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UMACANTATADE
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sLundbe
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Natal
UMA
CANTATA
DE
Arranjos
de
Janice
Kapp
Perry
Texto
de
Joy
Saunders
Lundberg
Tradução
e
letras
em
português
de
Paulo
R.
Toffanelli
Uma
cantata
para
coro
misto,
dois
narradores,
solistas
e
acompanhamento
de
piano.
A
tradicional
mensagem
de
natal
expressada
através
da
história
das
canções
mais
apreciadas;
como
elas
foram
compostas
e
seu
efeito
na
vida
do
povo
Cristão
ao
redor
do
mundo.
O
tempo
aproximado
da
apresentação
é
de
25
minutos.
Índice
1.
A
história
de
“Pequena
Vila
de
Belém”
–
3
NARRADOR 1: A estrela de Belém tem brilhado através de gerações para tocar o coração e as canetas de
Com reverência q = 60
(A estrela de Belém. . .)
escritores e compositores em terras distantes. Como que guiados por seu poder inspirador, um a um, com suas músicas nos conduzem de
nossos dias para a manjedoura do passado.
4
NARRADOR 2: As crianças da pequena Escola Dominical haviam sua canção como um coro de anjos. Ele havia composto para elas. A
inspiração para a letra veio quando ele deixou seu ministério como Bispo Episcopal na Filadélfia e viajou para a “Terra Santa”. No dorso
de um animal, foi de Jerusalém a Belém,
8
tentando reviver a jornada de José e Maria. Nos arredores de Belém, os montes pareciam pinturas com muitas ovelhas e seus silentes
pastores. Ao olhar para o céu, parecia ouvir vozes narrando a maravilhosa noite em que nasceu o Salvador.
13
4
Foi no ano de 1868 que Phillip Brooks transformou suas memórias em letra para uma canção. Ele entregou para Lewis Redner, organista
da igreja, e pediu que compusesse a melodia. Ele pretendia que as crianças a cantassem no domingo seguinte, o dia de Natal.
O organista trabalhou todos os dias, porém, sem sucesso. Finalmente, na noite
19
véspera da apresentação, ele acordou subitamente e escreveu a encantadora melodia. “Era um presente do céu”, disse ele. E este é o
presente que oferecemos a vocês: que cada um possa vislumbrar o nascimento do Salvador, ao cantarmos “Pequena Vila de Belém”.
24
TODOS (unís.)
29
mf
Pe - que - na vi - la de Be - lém, re - pou - sa em teu dor - mir, En -
Da vir - gem mãe nas - ceu Je - sus, e hos - tes ce - les - tiais, Pro -
5
34
quan to_os as - tros lá no céu es - tão a re - ful - gir! Po - rém nas tu - as
cla - mam: "Gló - ria, gló - ria_a Deus, na ter - ra, aos ho - mens, paz!" No céu, a_es - tre - la
tre - vas res -
no - va ao
40
In - com - pa - rá - vel,
Que
Deus mos - tran - do_e
-
plen - de_e - ter - na luz;
mun - do pro - cla - mou
43
1. 2.
di - vi - nal, Nas - ceu o Rei Je - sus! Da
ter - no_a - mor, Seu Fi - lho nos man - dou!
6 QUEM É ESTA CRIANÇA
NARRADOR 1: A placa na porta dizia: “William Chatterton Dix – Gerente. Para suprir suas necessidades materiais ele cuidava de uma
companhia de seguros marítimos em Glasgow, Escócia. Para suprir as necessidades de seu coração ele escrevia poesias devocionais,
algumas das quais foram publicadas por volta de 1800.
Era o dia 6 de Janeiro, encerramento dos festejos natalinos e toda a cidade parecia estar em festa. Ele, porém, não podia participar dos
festejos, por estar doente. Em seu leito era confortado, lendo sobre o nascimento e missão do Salvador.
WILLIAM DIX
Com ânimo e = 88 Arranjo de Janice K. Perry
p
Aquelas passagens tocaram-no profundamente. Então, naquela noite, escreveu uma poesia para uma antiga melodia Inglesa.
4
Em sua poesia havia a pergunta: “Quem é esta criança?” E ele se regozijava ao imaginar o coral respondendo: "É Jesus Cristo, o Rei.”
7 p
SOPRANOS
Quem é o_in - fan - te de Be - lém que nos
10
bra - ços da mãe a - dor - me - ceu, Com an - jos a can -
7
13
tar as - sim: "O Fi - lho de Deus já nas - ceu."
S. f
16
C.
É Je - sus Cris - to,_o Rei que pas - to - res es - tão a guar - dar.
T. f
B.
f
20
Ve - nham to - dos lou - var ao fi - lho de Ma -
8
23
ri - a. f HOMENS (Unís.)
O Rei dos Reis quis a - qui des - cer e hu - mil - de - men - te as - sim vi - ver. Lou -
28
MULHERES (unís.) mp
Do o - ri - en - te vi-
ve - mos to - dos ao Se - nhor que en - tre_os mor - tais quis nas - cer.
mp
33
e - ram com in - cen - so ou - ro e mir - ra Pa -
36
ra lou - var ao Rei dos Reis, nos - sa_a - ma - do Se - nhor que nas - ceu.
9
f
TODOS (unís.)
40
É Je - sus Cris - to,_o Rei que pas - to - res es - tão a guar - dar.
MULHERES
44
(unís.)
Ve - nham to - dos lou - var ao fi - lho de Ma -
HOMENS (unís.)
47
pp
ri - a. Ao fi - lho de Ma - ri - a.
pp
pp
10 3. Ó LINDA LUZ
NARRADOR 2: Quando as canções são escritas, os compositores não podem imaginar o poder e a influência do seu presente musical. O
escritor francês M. Cappeau de Roquemaure teria chorado de emoção se soubesse da futura aceitação mundial de seu cântico de natal. Foi
Adolphe Adam, compositor francês, que compôs a melodia que combina tão bem com a poesia. Tão querida pelo mundo se tornou sua
canção “Ó Linda Luz”, que teve o poder de parar uma guerra, pelo menos por uma noite. A guerra era entre França e Alemanha. As tropas
Arranjo de Janice K. Perry
Suave e = 138
p (Tão querida pelo mundo . . .)
estavam em plena batalha nos arredores de Paris. Os céus choravam ao ver a humanidade em tal conflito. Sob um vento forte, todos
cavavam trincheiras para escapar dos disparos do inimigo. Pensamentos de casa, dos amigos e do natal, enchiam os corações dos soldados.
6
Tomado por estes sentimentos, um jovem soldado francês saltou subitamente de seu abrigo e começou a cantar “Ó Linda Luz”. Sua bela voz
voz de tenor encheu o ar de paz e toda a luta cessou enquanto ele cantava.
10 SOLO DE TENOR
Ó lin - da
(Se apropriado, o piano
pode tocar suavemente)
12
luz, ó noi - te ma - jes - to - sa em que à Ter - ra des - ceu o_Ho - mem
11
15
mf
Deus. Às nos - sas al - mas tão pe - ca - mi -
p
Oo
p
18
no - sas se re - ve - lou to - da gló - ria dos
Oo Oo
20
Céus. O mun - do_in - tei - ro
Oo O mun - do_in - tei - ro
12
22
tre - me de_es - pe -ran - ça, pois nes - sa noi - te
tre - me de_es - pe - ran - ça, pois nes - sa noi - te
24
ve - io Sal - va - dor.
f
ve - io Sal - va - dor. Vin - - de,_a - do -
f
26
rai, Ou - vi a voz dos
13
28
an - - jos. Na - tal, Na -
30
tal, nas - ceu o Re - den -
32
f
SOLO
Na - tal, Na -
tor. Na - tal, Na -
tor. Na - tal,
14
34
tal, nas - ceu o Re - den - tor.
tal, nas - ceu o Re - den - tor.
p
Quando ele terminou , imediatamente um soldado alemão levantou-se de sua trincheira e respondeu cantando a canção natalina de
Martinho Lutero, Vom Himmel Hoch, significando, "Vindo dos Céus".
Calmo q = 54
37
SOLO DE BARÍTONO*
mf
Vom Him - mel hoch da komm ich her, ich bring euch gu - te neu - e Mär, der
46
gu - ten Mär bring ich so viel, da - von ich euch er - zäh - len will.
f
Dos céus des - ceu pra nos sal - var, O_in - fan - te_a - qui ve - io_ha - bi - tar. Só
f
*Se necessário, o pianista pode tocar a linha do solo. Todos os "H" têm o som de "R" e os "V" têm som de "F".
15
54
um be - bê e sem pe - nhor, mas é o nos - so Sal - va - dor.
rit.
58
f
E - le_en - si - nou a - mar - nos uns aos
f
mf a tempo
60
ou - tros; a Su - a lei é de_a - mor e de paz.
63 f
To - dos ir - mãos se - jam po - bres ou ri - cos pois em Seu
f
f
16
66
no - me u- ni - dos nos faz. Com gra - ti - dão a
69
Cris - to e - xal - te - mos; Por nós nas - ceu, so - freu, mor - reu vi - veu.
72 f
Vin - de,_a - do - rai, Ou - vi a voz dos
f
f
17
75
an - jos. Na - tal, Na - tal, nas -
78
ceu o Re - den - tor. Na - tal, Na -
81
tal, nas - ceu o Re - den - tor.
18
NARRADOR 1: Certamente, o coral de anjos que anunciou o nascimento de Jesus Cristo entendia a importância eterna deste evento ao
proclamar: “Glória ao Príncipe da paz”. Esta boa nova tem tocado almas ao redor do mundo e os tem conduzido ao conhecimento da
verdade a respeito de Jesus Cristo.
Assim foi com Charles Wesley em 1739. Um ano após sua conversão, ainda demonstrando sua radiante espiritualidade, ele escreveu as
palavras deste hino, mais tarde premiado com uma melodia do grande compositor Felix Mendelssohn.
E hoje o sentimento de irmandade une os povos de todas as nações quando alegre e entusiasticamente cantam:
Com brilho q = 120 f
Eis dos an - jos a_har - mo - ni - a,
f
(E hoje o sentimento . . .)
mp
f
(S. div.)
5
Can - tam gló - ria_ao no - vo Rei. Paz aos ho - mens e_a - le - gri - a,
19
9
Paz com Deus e_a San - ta lei. Ou - çam! Po - vos e - xul - tan - tes
13
Er - guem sal - mos tri - un - fan - tes, A - cla - man - do ao Se - nhor
17 (S. div.) f
Nas - ce Cris - to,_o Re - den - tor! To - da_a ter - ra_e an - jos seus
mp f
Oo
20
21
Can - tem gló - ria_ao Ho - mem Deus!
Can - te_o po - vo res - ga - ta - do:
25
Gló - ria_ao Prín - ci - pe da Paz,
29
Vi - da_e luz ao mun - do traz. Nas - ce pra que res - sur - ja - mos,
21
33
Rei, pro - fe - ta_e Sal - va - dor,
Vi - ve pa - ra que vi - va - mos,
37
Lou - vem to - dos ao Se - nhor. To - da_a ter - ra_e an - jos seus
41
opc.
Can - tem gló - ria_ao Ho - mem Deus!
22 5. Noite Feliz
FRANZ GRUBER
JOSEPH MOHR
Arranjo de Janice K. Perry
NARRADOR 2: A mais querida e mais largamente usada de todas as canções natalinas surgiu na noite de natal
Gentilmente q = 60
3
de 1818 em Oberdorf, uma cidadezinha do norte da Áustria. Cheio do doce espírito que inspira os que possuem a convicção da divindade
do nascimento de Jesus Cristo, o jovem sacerdote católico Joseph Mohr escreveu a letra de "Noite Feliz".
6
Pediu, então, ao seu amigo Franz Gruber que criasse a música. O órgão da igreja estava quebrado, impossibilitando as pessoas de ouvirem
os sagrados acordes aos quais estavam acostumados na época do Natal.
11
Utilizando um violão, Gruber compôs a música. Na missa da meia noite, juntos, autor e compositor, cantaram seu simples e terno hino,
acompanhados apenas pelos suaves acordes do violão.
16
23
21
Noi - te fe - liz! Noi - te - fe - liz!
26
Ó Se - nhor, Deus de_a - mor. Dor - me em
31
paz, ó Je - sus!
Esta canção achou um lugar em cada coração, naquele natal. No ano seguinte, o órgão finalmente estava reparado. Para testá-lo, Franz
Grubber tocou “Noite Feliz” para o homem que o consertava. Ele ficou tão sensibilizado que
36
24
ele pediu uma cópia da música e a entregou a um grupo de cantoras, 4 jovens irmãs, as irmãs Strasser. Auditórios da Alemanha e Áustria
ficaram encantados quando elas cantaram sobre o glorioso nascimento.
41
46
Noi - te fe - liz! Noi - te fe -
Oo
51
liz! Ó Je - sus, Deus da luz,
oo oo
56
Quão a - fá - vel é teu co - ra - ção
25
60
Pois qui - ses - te nas - cer nos - so_ir - mão
64
E_a nós to - dos sa - var!
68
E a nós to - dos sal - var!
26
Doze anos após, o Rei Frederick Willian IV, da Prussia, ouviu “Noite Feliz” ser cantado pelo coral completo da Igreja Imperial de Berlim.
Ele declarou que a esta canção deveria ser dado o primeiro lugar de honra em todos
72
os concertos de natal em seu reino. Hoje, corais em todo o mundo, em centenas de línguas e dialetos, proclamam a mensagem “Jesus,
o Senhor, nos nasceu.”
77
f
TODOS (unis.)
83
f
88
ar, vêm can - tar Aos pas - to - res os
27
93
An - jos do ceú, A - nun - cian - do a vin - da de
98
Deus De Je - sus Sal - va - dor!
103
De Je - sus Sal - va - dor!
28 6. Ouvi os Sinos do Natal
NARRADOR 1: O natal estava chegando e os canhões estouravam, não em saudação, mas numa sangrenta batalha de uma já longa guerra,
a guerra civil americana. Após a batalha de Gettysburg, onde mais de 40.000 soldados perderam a vida, Henry W. Longfellow também
chorava a morte de seu jovem filho.
Canhões q = 69
3 3 3 3
(O natal estava chegando . . .)
f
Nesta época, inspirado pelo badalar dos sinos da igreja, ele escreveu um poema, mostrando seus sentimentos àquele povo sofrido. Expressou
sua esperança e fé na humanidade e num futuro melhor ao afirmar:
5
“O ódio é forte e esmaga a canção de “paz na terra aos homens de boa vontade”. Então, inspirado pelo badalar dos sinos, ele renovou sua
esperança na humanidade ao afirmar: "Deus não está morto, nem de fato, dorme!"
11
Três anos depois, João Batista Calkin compôs a melodia para este poema. Hoje vivemos em um mundo que busca a paz prometida pelos
anjos quando do nascimento do Salvador. E esta paz virá apenas ao cumprirmos Sua vontade.
17
mp
Nesta época de natal nós, alegremente, proclamamos ao mundo: “O mal perecerá; o bem prevalecerá”, com paz na terra e boa vontade
entre os homens.
22
29
mp
Com reflexão q = 76
27
1.Ou - vi os si - nos do Na - tal Em tom a - le - gre tri - un - fal, Seu
2.Na - que - le di - a_en - tão pen - sei Que_em to - da par - te,_em to - da grei, Quem
mp
32
1.
re - pi - car a pro - cla - mar: "Que en - tre_os ho - mens ha - ja paz."
é cris - tão can - ta_o re - frão" "Que en - tre_os ho - mens
mais lento
36 2.
TODOS (unis.)
p
ha - ja paz." 3.An gus - ti - a - do me pros - trei Pois paz na ter - ra
p
mais lento
p
40
não a - chei, Só de - sa - mor e ó - dio_e dor Pois en - tre_os ho - mens
30
44
(div.)
não há paz. 4.Mais for - te_o si - no,_en - tão so - ou Di -
(div.) f
f
49
zen - do: "Deus não nos dei - xou. Ven - cen - do_o mal, E - le_ao fi - nal Fa -
53
rá que_os ho - mens te - nham paz.