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Unidade 

Seção 1

Literatura Infantojuvenil
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Unidade 2
Apresentação da Unidade
A literatura infantojuvenil e o
processo de formação do sujeito
leitor

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Convite ao Estudo
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Fonte: Istockphoto (2017)
Nesta unidade, você, aluno:
• Identificará os fatores estruturantes da
literatura infantojuvenil.
• Julgará as especificidades da literatura
infantojuvenil.
• Compreenderá as diferentes funções
da ilustração no livro infantojuvenil.
• Reconhecerá a potencialidade da
interação entre a linguagem visual e
verbal.

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Cida, a professora da nossa situação-
problema, lida com o grupo de crianças
do quarto ano do ensino fundamental.
Os livros que ela lia para a classe na
“hora da história” não tinham sido
selecionados por ela, embora ela não
tivesse dúvidas de que fossem
destinados ao público infantil.

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As histórias eram, em sua maioria, de
texto curto e repleto de ilustrações, além
de apresentarem temática apropriada
para aquela faixa etária.
Seriam estes os elementos que
caracterizam a literatura infantojuvenil:

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Webaula 1
Conceitos, características e estrutura da
literatura infantojuvenil
Experimente

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Situação­Problema
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O que é, afinal, a literatura infantojuvenil?

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A resposta para esta pergunta não é tão
simples quanto parece. Literatura para
criança é coisa séria e muito mais complexa
do que muitos imaginam.

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Por um lado, o surgimento do conceito
de infância resguardou a criança da
exposição supostamente inadequada e
trouxe atenção para as necessidades
específicas deste período biológico de
desenvolvimento, por outro, tal
conceituação (literatura infantojuvenil)
consagrou a dominação social sobre esse
público.

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Nesse contexto, como ocorre a dominação da
literatura infantojuvenil sobre a criança?

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A dominação social ocorre não só na
televisão, com grandes empresas de
brinquedos que instigam o desejo
infantil, mas também com a produção
de livros, sobretudo o apelo visual das
capas coloridas e páginas pop-up (que
saltam para fora).

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Você, enquanto leitor, concorda que a
literatura infantojuvenil utiliza esses
recursos para ganhar o público jovem?

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Uns podem dizer que sim, outros não. Mas
de algo podemos ter certeza, segundo
Lima (1998, p. 13):

“Se a literatura infantil necessita


fundamentalmente ser caracterizada,
acredito ser pela presença contundente
do imaginário, porque a criança é
essencialmente movida pela imaginação.
Pelo imaginar, o homem consuma a sua
humanização, na medida em que
manifesta o sentindo do que ele é. Isso se
chama libertação.”

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Agora, convido você a refletir sobre sua experiência como leitor mirim:

Você se recorda de ter


hábitos de leitura
durante a infância?

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Agora, convido você a refletir sobre sua experiência como leitor mirim:

Quais livros marcaram


sua infância?

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Agora, convido você a refletir sobre sua experiência como leitor mirim:

Você saberia dizer por


que estes livros foram
importantes para você?

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Conceitos, características e estrutura da
literatura infantojuvenil
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A ilustração no livro infantojuvenil é,
muitas vezes, entendida como uma
facilitadora de leitura. O leitor iniciante,
não tendo total domínio sobre a língua,
encontraria na imagem um apoio para
compreensão, em que ele pudesse
antecipar ou confirmar a mensagem lida
no texto.

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Assim, se o texto diz “Era uma vez uma
menina que usava um capuz vermelho e
morava em uma casinha perto da
floresta”, a ilustração mostrará
exatamente a mesma coisa.

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Quando imagem e texto parecem
apontar para diferentes mensagens
dentro de um mesmo contexto da
história, o leitor é atingido por um
estranhamento que o levará a refletir
com mais atenção sobre a mensagem
que se quer transmitir.

Tal situação de contraponto é, segundo


as autoras Maria Nikolajeva e Carole
Scott, em seu livro O livro ilustrado:
palavras e imagens, o elemento
potencializador do livro-ilustrado.

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Saiba mais
O livro A história social da infância e da família abordou a infância,
de maneira inédita e igualmente polêmica, como uma construção
social e não mero fator biológico. Esta é uma leitura básica para
quem deseja compreender melhor o papel que a criança exerceu
na sociedade desde a idade média até a atualidade, ajudando­nos
a construir um olhar crítico sobre a produção destinada a este
público específico.

RIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1986.

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Agora você deve ler a Seção 2.1 do livro
didático.
É importante que você realize uma leitura
aprofundada da seção e faça as atividades:
• As questões diagnósticas, disponíveis no seu
ambiente virtual, devem ser realizadas para
que você teste seu conhecimento antes da
aula.
• O Avançando na Prática são novas situações
da realidade que lhe ajudarão a compreender
a seção

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Bons estudos!
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