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Monoplegia

Estratégias de ensino e aprendizagem do piano para


alunos com Monoplegia

1º ano de Mestrado em Ensino da Música


Necessidades Educativas Especiais

Mestrando: Diana Mendes Nunes


Docente: Rosário Quelhas

Junho 2021

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Índice

Introdução........................................................................................3
1. Conceito de Monoplegia...........................................................4
2. A música e as Necessidades Educativas Especiais................4
2.1. Benefícios de estudar um instrumento musical.......................4
2.2. A formação de professores na Educação Inclusiva................5
3. A relação entre a Monoplegia e a música...............................6
3.1. Benefícios e barreiras gerais..................................................6
3.2. Prática instrumental.................................................................7
3.3. Estratégias para o ensino do instrumento e possíveis
soluções para combater as limitações de aprendizagem de
crianças com monoplegia...............................................................8
Conclusão......................................................................................11
Referências bibliográficas............................................................13

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Introdução

O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Psicologia da


Aprendizagem, inserida no primeiro ano do Mestrado em Ensino da Música na Escola
Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
Este trabalho tem como objetivo a apresentação de uma tipologia de uma
deficiência –Monoplegia e dos principais aspetos a ter em conta no processo de
ensino-aprendizagem de um aluno com esta necessidade educativa especial (NEE).
Em primeiro lugar é importante explicitar o conceito de Inclusão Social.
Segundo Correia (2003), “Uma escola inclusiva é uma escola onde toda a criança é
respeitada e encorajada a aprender até ao limite das suas capacidades”. O conceito de
inclusão social depreende que qualquer aluno com NEE esteja incluído numa turma de
ensino regular e que tenha acesso a todo o apoio necessitado. Ainda nos dias de hoje,
diversas escolas não estão devidamente preparadas para a ideia de inclusão, a ideia de
uma escola para todos. Assim torna-se fundamental que a escola desenvolva as
alterações necessárias de forma a proporcionar um ensino de melhor qualidade a
todos os alunos independentemente das suas diferenças e semelhanças (Matos, 2013).

Para os alunos com necessidades educativas especiais, o conceito


inclusão, possibilita-lhes compreender que todos somos diferentes e que
as diferenças individuais devem ser respeitadas e aceites. Assim eles
aprendem que cada um de nós terá sempre algo de valor a dar aos outros
(Correia, 2008).

No que diz respeito à sua estrutura, o trabalho apresenta-se dividido em três


partes. Primeiramente é exposta uma contextualização da tipologia selecionada –
Monoplegia e os seus fatores etiológicos. Numa segunda fase, é apresentada a minha
postura enquanto docente na área da música, visto que lido com uma aluna que
nasceu com esta necessidade educativa especial (NEE). Ainda nesta segunda fase, são
abordadas as dificuldades no ensino de um instrumento musical e paralelamente as
dificuldades no processo de ensino de uma criança com monoplegia. Por último, são

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apresentadas algumas soluções ou estratégias que o professor pode adotar no sentido
de promover o sucesso da aprendizagem.

1. Conceito de Monoplegia

A monoplegia é uma condição que envolve o sistema nervoso e que resulta na


paralisia de um único membro, seja ele inferior ou superior, ou num único grupo de
músculos.
A monoplegia pode ser provocada por vários problemas, sendo que, a paralisia
cerebral é muito comum. No entanto, esta condição resulta muitas vezes na
ocorrência de lesões do sistema nervoso, como a encefalite, esclerose múltipla,
traumatismo craniano e o acidente vascular cerebral (AVC). Porém, esta condição
também pode ser procedente de uma má formação.
Dentro de cada causa desta condição e dependendo de cada uma delas, nos
casos em que a monoplegia é temporária, a recuperação total ou parcial é possível. No
entanto, nos casos em que esta disfunção é permanente, para tratamento é
aconselhada a realização de fisioterapia e o acompanhamento próximo de um
profissional ligado à psicologia que ajude o paciente a lidar com a doença de forma a
conseguir ser independente na realização de tarefas comuns da rotina diária.

2. A música e as Necessidades Educativas Especiais

2.1. Benefícios de estudar um instrumento musical

Atualmente, existem diversas pesquisas relacionadas com a importância e os


benefícios da aprendizagem musical para o nosso cérebro e sistema cognitivo.
Segundo Montilla (1999), A música coloca em movimento os sistemas
neurológicos específicos encarregues do tratamento dos sons. O hemisfério direito é
ativado através das questões melódicas e o hemisfério esquerdo através das questões
rítmicas. Posteriormente os hemisférios trabalham em simultâneo para a
compreensão geral da música (Montilla,1999, referido por Garcia, 2003).
O processo de aprendizagem musical diz respeito à questão temporo-
sequencial, já que alguns dos principais objetivos são o alcance da perfeição técnica, a

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originalidade interpretativa, a coordenação de várias tarefas em simultâneo e o
desenvolvimento de capacidades como a inteligência ou a sociabilidade.
Segundo Wagner e Hanon (citado por Garcia, 2003), existe uma maior
cooperação de hemisférios em músicos profissionais. Outros benefícios relacionados
com a aprendizagem musical dizem respeito ao aumento do QI, aumento da
concentração, atenção, interpretação, criatividade e ainda promoção ou estimulação
de capacidades como o esforço, compromisso e sentido crítico (Garcia, 2003).
A música, como pudemos verificar apresenta uma quantidade significativa de
benefícios não só para o ser humano, mas também para vários aspetos da sua
personalidade e da sua forma de estar na vida. Desta forma, a música desempenha
também um papel fundamental no que diz respeito à inclusão de alunos com
Necessidades Educativas Especiais já que apresenta grandes benefícios quanto ao fator
sociológico. Como sabemos, alunos que apresentam algum tipo de deficiência ou
limitação, normalmente precisam de um apoio especial. Nesse sentido e para que,
neste caso, a música seja um contributo positivo para a inclusão, é fundamental que o
próprio professor disponha das ferramentas e conhecimentos necessários que
permitam o processo de ensino- aprendizagem. O professor de um aluno com NEE irá
precisar de ajustar as suas estratégias e métodos de ensino e ainda procurar materiais
que se adequem às necessidades do próprio aluno (Pinto, 2013).

2.2. A formação de professores na Educação Inclusiva

Segundo Correia (1999) e Rodrigues (2008), a sensibilização para professores sobre


inclusão e Necessidades Educativas Especiais está bastante presente e é normalmente
exigida.
Todos os professores precisam de conhecer minimamente alguns conceitos básicos
e as principais necessidades que estes alunos especiais possam apresentar. “Os
professores necessitam de formação especifica que lhes permita perceber
minimamente as problemáticas que os seus alunos apresentam, que tipo de
estratégias deve ser consideradas para lhes dar resposta.” (Matos, 2013).
Apesar da informação ao nível do ensino especial estar mais presente na formação
dos professores, esta não é suficiente. Muitos professores apresentam dificuldades em

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lidar com as necessidades médicas, físicas e cognitivas dos seus alunos bem como os
procedimentos de emergência e por isso normalmente sentem-se incapazes de ensinar
alunos com NEE. (Correia e Martins, 2000, referido por Matos, 2013).
Torna-se muito difícil promover o sucesso e o progresso da escola inclusiva quando
os professores não estão devidamente formados e informados sobre as adversidades e
dificuldades que poderão encontrar neste tipo de escola e consequentemente do
processo de ensino-aprendizagem estabelecido na escola Inclusiva (Matos, 2013).
De acordo com a informação recolhida é possível compreender que já foi realizado
um grande progresso no que diz respeito à Inclusão dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais nas escolas. Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer já
que a informação é incompleta e muito genérica.

3. A relação entre a Monoplegia e a música

3.1. Benefícios e barreiras gerais

“A arte não é o produto de uma inspiração abstrata de beleza, mas sim o


produto de uma combinação de todos os esforços e de todas as capacidades
do Homem” (Chernyshevsky, 1905, citado por Carolino, 2014, p. 53).
A música, sendo uma linguagem natural e corporal, é um meio que
proporciona o desenvolvimento da criança com monoplegia, usufruindo da
audição, expressão, emoção, inteligência, criatividade e cultura. É utilizada
como estimulação para a comunicação, diversão, partilha de sentimentos e
proporciona uma melhor qualidade de vida e bem-estar do sujeito.
A nível neuro-psicológico, a música atua sob diferentes funções cerebrais,
ativando algumas áreas frontais do cérebro, chamadas áreas cerebrais
terciárias. Estas são responsáveis pelas reações do corpo ao som.
Os indivíduos com esta condição têm alguma dificuldade em integrar-se
com os outros, visto que normalmente estão dependentes da ajuda de outra
pessoa para as tarefas do quotidiano. No entanto, a música, sendo uma
linguagem considerada universal, dá a oportunidade destes indivíduos se
integrarem através da partilha de emoções e criatividade.

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A musicoterapia também pode ser uma forma associada de tratamento para
crianças/jovens com monoplegia. Trata-se de uma técnica terapêutica que
recorre à música como estimulação ao desenvolvimento, preparando o
indivíduo para as exigências do quotidiano, cedendo-lhe ferramentas que
proporcionam o envolvimento social.
O apoio da família na aprendizagem musical é essencial. Mesmo sem
conhecimentos musicais, a participação dos pais demonstra a importância da
atividade. Podem mostrar apoio acompanhando o estudo individual ou até
assistindo às aulas. Na minha opinião, a participação dos pais nas aulas é
apenas benéfica quando são muito jovens. A partir dos 10 anos, considero que
a sala de aula deve ser um espaço que o aluno, com necessidades especiais
ou não, tem como seu, onde as situações do quotidiano ficam para trás e nos
concentramos na arte e na música. Neste sentido, a participação dos pais pode
ser prejudicial, condicionando até a liberdade expressiva do aluno,
especialmente na adolescência. No entanto, considero o apoio dos pais
imprescindível na motivação e desenvolvimento dos filhos, como também para
a sua autonomia e autoconfiança.

3.2. Prática instrumental

A música instrumental desenvolve várias características, como a


motricidade, a cognição e a afetividade. Estas devem ser estimuladas, para
que os jovens as interiorizem e experienciem. A prática instrumental permite
então que o aluno experiencie, obtendo imediatamente o resultado final
correspondente à sua criação. Estas crianças muitas vezes não se sentem
confortáveis em interagir com as outras porque se sentem diferentes e
dependentes de alguém que os ajude nas tarefas diárias, sendo que, o
instrumento acaba por servir de intermediário ou interesse comum.
No que toca à prática instrumental, é certo que as crianças que sofrem
desta condição não conseguem tocar da mesma forma que as outras sem que
o repertório seja adaptado às suas necessidades.

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3.3. Estratégias para o ensino do instrumento e possíveis soluções
para combater as limitações de aprendizagem de crianças com
monoplegia.

É extremamente importante e enriquecedor o professor promover a


compreensão e o respeito pela diferença, sendo que, também é relevante o
professor ser um modelo para os seus alunos, proporcionando-lhes um
ambiente positivo, calmo e acolhedor. O docente deverá incluir um discurso
cuidado e nunca pejorativo.
As estratégias e soluções que se apresentam neste trabalho têm um caráter
sugestivo. Algumas retiradas de bibliografia pertinente e outras da minha
autoria. Desde que tive o meu primeiro contacto com a docência, nunca tive um
aluno com necessidades educativas especiais até ao presente ano letivo. Por
este motivo, tive que encontrar estratégias de ensino para conseguir adaptar as
aulas às dificuldades do discente.
Para contextualizar a condição deste aluno em específico, o mesmo possui
monoplegia no membro superior direito. Consegue mover o braço através de
movimentos horizontais do ombro, porém, não consegue mexer os dedos sem
o auxílio do mesmo.
Relativamente a esta dificuldade, a solução que encontrei e que tem
resultado com o aluno é a realização de um aquecimento prévio dos membros
superiores. O aquecimento consiste em duas etapas. Numa primeira instância,
o aluno deve realizar um aquecimento muscular na zona dos ombros com
movimentos rotativos nos dois sentidos, passando depois para o braço e o
antebraço, terminando nos pulsos. Na segunda fase, o aluno deve “sacudir” os
pulsos e os dedos para criar independência dos mesmos. Posto isto e para
terminar, passamos aos exercícios de relaxamento corporal que consistem em
deixar “descair” primeiramente a cabeça, passando para o pescoço, para os
ombros, braços, pulsos, dedos e por fim o tronco.
Após este aquecimento, passamos à parte da execução instrumental.
Começamos sempre com uma leitura musical à primeira vista para estimular a
componente teórica. De seguida, passamos à parte prática, em que o aluno
executa ao piano a leitura que fez anteriormente, sendo que, deve começar

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sempre por tocar com as mãos separadas, primeiro a esquerda e depois a
direita ou vice-versa. Para este aluno em especial, é necessária uma
adaptação do repertório para que este, mesmo com as suas dificuldades
motoras o consiga executar. Ou seja, através de várias experiências consegui
depreender que o aluno apenas consegue tocar uma nota de cada vez,
portanto, todas as obras e partituras que tenham notas em simultâneo na
mesma mão é necessário realizar uma análise prévia das mesmas para
conseguir perceber quais as notas musicais mais importantes e cortar as
menos audíveis. Relativamente a obras com andamentos mais rápidos, é claro
que o aluno não consegue acompanhar de forma coesa e constante a mesma
velocidade do início ao fim. Para solucionar este problema, podemos dividir a
obra/partitura em várias secções lógicas e o aluno executa cada secção numa
velocidade diferente como se fossem obras distintas. Para terminar cada aula,
encerramos com exercícios de alargamento dos dedos, ou seja, estes
exercícios consistem em esticar o máximo possível o indicador em relação ao
polegar, o indicador em relação ao médio, o médio em relação ao anelar e por
fim o anelar em relação ao mindinho.
Para manter uma boa relação entre o instrumento e o aluno, e para que
este não deixe de gostar de estar ao piano, normalmente associo histórias às
obras que o mesmo executa, estimulando assim a sua criatividade.
Frazier (2010) defende ainda o uso da improvisação, de forma a dar
liberdade ao aluno para exprimir as suas emoções e comunicar livremente.
Barbosa (2013) defende a associação dos diferentes conceitos às ações do
quotidiano e a explicação objetiva dos conteúdos. A mais básica associação é
a pulsação ao bater do nosso coração ou ao tique-taque do relógio. Também
no timbre podemos arranjar associações, como a outras músicas que o aluno
conheça ou até a sabores. A nível da altura sonora, especialmente na distinção
entre grave a agudo, sugere que se utilizem sons de animais. Numa segunda
fase, são inseridos os sons dos instrumentos e comparados com os sons de
animais que já conhecem. Na intensidade, aconselha a associação a cores ou
movimentos corporais. No entanto, defende que estas estratégias devem ser
estabelecidas individualmente, conforme as necessidades ou dificuldades dos
alunos.

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Ensinar é uma arte que precisa de muito tempo, disponibilidade e entrega.
Estes são os principais fatores a ter em conta antes de entrar no mundo do
ensino e do processo de aprendizagem. Claro, que os conhecimentos são
fundamentais. O professor precisa dos conhecimentos para os poder transmitir.
No entanto, o processo de ensino requer algumas estratégias e métodos já que
os alunos são todos diferentes e apresentam características distintas. O
professor deve ser capaz de se adaptar às várias fases e mudanças a que os
discentes estão sujeitos. A primeira mudança visível nos alunos é a idade. As
crianças têm certos comportamentos que se alteram significativamente com a
adolescência e que se alteram novamente quando a adolescência dá lugar à
adultez.
O ensino é uma arte que tem o seu lado de imprevisibilidade, isto porque,
por muito boa que seja a planificação que o professor faça, há sempre
variáveis em constante alteração, por exemplo: O estado de espírito, a
qualidade do sono, entre outros fatores que contribuem para uma diferente
reação do aluno a uma mesma situação.
Deste modo, o professor deve “(...) criar oportunidades em que o aluno
possa demonstrar suas aptidões e conhecimentos tendo assim um papel ativo
na aprendizagem (...)” (Ferreira, 2018).

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Conclusão

O ensino, à semelhança da música, pode ser considerado uma arte. A arte


de ensinar. E como todas as artes, requer conhecimento, empenho, visão e
criatividade. Como pudemos constatar ao longo deste trabalho o ensino não é
uma ciência exata ou um método concreto. O ensino é imprevisível e
condicionado por diversos fatores por vezes externos ao próprio professor.
Nesse sentido, qualquer docente deve estar preparado convenientemente de
forma a moldar a sua estratégia frente à imprevisibilidade e mudança.
Os anos de experiência permitem que o docente tenha uma vantagem
sobre o aluno, já que consegue prever alguns comportamentos. O mesmo não
acontece quando os nossos alunos são especiais e diferentes. Muitas das
características das Necessidades Educativas Especiais dão origem a uma
certa imprevisibilidade. Por esse motivo, torna- se fundamental que o professor
tenha acesso ao maior número de informação possível, de forma a
proporcionar ao seu aluno a mesma qualidade de ensino e consequentemente
aprendizagem.
Na minha opinião enquanto discente e futura docente da música, considero
a formação de professores na área das NEE fundamental. Quando a nossa
classe conta com um membro que requer outros cuidados e atenção, a nossa
tendência é de desconforto. Os professores e futuros professores devem
procurar investir nesta área e na informação relativamente às NEE de forma a
não sentir desconforto absolutamente nenhum quando deparados com tal
situação. É claro que já muito caminho se tem feito no sentido de incluir e
consciencializar um maior número da população. Contudo, a informação por
vezes chega um pouco tarde. Do meu ponto de vista, a consciencialização para
as Necessidades Educativas Especiais e consequentemente a quantidade de
informação fornecida devia chegar o mais cedo possível aos futuros
professores e população em geral. O processo de inclusão social não deve
incluir os alunos portadores de deficiência num mundo de alunos “saudáveis”,
mas sim integrar alunos “saudáveis” no mundo dos alunos especiais. Só assim,

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a diferença poderá deixar de ser tão diferente e as estratégias a adotar
deixarão de ser tão estranhas e passarão a ser mais contributivas e orgânicas.
Como pudemos também observar, os benefícios da aprendizagem musical
são inúmeros. Sejam eles para o sistema cognitivo, como motor ou ainda um
contributo sociológico. Apesar das pequenas limitações ou dificuldades
impostas pela própria deficiência do aluno, a música poderá trazer grandes
benefícios, ex. musicoterapia.
O presente trabalho deu-me ainda a oportunidade de aprofundar os
conhecimentos que já tinha e aplicá-los num caso real, passando a conhecer
novos métodos e ferramentas que posso utilizar. Pretendo então envolver a
aprendizagem inclusiva nos meus métodos de ensino, personalizando sempre
consoante as necessidades.
O único obstáculo que encontrei foi a escassez de estudos existentes, ou
disponibilizados, sobre a música aplicada à monoplegia, tanto em português
como em inglês. No entanto, existem vários estudos referentes ao espectro do
Autismo, dos quais pude tirar algumas conclusões, cruzando com as
características específicas da tipologia em questão.

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Referências bibliográficas

 ARAÚJO, J. (2018) Misturadas: Descrições da Segregadora Inclusão Educacional


das Pessoas com Deficiência. Paco Editorial.

 HARTLEY, S., ILAGAN, V... QIU, Z. (Eds) (2011) Relatório Mundial Sobre a
Deficiência. Organização Mundial da Saúde. pp. 3-4.
Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44575/9788564047020
por.pdf?sequence=4&isAllowed=y

 Matos, A. (2013), Síndrome de Angelman: Inclusão no ensino regular (1ociclo)


Tese de Mestrado, Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa.
Disponível em:
https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/4012

 Pinto, T. (2013), A música na inclusão de alunos com Necessidades Educativas


Especiais. Tese de Mestrado em Ensino da Educação Musical no ensino básico,
Escola Superior de Educação de Coimbra, Coimbra.
Disponível em:
http://biblioteca.esec.pt/cdi/ebooks/MESTRADOS_ESEC/TIAGO_PINTO.
pdf

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