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RESUMO
O trabalho aqui apresentado diz respeito a pratica educativa que leva ao fracasso escolar,
focando no aluno como um aprendiz e o professor como um educador. O professor na
sua missão de docente carrega muitas vezes traços da educação tradicional em que não
oferecem espaços para os alunos desenvolver seus pensamentos, suas aprendizagens
de forma significativa. O tema nos traz uma realidade que está presente no nosso dia a
dia, quando leva a fazer dos nossos alunos máquinas de passar no vestibular. “O sonho
dourado” de todo professor que é ter um aluno participante, que se interesse pelo que
está sendo explanado em sala de aula, que saiba criticar e debater sobre os temas ex-
postos. Mostra-se com a interação aluno-professor e é de suma importância no processo
de aprendizagem. Debatemos também de quem é a culpa do fracasso escolar, dentro
de um contexto, podemos observar que a sociedade acaba por influenciar no sucesso
ou fracasso da criança na sua vida escolar.
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Gestão Escolar: desafios e possibilidades
INTRODUÇÃO
A ação educativa nos dias de hoje, mais do que em qualquer outra época, reveste-se
de numerosos desafios para todos aqueles envolvidos no processo ensino aprendizagem.
Ensinar e aprender, aprender a aprender, aprender a ensinar, são palavras de ordem re-
petidas à exaustão por pedagogos e psicopedagogos que se debruçam sobre as questões
educacionais com o objetivo de apontar caminhos para melhoria da prática pedagógica em
todos os níveis de ensino.
A partir deste fato, deixar ainda mais claro o objetivo deste trabalho despertando em
toda comunidade escolar o interesse para proporcionar aos educandos a condição de per-
manecerem na escola e concluir com sucesso as etapas de seus estudos. Não resta dúvida
que um dos problemas que iremos encontrar é a situação socioeconômica que não permite
ao educando adquirir seu material escolar e isto dificulta o trabalho pedagógico do profes-
sor que tem de dobrar o seu trabalho para fazer o mínimo em favor da aprendizagem de
seus alunos. No entanto, cada ser humano é um, por sua vez, e portador de experiências
pessoais únicas; isto, por sua vez, torna a aprendizagem um processo único e diferenciado
para cada indivíduo. Contudo todos possuem esquemas gerais de aprendizagem (sistema
orgânico), que é à base de trabalho das Escolas e Academias.
Todo trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica e de várias inves-
tigações notando-se que a preocupação com a aprendizagem é uma questão recorrente na
história tendo suas origens nos moldes científicos do século XIX. Até este momento, estava
ligada aos médicos, filósofos e psicólogos. No interior deste amplo processo de se pensar
a educação, pode-se verificar que as idéias defendidas pela psicopedagogia também são,
acima de tudo, históricas. Muito antes de se pensar neste termo, houve vários estudiosos
como Mantaigne, Locke, Comênio e outros, que já defendiam uma educação significativa
que respeitasse às diferentes formas de aprender de cada aluno e as dificuldades delas
decorrentes, identificando princípios básicos do desenvolvimento afetivo emocional e sua
importância no processo de aprendizagem, as relações funcionais existentes entre o homem
e seu ambiente, especificamente a partir das relações com a família, com base no processo
de socialização.
Para a Psicopedagogia, entender o processo de ensino aprendizagem é necessário
e importante ir além da simples junção dos conhecimentos oriundos da Psicologia e da
Pedagogia, que ocorre com bastante frequência no senso comum, isto porque, em sua
própria denominação psicopedagogia aparece “suas partes constitutivas – psicologia + pe-
dagogia – e que oferece uma definição reducionista a seu respeito”.
Na realidade a psicopedagogia é um campo do conhecimento que se propõe a integrar,
de modo coerente, conhecimentos e princípios de diferentes Ciências Humanas com a mente
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de adquirir uma ampla compreensão sobre os variados processos inerentes ao aprender
humano. Enquanto área do conhecimento multe disciplinar interessa a Psicopedagogia
compreender como ocorrem os processos de aprendizagem e entender as possíveis dificul-
dades situadas neste movimento. Pra tal, faz uso da integração e as possíveis dificuldades
situadas neste movimento. Para tal, faz uso da integração e síntese de vários campos do
conhecimento, tais como a Psicologia, a Psicanálise, a filosofia, a Psicologia Transversal, a
Pedagogia a Neurologia, entre outros.
METODOLOGIA
A metodologia usada foi uma pesquisa bibliográfica através de várias investigações a li-
vros e documentários de pedagogos, psicólogos, psicopedagogos, psicanalistas e psiquiatras,
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que se preocupam com o desempenho cognitivo principalmente com pessoas com algum
tipo de dificuldade de aprendizagem e notando-se que a preocupação com a aprendizagem
é uma questão recorrente na história, tendo suas origens nos moldes científicos do século
XIX. A educação especial tem um aspecto de caráter emocional. Apenas se identifica com
a causa pessoas comprometidas, para a realização desta pesquisa, foi utilizado o método
qualitativo que objetiva captar o pensamento e a expressão dos autores envolvidos na pro-
blemática que se quer estudar. Sua característica está calcada na interpretação dos dados
e informações, que segundo Pedron (1997, p. 23), partindo-se do pressuposto de que a rea-
lidade não se encontra fora do indivíduo, mas é por ele construída e, desta forma, somente
por meio de seu discurso pode-se percebê-la.
Dentro desta perspectiva, o papel do pesquisador passa a ser a de observador que
consegue captar a informação, interpretá-la e redigir de forma que outros possam também
‘vivenciar’ a experiência.
O método de abordagem utilizado nesta pesquisa foi o dedutivo, o qual consiste na
construção de conjecturas, que devem ser submetidas a testes, as mais diversas possíveis,
à crítica intersubjetiva, ao controle mútuo pela discussão crítica e ao confronto com os fatos,
para ver quais as hipóteses que sobrevivem como mais aptas. Deve se exercitar o método
da observação diariamente para que se possa obter um aprendizado contínuo sobre os
fatos que ocorrem no dia a dia, mas não a mera observação (ver e não notar) e sim uma
observação criteriosa. Cada fato observado apresenta diversas constatações, que muitas
vezes são desnecessárias ao objetivo buscado, embora interessantes. O observador não
deve se deixar levar por informações supérfluas para sua pesquisa e também não deve
deixar de lado fatos que ele considere irrelevantes, pois muitas vezes isso vem a contribuir
com os resultados.
RESULTADOS
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Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da
educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e
guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas
atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante
no cotidiano escolar.
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Na linha terapêutica, o Psicopedagogo trata das dificuldades de aprendizagem, diag-
nosticando, desenvolvendo técnicas remediativas, orientando pais e professores, estabele-
cendo contato com outros profissionais das áreas psicológica, psicomotora, fonoaudiológica
e educacional, pois essas dificuldades são multifatoriais em sua origem e muitas vezes
em seu tratamento.
Se o profissional deve ser um mediador em todo esse processo, indo além da sim-
ples junção dos conhecimentos da Psicologia e da Pedagogia. No campo empresarial, o
Psicopedagogo pode contribuir com as relações, ou seja, com a melhoria da qualidade das
relações inter e intrapessoais dos indivíduos que trabalham na empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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Democratização do Ensino: Meta ou mito? 2ª ed, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985.
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Paulo, “Dificuldade de aprendizado é maior a cada ano”, Geral/Educação, A-13, 27/4/2003.
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10. SILVA, E. & LOPES – ROSSI, M. A. Caminhos para a construção da Prática Docente. Tubaté:
Cabral, 2003.
11. SOARES, M. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
12. STREET, B. V. Literacy in theory and practice. Cambridge: University Press, 1984.
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