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e

Teorema da Modulação:
o produto do sinal x(t ) por cos(2πf 0 t ) desloca o espectro do sinal para ± f 0

Sinal de informação x(t ) Espectro bilateral de amplitude

espectro limitado em freqüência,


O sinal de informação é aleatório com componente CC nula
(informação está contida na variação)

Portadora p (t ) = E0 cos(2πf 0 t ) Espectro bilateral de amplitude

O espectro da portadora é discreto:


A portadora é um sinal senoidal componentes espectrais apenas em ± f 0

Produto Espectro bilateral de amplitude


m(t ) = k M x(t ) cos(2πf 0 t )

O espectro do produto m(t )


corresponde ao
m(t ) varia entre + k M x(t ) e − k M x(t )
espectro do sinal de informação
m(t ) não é um sinal senoidal deslocado para ± f 0

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MODULAÇÃO
ALTERAÇÃO de um dos PARÂMETROS de um sinal senoidal E 0 cos( 2πf 0 t )
− a “ONDA PORTADORA”(ou, simplesmente “PORTADORA”) −
acompanhando a variação do sinal de informação

MODULAÇÂO DE AMPLITUDE
AMPLITUDE acompanha x (t ) → y (t ) = E (t ) cos( 2πf 0 t )
↑ ↑
amplitude alterada ângulo inalterado
Portadora Sinal modulado em amplitude
p (t ) = E0 cos(2πf 0 t ) y (t ) = E (t ) cos(2πf 0 t )

MODULAÇÃO ANGULAR
ÂNGULO acompanha x(t) → y (t ) = E 0 cos[ 2πf 0 t + φ (t )]
↑ ↑
amplitude inalterada ângulo alterado
Portadora Sinal modulado em ângulo
p (t ) = E0 cos(2πf 0 t ) y (t ) = E 0 cos[2πf 0 t + φ (t )]

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Uma razão para a MODULAÇÃO:
IRRADIAÇÃO DE ONDA ELETROMAGNÉTICA
Comprimento de onda:
c
λ0 = vT0 ≅
f0
(na atmosfera terrestre)
Para irradiação eficiente,
o comprimento da antena
deve ser da ordem de
grandeza de λ0
Eventos Históricos significativos:
1864 − Previsão teórica (James Clerk Maxwell − Escóssia)
1887 − Verificação experimental (Heinrich Rudolf Hertz − Alemanha)
1897 − 1ª Aplicação: rádio-telégrafo (Guglielmo Marconi – Itália)
RADIADOR ISOTRÓPICO ( RI )

Densidade Superficial de Potência Área Efetiva de Recepção


da OEM, à distância radial r para OEM com comprimento de onda λ0
P
P0 = T 2
W λ0 2
A0 = m2
4π .r m2 4π
Atenuação da OEM de frequência f0 no Espaço Livre
entre Radiadores Isotrópicos, à distância d
 λ0 
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 P 
PR 0 = P0 A0 = PT   → 10 log T  = PT (dBm) − PR 0 (dBm) = L0 (dB)
 4π .d   PR 0 
 4π .d   f0 
 = 32,4 + 20 log
d 
L0 = 20 log  + 20 log  [dB] ≡ Fórmula de Friis s
 λ0   1.km   1.MHz 

Diagrama de Irradiação de uma antena real


P Ae
= = f (φ ,θ )
P0 A0

Ganho em relação ao RI:


P 
GT = 10 log max  dBi
 P0 
 Ae 
G R = 10 log max  dBi
 A0 

Enlace rádio: antenas TX e RX com direção de máxima irradiação / recepção


apontadas uma para a outra: PR (dBm) = PT (dBm) + GT (dBi ) + G R (dBi ) − L0 (dB)

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TELEFONIA
O número de circuitos de interligação entre duas centrais telefônicas
é dimensionado para atender à demanda de tráfego entre elas,
com probabilidade de perda suficientemente baixa

MULTIPLEX
Equipamento que permite a transmissão de N sinais em um único meio de
transmissão − sem interferência mútua − através dos processos de
multiplexação e demultiplexação,
Multiplexação Demultiplexação
combinação de N sinais x1 (t ) , x 2 (t ) ,... x N (t )
separação dos N sinais x1 (t ) , x 2 (t ) ,... x N (t )
em um sinal único m(t ) , de uma forma m(t )
que compõem o sinal multiplexado
que permita sua posterior separação.

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Razão para a MULTIPLEXAÇÃO:

ECONOMIA →

TRANSMISSÃO BIDIRECIONAL PLENA (“Full Duplex”)

≡Transformador Híbrido)
HÍBRIDA (≡

INTERLIGAÇÃO COM n CIRCUITOS MULTIPLEXADOS


(MULTIPLEX DE n CANAIS)

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FDM ≡ Multiplex por Divisão de Frequência
Modulação com portadoras escalonadas em frequência

m(t) = sinal multiplexado M(f) = espectro do sinal multiplexado

m(t ) = x1 (t ) cos(2πf1t ) + x 2 (t ) cos(2πf 2 t ) + ... + x n (t ) cos(2πf n t ) + A cos(2πf 0 t )


a cada instante t, contribuição de TODOS os n sinais MODULADOS
M ( f ) = X 1 ( f − f 1 ) + X 2 ( f − f 2 ) + ... + X n ( f − f n ) + Aδ ( f − f 0 )

FDM ⇒ fração ∆f (≡
≡ canal) da faixa total B = 2nfM, disponível o tempo TODO,
para cada um dos n sinais

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TDM ≡ Multiplex por Divisão de Tempo
Amostragem com sinais amostradores escalonados no tempo

m(t ) = s (t )a 0 (t ) + x1 (t )a1 (t ) + x 2 (t )a 2 (t ) + ... + x n (t )a n (t )


a cada intervalo T, amostra de UM dos n sinais
(com um intervalo adicional T por quadro TDM, para SAQ)

Ta
TDM ⇒ durante fração do intervalo de tempo Ta, T = (≡ canal),
n +1
TODA a faixa B disponível, para cada um dos n sinais

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WDM ≡ Multiplex por Divisão de Comprimento de Onda
é, na realidade, um FDM em frequência óptica
(na região de radiação infravermelha)

DWDM = Dense Wavelength Division Multiplex


espaçamento entre portadoras ópticas ( ∆λ = λj − λj−1 ) reduzido

com 160 portadoras ópticas (comprimentos de onda λ1, λ2, ..., λ160),
cada uma delas modulada por um sinal TDM de 10 Gbit/s
(120.960 sinais de voz/dados a 64 kbit/s, multiplexados no tempo)
podem ser transmitidos ≈ 20.000.000 de sinais
em cada par de fibras ópticas

Um pouco de História...

ANO EVENTO

1880 Multiplex TDM para 6 sinais telegráficos (Émile Baudot, França)

1910 Multiplex FDM (voz) experimental (Major G.O. Squier, US Army)

1918 1º Multiplex FDM comercial, com 4 canais (Sistema Bell, USA)

1938 Patente do sistema Multiplex PCM (Alec Reeves, UK)

1962 1º Multiplex PCM comercial, com 24 canais (Sistema Bell, USA)

1980 Sistemas FDM com 10.800 canais

1990 Sistemas TDM com ≈ 120.000 canais de voz / dados a 64 kbit/s

2004 Sistemas DWDM com 160 portadoras ópticas /10 Gbit/s por portadora
(≈ 20.000.000 de canais de voz / dados a 64 kbit/s)

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