O documento discute a importância dos programas PPRA e PCMSO para empresas prevenirem riscos à saúde de funcionários. O PPRA identifica riscos de cada função para antecipar problemas, e o PCMSO preserva a saúde dos trabalhadores. Essas ferramentas auxiliam empregadores a cumprirem normas de segurança e evitarem acidentes.
O documento discute a importância dos programas PPRA e PCMSO para empresas prevenirem riscos à saúde de funcionários. O PPRA identifica riscos de cada função para antecipar problemas, e o PCMSO preserva a saúde dos trabalhadores. Essas ferramentas auxiliam empregadores a cumprirem normas de segurança e evitarem acidentes.
O documento discute a importância dos programas PPRA e PCMSO para empresas prevenirem riscos à saúde de funcionários. O PPRA identifica riscos de cada função para antecipar problemas, e o PCMSO preserva a saúde dos trabalhadores. Essas ferramentas auxiliam empregadores a cumprirem normas de segurança e evitarem acidentes.
Cada dia mais há a necessidade do empregador em se resguardar, no que tange a
empresa em acidentes de trabalho com seus funcionários, com isso existe programas que podem auxiliar a empresa nesse contexto, o PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que previne a empresa identificando os riscos que cada função expõe o trabalhador, e o PCMSO- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional que tem por objetivo de preservar a saúde do trabalhador. No Brasil, cada vez mais se têm problemas quanto à segurança e à saúde no trabalho dentro das entidades, seja pelo descaso de muitos empresários, ou mesmo pelo próprio desconhecimento de algumas normas regulamentadoras (PEREIRA, et al., 2010).
Quando trata de processos produtivos, a noção de risco está relacionada à
probabilidade de eventos ou falhas de componentes. Nesses casos, a avaliação de riscos serve de ferramenta para a identificação de perigos, probabilidades de ocorrência, desenvolvimento de cenários e análise de conseqüências dos acidentes industriais, particularmente em instalações em que eventos podem resultar em emissões de poluentes no meio ambiente. É utilizada como ferramenta para o licenciamento ambiental de instalações(SERPA, 2000).
Segundo Programa Nacional de Qualificação de Chefias Intermédias – PRONACI
(2003, p. 11) o risco pode ser definido como causa/fenômeno capaz de provocar uma lesão ou dano para saúde. É, normalmente, medido em função da probabilidade e das consequências da ocorrência de um acidente. Conforme Araújo (2010, p. 127):
A palavra risco faz parte do nosso cotidiano, sendo
empregada de diversas formas e sentidos. O risco do acidente‖, risco de dar errado‖, risco eminente‖, risco elevado‖, são algumas expressões usadas corriqueiramente na literatura técnica ou popular, cujo sentido predominante é o de demonstrar a expectativa de algo acontecer. Assim costumamos dizer que o risco é eminente ou que o risco é elevado para algo que nos parece certo ou com grande chance de acontecer.
A avaliação de riscos constitui uma forma de aprofundamento da compreensão dos
problemas ambientais que ocasionam efeitos indesejáveis sobre a saúde. Pode ter início quando dados ambientais e dados de saúde indicam haver a presença de agentes perigosos (químicos, físicos ou biológicos) no ambiente, cujos efeitos sobre a saúde devem ser avaliados quantitativa e qualitativamente. Seu objetivo é oferecer ao tomador de decisão (ministro de estado ou secretário de saúde ou meio ambiente) elementos para o estabelecimento de estratégias de gerenciamento de riscos (FREITAS, 1997).
A possibilidade de relacionar os dados ambientais e os de saúde torna-se fundamental
para a compreensão das interrelações entre os níveis de exposição aos agentes e os efeitos sobre saúde. Porém, conforme observam Corvalán e Kjellström, para que avaliações de riscos sejam realizadas, sem a necessidade de novas e substantivas pesquisas, torna-se vital que existam informações detalhadas acerca da relação exposição-efeitos. Isso implica o conhecimento acerca das vias de exposições, estimativas da população exposta e dos efeitos à saúde associados com a exposição na forma da relação dose-resposta. Para os autores, na atualidade, essa abordagem é possível para muitos poluentes, porém a ausência de informações em muitas partes do mundo, especialmente nos países em processo de industrialização limita sua aplicação.
O PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um programa que visa à
prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais que existem ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais (MTE, 2013).
O PCMSO- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional estabelece a
obrigatoriedade da elaboração, por parte de todos os empregadores e instituições que tenham empregados, do PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores (NR7, 1978).
Norma Regulamentadora 9, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) relaciona-se
diretamente ao Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA). Visto que a NR- 09 estabelece a obrigatoriedade do PPRA às empresas que exercem atividades consideradas de risco à saúde do trabalhador. (NR9, 1978)
A atenção com preservação e prevenção de segurança e saúde no trabalho deve ser
uma preocupação do cotidiano das empresas, para assim não terem possíveis problemas com afastamentos de empregados, causas trabalhistas e, o principal cuidar de seu capital humano, proporcionado condições adequadas para seus empregados. Para evitar os constantes acidentes de trabalho, é fundamental ter ferramentas que auxiliam os empregadores nesse contexto. Não sendo suficientes somente as formas de administração de cada empresa, é fundamental o uso de dois programas que são integrados entre si, sendo o objetivo principal de um deles resguardar a saúde do trabalhador – PCMSO, realizar o programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA e do outro identificar precocemente os riscos a que cada trabalhador está exposto - PPRA. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, G. M. Sistemas de Gestão de Riscos: princípios e diretrizes. 1. ed, Giovanni
Moraes Araújo: Virtual, 2010. Corvalán C, Kjellström T. Health and environment analysis for decisionmaking. In: Briggs D, Corvalán C, Nurminem M, editores. Linkage methods for environment and health analysis. Geneva: World Health Organization; 1996. p.1-18. Freitas CM. Acidentes químicos ampliados: incorporando a dimensão social nas análises de riscos [tese de Doutorado]. Rio de Janeiro (RJ): FIOCRUZ; 1996. MTE – Ministério do Trabalho e Emprego. Segurança e medicina do trabalho. 2013. Disponível em . Acesso em 13/06/2013. ______. Norma Regulamentadora NR-9. Programa de prevenção de riscos ambientais. 2013. Disponível em . Acesso em 05/05/2013. ______. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de controle médico de saúde ocupacional. 2013. Disponível em PEREIRA, João Augusto. CATAI, Rodrigo Eduardo. MATOSKI, Adalberto. HARA, Massayuki Mário. Aplicação da teoria do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho em uma empresa de construção civil de pequeno porte. 2010. Disponível em. Acesso em 13/08/2013. PRONACI – Programa Nacional de Qualificação de Chefias Intermédias. Higiene e Segurança no Trabalho. Ficha Técnica PRONACI. Associação Empresarial de Portugal, 2003. Serpa RR. As metodologias de análises de riscos e seu papel no licenciamento de indústrias e atividades perigosas. In: Freitas CM, Porto MFS, Machado JMH, organizadores. Acidentes industriais ampliados: desafios e perspectivas para o controle e a prevenção. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; 2000. p.253-266.