Você está na página 1de 10

EVERTON MONTENEGRO DA SILVA (RA 8057352)

PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL

MOTIVOS DA BUSCA POR APRENDIZAGEM MUSICAL EM


CURSOS LIVRES

Orientação: Profa. Dra. Juliane Raniro

Claretiano - Centro Universitário

SÃO PAULO
2018
MOTIVOS DA BUSCA POR APRENDIZAGEM MUSICAL EM CURSOS
LIVRES

RESUMO

Este artigo, a partir de um estudo de referencial bibliográfico, propõe a reflexão sobre o


motivo da busca do adulto por aulas de música na modalidade de curso livre. O que o
movimenta a querer aprender a tocar um instrumento ou aprender a dominar as técnicas
vocais para cantar? Há algum tipo de influência específica para essa busca? Como entregar o
que quer o aluno adulto, que tem seu tempo limitado por tantas ocupações e preocupações? E
como mantê-lo motivado para continuar com a prática musical. Cada pessoa tem um ideal
sobre a música e um atrativo que muitas vezes é comum a outros que buscam o mesmo
aprendizado, ainda que seja em instrumentos diferentes, mas o amor pela música, ou
incentivos familiares são pontos comuns entre essas pessoas que buscam tal aprendizado.
Desta forma, torna-se válido utilizar-se de métodos específicos que possuem uma progressão
modular, para que o aluno entenda o avanço de seus estudos. Isso possibilita entender a
importância individual de cada aluno e a busca pela melhor maneira de entregar a melhor
experiência para que seus objetivos sejam alcançados.

Palavras-chave: Educação Musical; Cursos Livres; Adultos.


INTRODUÇÃO

Em uma escola livre de música há procura por aulas de diversos instrumentos, por
diversas pessoas. No caso específico de adultos a partir dos 21 anos, a procura baseia-se
bastante na intenção de tocar um instrumento como hobbie, distração ou passatempo, mas na
verdade, até mesmo de forma inconsciente, isso vai além. Quando um adulto vai a uma escola
livre de música, está sujeito a uma transformação, pois vai passar por processos de
aprendizagem de uma linguagem que envolve aspectos físicos e psicológicos que acrescentam
novas características a pessoa, inclusive características espirituais ou religiosas que podem
fortalecer-se devido à grande complexidade da linguagem musical, que abrange diversos
pontos de vista.
No primeiro contato com a aprendizagem de música, há certa curiosidade com as
mecânicas do instrumento ou fisiologia vocal para quem procura estudar canto, e a cada passo
em frente uma sensação de realização que motiva o aluno a prosseguir. No geral, os motivos
da busca por aprendizagem de música por estas pessoas são muito parecidos, inclusive sua
visão em relação à música, mas cada pessoa carrega um motivo especial consigo para escolher
o instrumento específico e entrar de cabeça na prática musical.
Com o artigo proposto, intenciona-se compreender os diversos motivos que despertam
o interesse e a busca de pessoas adultas por aulas de música em cursos livres, pontuar
situações e informações sobre a visão atual sobre a música, na mídia e nos grupos sociais e
utilizar estes dados como base para estratégias de ensino musical. Identificar as causas que
despertam interesse nos adultos em aprender música também foi um dos objetivos traçados.
Por meio de pesquisa bibliográfica, a visão científica acerca da importância do estudo da
música este trabalho se descreveu.

DESENVOLVIMENTO

Nem todas as pessoas tem o mesmo desejo com a música, em geral, os adultos buscam
por aprendizagem musical com interesse casual pela música, o desejo de tocar uma música
que gosta ou de usar a música como forma de socialização, tocar em um grupo em que
participa, seja de igreja ou amigos, poucos realmente pretendem levar o estudo musical de
forma profunda, visando aprender teoria e virtuosismo.
Para perceber isso é necessário observar e analisar o perfil do aluno, sua rotina e
preocupações cotidianas, sua preferência musical, ideologias, inclusive a forma de expressar-
se. Toda essa análise visa buscar compreender o motivo da busca pela aprendizagem musical
de cada pessoa, que pode levar os professores de música a montarem a melhor estratégia de
ensino para cada aluno.
No processo de aprendizagem musical, a sensação que se proporciona ao tocar um
instrumento faz com que o desenvolvimento da prática musical seja prazeroso e
recompensador, no momento em que o aluno está tocando uma música que o agrada, que faz
parte de seu cotidiano ou de algum momento especial, vários estímulos ocorrem sobre o
aluno, explorando suas emoções e sensações, e cada sentimento resulta numa interpretação
diferente para cada música tocada.

A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma representação


neuropsicológica extensa, com acesso direto à afetividade, controle de
impulsos, emoções e motivação. Ela pode estimular a memória não verbal
por meio das áreas associativas secundárias as quais permitem acesso direto
ao sistema de percepções integradas ligadas às áreas associativas de
confluência cerebral que unificam as várias sensações (WEIGSDING, 2014,
p.48, apud MUSZKAT, 2012).

Quando o adulto se identifica com aulas de música que o tornam o centro do


aprendizado, sua motivação aumenta ao aprender cada música, porque são músicas escolhidas
por ele próprio, é um repertório que ele participou, onde o professor é apenas um guia para
sua conquista, a sensação obtida a cada passo é de evolução e autoconhecimento. Muitas
músicas escolhidas remetem a memórias de momentos que marcaram a vida destes alunos, ou
músicas que fazem lembrar algum ente querido, ou de algum lugar que moraram, estas
memórias são importantes no processo de aprendizagem, porque ajudam como referência para
a fixação da música escolhida e suas nuances (CORRALES, 2009, apud TORRES, 1995).
Outras músicas podem ser sugeridas no decorrer do caminho, mas é necessário o cuidado de
incluir músicas que agreguem seu repertório, que permita o aluno se sentir aberto a aprender a
música, sem rejeição, caso ocorra rejeição do método de prática, isso exige que outro método
seja adotado, para encontrar o caminho certo para cada aluno. Nesse caminho, o aluno acaba
passando por um processo de aprendizagem que o transforma em seu modo de pensar, agir,
sentir e enxergar diferentes situações.

Processos de educação musical que tenham como objetivo a formação


integral do ser humano só podem acontecer em contextos que respeitem e
estimulem os alunos a explorar, experimentar, sentir, pensar, questionar,
criar, discutir, argumentar... Propostas que propiciem o desenvolvimento da
autodisciplina e da capacidade de refletir, de questionar, de criticar, dentre
outros aspectos, tornam-se, então, aspectos fundamentais em tal proposta,
promovendo situações para o exercício da comunicação e do relacionamento
humano, estimulando o debate e a conscientização de aspectos relativos à
música e ao humano (BRITO, 2011, p.3).

Um dos motivos que trazem o aluno a música é a saúde, muitos médicos recomendam
a prática e aprendizagem musical como terapia, para manter e aprimorar certas atividades
cerebrais e musculares. Quando se estuda música muitas áreas do cérebro são ativadas, e na
prática instrumental ou vocal, determinados músculos são utilizados, como no caso do canto,
onde vários músculos faciais e abdominais trabalham enquanto as frases são cantadas, pois
exigem articulação para melhor domínio da voz e um resultado melhor na frase cantada da
música. Em algumas atividades é exercitada a sensação física da altura das notas musicais,
onde é preciso reconhecer e induzir a vibração interna do som, atingindo lugares diferentes do
corpo, principalmente da cabeça, a fim de adquirir a precisão vocal necessária para cada nota
exigida nas músicas. A prática de instrumentos como piano e bateria vai trabalhar a
coordenação motora, é fundamental para alunos idosos manter controle sobre seus
movimentos e memória muscular, também a memória cognitiva, que é exercitada lendo
partituras, cifras, ou mesmo procurando as notas no instrumento para tocar aquela música
desejada.

Um aspecto importante da música, tanto em sua percepção quanto em sua


produção é a capacidade de gerar interações auditivo-motoras no cérebro de
quem executa e, também, no de quem ouve [...] pacientes com doenças
neurológicas podem se beneficiar dessas interações auditivo-motoras [...] O
que se argumenta é que os circuitos que normalmente engajam áreas
relacionadas à locomoção vão perdendo sua função. A música, no caso,
atuaria como um agente diferente ao normalmente utilizado no engajamento
de tarefas motoras. (ROCHA, 2013, p.134).

No cenário atual, há muitos adultos buscando aprender um instrumento ou canto, seja


de forma profissional ou não, mas é notável a diferença entre um aluno que teve contato com
a música em outros momentos da vida, como na infância, e um aluno que nunca teve essa
experiência, no primeiro caso é como uma retomada de uma atividade que foi interrompida,
porém, dependendo do método em que a pessoa foi conduzida, haverá vícios e dependências
em determinados momentos, no segundo caso é uma total novidade, o que faz necessário
maior cuidado com a estratégia de ensino, empurrar um método modular pode trazer
frustração ao aluno, principalmente se for alguém que é muito ocupado com trabalho e outros
afazeres, porque vai demandar prática de muitos exercícios que não tem fundamento a quem
não quer levar a música de forma profissional, e não tem tanto tempo disponível para praticar
fora da aula.
Outra situação comum encontrada é de alunos que foram privados da prática musical
por crenças ou pensamentos negativos sobre a música como profissão ou como prioridade.
Muitos adultos com carreira definida já desejaram ser músicos e foram frustrados por pessoas
que os aconselharam a seguir uma carreira que fosse mais rentável financeiramente. Essas
ideias são mal informadas, porém, endossadas por uma visão limitada das possibilidades que
a música abrange como profissão, mas hoje é uma realidade. Há também quem foi obrigado a
seguir carreira na medicina por fazer parte de uma família de médicos, por exemplo, e hoje
buscam aprender a tocar piano para realizar um desejo reprimido de muito tempo, ou porque
“dizem que médico tem que tocar piano”, sim, há essa crença popular, mas hoje a música é
vista com uma visão positiva devido ao acesso a informação que é difundida em grande escala
e velocidade por muitos profissionais no mundo inteiro, através da internet, escolas regulares
e escolas livres de música e artes, bem como profissionais da música.
O stress do trabalho pode também ser um motivo para que o adulto busque a música
como forma de expressão, para despejar as frustrações enquanto toca, limpando sua mente de
qualquer negatividade e convertendo em som. Nesse momento, a composição é uma saída
muito viável, onde todo sentimento pode ser traduzido em música, seja ela com letra ou
instrumental, inicialmente a melhor opção é a instrumental, por ser mais fácil de criar e não
exigir pensar em palavras para expressar um sentimento, e com o tempo e prática pode ser
introduzida alguma letra que busque expor os pensamentos que aquela música direciona.
Uma dúvida comum dos alunos adultos é “quanto tempo levará o aprendizado”. É
normal essa ânsia de aprender logo, o desejo de tocar o mais rápido possível, devido à
frustração de ter passado tanto tempo sem tocar, ou pela falta de tempo para se dedicar aos
estudos, ou até mesmo por entender as aulas como “gasto de dinheiro” (voltando à questão do
pensamento popular de que música é um gasto financeiro). A paciência deve ser trabalhada
desde este momento, mas há maneiras para isso, começar o aprendizado com prática de
música desde o início transmite a ideia de prática dinâmica, ao invés de ensinar o “bê-á-bá” da
teoria, utilizar essas explicações teóricas no contexto da música que está em processo de
prática, assim o aluno toca e entende o que toca, esse tutorial prático é muitas vezes mais
eficiente do que despejar um dicionário de teoria musical que pode levar várias aulas antes de
começar a tocar de fato, assim, será muito mais agradável o aprendizado musical, por ser
prático e construtivo na visão do aluno adulto em questão.
Nisso, provavelmente, percebe a utilidade de suas construções pessoais
frente ao social, num ímpeto de ser útil e aprender o que é ser útil. O que
motiva o adulto, nesta fase, possivelmente, é a própria disponibilidade. A
motivação de desempenhar suas atividades e demonstrar suas capacidades
tornam-se explícitas nas próprias ações sociais. Pode-se supor, também aqui,
a retroalimentação de suas ações num sentido de superar os próprios erros.
(CORRALES, 2009, p.14).

Por ser uma tarefa que exige muita repetição, a aprendizagem musical trabalha com
frequência a memória muscular, seja no canto e no instrumento, e ocorrerão erros e
provavelmente, frustrações, a flexibilidade é necessária neste momento. Sugerir outra música
para prática ou exercícios que possam ser usados para improvisar sobre uma frase musical,
algo que possa parecer uma folga, um descanso, quando na verdade é uma extensão da prática
musical que libera a mente das frustrações que impedem o avanço pela repetição constante.
Muitas vezes a prática fragmentada em poucos minutos por dia, pode ser mais efetiva do que
uma dedicação de horas em um mesmo exercício ou música, dar um tempo de descanso ao
cérebro libera o stress causado pela repetição exaustiva em muitas circunstâncias.
Quando o resultado desejado é alcançado, a sensação de recompensa dá sentido ao
esforço dedicado pelo aluno. No caso do adulto, que tende a ter uma ansiedade maior e
consequentemente, essas frustrações levam a desistência com mais frequência, esse
gerenciamento do seu aprendizado é vital, quando se proporciona constantemente essa
sensação de flexibilidade e recompensa, a motivação para continuar é maior, e em pouco
tempo o aluno tem um repertório para tocar ou cantar, que constantemente pode ser
melhorado, pois sua sensação de evolução possibilita aprimorar o que já foi aprendido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo permite refletir sobre os diversos motivos da busca por aprendizagem
musical por adultos em cursos livres, de forma mais ampla, levando em consideração os
diferentes estágios do ser humano em sua idade adulta. Com os estudos complementares
presente nas referências é possível entender que o estudo da música traz diversos benefícios a
saúde e a mente do adulto, bem como sua coordenação motora e socialização com outras
pessoas de seus grupos de interesse.
Para o professor, no contexto de um curso livre de música, compreender os motivos
que levam o aluno a busca do estudo da música e seus propósitos com o aprendizado é
fundamental para traçar a melhor estratégia para alcançar o objetivo do aluno, que passa a ser
o objetivo do professor que se compromete com a educação musical deste aluno.
O aluno adulto tem suas prioridades, que nem sempre será a música em si, mas não
abandonará a música por ser uma parte muito importante de sua personalidade, que o remete a
sensações particulares e memórias específicas, ao educador que se tem o privilégio de fazer
parte dessa trajetória, é preciso assumir que o aluno é uma vida que vai ser transformada com
suas influências, portanto, deve lembrar-se de tudo que aprendeu quando foi discípulo, e
tentar transmitir essas experiências sem privar o aluno de vivenciá-las, ensinar o caminho e
deixar aprender, respeitando as limitações e os objetivos desse aluno, que podem ser
expandidos conforme se desenvolve, revivendo mais uma vez seu passado, suas fases de
desenvolvimento, como se tornasse outra vez uma criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRITO, Teca Alencar de. O humano como objetivo da educação musical: O pensamento
pedagógico-musical de Hans Joachim Koellreutter. 2011. Disponível em:
<https://www.galileo.edu/esa/files/2011/12/3.-O-HUMANO-COMO-OBJETIVO-DA-
EDUCAÇÃO-MUSICAL-Teca-Brito.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2018.

CORRALES, Maria Eunice Dornelles. Educação musical na maturidade: um estudo com


adultos médios. Programa de graduação em Educação Musical. Porto Alegre, 2009.
Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18627/000727498.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 23 ago. 2018.

CUERVO, Luciane; MAFFIOLETTI, Leda de Albuquerque. Musicalidade na performance:


uma investigação entre estudantes de instrumento. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 21,
35-43, mar. 2009. Disponível em:
<http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/articl
e/view/234/166 >. Acesso em: 23 ago. 2018.

DIAS, Adriana Moraes dos Santos. Ensino de música na fase adulta: aspectos introdutórios.
Rev. tulha, ribeirão preto, v. I, n. 2, p. 406-416, jul.-dez. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/revistadatulha/article/view/108733/107156>. Acesso em: 23 ago.
2018.

GALVÃO, Afonso. Cognição, emoção e expertise musical. Psicologia: Teoria e Pesquisa


Mai-Ago 2006, Vol. 22 n. 2, pp. 169-174. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a06v22n2.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2018.

KEBACH, Patrícia Fernanda Carmem. A aprendizagem musical de adultos em ambientes


coletivos. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 22, 77-86, set. 2009.
Disponível em:
<http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/articl
e/view/228>. Acesso em: 23 ago. 2018.

NARITA, Flávia Motoyama. Em busca de uma educação musical libertadora: Modos


pedagógicos identificados em práticas baseadas na aprendizagem informal. Revista da
ABEM, Londrina, V. 23, N.35, 62-75, jul. dez. 2015. Disponível em:
<http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/articl
e/view/553/453>. Acesso em: 23 ago. 2018.

OLIVEIRA, Pedro Augusto Dutra de. Unidade 3 – experiência musical e musicidade.


Programa de graduação em Educação Musical. Disponível em:
<http://mdm.claretiano.edu.br/edumushum-crc/2016/12/02/unidade-3-experiencia-musical-e-
musicidade/>. Acesso em: 23 ago. 2018.

PINTO, Alexandrina. Motivação para o estudo de música: Factores de persistência. 2004.


Disponível em: <https://cipem.files.wordpress.com/2012/01/04-alexandrina-pinto.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
ROCHA, Viviane Cristina da; BOGGIO, Paulo Sérgio. A música por uma óptica
neurocientífica. Per musi, Belo Horizonte , n. 27, p. 132-140, June 2013 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
75992013000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 ago. 2018.

SOUZA, Thiago Costa de. Avaliação da percepção musical: Reflexões sobre os processos
fisiológicos e psicológicos da aprendizagem musical. Programa de graduação em Educação
Musical. São Luís, 2012. Disponível em: <http://musica.ufma.br/ens/tcc/14_souza.pdf>
Acesso em: 23 ago. 2018.

WEIGSDING, Jessica Adriane. A influência da música no comportamento humano.


Arquivos do MUDI, v 18, n 2, p 47-62. Disponível em:
<http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/viewFile/25137/pdf_59>.
Acesso em: 23 ago. 2018.

Você também pode gostar