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Esta é uma tradução não-oficial da OMS destinada apenas para fins de aprendizagem
HEALTH
EMERGENCIES
progra
mme
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
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SOBREVIVENTES DA UTI: COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO
SOBREVIVÊNCIA NA UCI
Sobrevivência na
UCI
Família
Passatempos favoritos
A sedação leve /nenhuma sedação é o padrão atual de atendimento para a maioria dos pacientes:
- os ventiladores modernos têm gatilho sensível e os pacientes são mais síncronos
- a amnésia pode realmente contribuir para o risco de Transtorno de Estresse Pós-
Traumático (Sigla em Inglês, PTSD)
- a sedação profunda pode causar complicações respiratórias, Síndrome de Vômito Cíclico
(SVC) , complicações neurológicas, psicológicas e imunológicas e contribuir para um risco
de morte aumentado.
O CONFORTO do paciente deve ser o objetivo, e isso inclui
controle adequado da dor, ansiolise e prevenção e
tratamento do delírio.
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FORMULAR UM PROTOCOLO PARA A DOR, AGITAÇÃO E DELÍRIO
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Etapa 1
RECONHECER DOR, AGITAÇÃO E DELÍRIO
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POR QUE OS PACIENTES DA UTI SENTEM DOR?
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GERENCIAR A ANSIEDADE (2/4)
▪ Escolha sedativos de ação curta quando possível:
– infusão continuada de agentes de ação muito curta:
▪ propofol em adultos, mas não em crianças < 16 anos
▪ dexmedetomidina (se disponível)
– Sedativos enterais são comummente usados em crianças:
▪ hidrato de cloral
▪ triclofos
– Dosagens intermitentes de Benzodiazepina de ação curta
(midazolam)
▪ Opções alternativas:
– cetamina (nos lugares em que estiver disponível)
– clonidina (caso dexmedetomidina não estiver disponível).
Evite infusão continuada de benzodiazepina, pois está associada a dias prolongados em
VMI (Ventilação Mecânica Invasiva) e aumento de delírio.
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GERENCIAR A ANSIEDADE (3/4)
▪ Continue, cautelosamente, as infusões de benzodiazepina em pacientes inaptos, a
receberem agentes de ação curta.
▪ É seguro suspender os narcóticos (desde que a dor esteja controlada) e continuar com
sedativos nos pacientes em estado mais grave, exceto aqueles com:
– convulsão ativa, abstinência alcoólica, agitação severa, isquemia do miocárdio em curso, elevada
pressão intracraniana ou que estejam a receber bloqueadores neuromusculares (BNM).
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GERENCIAR A ANSIEDADE (4/4)
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GERENCIAR O DELÍRIO (2/4)
▪ Use intervenções não-farmacológicas:
– higiene do sono:
▪ proteja o ciclo de sono do paciente controlando a luz, reduzindo barulho e
estímulos à noite, cortinas, protetor de ouvidos
▪ agrupe as atividades dos pacientes.
– Orientação:
▪ Re-oriente o paciente ao entorno, fornecendo-lhe tranquilidade e encorajando visita
familiar; disponha objetos familiares no quarto
▪ forneça auxílio visual, auxílio auditivo, TV durante o dia, música.
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Etapa 5
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA PACIENTES COM SDRA GRAVE
▪ Em pacientes com SDRA grave precoce, procure sedação profunda (EASR -4,
-3) para otimizar a estratégia de VPP (Ventilação Protetora Pulmonar):
- pacientes com SDRA grave, podem piorar com pequenos movimentos ou com a
menor assincronia na ventilação
- não são bons candidatos à interrupção da sedação.
▪ Acréscimo de BNM precoce para curto prazo (até 48 horas):
- associado a uma redução da mortalidade e a mais dias sem falência de órgãos
- e não com fraqueza prolongada.
▪ BNM devem ser usados em conjunto com sedativos contínuos que
proporcionam amnésia e analgésicos para a dor:
- BNM não proporciona sedação, amnésia ou analgesia.
PROTOCOLO DE DOR, ANSIEDADE E DELÍRIO COMO PARTE DO PROGRAMA
DE QUALIDADE ASSISTENCIAL "ABCDEF"
Coordenação Acompanha
Escolha Mobilidade
entre mento e
sedação precoce e Família
Despertar e controle do
leve exercício
Respirar delírio
▪ Primeiramente, trate a dor (com opioides e não opioides) para minimizar os efeitos
nocivos dos sedativos.
Colaboradores
Dr. Charles David Gomersall, The Chinese University of Hong Kong, Hospital Prince of Wales, Hong
Kong, SAR, China
Dr. Janet V. Diaz, Consultora OMS, São Francisco, CA, EUA
Dr. Neill Adhikari, Centro de Ciência da Saúde Sunnybrook, Toronto, Canada
Dr. Steve Webb, Hospital Royal Perth, Australia
Dr. Satish Bhagwanjee, Universidade de Washington, EUA
Dr. Kobus Preller, Hospital Addenbrooke, Cambridge, Reino Unido Dr. Paula Lister, Great Ormond Street
Hospital, Londres, Reino Unido Dr. Wes Ely Vanderbilt, University School of Medicine, Nashville, EUA