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Certamente

Darás os
Dízimos
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Criação de E-book Grátis


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Certamente Darás
os Dízimos
Pr. Valdunier Pereira Júnior
CERTAMENTE DARÁS
OS DÍZIMOS
(Estudo bíblico)

“Alguns há que espalham, e ainda se lhes


acrescenta mais; e outros, que retêm mais do
que é justo, mas é para a sua perda”.
(Provérbios 11:24)

Escrito por: Pr. Valdunier Pereira Júnior


Todos os direitos reservados
© Valdunier Pereira Júnior
ANO 2007

Contatos:
pereiravald@yahoo.com.br
valdunier.pereira@hotmail.com

Web Site:
http://pastoronline.brvit.com.br

Guapimirim RJ
Certamente
Darás
os
Dízimos
Dedicatória
Este estudo é dedicado à Igreja do Senhor Jesus Cristo que está
em toda a face da terra, aos santificados em Cristo Jesus, a todos os que
invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que com seus corações
voltados para Deus, busca o aperfeiçoamento concernente a
interpretação da Sua Palavra.
A todos, graça, paz e sabedoria da parte de Deus Pai e da do
Senhor Jesus Cristo.

Agradecimentos

Agradeço ao o nosso Deus, o Todo-Poderoso, e a Seu Filho Jesus


Cristo, que pelo Seu Espírito Santo me concedeu o conhecimento e a
verdadeira interpretação da Sua Palavra, para orientar o seu povo a
contribuir de acordo com a Sua perfeita vontade.

A Ele, glória para todo o sempre. Amém!


ÍNDICE
Introdução...................................... 7
Capítulo 01 A questão dos dízimos e ofertas ........ 8
Capítulo 02 Dízimo, o que significa? .................... 8
Capítulo 03 Á propriedade de Deus ...................... 10
Capítulo 04 Mordomos fiéis e sábios .................... 11
Capítulo 05 Com relação ao dízimo ...................... 12
Capítulo 06 Primícias ............................................ 13
Capítulo 07 Ofertas voluntárias ............................ 13
Capítulo 08 Entregar o dízimo, é um ato de
devoção e de grande alegria .............. 15
Capítulo 09 O resgate, e o acréscimo do seu quinto. 15
Capítulo 10 O devorador ....................................... 16
Capítulo 11 Pagar, devolver, ou dar o dízimo? ..... 18
Capítulo 12 Quatro classes de dizimistas em uma
Igreja .................................................. 19
Capítulo 13 Idéias erradas quanto ao dízimo ........ 20
Capítulo 14 O Dízimo dos Dízimos ...................... 20
Capítulo 15 A Finalidade de Contribuição
Financeira na Igreja ........................... 21
Capítulo 16 Vinte razões de porque ser dizimista . 27
Capítulo 17 Porque não dou o dízimo ................... 29
Comentário final ................................ 30
Bibliografia ........................................ 30
Autor................................................... 31
E-Book
Certamente Darás os Dízimos

Introdução

Certamente darás os Dízimos

V amos estudar através das Sagradas Escrituras que Deus


sendo um Pai, justo e perfeito não exige o absurdo dos seus
filhos que o amam e o seguem. Vamos ver o dízimo no
Velho Testamento e também no Novo Testamento. Como um
desafio à fé do homem, encontraremos respostas para várias
perguntas e também veremos que assim como existem os
dizimistas fiéis sendo abençoados, existem os antidizimo infiéis à
palavra de Deus usando falsos argumentos para não trazerem seus
dízimos e ofertas à casa do tesouro e com isso tornam-se
mesquinhos e avarentos, ficando fora das promessas de Deus.

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Certamente Darás os Dízimos

A Questão Dos Dízimos e Das Ofertas


“Roubará o homem a Deus?”.

O mundo profano sempre questionou a entrega de dízimos e ofertas. As dúvidas


surgem em função do desconhecimento das verdades bíblicas. Em toda as Escrituras o
tema é tratado com clareza, assim como os demais temas. Jacó assumiu um
compromisso, diante de um futuro incerto, em relação a Deus: “Se me fizeres
prosperar... de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” Gênesis
(28:20). O mesmo já havia feito Abraão, tido como nosso Pai da Fé, quando
Melquizedeque o visitou, e a este entregou o dízimo Gênesis (14:20). No livro de
Levítico (27:32), a afirmação das Escrituras é que o dízimo é santo ao Santo. Em
Deuteronômio (14: 22 - 26b) há uma série de orientações de como os dízimos deveriam
ser tratados em Israel. Deveria ser separado das primícias (primeiro) de toda a colheita.
As especificações eram tão pormenorizadas que a determinação de Deus previa até
mesmo um ano específico para a entrega de dízimos específicos, Deuteronômio (26:12).
O texto mais contundente, no entanto, é o de Malaquias (3:8-10). A narrativa
mostra Deus questionando o homem sobre o assunto: “Roubará o homem a Deus?
Todavia vós me roubais... nos dízimos e nas ofertas”. Se esta expressão saísse da boca
de qualquer pregador poderia ser interpretada como uma agressão. Porém, o fato
inquestionável é que Deus é quem se pronuncia a respeito, legitimando a sua prescrição.
Jesus notou a prática do dízimo citando-o algumas vezes. No evangelho de Lucas
(11:42), Jesus afirma que devemos dar dízimos segundo o costume, sem negligenciar
outras coisas importantes. Na parábola do fariseu e do publicano Lucas (18:9-14), Jesus
reconhece que a prática do dízimo era comum, não a criticou, mas a humildade deveria
preceder a dádiva. No capítulo 7 de Hebreus há uma grande analogia sobre a questão.
“O dízimo é o mínimo que a lei de Deus exige. O máximo deve ser determinado pela
necessidade da obra e pela liberalidade do coração”.

Dízimo, o Que Significa?


Antes de tecermos qualquer comentário a respeito do dízimo, é importante saber
em primeiro lugar qual o seu significado, tanto literal quanto espiritual. Sem seus
valores devidamente esclarecidos e esmiuçados, é impossível ao cristão ou a qualquer
ser humano compreender a importância dos dízimos para sua vida pessoal e para a obra
de Deus.
Literalmente, a palavra dízimo é uma derivação do termo hebraico “ma’aser”
“ma’aser”,, e significa dez ou décima parte. Mas, este termo quando é analisado pela
raiz, quer dizer acumular, crescer, enriquecer. Isso significa dizer, de acordo com essa
raiz, que, quando entregamos a Deus a décima parte do que recebemos mensalmente ou
dos lucros de um negócio ou empresa, estamos, ao contrário do que se pensa, sendo

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agraciados com as bênçãos de Deus, recebendo prosperidade financeira, crescendo,
acumulando bens e enriquecendo. E, uma das grandes evidências que fundamenta essa
verdade sobre a prosperidade proporcionada pelo ato de dizimar está na veemência com
que Deus manda o povo israelita trazer os dízimos para sua Casa e depois, Prová-lo:
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e
provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não
derramar sobre vós bênção sem medida” Malaquias (3:10)
Deus promete também repreender, através do dízimo, o demônio característico
da miséria: o espírito devorador. Esse demônio tem sido o grande vilão na vida de
inúmeras pessoas na face da Terra. Não há um país que esteja livre dele. Até as nações
consideradas de Primeiro Mundo estão cheias de mendigos e pessoas que vivem na mais
terrível miséria, pois, sua área de atuação é a vida financeira, causando prejuízos,
desempregos, dívidas, falências, estragos nos bens e males diversos que necessitam
grande dispêndio de dinheiro:
“Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra;
a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos” Malaquias (3:11)
Espiritualmente, o valor do dízimo transcende o valor literal, pois significa
salvação de almas, sendo o principal agente provedor das condições necessárias para
que os homens de Deus possam anunciar nos quatro cantos da Terra as Boas Novas, o
evangelho da salvação. Ele é o responsável pela manutenção da Casa de Deus, onde
freqüentemente inúmeras pessoas, perturbadas, doentes, viciadas e arrasadas pelos
demônios, encontram alento para seus pesares, libertação dos males espirituais e
transformação de suas vidas.
A Igreja exerce uma função de extremo valor para a sociedade, aproximando os
perdidos e sofridos de Deus e, conseqüentemente, conduzindo-os a uma nova vida,
abençoada e feliz. Desse modo, manter a Igreja aberta é uma necessidade vital para
todos os povos e nações da Terra. Com isso, torna-se bem-aventurado o homem que
compreende o valor espiritual do dízimo, pois a sua fidelidade, intrinsecamente ligada à
salvação de milhares de almas, o faz ser um valoroso aliado de Deus na luta contra o
diabo. Certamente tal homem terá sempre sua vida abençoada e suas orações ouvidas
pelo Senhor Jesus. “Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração
que se fizer neste lugar. Porque escolhi e santifiquei esta casa, para que nela esteja o
meu nome perpetuamente; nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os
dias” II Crônicas (7:15-16).
Logo após receber a promessa do Deus de Israel de que seria pai de uma
numerosa nação e proprietário de todas as terras onde habitava, Abraão construiu um
altar para sacrificar: "Apareceu o Senhor a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência
esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera" Gênesis (12:7)
Embora não houvesse ainda leis ou regulamentos que estabelecessem oficialmente o
dízimo, Abraão freqüentemente o levava ao altar apropriado, onde eram celebradas as
cerimônias religiosas em louvor e sacrifício ao verdadeiro Deus. Na época em que seu
sobrinho Ló foi levado cativo pelo rei Quedorlaomer e seus aliados, ele tomou consigo
trezentos e dezoito homens e os perseguiu até vencê-los, libertando seu sobrinho e
trazendo consigo grande quantidade de riquezas. Dos despojos, Abraão fez questão de
retirar o dízimo e

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entregar ao sacerdote: “Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote
do Deus Altíssimo; abençoou, ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus
Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que
entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”. Atitudes
de uma vida abençoada Louvando e agradecendo a Deus por sua infinita bondade.

Á Propriedade de Deus
De acordo com Salmo (24:1), tudo pertence ao Senhor. I Crônicas (29:11 e 12). Sejam
grandes ou pequenas nossas posses, são nossas unicamente em confiança, para
administrarmos. Portanto, a Deus devemos prestar contas de nossa vida, força,
habilidades, tempo, talentos, oportunidades e meios. I Coríntios (4:1 e 2); Mateus
(25:14-30). “Os homens... parecem pensar que têm o direito de fazer com seus meios, o
que bem lhes aprouver, não importando o que o Senhor tenha ordenado ou qual seja a
necessidade de seus semelhantes. Esquecem-se de que tudo o que reclamam como seu,
simplesmente lhes foi entregue em confiança.”
1. “O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glorificarmos a nós mesmos.
Como mordomos fiéis devemos usá-lo para a honra e glória de Deus... Tudo
quanto possuímos é do Senhor, e Lhe somos responsáveis pelo uso que
fazemos. No uso de cada centavo deve ser visto se amamos a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.“O dinheiro é de grande
valor, porque pode realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é
alimento para o faminto, água para o sedento, vestido para o nu. É proteção
para o oprimido e meios para socorrer o enfermo. Porém, o dinheiro não é de
mais valor que a vida, a não ser que o empreguemos para prover às
necessidades da vida, para bênção de outros e para o desenvolvimento da
obra de Cristo.”

2. “Entreguemo-nos num sacrifício vivo, dando a Jesus tudo o que temos. É


Seu; somos-Lhe possessão adquirida. Os que recebem Sua graça, que
contemplam a cruz do Calvário, não questionarão sobre a proporção em que
dar, mas sentirão que a mais rica oferta é demasiado mesquinha,
completamente desproporcionada, ante a grande dádiva do Filho unigênito
do infinito Deus. Pela abnegação, até mesmo o mais pobre achará meios de
obter algo que devolver a Deus”.

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Mordomos Fiéis e Sábios
Dentre tantas outras citações na palavra de Deus que de alguma forma clara ou
latente, tomo estes dois versículos como modelo do que quero expressar:
“Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele, e tudo o que fazia o
SENHOR prosperava em sua mão,” Gênesis (39 : 3)

trata-se da conhecidíssima história de José um dos filhos de Jacó, que tinha uma
habilidade extraordinária que o destacava em qualquer que fosse a situação, era um
tremendo administrador dando provas disso em casa de Potifar e depois quando
prisioneiro no “Nilo I” auxiliava a administração do cadeião, e por fim todo o Egito
veio a ser governador de todo aquele império.

“E alguns deles estavam encarregados dos utensílios do ministério, porque por


conta os traziam e por conta os tiravam. Porque deles havia alguns que tinham o
encargo dos objetos e de todos os utensílios do santuário; como também da flor de
farinha, do vinho, do azeite, do incenso, e das especiarias.” I Crônicas (9: 28 e 29)

Neste outro versículo temos curiosamente homens destacados para que fossem
encarregados da casa de Deus e Seus tesouros e todos os utensílios do santuário.
Funções idênticas com responsabilidades distintas e todas encaradas com muito
temor e destreza. Não importava o grau de importância dos bens a estes homens
confiados um império ou apenas utensílios. Estes homens faziam valer seu papel de
administradores, do que todos os filhos de Deus foram infundidos, e chamados para
honrarem a Deus em toda sua vida.
Veja uma definição:

Mordomo - do Latim Major Domus

Major = Maior + Domus = Casa - Maioral da Casa.


Sinônimos: Ecônomo, despenseiro, gerente, administrador etc.
Característica Proeminente: Não é o dono Salmos (24:1).
Função: na ausência do seu Senhor, age como se fosse o dono, mas não faz o que
quer.

Um mordomo fiel e sábio é cuidadoso com o que Deus lhe deu. Faz de tudo pra
agradar o seu Senhor porque Deus espera isso de cada um de nós:
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa,
para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor,
quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os
seus bens.” Mateus (24:45-47).

Ele virá em breve, Portanto, como indivíduos, devemos presentemente fazer


provisão para o futuro incerto até que nosso Salvador surja. Ele nos entregou os seus

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bens, ele vai requere o que confiou a nos e mais todo o cuidado com o seu reino.
Lucas (19:13); I Timóteo (5:8).

Com Relação ao Dízimo


Em reconhecimento à propriedade de Deus sobre todas as coisas, somos
intimados a devolver para Ele um décimo (o dízimo) de todos os nossos ganhos. A
Bíblia ensina que reter o dízimo é violação do oitavo mandamento Êxodo (20:15);
Malaquias (3:8 e 9). Deus reivindica hoje os nossos dízimos, como reivindicou no
passado. Hebreus (7:1-8); Apocalipse (1:8). O dízimo é do Senhor e deve retornar para
Ele regularmente através da tesouraria da igreja da qual a pessoa seja membro ou à qual
freqüente. Deuteronômio (12:5 e 6); Neemias (13:11 e 12). Nossa prosperidade depende
da fidelidade a esse princípio. Provérbios (3:9 e 10); Malaquias (3:10 e 11).
“Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois são todas bênçãos de Deus.
Ponha de parte o dízimo como fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. Em
caso nenhum deve ser esse fundo dedicado a qualquer outro uso. Deve ser dedicado
unicamente ao sustento do ministério do evangelho”. Depois de o dízimo ser posto à
parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: “conforme a sua prosperidade”, I
Coríntios (16:2).
Cometemos erro em aplicar os dízimos a vários fins, os quais, embora bons em
si mesmos, não são aquilo em que o Senhor disse que o dízimo deve ser aplicado. Os
que assim o empregam, estão-se afastando do plano de Deus. Ele nos julgará por essas
coisas. Um raciocina que o dízimo pode ser aplicado para fins escolares. Outros
argumentam ainda que os obreiros devem ser sustentados com o dízimo. Comete-se
grande erro quando se retira o dízimo do fim em que deve ser empregado o sustento dos
pastores. Hoje no campo deveria haver cem obreiros bem qualificados onde agora há
apenas um.

Devem-se estabelecer provisões para esses outros ramos da obra. Eles devem ser
mantidos, mas não do dízimo. Deus não mudou. O dízimo ainda tem de ser empregado
para a manutenção do ministério. A abertura de novos campos requer mais eficiência
ministerial do que o temos agora, e deve haver meios na tesouraria.
Muitos confessaram não terem devolvido o dízimo durante anos. Sabemos que
Deus não pode abençoar os que O estão roubando, e que a igreja tem de sofrer em
conseqüência dos pecados de seus membros individualmente.
Se todos aceitassem as Escrituras justamente como é, e abrissem o coração para
compreender a Palavra do Senhor, não diriam: Não posso ver a questão do dízimo. Não
posso entender que nas minhas circunstâncias eu deva dar o dízimo. Roubará o homem
a Deus? Malaquias (3:8). A conseqüência de assim fazer é declarada francamente, e nós
não nos arriscaríamos a sofrê-la. Todos que assumirem a posição sincera e decidida de
obedecer a Deus; que não tomarem os fundos de reserva do Senhor, Seu dinheiro, para
liquidar os débitos; se dermos ao Senhor a parte que Ele reclama como Sua,
receberemos as bênçãos de Deus prometidas a todos que Lhe obedecem. Apenas um

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décimo de toda a renda é reclamada pelo Senhor como Lhe pertencendo. Reter o dízimo
é por Ele considerado como roubo.

Primícias
Assim como Deus salvou da morte, na última praga no Egito, os primogênitos
israelitas como uma porção especial de Seu povo, Ele reclama como Sua a primeira
porção de todos os nossos ganhos. Êxodo (23:19); Levítico (23:10); Provérbios (3:9).
Deviam ser trazidas à casa de Deus
“As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus; não
cozerás o cabrito no leite de sua mãe.” Êxodo (34: 26 e 27)
e estas determinações faziam parte de um tratado que se realizado, haveria um acordo
entre Deus e seu povo
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor
destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel.”

Eram de diferentes espécies

1. Colheita da cevada. Levítico 23: 10 a 14


2. Colheitas do trigo. Êxodo 23: 16; Levítico 23:16 e 17
3. Vinho e azeite. Deuteronômio 18:4
4. Lã. Deuteronômio 18:4
5. Mel. II Crônicas 31:5
6. Frutas das arvores novas, no quarto ano. Levítico 19:23 e 24
7. Todos os produtos agrícolas. Deuteronômio 26: 2
8. Deviam ser os melhores de sua espécie. Números 18: 12
9. Santificados (separados) ao Senhor. Ezequiel 48:14
10. Deus era honrado por essas ofertas. Provérbios 3:9

O que podemos observar nessa relação de espécimes que eram recebidos pelo Senhor?
Moeda, isso mesmo, moeda poder econômico de um povo; para nos todas estas coisas
parece comida, mas para os povos antigos eram riquezas dinheiro com o qual faziam
suas permutas e se estabeleciam sócio-economicamente, era preciso ser homem integro,
temente e amar a seu Deus para não ser mesquinho e miserável nestas horas de cumprir
um acordo firmado com Deus provedor. E quanto a nós nos resta esta palavra de Paulo:
“E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o
são.” Romanos (11: 6) o que você me diz? És um santo do Senhor?

Ofertas Voluntárias
Enquanto Deus reclama um décimo da nossa renda como dever para com Ele,
dá-nos os nove décimos restantes para serem usados como nosso amor a Ele sugerir. A
medida do nosso amor a Deus é revelada na liberdade e alegria com as quais damos para
Sua causa na Terra ofertas voluntárias, que devem ser proporcionais à nossa
prosperidade. Êxodo (25:2); Deuteronômio (16:16 e 17); I Crônicas (16:29); Salmo

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(96:8). “Benevolência prática dará vida espiritual a milhares de professores nominais da
verdade, que agora lamentam suas próprias trevas. Transforma-los-á, de adoradores
egoístas e cobiçosos de Mamom, em co-obreiros fiéis de Cristo na salvação de
pecadores”.
As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos
montavam à quarta parte completa de suas rendas. Uma taxa tão pesada sobre os
recursos do povo poder-se-ia esperar que os reduzisse à pobreza. Porém, ao contrário, a
observância fiel desses estatutos era uma das condições de sua prosperidade.
Alguns se têm escusado de ajudar a causa de Deus por terem dívidas. Tivessem
eles examinado cuidadosamente o próprio coração, teriam descoberto que a verdadeira
razão de não levarem a Deus oferta voluntária era o egoísmo. Alguns sempre
continuarão devendo. Devido à sua cobiça, a mão prosperadora do Senhor não estará
com eles, para lhes abençoar os empreendimentos. Amam mais este mundo que a
verdade. Não estão sendo habilitados e preparados para o reino de Deus.
Nos dias de Israel os dízimos e as ofertas voluntárias eram necessários para
manter as ordenanças do culto divino. O dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:
Êxodo (35:5): “Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; de cada um, cujo
coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e
cobre”,
Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser estipulada: Êxodo (35:6-9): “Como
também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, e peles de carneiros, tintas
de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite para a luminária, e
especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. E pedras de ônix, e
pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral”.

Três tipos de ofertas:

1ª. Do homem Êxodo (35:23 e 24) coisas médias: “E todo o homem que se achou
com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de
carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que fazia
oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo
aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço”.

2ª. Da mulher Êxodo (35:25 e 26) coisas pequenas: “E todas as mulheres sábias de
coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a
púrpura, o carmesim e o linho fino”. E todas as mulheres, cujo coração as moveu
em habilidade fiavam os pêlos das cabras”.
3ª. Do príncipe Êxodo (35:27 e 28) coisas grandes: “E os príncipes traziam pedras
de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral, E especiarias, e
azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático”.

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Deveria o povo de Deus dar menos nos nossos dias? O princípio estabelecido
por Cristo é que nossas ofertas a Deus sejam proporcionais à luz e privilégios recebidos.
Bem, dirá alguém, continuam a vir os pedidos de ofertas para a igreja. Estou
cansado de dar. Estaremos mesmo cansados? Então, cabe aqui uma pergunta: Estamos
cansados de receber das mãos beneficentes de Deus? Só se Ele deixasse de nos
abençoar, deixaríamos de estar sob obrigação de restituir-Lhe a porção que reivindica.
Ele nos abençoa para que esteja em nosso poder abençoar os outros. Quando estivermos
cansados de receber, então poderemos dizer: Estou cansado de tantos pedidos para dar.
Deus reserva para Si uma parte de tudo que recebemos. Quando isso Lhe é restituído, a
parte remanescente é abençoada. Porém, se for retido, tudo se tornará, mais dia menos
dia, maldição. A reivindicação divina primeiro. Tudo o mais é secundário.
Tudo o que temos é do Senhor. Nosso dinheiro, nosso tempo, talentos e nós
mesmos, tudo pertence a Ele, que os tem emprestado a nós, a fim de nos testar e provar,
e revelar o que está no coração. Se egoisticamente reclamarmos como oriundos de nós
mesmos os favores que Deus graciosamente nos tem confiado, encontraremos grande
perda, pois estaremos roubando a Deus. Em roubá-lo, roubamos a nós mesmos das
bênçãos celestiais. Cristo dará a bênção aos fiéis e obedientes: “Muito bem, servo bom e
fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor”.
Mateus (25:21).

Entregar o Dízimo, é um Ato de Devoção e de Grande Alegria.


II Coríntios (9:6-8)
a) - Contribuir com os dízimos e as ofertas, é ter um coração aberto e sincero na
presença de Deus.
b) - Não importa se o seu dízimo é pouco ou muito, importa contribuir com
alegria diante do Senhor. Semear com abundância é semear com satisfação
na alma.

O Resgate, e o Acréscimo do Seu Quinto.


Levítico (27.30-34): “Também todas as dízimas do campo, da semente do
campo, do fruto das árvores são do Senhor. Porém se alguém das suas dízimas resgatar
alguma coisa, acrescerá o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas
e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não
esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar, o tal e
o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor
ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai”.

Quando alguém por algum motivo gastasse o dízimo, a pessoa teria que
acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de 10% é igual a 2%, ou seja
acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será que estamos fazendo o mesmo?

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Certamente Darás os Dízimos

O Devorador
“Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto
da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”.
Malaquias (3:11) Em outra tradução: “Não deixarei que os gafanhotos destruam as suas
plantações, e as suas parreiras darão muitas uvas”. Malaquias (3:11)
O devorador (representado aqui como uma espécie de gafanhoto) é qualquer
praga que destrua a “lavoura” e a “lavoura” é o sustento do povo. Deus repreende o
devorador de nossas vidas, do nosso fruto, que é o resultado daquilo que plantamos. Se
você tem sido fiel ao Senhor em seus dízimos e em suas ofertas, logicamente você pode
ter certeza que você terá uma excelente colheita. Porém, não podemos fazer barganha
com Deus. Temos que Devolver aquilo que é dEle, ou seja, os nossos dízimos.
“Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós,
velhos, e escutai, todos os habitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos
dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e
os filhos destes, à outra geração. O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o
gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que
deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor”. Joel (1:1-4) Em outra tradução:
“Esta é a mensagem que o SENHOR Deus deu a Joel, filho de Petuel. Prestem atenção,
velhos! Escute, povo de Judá! Já aconteceu alguma coisa tão terrível como esta, em
nossos dias ou no tempo dos nossos antepassados? Digam aos seus filhos o que
aconteceu; que eles contem aos seus filhos, e que estes falem sobre isso à geração
seguinte. Vieram nuvens e mais nuvens de gafanhotos, e comeram todas as plantações.
O que os primeiros gafanhotos deixaram foi devorado pelos que vieram depois”. Joel
(1:1-4)
Cortador, migrador, devorador e destruidor, são quatro tipos de gafanhotos. São
quatro atitudes, quatro maneiras que os gafanhotos têm de agir na plantação ou como,
aqui representado, em nossas vidas, para acabar com a nossa colheita, com nosso
sustento, nossa provisão.

Agora vejamos de que forma estes “gafanhotos” atuam nas nossas vidas:

“Os campos estão arrasados, a terra está de luto, pois os cereais foram
destruídos, e as parreiras e as oliveiras secaram”. Joel (1:10)
A oliva produz o azeite; o azeite que representa a nossa unção.
A parreira (vide) produz o vinho; o vinho que representa o sangue de Cristo Lucas
(14:24 e 25). Quebra da comunhão com o Senhor.
“Fiquem desesperados, vocês que trabalham nos campos; chorem, vocês que cuidam
das parreiras; pois não há trigo nem cevada. Todas as colheitas foram destruídas”. Joel
(1:11)
O trigo representa o nosso alimento o pão. I Coríntios (11:23 e 24) não discerne o corpo
do Senhor versículo 30.

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“As parreiras e as figueiras secaram; estão secas as romãzeiras, as palmeiras, as
macieiras e todas as outras árvores frutíferas. O povo todo está triste”. Joel (1:12)
A figueira representa a nossa saúde (a cura).
“Então Isaías disse: - Ponham uma pasta de figos em cima da úlcera do rei, e ele ficará
bom”. II Reis (20:7)
As romãzeiras representam as nossas vestes sacerdotais.
“Em volta de toda a barra coloque aplicações em forma de romãs, feitas de fios de lã
azul, púrpura e vermelha. Entre uma romã e outra ponha sininhos de ouro”. Êxodo
(28:33-34) (A romã era um símbolo de prosperidade).
A palmeira representa a nossa justiça.
“Os bons florescem como as palmeiras; eles crescem como os cedros do monte Líbano”.
Salmos (92:12)
A macieira representa o relacionamento amoroso.
“Como a macieira entre as árvores da floresta, assim é o meu amado entre os outros
homens. Eu me sinto feliz nos seus braços, e os seus carinhos são doces para mim”.
Cantares (2:3)
Literalmente se levarmos isso tudo para nossas vidas, temos em cada tópico
acima o que isso representa no mundo espiritual e quais as conseqüências que nos
trazem. O povo estava assolado. Os gafanhotos estavam destruindo tudo o que
possuíam! Então resolveram voltar-se ao Senhor em busca de socorro: “Convoquem
uma reunião no Templo e anunciem um dia de jejum. Reúnam as autoridades e todo o
povo de Judá no Templo do SENHOR, nosso Deus, e orem a ele pedindo socorro”. Joel
(1:14)

E Deus os respondeu:

“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo


destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros”. Joel
(2:25) Em outra tradução: “Devolverei tudo o que vocês perderam quando eu mandei as
enormes nuvens de gafanhotos, que, como exércitos, destruíram as colheitas”. Joel
(2:25)
Embora o povo tenha se arrependido, eles não puderam ter o devorador
repreendido em suas vidas, pois só há uma maneira de repreender o devorador: Através
dos dízimos. “Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os
frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz
o Senhor dos exércitos”. Malaquias (3:11)
O espírito devorador age na vida financeira das pessoas como o próprio nome
diz: Para devorar. Ele coloca dívida, miséria, desemprego, impede o crescimento, segura
os bons negócios, afasta os clientes, traz roubo, traição, trapaça, atua na lata de
mantimentos, aumento e desperdício do gás, energia elétrica, água, impedindo a reforma
do imóvel, estragando roupas e calçados, colocando defeitos no carro, nos
eletrodomésticos, nos instrumentos de trabalho. Ele também coloca vícios – que roubam
o dinheiro e destrói a saúde – doenças, desânimo, destrói a família e tenta tirar o nosso
dinheiro indiretamente, ou seja, através de um parente que está endividado, que vive
doente ou precisa de cirurgia, remédios, ou ainda amigo que sofreu um acidente. Vamos

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meditar nestas passagens: Lucas (10.19); Marcos (16.17); Malaquias (3.11). Este
demônio é o único que só sai através da união da fidelidade no dízimo e da autoridade
do Nome de Jesus. Sabendo disto, ele tentará nos envolver em algumas de suas
armadilhas:

1ª. Armadilha: Bloquear o entendimento espiritual em relação ao dízimo II


Coríntios. (4:4).
A.) A pessoa acha que não deve dizimar o 13º salário, uma venda
especial ou algum outro dinheiro.
B.)Outros pensam que por darem oferta ou serem associados não
precisam devolver o dízimo.
C.)Outros ainda, não percebem que gastam mais do que 10% do seu
salário com os problemas acima mencionados e acreditam que está
levando vantagem em não dar o dízimo.
2ª. Armadilha: Impedir que sejamos fiéis no relacionamento com Deus. Provérbios
(28:20); Salmos (101:6); Mateus (25:21); Apocalipse (2:10b). A falta de
fidelidade é um dos mais graves obstáculos entre as pessoas e as bênçãos que
procedem de Deus. Sendo o dízimo uma aliança de fé, o espírito devorador
tentará de todas as maneiras romper este vínculo do dizimista com Deus.
3ª. Armadilha: Usar pessoas ao nosso redor para nos tirar da fé do dízimo I Timóteo
(4:1); Lucas (12:1). Uns dizem que o dízimo era só da lei; outros que ele serve
para enriquecer o Pastor; outros que o dízimo pode ser 1% ou 2%, e outros que é
muito pesado dar o dízimo, que é fanatismo. Responda que seu dízimo é do
coração e da fé e que antes você o entregava no bar, na farmácia, ou perdia-o
para o devorador, mas agora você tem o entendimento que faz de você um
dizimista próspero e feliz. Com a fidelidade a Deus e o Nome de Jesus vença o
espírito devorador.

Pagar, Devolver, ou Dar o Dízimo?


Parece não haver diferença se paga ou se devolve e até mesmo se dá os dízimos,
mas acredito que como se expressa é que traz questionamentos entre as pessoas. Mas
podemos nos assegurar que com a Bíblia nas mãos não erraremos mais. Vejamos
alguns exemplos:
Gênesis (14:20)
“E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos.
Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”.

Gênesis (28:22)
“E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me
deres, certamente te darei o dízimo”.

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Números (18:28)
“Assim também oferecereis ao SENHOR uma oferta alçada de todos os
vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada
do SENHOR a Arão, o sacerdote”.

Deuteronômio (14:22)
“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se
recolher do campo”.

Deuteronômio (26:12)
“Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro,
que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à
viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem”,

Lucas (18:12)
“Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo”.
Estas passagens da bíblia e muitas outras já nos dão o conhecimento necessário
para firmarmos que os dízimos são dados ao senhor, e não devolvido ou pago. Como
esta escrito: “Porque Deus ama ao que dá com alegria”. II coríntios (9:7).

Quatro Classes de Dizimistas em Uma Igreja.


1ª. Dizimistas fiéis
São os crentes fiéis na igreja com seus dízimos.
2ª. Dizimistas infiéis
São os que trazem, seus dízimos às vezes na igreja ou só uma parte.
3ª. Os não dizimistas liberais
São aqueles que não são contrários ao dízimo, não combatem os irmãos
dizimistas e não criticam o Pastor sobre o sermão. São bons contribuintes, não
são dizimistas porque ainda não compreenderam a doutrina sobre o dízimo.
4ª. Os anti-dizimistas mesquinhos e derrotados
É uma classe nociva ao crescimento da igreja. São contra o dízimo, querem ser
os únicos entendidos no assunto, querendo até influenciar os dizimistas fiéis.
São derrotados e acham que o dízimo é lei.
Observação: O inimigo não quer o crescimento da Igreja, e tenta o crente a não trazer o
dízimo onde surgem às conseqüências. Ageu (1:5 e 6) “Ora, pois, assim diz o Senhor
dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco;
comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém
se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado”.

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Idéias Erradas Quanto ao Dízimo
1ª. Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
2ª. Não é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da
prática das grandes virtudes). Em Lucas (11:42): “Mas ai de vós, fariseus, que
dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de
Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”; Jesus repreendeu os
Fariseus porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
3ª. Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação
espontânea.
4ª. Não concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
5ª. Não nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).

O Dízimo Dos Dízimos.


Em Israel, além dos dízimos do povo, normalmente colhido e dos dízimos
extraordinários com incidência em cada triênio havia também o dízimo dos Dízimos. O
dízimo dos dízimos era dos levitas para manter com dignidade a grande família
sacerdotal. Hebreus (7: 9 e 10) e Números (18:25 a 29). Os Pastores que vivem da obra
devem dizimar também para que se cumpra essa palavra.
Como vimos, haviam 03 dízimos estabelecidos por Deus no Velho Testamento:

Dízimo Anual - Deuteronômio (14: 22 a 27);


“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher
do campo. E, perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu
Deus todos os dias. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar,
por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu Deus para ali pôr o seu nome,
quando o Senhor teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua
mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus; E aquele dinheiro darás por tudo o
que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por
tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor teu Deus, e alegra-te, tu e a
tua casa; Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem
parte nem herança contigo”.

Dízimo Trienal - Deuteronômio (14: 28 e 29) (para os pobres);


“Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os
recolherás dentro das tuas portas; Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem
contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e
comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra que as
tuas mãos fizerem”.

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Dízimo dos Dízimos dos Dízimos - Números (18: 25 a 29).
“E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando
receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa
herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. E
contar-se-vos-á a vossa oferta alçada, como grão da eira, e como plenitude do lagar.
Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que
receberdes dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o
sacerdote. De todas as vossas dádivas oferecereis toda a oferta alçada do Senhor; de
tudo o melhor deles, a sua santa parte”.

A Finalidade de Contribuição Financeira na Igreja


Para que fim irá o cristão contribuir? Desde que se entenda que a contribuição
passa pela lei da liberdade que há em Cristo Jesus, sem dúvida, a responsabilidade do
cristão cai ainda mais sobre os seus ombros, porque terá de demonstrar efetivamente
(para si mesmo), qual é o seu amor pelo Senhor e Sua obra. Pois está escrito: “Não
ameis em palavras, mas por obras e em verdade” I João (3:18).
O verdadeiro cristão sabe do seu dever de contribuir para que a Igreja tenha com
que se manter em sua totalidade, isto é, suprir à medida do possível todas as
necessidades enquadradas na obra de Deus.
1º) Deve contribuir para que haja pregação do Evangelho (Mateus 28.19-20), o
que o levou a entender o amor de Deus, Romanos (10:15); Lucas (8:1-3).

2º) Deve contribuir para que haja sustento de obreiros (pastores, evangelistas,
missionários e outros que estejam em tempo integral na obra), conforme está
escrito: “O obreiro é digno do seu salário” I Timóteo (5:18). Isto é justo diante
de Deus. Este era um dos motivos pelos quais a Igreja primitiva contribuía.

3º) O cristão esclarecido precisa pregar e ajudar. Desta forma, a sua contribuição
deve ser também, e com grande ênfase, visto que a fé sem obras é morta Tiago
(2:17), para que exista assistência ao necessitado.

Devemos estar cientes que este necessitado pode ser tanto um doméstico da fé,
bem como aquele que ainda não abraçou a fé.
A este assunto reservou-se um bom espaço, tendo em vista que grande parte da
arrecadação da Igreja primitiva era para socorrer os necessitados, e que bom número de
igrejas, hoje, não ensinam esta doutrina, muito enfatizada na Bíblia.
A Igreja primitiva, como possuidora das virtudes espirituais, era dotada de
caridade e colocava o amor em prática, por ensinamento de Jesus Cristo que diz: “A lei
resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo”. Veja
Mateus (22:39); Marcos (12:31).
Em Lucas (12:33), Jesus ensina dizendo: “Vendei o que tendes e dai esmolas.
Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca se acabe”.

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Paulo escrevendo aos Gálatas (5:14) diz: “Toda lei se cumpre numa só palavra,
nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”; e na sua Primeira Epístola a Timóteo
(1:5), diz que o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa
consciência, e de uma fé não fingida.
João na sua Primeira Epístola, (4:16), diz que Deus é caridade, e quem está em
caridade está em Deus, e Deus nele.
Alguém pode perguntar: “Mas a obra de assistência social faz parte da principal
caridade?” Sim, é a resposta. Confira I João (3:17): “Quem, pois tiver bens do mundo, e,
vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como há nele caridade de
Deus?”, veja também Filemom (1:7).
Há quem afirme que a obra de assistência social não agrada a Deus. E este foi
um dos motivos que levou Pedro a escrever a sua Segunda Epístola, começando este
assunto no primeiro capítulo. Do versículo 1 ao 7, ele instrui a prática da caridade e nos
versículos 8 e 9 ele nos dá o perfil daquele que a tem e daquele que não a tem: “Porque
se em vós houver e abundar estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo: porque aquele em quem não há estas coisas
é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos
pecados”. E ainda veja I Pedro (1:22; 4:8-9). Isto prova que a igreja que assim não
procede, ainda traz consigo as manchas do antigo pecado, por falta do fruto de caridade,
enquanto em Gálatas (5:22) diz: “Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”.

A religião pura e imaculada para com Deus

É até possível atender um necessitado sem ter caridade, mas também é


impossível ter caridade e não atender o necessitado I João (3:17). Tiago confirma isto
no capítulo 1, versículo 27 de sua Epístola dizendo: “A religião pura e imaculada para
com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações”.
Em I Timóteo (5:16), Paulo também demonstra que as viúvas desamparadas
eram sustentadas pela Igreja. Nota-se na expressão geral de suas epístolas, que suas
recomendações não eram de somente socorrer as viúvas, mas qualquer necessitado,
inclusive os enfermos; confira Atos (20:35). Em Romanos, ele nos instrui a prática da
“Assistência Social”, e usa uma expressão ampla, dizendo: “Comunicai com os santos
nas suas necessidades” Romanos (12:13).

Prontidão da Igreja

Nos capítulos 8 e 9 da Segunda Epístola aos Coríntios, Paulo fala com


exclusividade daquilo que já havia ensinado, a prática à assistência social, isto porque
discordava que um tivesse de mais e outro de menos, segundo seu comentário no
capítulo (8:14-15): “Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância
supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja
igualdade; como está escrito: o que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não
teve de menos”. Na continuação, capítulo 9, versículo 9, nos diz: “Espalhou, deu aos
pobres, a sua justiça permanece para sempre”; capítulo 9, versículo 12: “Porque a

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administração deste serviço não só supre a necessidade dos santo; mas também abunda
em muitas graças que se dão a Deus”.
Esta obra havia sido (por instrução de Paulo) introduzida nas regiões da Acaia,
no ano anterior a esta Epístola, segundo o capítulo (8:10): “E disto dou o meu parecer;
pois isto vos convém a vós, que desde o ano passado começastes e não foi só praticar,
mas também querer”, e no capítulo 9, versículo 2: “Porque bem sei a prontidão do vosso
ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde
o ano passado”.
Observamos, aqui, Paulo demonstrando que a igreja não está pronta enquanto
deixa de assistir a seus necessitados. Inclusive esta foi a expressão de Tiago no capítulo
1, versículo 27 de sua Epístola; a de Pedro em I Pedro (4:8); II Pedro (1:9); a de João
em I João (4:20); e, em especial, a de Jesus, Mateus (25:41-43): “Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome e
não me deste de comer, tive sede, e não me deste de beber; sendo estrangeiro não me
recolhestes, estando nu, não me vestistes; e enfermo e na prisão, não me visitastes”. E
no versículo 33, Jesus tratou-os como bodes. Veja nos versículos 44 ao 46: “Então estes
lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou
estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá,
dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o
fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”.

Fome e Sede de “Justiça”

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”
Mateus (5:6).

Há muitas pessoas que se dizem religiosas, e vivem contrariando a obra social da


igreja, e ainda querem passar por ovelhas. Os tais não são bem-aventurados diante de
Deus, pois com esta contrariedade declaram que não têm fome, nem sede de justiça.
A Assistência Social é obra das mais reputadas por justiça diante de Deus,
conforme está escrito: “Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre”
II Coríntios (9:9).
Salmos (37:21): “O justo compadece-se e dá”
Salmos (112:4): “O justo é piedoso e misericordioso”
Provérbios (21:26): “O justo dá e nada retém”

Em Atos (10:4), o anjo disse a Cornélio: “As tuas esmolas e as tuas orações têm
chegado para memória diante de Deus”. E nos versículos 34 e 35, do mesmo capítulo,
Pedro, tomado pelo Espírito Santo, define os feitos de Cornélio como sendo obras de
justiça: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz
acepção de pessoas; mas que lhe é agradável àquele que, em qualquer nação, o teme e
faz o que é justo”.
Jesus no capítulo 14 de Lucas, versículos 12 e 13, instrui ao povo a, quando
oferecer um jantar ou uma ceia, convidar os pobres e demais necessitados, o que no

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versículo 14 Ele declara ser obra de justiça, dizendo: “Eles não tem com que te
recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos”.
Como uma obra de justiça, podemos afirmar que assistir faz parte integrante da
nossa preparação para subirmos ao encontro de Cristo e entrada no Reino dos Céus.
Na revelação do apóstolo João, Apocalipse (19:6-9), foi lhe expressado que a
Igreja (a Noiva de Cristo) ao estar preparada para o arrebatamento (ao toque da última
trombeta) se vestisse de linho fino, puro e resplandecente, porque o linho fino são as
justiças dos santos.
Jó sentiu-se seguro quando se lembrou de sua justiça que praticara para com seus
necessitados. Expressou-se no capítulo (29:12-16), que com isto agradara a Deus. Ali
ele diz que livrara o miserável que clamava, era o olho do cego, os pés do coxo, dos
necessitados era o pai, e fazia com que rejubilasse o coração da viúva. Fazendo assim,
podia dizer o que disse no verso 14: “Cobria-me de justiça, e ela me servia de vestido”.
Esta é a posição que a igreja deve tomar: socorrer os necessitados, para que as suas
vestiduras espirituais fiquem sem mácula; o que também é a razão da expressão de
Tiago (1:27): “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os
órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e livrar-se da concupiscência deste mundo”.
Esta é uma das formas que prepara a igreja em justiça diante de Deus, para ouvir
o toque da última trombeta e a chamada de Jesus Cristo, Mateus (25:34-40): “Vinde
benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede, e me deste de
beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-
me; estive na prisão, e fostes ver-me”. No versículo 37 Jesus confirma ser uma obra de
justiça, dizendo: “Então os justos lhe responderão dizendo: Quando te fizemos tudo
isto?”. A resposta vem no versículo 40: “Quando o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.
A prática da “Assistência Social” sempre foi uma das principais obras do
Evangelho. Além de tudo, esta caridade tem que ser pura e sem fingimento.
Paulo, escrevendo a Timóteo, diz que o fim do mandamento é a caridade de um
coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida I Timóteo (1:5). Isto
quer dizer: fazer tudo, sem buscar os nossos próprios interesses, sem levar em conta o
que a pessoa favorecida pode ou não fazer em nosso favor.
A recompensa virá do alto: “Eles não tem com que te recompensar, mas
recompensado te será na ressurreição dos justos”, disse Jesus Lucas (14:14); confira
Lucas (6:35); Gálatas (6:9).
Por isto, Paulo escreve a sua Primeira Epístola aos Coríntios (13:3), dizendo: “E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e não tivesse
caridade, nada disto me aproveitaria”, e no versículo 5 diz que a caridade não busca os
seus próprios interesses. Encontramos a mesma expressão em Levítico (25:37), dizendo:
“Não lhes darás teu dinheiro por usura, nem darás o teu manjar por interesse” vejamos
Romanos (12:8).
Só temos a lamentar ao vermos igrejas com membros necessitados, sem serem
socorridos. Infelizmente tal obra não está no interesse dos seus obreiros. Surge então o
clamor de seus necessitados com as palavras do Salmo (12:1): “Salva-nos Senhor,
porque faltam os homens benignos”, vemos como esta natureza prova a falta de

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caridade, falta de espiritualidade e competência para realizar a obra de Deus, confira
Provérbios (21:13).
O obreiro jamais poderá alcançar êxito diante de Deus sem que haja nele um
verdadeiro espírito de caridade, Hebreus (13:1-3). Porém estes que só são pastores na
aparência se decepcionarão no dia do juízo, dizendo: “Mas não profetizamos nós em teu
nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos
maravilhas? O Senhor lhes dirá então abertamente: Nunca vos conheci” Mateus (7:22-
23), confira ainda Jeremias (5:27-31).
Lembremos que, ao pregar a entrada no Reino dos Céus, João Batista dizia:
“Toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo” Lucas (3:9), e no
versículo 10, a multidão o interrogava, dizendo: “Que faremos, pois?”; no versículo 11,
respondendo ele, disse-lhes: “Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e
quem tiver alimentos faça da mesma maneira”.
Por esta forte razão a Igreja primitiva investia a maior parte da sua arrecadação
em “Assistência Social”.

Promessas Bíblicas Referentes à Caridade

1) Salmo (41:1-3):
a) “Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre;
b) O Senhor o livrará no dia do mal.
c) Será abençoado na terra.
d) O Senhor o sustentará no leito da enfermidade.
e) Tu renovas a sua cama na doença”.

2) II Pedro (2:9):
“Assim sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos”.

3) Isaias (1:17-20):
a) “Aprendei a fazer bem, praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao
órfão; tratai da causa das viúvas.
b) Vinde então e argüi-me, diz o Senhor.
c) Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos
como a neve.
d) Anda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”.

4) Lucas (11:41):
“Dai antes esmolas do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo”.

5) I Pedro (4:8):
“Mas, sobre tudo, tende ardente caridade uns para com os outros; porque a
caridade cobrirá multidão de pecados”.

6) Provérbios (19:17):

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Certamente Darás os Dízimos
“Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu
benefício”.

7) I Timóteo (6:18-19):
a) “Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam
comunicáveis.
b) Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro.
c) Para que possam alcançar a vida eterna”.

8) Atos (10:31):
“As tuas esmolas estão em memória diante de Deus”. Veja ainda: I Timóteo
(4:8); Mateus (25:34-40); Mateus (19:21); II Coríntios (9:9).

9) Lucas (6:35-36):
“Emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão”. Veja ainda:
Eclesiastes (11:1-2); Provérbios (2:29); Provérbios (28:27); Provérbios (25:21-
22).

10) Salmos (112:4-9):


a) “Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
b) Bem irá ao homem que se compadece e empresta: disporá a sua causa com juízo.
c) Na verdade que nunca será abalado: o justo ficará em memória eterna.
d) Não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no Senhor.
e) O seu coração, bem firmado, não temerá, até que ele veja cumprido o seu desejo
sobre os seus inimigos.
f) É liberal, dá aos necessitados: a sua justiça permanece para sempre, e a sua força
se exaltará em glória”.

11) Isaias (58:7-11):


“Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?
a) Então romperá a tua luz como a alva.
b) A tua cura apressadamente brotará.
c) A tua justiça irá adiante da tua face.
d) A glória do Senhor será a tua retaguarda.
e) Então clamarás, e o Senhor te responderá.
f) Gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui.
g) A tua luz nascerá nas trevas.
h) A tua escuridão será como o meio-dia.
i) E o Senhor te guiará continuamente.
j) E fartará a tua alma em lugares secos.
k) Fortificará teus ossos.
l) E serás como um jardim regado.
m) E como mananciais, cujas águas nunca faltam”

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12) Lucas (6:3):


“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos
deitarão no vosso regaço”.

Vinte Razões de Porque Ser Dizimista:


Tenho Convicção de que Deus é o dono de todas as coisas, inclusive de mim
mesmo, então levo para a Casa do Senhor, como um ato de culto, a décima parte de tudo
quanto Ele me ajudar a ganhar. É assim que compreendo o ensinamento da Bíblia sobre
o que deve fazer o povo de Deus.
1. Ser dizimista porque Deus ordena ao seu povo que seja Deuteronômio (14:22), e
desejamos ser um filho obediente.
2. Ser dizimista porque o dízimo é santo para o Senhor Levítico (27:30). A Bíblia é
chamada Livro Santo; a Casa do Senhor, Lugar Santo; e o Espírito de Deus,
Espírito Santo. A mesma palavra que nas escrituras designa a "Bíblia Sagrada" e
o "Espírito Santo" também designa o "dizimo como Santo". Não podemos
profanar uma coisa sagrada, usando o dizimo para qualquer outro fim pessoal.
3. Ser dizimista porque isso me torna consciente de minha cooperação com Deus.
Deus fornece os recursos naturais e cria em mim a inteligência e a energia. Os
cientistas calculam que 95% do poder utilizado na produção de riquezas provêm
de “forças estranhas ao homem” e nós sabemos que essa força vem de Deus.
Assim Deus fornece mais de 90%, e pede somente 10% do fruto do nosso
trabalho. Se usar os 90% que são meus e depois ainda lançasse mão dos 10%
que são de Deus, não seria diferente de um empregado que depois de receber o
seu salário, ainda fosse a gaveta do patrão roubar o dinheiro ali guardado; ou
então de um sócio que roubasse a parte dos lucros pertencentes ao outro sócio.
Tanto aos olhos de Deus, como aos olhos dos homens, esse ato é roubo.
4. Ser dizimista porque Deus amaldiçoa aqueles que o roubam, recusando-se a
entregar o dizimo Malaquias (3:9). Deus é um bom cobrador. Se me recuso
entregar o dizimo voluntariamente, ficarei vulnerável ao inimigo e serei forçado
a dá-lo mesmo contra a vontade, de um modo ou de outro Joel (1:4).
5. Ser dizimista porque necessitamos e queremos as bênçãos que Deus promete
aqueles que o são Malaquias (3:10). Ele promete bênçãos materiais, pessoais e
espirituais aqueles que lhe obedecem, entregando o dizimo.
6. Ser dizimista porque cremos na oração e precisamos diariamente do auxilio de
Deus, em busca desse auxílio necessitamos orar. Mas se desobedecemos e
roubamos a Deus, não estamos em condições de lhe pedir nada e a bíblia diz que
ele é justo. I João (3:22).
7. Ser dizimista porque o dizimo é uma divida que todo homem tem para com Deus
II Reis (4:7). Deus é o nosso primeiro credor, e a divida para com Ele deve ser
paga em primeiro lugar Êxodo (23:19); Provérbios (3:9).

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8. Ser dizimista porque Deus é o dono de todas as coisas e tem o direito de receber
um percentual daquilo que nos entregou. A Ele pertencem as terras Salmos.
(24:1); o gado Salmos (50:10); a prata e o ouro Ageu (2:8); e nós próprios I
Coríntios (6:19 e 20).
9. Ser dizimista e desejo que todos os membros de nossa igreja também o sejam,
porque desse modo sustentaremos adequadamente todas as necessidades e
causas da Igreja de Cristo. O orçamento de nossa igreja visa o sustento de todo o
trabalho local: salários, propriedades, equipamentos e despesas das
organizações; e concorre também para o sustento de todos os projetos e alvos
que ainda estão para ser executado. Todos os dízimos, para sustentar todo o
trabalho durante todo o tempo.
10. Ser dizimista porque assim farei parte junto com os patriarcas mais nobres de
todos os tempos. Os melhores cristãos da antiguidade eram dizimista. Os
apóstolos e os discípulos eram dizimista. Os maiores cristãos do mundo hoje em
dia são dizimista. Sentir-me-ei honrado de estar em tão boa e grande categoria e
companhia de homens fieis de Deus.
11. Ser dizimista porque Cristo, meu Senhor e Salvador, espera que eu seja. A Bíblia
diz em Mateus (23:23) e Lucas (6:46) “Dai, pois a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus”. Entre as coisas que pertencem a César, isto é, ao
Governo, estão os impostos. Entre as coisas que pertencem a Deus estão os
dízimos. A humanidade tem duas necessidades: uma é secular; a outra,
espiritual. Deus proveu duas instituições para atender a essas necessidades: uma
é o governo civil; a outra, a igreja. Ele estabeleceu também duas fontes, das
quais devem sustentar-se essas duas instituições: os impostos e os dízimos.
Impostos ao governo, para atender as necessidades seculares, e os dízimos à
igreja, para as necessidades espirituais da humanidade. Desse modo serão
satisfeitas todas as necessidades humanas: físicas, mentais, espirituais.
12. Ser dizimista porque os 90 % do que ganho, e que Deus me permite usar para as
minhas necessidades pessoais, valem muito mais com a benção de Deus, e me
ajudara muito mais, do que se eu conservasse os 100% e roubasse o dizimo do
Senhor.
13. Ser dizimista porque isso me proporciona alegria genuína, prazer e felicidade.
Quero viver a vida cristã mais completa possível. Eu quero ter sempre no
coração a alegria da salvação. Ser dizimista me ajuda nisso.
14. Ser dizimista porque quando resolver sê-lo acaba-se a ganância em meu coração.
Ganância é idolatria Colossenses (3:5). Sendo dizimista o homem se torna
senhor do seu dinheiro, em vez de ser escravizado por ele. “Ao Senhor teu Deus
adorarás, e só a Ele servirás” Mateus (4:10). “Não podeis servir a Deus e as
riquezas” (Lucas (16:13).
15. Ser dizimista porque isso tornara minha consciência limpa e clara, e me livrara
de todo senso de condenação acerca do dinheiro, e me habilitará a viver em paz
comigo mesmo.
16. Ser dizimista porque desse modo, carregarei com meus irmãos o peso das
responsabilidades, partilhando com eles numa base paralela e equivalente das
responsabilidades financeiras da igreja.

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17. Ser dizimista porque se eu não for vou desagradar ao meu Senhor, e perco
grande galardão na eternidade Lucas (12:47).
18. Ser dizimista porque tudo o que sou e tudo o que tenho, e também a esperança
de ser ou de ter, eu devo a bondade e a graça de meu Pai celestial, e a gratidão
impulsiona meu coração a fazer o que Ele pede de mim I Coríntios (15:10).
19. Ser dizimista porque Cristo, meu salvador, morreu por meus pecados, foi
sepultado, e ressuscitou para me justificar (abonar minha dívida com o pecado).
Minha gratidão por tudo quanto Ele tem feito e minha esperança de vê-lo,
quando Ele vier, me estimulam a entregar o dízimo II Coríntios (5:14).
20. Ser dizimista porque, assim, eu ajuntarei tesouros no céu, onde nem a traça nem
a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam Mateus
(6:20). O céu é o único banco que oferece absoluta segurança. Um dizimista é
um bom cidadão do Reino de Deus, um bom membro da família celestial e um
bom associado do divino salvador. Todos os dizimistas testificam da alegria e
das bênçãos que recebem, pelo fato de entregarem o dizimo. É muito estranho
que algum cristão se recuse a entregar o dizimo, porque isso concorre para a sua
própria felicidade, bem estar, para maior glória de Deus e para melhorar o
mundo.

Estabeleça a partir de hoje ser um dizimista fiel, faça um propósito e lembre-se


que Deus perdoa o tempo da ignorância e após esse estudo nós já não o somos mais,
procure seu líder peça ajuda e esclarecimento e comece a desfrutar das mais ricas
bênçãos de Deus na sua vida. Bem reflita e decida ser fiel, abençoado, participante,
patrocinador do Reino de Deus, e saiba: que Dizimar para Deus e uma questão de fé, e
sem fé é impossível agradar a Deus.

Porque Não Dou o Dízimo.


01. Não dou o dízimo porque o que eu ganho não dá para entregar o dízimo.
02. Se eu der o dízimo vai me faltar muita coisa.
03. Deus é muito rico, e para que ele deseja o meu pobre dinheiro?
04. O que eu faço na igreja é o bastante para agradar a Deus.
05. Eu não sei no que está sendo empregado o dinheiro.
06. O dízimo foi apenas uma exigência da lei.
07. Não dou o dízimo porque vejo líderes da igreja, até diáconos e pastores que não
entregam o dízimo.
08. Não entrego o dízimo porque o dinheiro não está sendo investido como eu
gostaria que fosse.
09. Não dou o dízimo porque discordo de líderes da igreja.
10. Não dou o dízimo porque mando para outra igreja, ou instituição de caridade.

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Comentário Final
O Novo Testamento traz mudanças na lei que estão em Mateus 5. São mudanças
mais rígidas. Não é possível que a Graça em tudo superior a lei venha a ser inferior na
parte referente à contribuição unicamente para satisfazer aos caprichos de quem é
egoísta, mesquinho e avarento. Se tirarmos a lei das escrituras, ainda ficará o dízimo.
Deus trata aqueles que não trazem os seus dízimos a sua casa de filhos de Jacó
(usurpador). Geralmente as pessoas que são contra o dízimo também são avarentas e
sobre os tais a Bíblia diz: “Seja um dizimista com amor e faça prova do Senhor”.

–—–—–—–—–—–—–—–—

BIBLIOGRAFIAS

1. Conselhos Sobre Mordomia, pág. 112;


2. Parábolas de Jesus, pág. 351;
3.Conselhos Sobre Mordomia, pág. 200;
4.Conselhos Sobre Mordomia, pág. 81;
5.Testemunhos da Igreja, vol. 9, págs. 248 e 249;
6. Idem, pág. 250;
7. Conselhos Sobre Mordomia, pág. 103;
8. Idem, pág. 95;
9. Testemunho Especial a batalha da Igreja Grega, págs. 9 e 10 (agosto de 1896);
Conselhos Sobre Mordomia, págs. 92 e 93;
10. Atos dos Apóstolos, pág. 336;
11. Testemunhos da Igreja, vol. 3, pág. 387;
12. Patriarcas e Profetas, pág. 527;
13.Conselhos Sobre Mordomia, pág. 93;
14. Patriarcas e Profetas, pág. 528;
15. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 41 e 42;
16. Os Sinais dos Tempos, 1º de abril de 1875
17. A Bíblia em Esboços, pág. 425;
18. Pequena Enciclopédia Bíblica, págs 195,197,207,285,387;
19. Enciclopédia de Assuntos, págs 28, 180;
20. Bíblia Sagrada, Almeida Revista e corrigida Edição 1995;
21. Bíblia Sagrada, Almeida Atualizada 1967;
21. O Dízimo e a Graça, pág 26,27.

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Autor
Eu sou Valdunier Pereira Júnior, tenho 48 anos, nasci na
cidade do Rio de Janeiro, sou casado, e pai de três filhos
cristão desde os doze anos de idade.

Sou membro na Igreja Evangélica no bairro Segredo que


fica em Guapimirim Estado do Rio de Janeiro, desde
março de 1987; atualmente atuando como pastor auxiliar
e ministro para terceira idade.

Que o Senhor me de da sua graça para que pela


ministração da sua palavra você e outros sejam
alcançados pelas bênçãos do Deus eterno; de quem tenho sido ministro aquele que é, e
que era, e que há de vir. Graça e paz sejam convosco.

Criticas, Comentários e Sugestões sobre o conteúdo deste e-Book serão bem-vindas.

Contato: pereiravald@yahoo.com.br

Web site: http://www.pastoronline.brvit.com

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