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e
Docentes em Música no Brasil
DIRETORIA DA ANPPOM (2009-2011)
Profa. Dra. Sonia Ray - Presidente (UFG)
Profa. Dra. Lia Tomás - 1ª secretária (UNESP)
Profa. Dra. Claudia Zanini - 2ª secretária (UFG)
Profa. Dra. Sonia Albano de Lima - Tesoureira (UNESP)
Prof. Dr. Rogerio Budasz - Editor (Univ. da California em Riverside, EUA)
Coordenação Geral
Profa. Dra. Sonia Ray (UFG-ANPPOM)
Coordenadores participantes
Profa. Dra. Ana Cristina Tourinho (UFBA)
Prof. Dr. Antenor Ferreira Corrêa (UnB)
Profa. Dra. Claudia Regina de Oliveira Zanini (UFG)
Profa. Dra. Cristina Grossi (UNB)
Prof. Dr. Eduardo Monteiro (USP)
Profa. Dra. Lia Tomás (UNESP)
Profa. Dra. Luciana Del-Ben (UFRGS)
Prof. Dr. Luís Ricardo Silva Queiroz (UFPB),
Prof. Dr. Marcos Tadeu Holler (UDESC)
Prof. Dr. Marcos Vinicio Cunha Nogueira (UFRJ)
Prof. Dr. Ney Carrasco (UNICAMP)
Prof. Dr. Rogério Costa (USP)
Prof. Dr. Sérgio Azra Barrenechea (UNIRIO)
Prof. Dr. Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo (UDESC)
Profa. Dra. Silvana Scarinci (UFPR)
Profa. Dra. Sônia Tereza da Silva Ribeiro (UFU)
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Franco Júnior Leonel e Luciano Tavares
Apoio
Sonia Ray (Org.)
Goiânia
2011
© 2011 Sonia Ray (Org.)
Ray, Sonia.
Formação e Avaliação de Pesquisadores e Docentes em Música
no Brasil / Sonia Ray (Organizadora). – Goiânia : Editora Vieira,
2011.
93 p.; il.
ISBN 978-85-89779-99-9
CDU 78
1. Música.......................................................................................78
Impresso no Brasil
2011
Agradecimentos
Aos autores dos capítulos deste livro, todos Coordenadores dos Programas
de Pós-Graduação em Música em pleno exercício da função, que se se dispuseram a
aumentar ainda mais suas horas de trabalho para atender ao pedido da ANPPOM de
registrar este momento da pós-graduação brasileira.
À eterna inspiração de nossos alunos e orientandos, que nos ocupam, nos
preocupam e nos orgulham – tudo ao mesmo tempo!
À Fundação CAPES, que acreditou na seriedade da proposta e financiou esta
publicação.
Apresentação
Sonia Ray
Sumário
Apresentação............................................................................................................7
Autores...................................................................................................................91
A Pós-Graduação em Música e as Agências de Fomento
Introdução
MCT MEC
CNPQ CAPES
Conselho Deliberativo Conselho Superior
Presidência Presidência
Diretoria de Engenharias, Ciências Conselho Técnico-Científico da Conselho Técnico-Científico da Educação
Exatas e Humanas e Sociais Educação Superior (CTC-ES) Básica (CTC-EB)
(DEHS)
Coordenação Coordenação Diretoria Diretoria de Diretoria de Diretoria de Diretoria de Diretoria de
Geral do do Programa de Gestão Programas Avaliação Relações Educação Educação
Programa de Pesquisa (DGES) e Bolsas no (DAV) Internacionais Básica a Distância
de Pesquisa em Ciências País (DPB) (DRI) Presencial (DED)
em Ciências Humanas (DEB)
Humanas e e Sociais
Sociais Aplicadas (COCHS)
(CGCHS)
A pós-graduação em música e as agências de fomento
13
a ser vista como paternalista por grande parte das comissões relatoras dos textos de
pareceres e de avaliações em geral. Por isso, muitos dos pareceres são excessivamente
sucintos. Em consequência, muitos ajustes que poderiam ser mais ágeis tornam-se
burocráticos e complicados, precisando passar por outras instâncias de discussão
(coordenadores, coordenadores de pesquisa, pesquisadores participantes das comis-
sões das agências) antes que projetos com potencial de gerar produtos desejados pela
área possam ultrapassar a barreira da submissão aos editais de fomento oferecidos
pelas agências.
Os mecanismos de comunicação disponibilizados pelo CNPq são relativa-
mente ágeis. O pesquisador pode ter um e-mail institucional através do qual suas
dúvidas podem ser sanadas com relativa agilidade. Ambas as agências CAPES e CNPq
mantém telefones de informações gratuitos, mas se limitam às informações de teor
essencialmente técnico sobre o funcionamento do site e sobre prazos.
A representação de área funciona mais propriamente como uma assessoria ao
trabalho da agência do que como representação da área de artes-música. O represen-
tante indica consultores ad hoc, indica membros de comissões e elabora, em coope-
ração com os pares, critérios de avaliação. Entretanto, não é a área específica que
determina os pilares sobre os quais tais critérios serão elaborados, mas sim um comitê
superior. Os fundamentos para os critérios são definidos nos Conselhos Superiores
tanto na CAPES quanto no CNPq. Aos representantes e membros de comissões cabe
lidar com estes fundamentos e adaptar ao máximo as regras de forma a atender às
demandas da área, observando-se aqui a precariedade da área de música e a falta de
qualificação.
A chamada “demanda qualificada” é definida, como o nome sugere, pela quali-
dade das propostas submetidas. Na prática das duas agências de favorecer pareceres
sucintos, a crítica favorável enviada aos solicitantes é quase sempre tão pouco infor-
mativa quanto a crítica desfavorável. Desta forma, os acertos acabam por ficarem tão
pouco esclarecidos quanto os equívocos e, em ambos os casos, esses pareceres perdem
a importante função de propagar a cultura de orientação aos pesquisadores da área.
tem seu eixo nos projetos de pesquisa, que de um lado se aglutinam em uma
linha de pesquisa e área de concentração e de outro direcionam o conteúdo das
disciplinas e subsidiam a produção intelectual do PPG e consequente atração
de discentes. Nos outros quesitos receberam ênfase a adequação do Corpo
Docente Permanente para a proposta, a produção discente e a produção inte-
lectual docente qualificada, e sua distribuição.”
Figura 3: Detalhe do quadro elaborado pela ANPPOM sobre a avaliação trienal da CAPES -
área de Artes/Música (2007-2009).
Após análise detalhada das fichas, e debate com os coordenadores dos PPGs
em questão nas reuniões anuais dos PPGs com a ANPPOM (2008-2011), foi possível
detectar acertos e erros no tocante a proposta do programa e sua coerência com os
demais itens avaliados.
Quanto ao item “Proposta do Programa” os programas, de maneira geral, acer-
taram ao estabelecer (ou esclarecer) normas de credenciamento e recredenciamento
de docentes e cumpri-las ao longo do triênio. Igualmente importante foi cumprir as
20 Sonia Ray
regras estabelecidas pelo próprio PPG de descredenciar docentes sem o perfil desejado
para atuar na pós-graduação, ou seja, os docentes que não atuam em uma linha de
pesquisa do PPG, aqueles que não desenvolvem projeto de pesquisa, aqueles que não
orientam na pós e na graduação e aqueles que não mantêm uma produção científica ou
artístico-científica qualificada e regular. Muitos programas que receberam críticas na
avaliação de 2004-2006 sobre inadequação de ementas de disciplinas e sua coerência
com as linhas de pesquisa sanaram este problema nesta avaliação. O incentivo para
a participação de docentes e discentes em eventos qualificados foi visível. Convênios
para a realização de eventos em cooperação com outras instituições nacionais e inter-
nacionais foram realizados, atendendo à demanda da CAPES de maior integração
entre pesquisadores nacional e internacionalmente. Isto resultou em uma produção
de parcerias significativa, refletida também na formação dos docentes e discentes. A
otimização da infraestrutura disponível para os PPGs nas IES (Instituições de Ensino
Superior) foi notável, sobretudo o compartilhamento de espaços por outras unidades
de uma mesma IES. Os PPGs acertaram também ao fazerem ajustes na relação entre
docentes permanentes-visitantes-colaboradores na distribuição das orientações e
disciplinas.
Por outro lado, os programas continuam apresentando alguns aspectos insa-
tisfatórios na avaliação do mesmo item “Proposta do Programa”, a exemplo da exis-
tência de planos de curso deficientes, nos quais ementas apresentam incoerência entre
conteúdo programático, programa, objetivos e bibliografia. Foram detectados projetos
de pesquisa sem produção qualificada a ele relacionada e desconectado das linhas de
pesquisa, bem como linhas de pesquisa com apenas um docente, ou um só projeto ou,
mesmo, sem produção. Ainda existem linhas de pesquisa ativas sem conexão direta
com a área de concentração a qual está vinculada. De um modo geral, os programas
têm dificuldade em manter a verticalidade na produção, ou seja, manter a coerência
entre a seguinte cadeia: área de concentração – linha de pesquisa – produção docente –
orientação – produção discente – atividades de extensão. Por fim, um dos mais graves
erros apontados foi o não cumprimento do planejamento apresentado e avaliado pela
CAPES no triênio anterior.
Outro fator a ser considerado para as questões conceituais da avaliação CAPES
é a forma de apresentação das fichas dos PPGs com as justificativas dos conceitos
atribuídos para cada item. Apesar da necessidade de se redigir um parecer sucinto
e objetivo diante da demanda de trabalho da comissão, inconsistências de redação,
indicações imprecisas ou documentadas de forma incoerente pela comissão avalia-
dora não ajudam na melhoria do processo. Algumas destas questões foram deba-
A pós-graduação em música e as agências de fomento
21
Considerações Finais
Referências:
ULHÔA, M.; MEDEIROS, B. Relatório de Avaliação Trienal 2010: Artes. Disponível em <
RAY, S.; TOMAS, L. Reflexão sobre a Avaliação CAPES dos PPGs Música 2010. Palestra.
Salvador: ANPPOM, 2010.
VIEIRA, J. A. Teoria do Conhecimento e Arte. Transc. Sonia Ray. Música Hodie, Volume 9 n.2.
Goiânia: PPG Música da UFG, 2009. p. 11-24.
O Sistema de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação
em Música: Ferramentas e Conceitos
Ao serem implantados tiveram que começar suas vidas em instituições cujo modelo
já estava razoavelmente consolidado. Inicialmente tiveram que direcionar toda a sua
energia para constituírem cursos de graduação adequados ao modelo e ao padrão
universitários. Tiveram também que concentrar sua atenção na formação de seu corpo
docente. Naquela época era raro encontrar um docente universitário da área de artes
que possuísse o título de mestre. Os doutores eram praticamente inexistentes.
Esse esforço começou a apresentar alguns resultados e nas décadas de 1980
e 1990 as universidades brasileiras promoveram a formação de vários programas de
pós-graduação na área de artes. Como é possível perceber, trata-se de um fenômeno
recente. É natural, portanto, que o percebamos como algo que se desenvolve e se
ajusta, mas que definitivamente ainda não alcançou um ponto de estabilidade.
No que se refere ao sistema de avaliação dos programas estamos hoje em uma
situação similar à que passaram os jovens departamentos de artes nos anos 1970.
As artes chegaram ao nível de pós-graduação, mas aqui chegando encontraram um
sistema ajustado por parâmetros de áreas mais antigas nas instituições universitárias.
O modelo desenvolvido para essas áreas em alguns aspectos se adequa às caracterís-
ticas e às necessidades da área de artes, mas em outros, não. Demorou para que os
recém-chegados tivessem a produção artística reconhecida como produção acadêmica.
Até então valia apenas a produção científica dos programas: artigos e participação em
eventos, principalmente. Os livros, tão importantes na área artística, sempre foram
colocados em segundo plano e apenas recentemente passaram a ser classificados quali-
tativamente. Ainda assim, continuam não constando da quantificação resumida do
relatório anual apresentado pelos programas à CAPES. Estes são apenas alguns dos
aspectos polêmicos do sistema de avaliação que surgem recorrentemente nas discus-
sões internas dos programas e entre o conjunto dos programas quando das reuniões
de seus coordenadores.
São problemas de difícil equação, mesmo porque não há consenso na área sobre
as medidas a serem tomadas em cada um deles. Em última instância cada programa,
cada docente, vê o problema por um ângulo diferente, o que leva a um conjunto de
posições que em muitos casos são conflitantes. Para resolver esses impasses, faz-se
necessário um entendimento preliminar em torno não de cada um dos problemas,
mas dos conceitos que norteiam o processo de avaliação e das ferramentas que possi-
bilitam a realização da mesma.
Esses dois aspectos, o conceitual e o aplicativo, relacionam-se diretamente e
em interdependência, ou seja, uma ferramenta é construída para operar a partir de
conceitos pré-estabelecidos e, estando em operação, deve refletir esses conceitos e ser
O sistema de avaliação dos programas de pós-graduação em música: ferramentas e conceitos
25
capaz de realizar a avaliação a partir deles. Assim, qualquer desajuste entre os conceitos
e as ferramentas provocam distorções no resultado das avaliações. É possível afirmar,
ainda que esta afirmação precise ser verificada mais rigorosamente, que a maior parte
dos questionamentos sobre o sistema de avaliação para a área de artes seja decorrente
de desajustes entre os conceitos e as ferramentas de avaliação, ou, melhor dizendo,
entre aquilo que os avaliados esperam do sistema e o modo como o sistema processa
as informações com fins de avaliação.
Tendo isto em mente, vale a pena observar as ferramentas de avaliação em
uso no presente momento, pois é a partir de sua compreensão que a área artística
poderá compreender também os conceitos que elas refletem e assim ver-se em condi-
ções de repensá-los e apresentar propostas de ajustes consensuais para a adequação
dessas ferramentas.
Ferramentas de avaliação:
O currículo lattes
1
http://www.sempretops.com/informacao/plataforma-lattes/Acesso em 23/05/2011.
26 Ney Carrasco e Cristina Tourinho
O coleta CAPES
2
Algumas universidades possuem plataformas curriculares próprias e as usam para a importação de dados
no Coleta CAPES. A UNICAMP possui o SIPEX – Sistema de Informação de Pesquisa e Extensão (http://
www.unicamp.br/sipex/), que é anterior ao Lattes. A UFRJ possui o ATRIO (http://www.scire.coppe.ufrj.
br/index.php/o-atrio-mainmenu-99). Contudo, por ser adotado em nível nacional, os docentes dessas ins-
tituições também possuem currículos na plataforma Lattes.
O sistema de avaliação dos programas de pós-graduação em música: ferramentas e conceitos
27
Importação de dados:
importantes que não serão nem vistas por outras pessoas e nem serão trazidas para
o “Coleta CAPES”.
Mas o grande problema aparece quando da inserção dos dados artísticos,
necessários e imprescindíveis na subárea de Música, visto que ainda não foram defini-
tivamente implementados os campos adequados nem no CV Lattes e nem no “Coleta
CAPES”. Se necessariamente as agências desejam que estes dois instrumentos dialo-
guem deverão ser realizadas mudanças estruturais em ambos os formulários. Os prin-
cipais problemas encontrados são:
a) Não existem campos apropriados para a inserção de dados para o “Qualis
artístico”. A orientação é que concertos, recitais, turnês, temporadas devem trazer
todos os dados inseridos no cabeçalho da atividade, porque não existe uma outra
forma de importá-los sem ser essa. Ao serem importados para o “Coleta CAPES” estes
dados são obrigatoriamente digitados/copiados/colados mais uma vez nos campos
corretos do “Coleta CAPES”.
b) Se o professor/estudante não for alertado seguidamente, deixará de colocar
dados que não são exigidos no CV Lattes e que serão solicitados no “Coleta CAPES”.
c) O inverso também acontece: apresentações artísticas de pouca relevância
e que não trazem pontos para o programa na avaliação são igualmente importadas,
exigindo do Coordenador uma “limpeza” nos dados.
d) A produção discente tem que ser digitada manualmente, seja bibliográfica
ou artística.
“... a grande pergunta é: por que não pode ter mais equilíbrio nestas pontua-
ções, senão até uma equiparação? Vejamos: por que seria mais prestigioso tocar
no Carnegie Hall do que fazer um tour de concertos didáticos por cidades do
interior e dialogar com vários fazeres musicais? Por que seria mais importante
publicar no Internacional Journal of Music Education do que publicar em uma
revista na África do Sul ou fazer uma publicação em uma linha de divulgação
científica para “leigos”, dirigida a professores, alunos e o público em geral?
Por que seria mais importante fazer uma pesquisa sobre um contexto especí-
fico – digamos: processos de ensino de teclado, com o desafio de não inserir de
forma imediata a escrita musical por atender músicos de contextos populares
que tocam ou querem tocar estilos populares - mas publicar seus resultados
em uma revista internacional que torna invisível os possíveis impactos desta
pesquisa e seus desdobramentos para a escala regional ou nacional?”
30 Ney Carrasco e Cristina Tourinho
Introdução
Metodologia
Para a realização deste estudo foram consultados os Anais dos Encontros Anuais
e dos Congressos da ANPPOM entre 1990 e 2010 que estão disponíveis no website
da ANPPOM1 (www.anppom.com.br). Todos os textos publicados foram agrupados
a partir de subáreas que regularmente compõem os eventos da ANPPOM. Note-se
que ao longo da história da ANPPOM diferentes subáreas foram consideradas para
efeito da organização dos eventos.
Cabe destacar que os Anais não apresentam uma padronização com relação ao
registro das informações publicadas. Há diversos Anais que não apresentam os textos
com as subáreas, o que permite diferentes leituras sobre o mesmo trabalho. Por exemplo,
um texto que se intitula análise interpretativa, poderia ser incluído na área de análise e
também de práticas interpretativas. Em casos como este, optou-se por categorizar cada
publicação em uma única subárea. Isto significa que existem possibilidades de estudar
este material publicado nos Anais da ANPPOM a partir de diferentes perspectivas.
O agrupamento dos textos referentes a cada subárea foi resumido sob a forma de
tabelas contendo a quantidade e a temática dos trabalhos publicados. O agrupamento
realizado manteve a classificação definida para os trabalhos em cada evento quando
tal classificação existia. Nos casos onde não há classificação nos Anais, os textos foram
identificados em uma das subáreas que fazem parte das produções da ANPPOM.
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (Síntese)
tados
Composição 25 Sistemas composicionais, timbre, música espectral, sincronização, performance media-
tizada, música estocástica, planejamento macro-estrutural, intertextualidade, Gilberto
Mendes, José Ignácio de Campos Jr, Xenakis, Luciano Berio, Rodolfo Coelho de Souza,
tempo musical, Silvio Ferraz, Arpeghis, música eletroacústica, gesto musical, instru-
mento idiomático, elementos lítero-musicais, criação, montagem, música experimental,
piano preparado, processo composicional
Educação Musical 54 Formação musical, criatividade, formação técnica, prática pedagógica, canto coral, forma-
ção profissional, interface, EAD, projeto social, pedagogia, educação básica, Gerhard Man-
tel, canto popular, jogos musicais, conhecimento cotidiano, construção metodológica, méto-
do, psicologia, improvisação, composição, violino, violão, formação continuada, testes.
Etnomusicologia 17 Festival Cururu Siriri, dobrado, choro, cultura popular, coco-de-roda, pós-modernidade,
órgão, ética, folia, música erudita contemporânea, revistas de música, Vomer, Vanguarda
Paulista, Vó Mera, escuta, audiência.
Música Popular 21 Samba de protesto, arranjo, choro, frevo, discurso cepecista, música popular instru-
mental, contracultura, bandas cover, bossa nova, Clube da Esquina, Toninho Horta, João
Tomás, samba-enredo, Ary Barroso, Banda Mantiqueira, Banda Som Imaginário, Nailor
Azevedo, Martinho da Vila, Radamés Gnatalli, indústria fonográfica, Walt Disney
Música & Interfa- 07 telenovela, cinema brasileiro, Radamés Gnattali, audiovisual, dramaturgia, leitmotif
ces – Cinema
Música & Interfa- 09 Lingüística, linguagem, Beat Induction, habilidade motora. Leitura rítmica, musicologia
ces – Cognição
Música & Interfa- 05 Plágio, modelos de síntese, interface, fonografia, tecnologia musical
ces – Mídia
Música & Interfa- 02 Semiótica da canção, imagem
ces – Semiótica
Musicologia & 49 Catálogo temático, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Alberto Nepo-
Estética Musical muceno, Sambópera, Conservatório de Música da Bahia, Vincenzo Cernicchiaro, período
joanino, musicologia litúrgica brasileira, Theodor Adorno, Hindemith, teomusicologia, his-
toricismo, ópera, música teatral luso-brasileira, José Maurício, edição crítica, Associa-
ções Religiosas do Desterro, estética musical, manuais litúrgico-musicais, Chico Mello.
Musicoterapia 02 Pesquisas em musicoterapia, ciências cognitivas
Práticas Interpre- 38 Pesquisa em performance, análise, interpretação, performer, transcrição musical, aná-
tativas lise de obras (Almeida Prado, Ronaldo Miranda, W.F. Bach, Gilberto Mendes, Claudio
Santoro, Silvio Ferraz, Ernst Mahle) polirritmia, intertexto, técnica estendida, colaboração
intérprete- compositor, pedagogia do piano, pesquisa experimental, transcrição, aleató-
ria, piano preparado.
Sonologia 11 Fonograma, Kurt Schwiters, M.M.S., Foucault, escuta, eletroacústica, expressividade
musical, mediação tecnológica, experiência multisensorial, loops.
Teoria e Análise 36 Coerência atonal, sistemas riemannianos, agrupamentos sonoros, análise de obras (Ca-
Musical margo Guarnieri, Salvatore Sciarrino, Elliott Carter, Messiaen, Schenker, Amaral Vieira,
Stravinsky, Villa-Lobos, José Siqueira, Stockhausen, Schoenberg), Wallace Berry, forma-
sonata, densidade temática, retórica, jazz, dodecafônico, modulação métrica.
34 Lia Tomás e Sergio Figueiredo
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (síntese)
tados
Composição 17 Processo de criação, sonoridade, composição audiovisual, música informal, função es-
trututal, sistemas caóticos, intervalo, material, música eletroacústica, gesto, densidade,
crítica genética, música instrumental, sectio áurea, Brian Ferneyhough, Celso Loureiro
Chaves, Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, écriture.
Semiótica 03 Significado musical, mídia, performance, canção.
Musicologia & 46 Ópera infantil, Joaquina Lapinha, sinestesia, Coleção Theresa Christina Maria, arquivo-
Estética Musical logia, canção de protesto, Cláudio Santoro, Viola de Arame, pesquisa histórica, Irman-
dades de Desterro, H. J. Koellreuter, estética, metodologia, Carlos Gomes, José Pedro de
Sant’Anna Gomes, interpretação musical, performance, ensino musical, Cursos Latinoa-
mericanos de Música Contemporânea, bandas.
Práticas Interpre- 22 Análise estrutural, improvisação, interpretação autêntica, canção, piano, saxofone, ergo-
tativas nomia, edição crítica, ópera coral, cognição, trompa, análise de obras (Heitor Villa-Lobos,
Vânia Dantas Leite, Antônio de Sá Pereira, Ronaldo Miranda, Camargo Guarnieri), Jaques
Dalcroze, Mário de Andrade.
Música & Tecno- 18 Representação, sons ambientais, paisagem sonora, algoritmo, sistemas musicais intera-
logia e Sonologia tivos, oralidade, instalação, performance, música eletroacústica, Cláudio Santoro, Pierre
Schaeffer, poesia concreta, música concreta, poesia sonora.
Teoria e Análise 34 Teoria da Informação, modelagem formal, análise formal, idiomatismo, harmonia fun-
Musical cional, gesto, figura, análise de obras (José Penalva, Camargo Guarnieri, Marlos Nobre,
Marlos Nobrei, Villa-Lobos, Toru Takemitsu, Bartok, Monteverdi, Messiaen, Scriabin),
Sistema Laban/Bartenieff, teoria dos conjuntos.
Musicoterapia 04 Idosos, musicoterapia, educação musical, processo de criação.
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (síntese)
tados
Composição 05 Sistemas musicais interativos, composição musical, metáfora, cognição, loop, sinal,
expressão.
Educação Musical 20 Avaliação seriada, formação de professores, política educacional, pedagogia, didática,
música coral, educação musical infantil, piano complementar, metodologia estatís-
tica.
Etnomusicologia 11 Teatro de Revista brasileiro, roda de choro, samba de roda, umbanda, musicais, improvi-
sação, mulata, comunidades quilombolas, política, afirmativa.
Musicologia & 10 Carlos Gomes, Acervo Musical do Museu de Música de Mariana, análise de obras (Villa-
Estética Musical Lobos, André da Silva Gomes), estudos neurocientíficos, Monteverdi, arranjo, música
coral, acervo fonográfico, Luiz Heitor Correa.
Práticas Interpre- 14 Nacionalismo, canção, notação musical, coordenação motora, interpretação, inter-
tativas textualidade, violão, piano, clarineta, audição polifônica, análise de obras (José Lino
Fleming, José Alberto Kaplan, Villa-Lobos, Carlos Gomes, Ricardo Tacuchian, Almeida
Prado).
Teoria e Análise 09 Análise espectromorfológica, música sacra, groove, organização harmônica, timbre, es-
Musical paço, tempo, dodecafonismo, Eunice Katunda, José Penalva.
Trabalhos
Subárea apresen- Temas (síntese)
tados
Composição 13 Pós-moderno, estrutural, música espectral, semântica, representação, música eletroa-
cústica, quiasmo, Edgar Varèse, Pierre Schaeffer
Educação Musical 39 Apreciação musical, lecto-escrita musical, musicalização, prática educativa, tecnologia,
metodologia, movimento corporal, inclusão social, políticas públicas, educação, pesqui-
sa-ação, performance, teoria psicogenética, legislação, musicografia Braille, pesquisa
qualitativa, formação continuada, juventude, professor.
Etnomusicologia 25 Pesquisa etnomusicológica, contexto sócio-cultural, samba, escola de samba, fado, can-
ção, desafio de viola, estudos de gênero, violão, processos de aprendizagem, samba de
bumbo, Banda Black Rio, Escola de Samba Embaixada Copa Lord, Tribo do Caboclinhos
Canindé, domínio público, cultura de massa, música popular brasileira.
36 Lia Tomás e Sergio Figueiredo
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (Síntese)
tados
Composição 11 Fonética, música eletroacústica, piano expandido, processo composicional, sound de-
sign, design sonoro, cinema, estética, som ambiente, teoria pós-tonal.
Educação Musical 27 Avaliação, comunicação de massa, terceira idade, multiculturalismo, ensino coletivo de
instrumento, talento musical, cognição, motricidade, comunicação, aprendizagem musi-
cal, respiração, canto, técnica Alexander.
Etnomusicologia 20 Rap, marchas rancho, Ternos de Catopés, fandango, política cultural, umbanda, candom-
blé, memória, conhecimento musical, tradição oral, tamborim, etnomusicologia.
Musicologia & 43 Biblioteca Digital Brasileira em Música, mídia, educação musical, filarmônica, lundu,
Estética Musical música de câmara, viola, estética, catalogação, retórica musical, canção, análise de
obras (Carlos Gomes, Barbara Strozzi, Gilberto Mendes,Verdi, José Maurício Nunes Gar-
cia, Willi Correia de Oliveira, Domingos Caldas Barbosa, Mozart de Araújo, John Cage),
Padre Caetano de Melo de Jesus, Curt Lange, antigo regime, órgão.
Práticas Interpre- 20 Retórica musical, canto lírico, elementos afro-religiosos, análise musical, análise de
tativas obras (Almeida Prado, Ernst Widmer, Arthur Napoleão, Bach, Shostakovich), Mário de
Andrade, performance, análise musical.
Formação de mestres e doutores em música no brasil – a produção acadêmica
registrada nos Anais da ANPPOM (1990-2010)
37
Teoria e Análise 15 Música eletroacústica, paisagem sonora, ópera, citação musical, polissemia, semântica,
Musical análise de obras (Almeida Prado, Pierre Schaeffer, Pierre Boulez, Xenakis, Thomas New-
man), andamento musical.
Musicoterapia 05 Tratamento musicoterápico, técnicas musicoterápicas, canção, disfonia, neuropsicologia,
transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Música & 09 Microfonia, espacialização Sonora, interface, composição, estrutura musical, interpreta-
tecnologia ção, performance, música contemporânea.
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (Síntese)
tados
Composição 27 Estratégias composicionais, microtonalidade, arranjo, sistemas de afinação, estudo de
harmonia, Villa-Lobos e Debussy, Xenakis, Música e cena, pós-tonalismo, piano pre-
parado, John Cage, técnica serial, formalismo e referencialismo, harmonia na música
eletroacústica
Educação Musical 43 Educação não formal, aprendizagem musical em diferentes faixas etárias, avaliação,
currículo, licenciatura, coral, solfejo, canto orfeônico, canto popular, educação à distân-
cia, apreciação musical, composição, softwares educacionais, análise de projetos de
educação musical e de programas de TV
Obs.: 7 trabalhos estão relacionados diretamente com musicoterapia
Etnomusicologia 38 Samba, escola de samba, hip hop, grupos musicais, Candomblé, Umbanda, escrita etno-
gráfica, embolada, jazz e musica brasileira, música em diferentes contextos brasileiros,
guitarra elétrica, saxofone, Radamés Gnatalli, mapeamento, música popular no século
XIX, choro, transcrição
Musicologia & 40 Sociedades musicais, música e fenomenologia, óperas e mágicas, Cláudio Santoro, Car-
Estética Musical los Gomes, Guerra Peixe, Neukomm, Antonio Luiz Miró, Damião Barbosa de Araújo, Mário
de Andrade, Curt Lange, modinhas, canções brasileiras, Pe. José Maurício, instrumentos
históricos, música no teatro, Antonio Sá Pereira, José Rodrigues Barbosa, Jesuítas, José
Siqueira, eventos científicos brasileiros, forma, música e psicanálise, análise de discurso
sobre música, Adorno, músico e formação profissional
Práticas Interpre- 32 Piano, contrabaixo, violino, cravo, análise de obras (Leopoldo Miguez, Francisco Mignone,
tativas Hermeto Paschoal, Cláudio Santoro, Chopin, Almeida Prado, Ronaldo Miranda), percus-
são, órgão, alongamento muscular, piano a 4 mãos, técnica Aleksander, virtuosismo
Análise Musical 16 Abordagens analíticas, orquestração, análise de obras (Alceu Bochino, Nepomuceno,
Bela Bártok, Widmer, Luiz D’Anunciação, Ney Rosauro e Fernando Iazzetta, Gilberto Men-
des, Guerra Peixe, Guarnieri, Tom Jobim, Santoro, George Crumb, Mahler)
38 Lia Tomás e Sergio Figueiredo
Trabalhos
Subárea apresen- Temas (síntese)
tados*
Composição 18 Eletroacústica, técnicas composicionais, materiais, multimídia, acusmática
Educação Musical 37 Educação formal e não-formal, licenciatura, bacharelado, vestibular, avaliação, políticas
públicas, bebês, adolescentes, formação de professores, interdisciplinaridade, solfejo e
ditado musical, desenvolvimento musical e cognição
Etnomusicologia 18 Música indígena, abordagens metodológicas, registro sonoro, bossa-nova, gênero, reli-
gião, carnaval, folclore, transcrição
Musicologia 41 Nacionalismo, modernidade e pós-modernidade, música instrumental, música sacra
brasileira, música de câmara, ópera, mágica, choro, acervo, música histórica, tradição
oral e escrita, fonograma, manuscrito, acervo, João Mohana, Lupicínio, Custódio Mes-
quita, Bach, Mahler
Práticas Interpre- 32 Acompanhamento, canção de câmara, pesquisa, repertório instrumental, repertório or-
tativas questral, afinação, piano preparado, interdisciplinaridade, piano, fagote, órgão, flauta
transversal, violão, contrabaixo, popular-erudito, H. Cowell, John Cage, José Siqueira,
Almeida Prado, Juan Jose Castro
Teoria e Análise 23 Dodecafonismo, estruturas musicais, eletroacústica, fenomenologia, tempo, contraponto,
Musical texturas, Guarnieri, Carlos Chaves, Villa-Lobos, Almeida Prado, Bach
Musicoterapia 9 Terapia, musicoterapia criativa, modelos musicoterápicos, interdisciplinaridade, coral
Música & 8 Síntese sonora, sistemas, linguagens, csound, instrumentos eletrônicos, computação
Tecnologia musical, escuta
Semiótica 6 Intersemiose, análise
* Comunicações e Pôsteres.
Tabela 8: Trabalhos publicados nos Anais do XIII Encontro Anual da ANPPOM (2001)
Trabalhos
Subárea apresen- Temas (síntese)
tados
Composição 5 Eletroacústica, intencionalidade, bricolage, escuta
Educação Musical 14 Professores de instrumento, composição em sala de aula, ensino de piano, diversida-
de, músico-professor, música na escola, conservatório, software, apreciação musical,
percepção
Etnomusicologia 4 Música indígena, abordagens metodológicas, transcrição, candomblé
Musicologia & 17 Nacionalismo, pós-modernidade, hibridismo, Padre José Maurício, Padre Jesuíno do Mon-
Estética Musical te Carmelo, música sacra, arte e sociedade, música e tragédia
Práticas Interpre- 16 Pesquisa, papel do intérprete, notação e interpretação, programas de concerto, violino,
tativas piano, contrabaixo, clarineta, flauta transversal, Mignone
Teoria e Análise 9 Estruturas musicais, eletroacústica, tempo, análise espectográfica, Bach, Varese
Musical
Musicoterapia 3 Terapia, hibridismo e interdisciplinaridade
Música & 2 Componentes espectrais, música e meio
Tecnologia
Semiótica 7 Intersemiose, cognição e representação, análise, semiologia, comunicação, samba,
filme
Tabela 9: Trabalhos publicados nos Anais do XII Encontro Anual da ANPPOM (1999)
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (Síntese)
tados
Composição 04 Abstração composicional, interatividade, eletroacústica, tecnologia.
Educação Musical 10 Reforma curricular, composição musical, ensino musical, canção, mercado de trabalho,
licenciatura em educação musical, violão, história.
Etnomusicologia 12 Música ritual, tamboreiros, congado mineiro, congada, trio elétrico, danças do Brasil,
música indígena, pagode no terreiro.
Musicologia & 14 História da Música Brasileira, José Maurício Nunes Garcia, movimento coral, Ernst Wid-
Estética Musical mer, música digital, Festival Música Nova, Camargo Guarnieri, Mario de Andrade, Damião
Barbosa de Araújo, discurso estético musical, repertório musical, prática profissional.
Teoria e Análise 08 Schaeffer e Ferneyhough, ritmos haitianos e africanos e a música brasileira, ragtime, estru-
Musical tura métrica-musical, agrupamento rítmico, forma musical, Tristan Murail, Almeida Prado.
Práticas Interpre- 14 Singspiel, Contrabaixo, Bruno Kiefer, Carlos Nejar, performance instrumental, educação
tativas musical, clarineta, Osvaldo Lacerda, valsa, Possidônio Nunes Queiróz, dodecafonismo,
Guerra Peixe, coral cênico, música folclórica, coro a capela, arranjo coral.
Tabela 10: Trabalhos publicados nos Anais do VIII Encontro Anual da ANPPOM (1995)
Trabalhos
Subárea Apresen- Temas (Síntese)
tados
Composição 5 Contrabaixo, paradigma composicional, síntese sonora, instalação sonoro-visual
Educação musical 4 Professor de piano, análise musical, análise Schenkeriana, filosofia de educação musical
Musicologia 7 Rodolfo Cesar, Gilberto Mendes e Almeida Prado, canto em português, análise estrutural,
representação musical, catálogo temático de Manuel José Gomes, música sertaneja, re-
ferências da Revista OPUS
Práticas Interpre- 3 Dinorá de Carvalho, discurso musical, técnica violonística
tativas
Tabela 11: Trabalhos publicados nos Anais do III Encontro Anual da ANPPOM (1990)
Trabalhos
Subárea apresen- Temas (síntese)
tados
Composição 3 Catálogo da produção informal, composição no século XX, figurações, multifonias e nu-
clearidades
Educação Musical 7 Educação musical contemporânea, aculturação tonal, avaliação, bolsas de iniciação,
formação de professores, estruturalismo e educação, infância
Musicologia 2 Oralidade, Paul Pisk
Práticas Interpre- 1 Música para piano de Bruno Kiefer
tativas
A seguir, encontram-se três tabelas com o resumo numérico dos dados apresen-
tados. Na Tabela 12, encontramos a quantidade de trabalhos apresentados por área e
em cada congresso; na tabela 13, uma classificação da quantidade de trabalhos por área
de pesquisa e na tabela 14, a quantidade de trabalhos apresentados por congresso.
Área Trabalhos
01 Musicologia/Estética Musical 312
02 Educação Musical 255
03 Práticas Interpretativas 217
04 Teoria e Análise 178
05 Etnomusicologia/Música Popular 166
06 Composição 133
07 Música & Interfaces (Cinema, Cognição, 46
Semiótica e Mídia)
08 Sonologia 41
09 Musicoterapia 31
10 Informática em Música/Tecnologia 19
TOTAL 1398
Área Trabalhos
01 Florianópolis (2010) 276
02 São Paulo (2007) 200
03 Rio de Janeiro (2005) 196
04 Porto Alegre (2003) 192
05 Brasília (2006) 150
06 Curitiba (2009) 144
07 Belo Horizonte (2001) 77
08 Salvador (2008) 69
09 Salvador (1999) 62
10 João Pessoa (1995) 19
11 Belo Horizonte (1990) 13
TOTAL 1398
Considerações finais
Referências
Introdução
Os processos seletivos
Quadro 1: Caracterização dos Processos Seletivos para Admissão nos Programas de Pós-Graduação
em Música das Universidades Brasileiras que possuem mestrado e doutorado - Ano 2011
Observa-se nos Quadros 1 e 2 os principais dados que constam nos Editais dos
Processos Seletivos, tendo como base as últimas seleções realizadas, sendo considerados
candidatos em nível de Mestrado (M) e Doutorado (D). O primeiro quadro apresenta
informações dos PPGs que possuem mestrado e doutorado e o segundo dos PPGs
que possuem somente mestrado. Cabe informar que o Programa de Pós-Graduação
da Universidade de Uberlândia é em Artes e conta com uma Coordenação de Música,
que apresentou os dados solicitados.
Formas de avaliação do discente nos programas de pós-graduação Stricto Sensu
em música no Brasil
49
Quadro 2: Caracterização dos Processos Seletivos para Admissão nos Programas de Pós-Graduação
em Música das Universidades Brasileiras que possuem mestrado - Ano 2011
Nº de Quantidade Provas
PPG Idiomas
Etapas de Provas Práticas
UFG 2, sendo a 1ª 6 Somente para subárea prática Prova - inglês (não eliminatória)
eliminatória
UFPB 2, sendo a 1ª 5 ou 6 (depen- Para a subárea prática prova de Prova - inglês (eventualmente a
eliminatória dendo da área de 30 e 40 minutos. Nas subáreas 2ª língua)
concentração de Educação Musical e de Etno-
musicologia, a prova deverá ter
15 minutos.
UDESC 6, sendo que a 6 Para sub-áreas Educação Prova - inglês (etapa 4)
prova de música Musical e Musicologia-Etnomu-
e a escrita são sicologia – duração máxima de
eliminatórias 10 min. Para os candidatos da
subárea prática 25 a 30 minutos.
UFRJ 2, sendo a 1ª 5 Somente para os candidatos da Prova - opções: inglês, francês,
eliminatória linha de pesquisa prática - prova alemão ou italiano.
prática de 40 min.
UnB 5, sendo a 1ª 5 Não possui subárea prática, Prova - inglês.
eliminatória (refe- mas exige prova prática de no
rente ao projeto) máximo dez minutos.
UFPR 2, sendo a 1ª 4 Não possui a subárea prática, Uma das questões da prova
eliminatória nem provas práticas. dissertativa de conhecimento
musical é realizada em inglês,
francês ou alemão, equivalendo a
40% da nota desta prova.
UFMG 2, sendo a 1ª 5 para os candi- Para subárea prática - recital de Prova - inglês ou francês reali-
eliminatória datos da Linha 45 a 55 minutos. zada pelo CENEX/FALE/ UFMG.
de Performance (eliminatória). Existe a possibi-
Musical e 4 para lidade de dispensa em algumas
os demais. situações citadas no edital.
UFU 2, sendo a 1ª 4 Não possui subárea em Práticas Certificado - inglês, espanhol ou
eliminatória nem a prova prática francês
uma obra de livre escolha em instrumento harmônico, e arranjo de um tema a ser dado
em forma instrumental ou combinação de vocal/instrumental. Os editais de seleção do
PPG em música da UFRGS apresentam as seguintes diferenças na 2ª fase: prova escrita de
conhecimentos musicais e argüição sobre portfólio para a subárea Composição; execução
instrumental (em três partes: Leitura à primeira vista, Peça Confronto, Prova Recital)
para Práticas Interpretativas, escrita, conhecimentos musicais e entrevista; e para as subá-
reas Etnomusicologia/Musicologia/Educação Musical, ensaio dissertativo para mestrado
e avaliação da produção intelectual para doutorado e entrevista/defesa do projeto.
Quanto à avaliação de proficiência em idioma estrangeiro a situação varia
bastante entre os PPGs. A maioria dos editais, nove, opta por realizar provas elimina-
tórias, mas já existe uma tendência, em quatro PPGs, de aceitar certificado de profici-
ência. O edital do PPG da UNICAMP informa que os certificados têm que ter vali-
dade de até 5 anos. Uma solução criativa aparece no edital do PPG da UFPR em que
“uma das questões da prova dissertativa de conhecimento musical é realizada em inglês,
francês ou alemão, equivalendo a 40% da nota desta prova.” A seleção do PPG da UFG
é a única em que esse tipo de prova não é eliminatória, mas o aluno não bem sucedido
nesse quesito deverá refazer a avaliação e ser aprovado em até 12 meses após o ingresso.
Os PPGs da UFBA e da UFMG transferem a responsabilidade de certificação para suas
unidades especializadas, Instituto de Letras da UFBA e CENEX/FALE/UFMG.
É interessante notar que o idioma inglês deixou de ser opção única para mestrado
nos PPGs das paulistas UNESP, UNICAMP e USP e das mineiras UFMG e UFU. Já
para o doutorado, percebe-se a inclusão do espanhol no rol das possibilidades e a manu-
tenção da obrigatoriedade do inglês somente nos PPGs da UNIRIO, UFRGS e UFBA.
Uma exclusividade observada é a prova extra que aparece somente no Processo
Seletivo da UNICAMP, uma prova de redação, na qual o candidato recebe a indicação
de um tema sobre o qual deverá elaborar um texto com cerca de 350 a 500 palavras.
Nesta prova são avaliadas as capacidades de reflexão e expressão escrita do candidato.
Outra particularidade é a prova de português do PPG da UFBA que é aplicada e corri-
gida pelo Instituto de Letras daquela IFES.
Avaliações de disciplinas
Exames de pré-qualificação
(caso da UNICAMP - um recital para mestrado e dois para doutorado, da UNESP - dois
recitais para mestrado, um anterior à qualificação e quatro para o doutorado, da UFRGS,
UFRGS e UFBA - três recitais para mestrado e cinco para doutorado). O PPG da UFBA
indica as exigências de repertórios diferenciados entre solo, música de câmara e também o
formato do exame, recital tradicional. No caso do doutorado também exige recital palestra
e recital qualificativo, que inclui obras de confronto a serem preparadas pelo candidato.
O regulamento do PPG da UFRGS detalha que “as Bancas Examinadoras de recitais de
Mestrado e de Doutorado serão constituídas de, no mínimo, três doutores, sendo que em
um dos recitais deverá haver, no mínimo, um examinador externo ao Programa.”
Para a subárea Composição, somente o regulamento do PPG da UNESP especi-
fica exames particulares ao exigir para mestrado e doutorado a apresentação de “palestra
pública sobre os processos composicionais aplicados na obra em desenvolvimento.”
Exames de qualificação
Quadro 3: Requisitos referentes aos Exames de Qualificação nos PPGs em Música das
Universidades Brasileiras que possuem doutorado e mestrado - Ano 2011
Quadro 4: Requisitos e Critérios de Avaliação referentes aos Exames de Qualificação nos Programas
de Pós-Graduação em Música das Universidades Brasileiras que possem Mestrado – Ano 2011
ter-se a um novo e último exame, no prazo máximo de sessenta (60) dias.” O regula-
mento do PPG da UFU declara que o candidato será “automaticamente desligado em
caso de reprovação pela segunda vez.”
A tendência geral dos PPGs é de que no exame de qualificação seja avaliada
a produção bibliográfica do candidato. Porém, em programas com linha de pesquisa
envolvendo as Práticas Interpretativas, caso da UFMG, observa-se a inclusão na quali-
ficação de apresentação de “15 minutos de obras ou movimentos de obras de um
programa de um recital composto de repertório orientado durante o curso”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
necessária até para verificar se as etapas avaliativas estão cumprindo suas funções
plenamente. Propõe-se que sejam feitos alguns questionamentos: Estamos selecio-
nando os candidatos adequadamente? Estamos fornecendo oportunidades de prepa-
ração para as defesas? As etapas refletem em otimização dos aspectos avaliados pela
CAPES? Os trabalhos acadêmicos estão sendo reconhecidos pela comunidade cientí-
fica? Qual o impacto de nossos cursos?
Reafirma-se, portanto, o que se colocou inicialmente no presente capítulo,
seguindo as observações dos autores Saul (1988), Stein et al (2005); Kurcgant,
Ciampone e Felli (2001) e França (2009), sobre a importância da participação de
todos os segmentos envolvidos nos PPGs, pois docentes, coordenação, discentes e
instituições podem e devem contribuir significativamente para a construção e aperfei-
çoamento dos processos avaliativos. Assim, empreenderia-se uma tentativa de tornar
o ciclo avaliativo mais gracioso, como proposto por Luckesi (Op. Cit.). Acredita-se
que as expectativas e o alcance desta participação coletiva trariam reflexos positivos e
crescimentos para a sistemática vigente.
REFERÊNCIAS
LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez Editora, 1994- 2003.
15ª edição.
PPG em Música da UFBA - Resolução 02/06 - Regulamentação dos Recitais para a Área de
Execução Musical. Disponível em <http://www2.ppgmus.ufba.br/docs/reg_rec.doc>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Doutorado em Música - Área de
concentração Composição. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/arquivos/edital-
compd-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Doutorado em Música - Área de
concentração Etnomusicologia / Musicologia. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmu-
sica/arquivos/editaletnomusicod-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Doutorado em Música - Área de
concentração Educação Musical. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/arquivos/
editaleducad-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Doutorado em Música - Área
de concentração Práticas Interpretativas. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/
arquivos/editalpraticasd-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Mestrado em Música - Área
de concentração Práticas Interpretativas. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/
arquivos/editalpraticasm-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Mestrado em Música - Área de
concentração Etnomusicologia / Musicologia. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmu-
sica/arquivos/editaletnomusicom-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Mestrado em Música - Área de
concentração Educação Musical. Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/arquivos/
editaleducam-print.html>.
PPG em Música da UFRGS - Processo de Seleção para 2011 - Mestrado em Música - Área de
concentração Composição Disponível em <http://www6.ufrgs.br/ppgmusica/arquivos/edital-
compm-print.html>.
64 Claudia Regina de Oliveira Zanini e Sérgio Azra Barrenechea
PPG em Música da UNESP - Processo Seletivo Aluno Regular 2011 - Seleção para o Doutorado
em Música. Disponível em <http://www.ia.unesp.br/outrosdados/dados_pos/edital_douto-
rado_musica2011.pdf>.
PPG em Música da UNESP - Processo Seletivo Aluno Regular 2011 - Seleção para o Mestrado
em Música. Disponível em <http://www.ia.unesp.br/outrosdados/dados_pos/edital_mestrado_
musica2011.pdf>.
STEIN, L.; FALCKE, D.; PREDEBON, J. C.; ROCHA, K. B.; ÁVILA, L. M.; AZAMBUJA,
M. P. R. A construção de um instrumento de avaliação discente de um programa de pós-gradu-
ação. Psico-USF, v. 10, n. 2, p. 141-147, jul./dez. 2005.
Avaliação Docente nos Programas de Pós-Graduação
em Música do Brasil
Podemos dizer que o primeiro critério na Capes é que, para alguém orientar ou
mesmo lecionar na pós-graduação, é decisivo que seja pesquisador. Na gradu-
ação, entende-se e é necessário que um professor seja um bom didata, mesmo
que não se dedique à pesquisa inovadora (mas precisa atualizar-se com os resul-
tados da pesquisa de ponta). Na pós-graduação, (...) a questão da boa didática
é menos importante do que a da qualidade da pesquisa que o docente faz e na
qual leva seu aluno a mergulhar.
Em outras palavras, só ensina a pesquisar quem pesquisa. (Ribeiro, 2007)
b) Relatórios de avaliação:
- Triênio 1998-2000 (Capes, 2001b);
- Triênio 2001-2003 (Capes, 2004c);
- Triênio 2004-2006 (Ano base 2004) (Capes, 2005);
- Triênio 2004-2006 (Ano base 2005) (Capes, 2006).
Esses fatores sinalizam uma clara preocupação não só com a produção inte-
lectual, mas também com a formação de pessoal, tanto de pesquisadores, quanto de
artistas e professores. Em relação à produção aos docentes, ressaltamos a importância
atribuída pela área também à produção técnica. Embora, conforme consta na ficha de
avaliação que integra o Documento de Área 2009, na avaliação do triênio 2007-2009
à produção técnica tenha sido atribuído peso menor (peso 10) do que à produção
Avaliação docente nos programas de pós-graduação em música do Brasil
71
(Nosella, 2010, p. 180), que se expande para a graduação e, a partir dela, para outros
âmbitos da sociedade.
Essas observações nos levam a considerar que a valorização da formação,
conforme indicada nos documentos consultados, pode ter relação com a demanda,
ainda existente, de formação pós-graduada na área de música (tanto científica quanto
pedagógica e artística) para atender ao ensino superior, principalmente se consi-
derarmos o aumento do número de cursos de graduação em música decorrente da
atual reestruturação e expansão da rede federal de ensino superior. E, mais que isso,
o Documento de Área 2009 explicita “o compromisso da área com a formação de
pessoal de nível superior, com capacidade de trabalhar de maneira eficiente e combi-
nada, tanto com o ensino da arte em todos os níveis (básico e superior), quanto com a
pesquisa e com a realidade prática artística levando em conta toda a cadeia produtiva”
(Capes, [2009] – grifos nossos). Além disso, a formação não é concebida somente
em sua dimensão científica (formação como pesquisador), mas também na dimensão
pedagógica (formação como professor) e na artística.
Na área de Artes/Música, a centralidade da pesquisa na pós-graduação, ao
menos até o presente momento, não parece estar associada a “produtivismo”, mas,
sim, à qualificação, tanto da formação a ser oferecida a mestres e doutores, como já
discutido, quanto da produção intelectual dos programas, incluindo, obviamente, a
produção dos docentes. Exemplo da busca por essa qualificação é encontrado no rela-
tório de avaliação do Triênio 2001-2003, que inclui, dentre outras, as seguintes obser-
vações aos programas:
Cabe ressaltar que, como observam Kuenzer e Moraes (2005, p. 1348), “a clas-
sificação dos veículos de divulgação segundo sua qualidade e abrangência”, por meio
do Qualis, parece ter sido “uma das formas encontradas pela CAPES para qualificar a
Avaliação docente nos programas de pós-graduação em música do Brasil
73
produção das várias áreas”. Esse sistema de classificação tem permitido às áreas “cons-
truir padrões mínimos de qualidade” e “possibilitar uma comparação diferençada dos
produtos [antes] considerados equivalentes” (Kuenzer; Moraes, 2005, p. 1348).
Outro indicativo da qualificação buscada pela área de Artes/Música é encon-
trado no relatório de avaliação do Triênio 2004-2006 (Ano base 2004). Ao tratar “da
avaliação da produção docente”, se esclarece que:
um todo. A produção artística, portanto, “não libera o docente que optou por parti-
cipar de corpo docente permanente de PPG da necessidade de divulgar suas reflexões
críticas pelos meios consagrados de divulgação bibliográfica” (Capes, [2010a]).
A preocupação com a qualidade da produção intelectual – e não com a quan-
tidade – também se faz perceber por meio da atribuição de pesos diferenciados aos
diferentes estratos dos Qualis Periódicos e Artístico, bem como aos estratos de clas-
sificação de livros e eventos. Essa preocupação, especialmente em relação à produção
artística, é explicitada em trechos de alguns dos documentos analisados, como exem-
plificamos a seguir:
Esses são dados que revelam que a área de Artes/Música tem se empenhado
em definir e esclarecer quais são as qualidades esperadas – do ponto de vista da Capes
ou, mais especificamente, das representações/coordenações de área e comissões de
avaliação – em relação à produção intelectual da pós-graduação, seja de docentes ou
de discentes. Em contraste, não há, nos documentos consultados, indicativos numé-
ricos ou índices mínimos esperados de cada programa como um todo ou de seus
docentes individualmente. Somente nos critérios de avaliação referentes ao triênio
2004-2006 há definição de um índice mínimo em termos de produção bibliográfica
ou artística para cada docente para atribuição das notas 6 e 7, embora esses índices
também sejam vinculados aos estratos dos Qualis, conforme segue: “Computa-se o
percentual de docentes permanentes do Programa que tenham produzido, no triênio,
pelo menos três produções de nível A” (Capes, 2007). Ressaltamos que esse número
mínimo de três produções, definido para o triênio 2004-2006, é excluído dos docu-
mentos referentes ao triênio posterior (2007-2009).
Avaliação docente nos programas de pós-graduação em música do Brasil
75
Gráfico 1: Média de produção de artigos em periódicos por docente permanente no triênio por
nota do Programa
78 Luciana Del-Ben e Antenor Ferreira
Gráfico 2: Média de produção de artigos em periódicos por docente permanente no triênio por
nota do Programa classificados nos estratos mais altos do Qualis Periódicos (A1, A2 e B1)
Gráfico 3: Média de produção de livros e capítulos por docente permanente no triênio por nota
do Programa
Gráfico 4: Média de produção de livros e capítulos por docente permanente no triênio por nota
do Programa classificados nos estratos mais altos da Classificação de livros (L4 e L3)
Gráfico 7: Média de produção da soma de periódicos e livros e capítulos por docente perma-
nente no triênio por nota do Programa
Avaliação docente nos programas de pós-graduação em música do Brasil
83
Gráfico 8: Média de produção da soma de periódicos e livros e capítulos por docente perma-
nente no triênio por nota do Programa classificados nos estratos mais altos do Qualis Periódicos
(A1, A2 e B1) e da Classificação de livros (L4 e L3)
Gráfico 9: Média de produção artística por docente permanente no triênio por nota do
Programa
Gráfico 10: Média de produção artística por docente permanente no triênio por nota do
Programa classificada nos estratos mais altos do Qualis Artístico (A1, A2 e B1)
Gráfico 11: Soma das médias de produção bibliográfica (periódicos e livros e capítulos) e de
produção artística por docente permanente no triênio por nota do Programa
Gráfico 12: Soma das médias de produção bibliográfica (periódicos e livros e capítulos) e de
produção artística por docente permanente no triênio por nota do Programa classificada nos
estratos mais altos dos Qualis Periódicos e Artístico (A1, A2 e B1) e da Classificação de livros
(L4 e L3)
Referências
Capes. Relatório da Avaliação 2007-2009, Trienal 2010. Brasília: Capes, [2010a]. Disponível
em: <http://www.unirio.br/artescapes/Documentos/Trienal-Relatorios/>. Acesso em: 01 maio
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Capes. Produção bibliográfica distribuída segundo a estratificação Qualis, Teses e Dissertações defen-
didas e número de Docentes permanentes, triênio 2007-09, e Nota final da Avaliação 2010. Brasília:
Capes, [2010b]. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/component/content/article/44-
avaliacao/4355-planilhas-comparativas-da-avaliacao-trienal-2010>. Acesso em: 01 maio 2011.
Capes. Diretoria de Avaliação – DAV. Documento de Área 2009. Área de Avaliação: Artes.
Brasília: Capes, [2009]. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/images/stories/download/
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download/avaliacao/CA2007_ArtesMusica.pdf>. Acesso em: 01 maio 2011.
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Artes/Música. Brasília: Capes, 2006. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/images/stories/
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Período de Avaliação: 2004. Área de Avaliação: 11 - Artes/Música. Brasília: Capes, 2005.
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Capes. Portaria nº 068, de 03 de agosto de 2004. Capes: Brasília, 2004a. Disponível em: <http://
www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_CAPES_068_2004.pdf>.
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Capes. Critérios de avaliação trienal – 2004. Triênio Avaliado – 2001-2003. Área de Avaliação:
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Horta, José Silvério Baía; Moraes, Maria Célia Marcondes de. O Sistema CAPES de avaliação
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maio 2011.
Autores
Lia Tomás - É Livre-Docente em Estética Musical pela UNESP - Instituto de Artes. Foi 2º
Secretária da ANPPOM (gestões 2007-2009 e 2009-2011). Atualmente, é coordenadora do
PPG em Música da UNESP-IA (gestões 2007-2010 e 2010-2013). Publicações: À procura
da música sem sombra: Chabanon e a autonomia da música no século XVIII (Ed. Cultura
Acadêmica, 2011), Música e Filosofia: Estética Musical (Ed. Vitale, 2005) e Ouvir o Lógos:
Música e Filosofia (Ed. UNESP, 2002) <liatomas@uol.com.br>.
Sonia Ray - Graduação em Composição e Regência pelo Instituto de Artes da Unesp (SP,
1993), Mestrado (1996) e Doutorado (1998) em Performance e Pedagogia do Contrabaixo,
ambos na University of Iowa, EUA. Apresenta-se regularmente em performances ao contra-
baixo priorizando o repertório contemporâneo para o instrumento. É artista convidada
da International Society of Bassists desde 1993. Concluiu estágio de Pós-doutoramento na
University of North Texas (2008). Atualmente é professora associada da Universidade Federal
de Goiás em Goiânia, onde leciona contrabaixo, música de câmara e metodologia de pesquisa.
Desenvolve pesquisas na área de Música, com ênfase em Performance Musical, atuando prin-
cipalmente nos seguintes temas: contrabaixo contemporâneo, performance musical, cognição
musical, música de câmara e música brasileira. É Presidente do Conselho Editorial da Revista
Música Hodie desde sua criação em 2001. É Presidente da ANPPOM - Associação Nacional
de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (Gestão 2009-2011). Desde 2010 integra a Comissão
de Estudo de Identificação e Descrição da ABNT na discussão do Projeto de Revisão da NBR
6023 Informação e documentação. <soniaraybrasil@gmail.com>.
Esta Edição foi produzida em Av. Universitária, 754, sala 9
dezembro de 2011, em Goiânia. Setor Universitário - CEP: 74.605-010
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