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PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA
PERFORMANCE MUSICAL
São Luís
2010
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
1. OBJETIVOS ................................................................................................... 3
1.1 Definição do contexto ............................................................................... 3
2. METODOLOGIA DE ENSINO ........................................................................ 4
2.1 Fundamentos ........................................................................................... 4
2.2 Material didático ....................................................................................... 5
2.3 Rotina de estudo ...................................................................................... 5
2.4 Ferramentas pedagógicas ........................................................................ 6
3. PRÁTICA PROFISSINAL ............................................................................... 8
3.1 Atuação na Performance Musical ............................................................. 8
3.2 Atuação Docente ...................................................................................... 9
3.3 Possibilidades diversas .......................................................................... 10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 10
5. REFERÊNCIAS SUGERIDAS ...................................................................... 11
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INTRODUÇÃO
1. OBJETIVOS
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trabalhar aspectos de interpretação, execução e crítica, provendo espaço para
apresentação do trabalho das aulas individuais e preparando para a tensão em
momentos de apresentação pública, em formato de Oficina de Performance ou
Master-class.
Dessa forma, sugere-se definir primeiramente os contextos de ensino
(individual e/ou coletivo) que se apresentarem mais adequados ao perfil de formação
desejado.
2. METODOLOGIA DE ENSINO
2.1 Fundamentos
Até hoje, a transmissão oral é a forma mais comum de transferência dos
conhecimentos de execução musical. Trata-se de um procedimento adequado,
considerando que a Performance Musical é um fenômeno complexo que requer
atenções diversas e abordagens interdisciplinares, entre elas composição,
organologia, percepção musical, história, antropologia, fisiologia, neurologia,
cognição, matemática, acústica, e o mais complexo dos aprendizados: a
sensibilidade artística. Nesta última, o processo empírico é essencial, permitindo ao
aluno assimilar o conteúdo a partir de suas experiências sensoriais e formar
personalidade musical própria. Logo, o papel do professor é guiá-lo de forma crítica
e atenta aos diversos aspectos da Performance, pois a execução musical é um
processo criativo baseado na tomada de decisões, não na obediência a regras e
indicações de partituras.
O ponto negativo da transmissão oral são os diversos mitos criados acerca
do ensino musical, passados de professor a aluno ao longo do tempo. O ensino
tecnicista dos Conservatórios é o exemplo mais evidente, fundamentando-se em
crenças do tipo “técnica é velocidade das articulações”, “tocar de ouvido é um erro” e
“dor é sinal de esforço” (no pain, no gain). Esta é uma questão delicada, pois a
adoção destas idéias pode trazer sérios problemas fisiológicos, ocasionando a
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utilização incorreta do corpo na rotina de estudo. Além disso, os procedimentos
metodológicos tecnicistas tendem a focar somente o desenvolvimento motor,
ignorando os diversos conhecimentos necessários ao aprendizado da Performance.
Desde o início do Século XX, vários músicos pesquisadores tem
questionado cientificamente os mitos do ensino tecnicista em seus trabalhos. Entre
eles temos Teoria da Aprendizagem Pianística (1987) de José Alberto Kaplan,
Técnica Pianística: uma abordagem científica de Cláudio Richerme (1996) e
Fundamentals of Piano Practice (2009) de Chuan Chang. Apesar de estarem
direcionados ao Piano (principalmente por ser este instrumento a maior vítima do
modelo tecnicista), várias de suas idéias aplicam-se a todos os instrumentos, como,
por exemplo, a concepção de técnica como a busca pelo maior resultado musical
com o menor esforço físico. Logo, trata-se de leituras fundamentais para guiar a
elaboração de estratégias pedagógicas adequadas, fornecendo acesso livre a uma
formação sem traumas e complexos.
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performáticas, planejando um calendário regular – preferencialmente diário – que
contemple um tempo satisfatório de estudo. Para tal, algumas recomendações são
feitas: planejar um horário que não possua atividades exaustivas anteriormente,
evitar interrupções durante o estudo e fazer intervalos em sinal de cansaço.
A aquisição da técnica – aqui definida como o melhor aproveitamento dos
recursos corporais, caracterizando um processo psicológico e não fisiológico – é
semelhante ao que acontece com os músculos em exercícios físicos: ligações
nervosas são criadas entre os neurônios após o término da atividade, e não durante
sua realização. Logo, não adianta estudar continuamente por muitas horas, pois as
habilidades são incorporadas de fato apenas no intervalo do estudo. Ainda, pode
haver problemas musculares mais sérios caso não se tenha ainda um controle
técnico suficientemente desenvolvido.
Dessa forma, é essencial que o músico planeje hábitos saudáveis, fato que
refletirá tanto na prática musical quanto em sua qualidade de vida.
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informações da memória curta à longa, são necessários em média cinco minutos.
Logo, este é o tempo ideal para a memorização de um trecho, não sendo necessário
excedê-lo demasiadamente. Ainda, é importante alertar que um estudo desatento
aos movimentos poderá resultar na memorização de maus hábitos (vícios motores),
sendo sua substituição na memória por movimentos adequados um trabalho
extremamente cansativo e dispendioso. O acúmulo de vícios motores é o principal
responsável pelos problemas fisiológicos apresentados por músicos, sendo sua
solução não o tratamento médico, mas a reeducação da técnica performática.
Outra característica da memória é que o cérebro armazena informações por
associação. Portanto, quanto melhor a compreensão das estruturas musicais,
planejamento interpretativo, tipo de ataque e caráter musical, mais sólida será sua
memorização, pois o cérebro reúne todas estas informações e as associa aos
movimentos utilizados na execução musical, oferecendo maior segurança.
O estudo lento é outra forma de facilitar a assimilação das informações.
Entretanto, vários autores afirmam que andamentos demasiadamente lentos exigem
uma demanda muscular diferente, prejudicando o armazenamento das informações
na memória. Logo, recomenda-se um estudo pouco mais lento do que o andamento
pretendido, ou preservar conscientemente características dos movimentos utilizados
no andamento usual.
Outra ferramenta é o estudo por arranjo, modificando estruturas rítmicas,
tipos de ataque, intensidade e sonoridade. Trata-se de um recurso voltado à
aquisição de novas habilidades, devendo ser praticados com atenção aos demais
aspectos da execução.
Há ainda as ferramentas idiomáticas, que se aplicam a instrumentos
específicos. Sugere-se ter em mente um diagnóstico dos problemas apresentados,
observando se a ferramenta utilizada permite sua solução. O estudo de mãos
separadas no Piano, por exemplo, auxilia consideravelmente o processo de
aprendizado, reduzindo o fluxo de informações, facilitando a memorização e
permitindo estudar o movimento. Ainda, esta ferramenta pode ter outras funções,
como manutenção da memória e descoberta de novos aspectos musicais menos
aparentes no estudo com as duas mãos, entre outras.
A apresentação musical é um momento peculiar na profissão do músico.
Problemas de ordem psicológica – como a ansiedade na performance – podem
prejudicar consideravelmente o desempenho durante a apresentação. Assim,
sugere-se preservar o máximo de energia no dia da apresentação, evitando estudar,
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fazer esforços físicos e intelectuais. Ainda, aconselha-se um contato anterior com o
ambiente da apresentação, ensaiando todo o repertório.
3. PRÁTICA PROFISSIONAL
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Agendar o espaço com bastante antecipação, prevendo horários de ensaio,
organização do palco e apresentação;
Testar iluminação, equipamentos e instrumentos musicais, a fim de se evitar
imprevistos no momento da apreesentação;
Analisar a possibilidade de realizar gravações e vender material produzido no
local;
Disponibilizar em meio digital uma página para que as pessoas possam ter fácil
acesso a seu trabalho.
Pesquisas atuais da área de Comunicação tem demonstrado o crescente
interesse social e econômico pelas apresentações ao vivo. O fácil acesso à
tecnologia tem permitido gravação, produção e distribuição autônoma dos músicos,
sem necessidade de recorrer a gravadoras. Ainda, o Estado tem se mostrado um
grande incentivador da produção cultural, através das Leis de Incentivo à Cultura.
Frente a este cenário, há a valorização da Performance Musical e da autonomia
artística, não estando mais os músicos restritos aos padrões musicais do mercado,
especialmente na área de Música Popular. Logo, faz-se necessário aos músicos ter
consciência deste novo contexto que se revela, buscando conhecimentos que
permitam sua inserção efetiva no campo profissional.
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realizar trabalhos que complementem a Iniciação Musical, além de suprir a demanda
da comunidade interessada na prática instrumental. Neste contexto, nem todos
desejarão ser profissionais, cabendo ao músico-professor ter em mente o perfil
pretendido e planejar uma metodologia adequada a cada situação.
Com relação aos docentes universitários, seu papel é estabelecer um
diálogo permanente com a sociedade, analisando aspectos acerca da prática
musical e provendo ferramentas que contribuam à atuação dos músicos. Assim, a
pesquisa torna-se uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento artístico-
cultural da sociedade, seja na preservação do patrimônio cultural ou no provimento
de novas concepções ideológicas. Logo, é perceptível a grande responsabilidade
social deste profissional.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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necessárias maiores iniciativas por parte dos músicos para que estes dogmas sejam
esquecidos por completo.
Por último, sabemos que a principal característica da Arte – e da Música – é
sua capacidade de transmitir emoções e vivências, tratando-se de uma linguagem
nobre e sofisticada. A Ciência muito se desenvolveu e ainda tem um longo percurso
a prosseguir, porém, a Arte é o que há de mais atual, pois é a mesma com as quais
nos comunicamos deste o surgimento do Homo Sapiens, e assim sempre será. É
com ela que um dia iremos compreender de fato a essência do ser humano.
5. REFERÊNCIAS SUGERIDAS
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alternativas e relatos de experiências. Cadernos da Pós Graduação, vol. 5 nº 2. Campinas:
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