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GRANDEZAS PROPORCIONAIS

Principais conceitos relacionados às grandezas proporcionais:


Grandezas:
Uma grandeza é definida como algo que pode ser medido ou contado. Podemos citar
como exemplos de grandeza a altura, o tempo, a velocidade e a distância.

Razão:
Razão é uma divisão entre duas grandezas.

Proporção:
Proporção é uma igualdade entre razões.

Tipos de grandezas:

As grandezas podem ser classificadas em: diretamente proporcionais e inversamente pro-


porcionais.

Grandezas diretamente proporcionais são as Grandezas inversamente proporcionais são


grandezas que variam “no mesmo sentido”. as grandezas que variam “em sentidos
Por exemplo, se uma das grandezas aumen- opostos”. Por exemplo, se uma das grande-
ta, a outra também aumenta. Ou, se uma zas aumenta, a outra diminuirá. Ou, se uma
das grandezas diminui, a outra também das grandezas diminui, a outra aumentará.
diminui. Grandezas diretamente proporcio- Grandezas inversamente proporcionais se
nais se relacionam através de divisão. relacionam através de multiplicação.

Regra de três

A regra de três é utilizada quando queremos encontrar um valor desconhecido a partir de


proporcionalidade entre grandezas. Por isso, os conceitos de grandeza, razão e proporção
são muito utilizados na resolução da famosa regra de três.
Tipos de regras de três:

As regras de três podem ser simples ou compostas.

Regra de três simples é aquela que envolve duas grandezas. Já a regra de três composta é
aquela que envolve mais do que duas grandezas.

A regra de três pode ser ainda diretamente proporcional ou inversamente proporcional


(dependerá das grandezas envolvidas).

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Atenção: utilizamos o esquema de flecha
para auxiliar na resolução da regra de três.

Por exemplo, se quisermos saber quanto


valem 250cm em metros, sabendo que 1m
é equivalente a 100cm, podemos montar a
regra de três ao lado:

FUNÇÕES

Uma função f é uma relação binária entre dois conjuntos A e B que satisfaz o seguinte: para
todo x que está em A, existe apenas um y que está em B de forma que o par (x,y) pertençam à
relação f.

Lembre-se que: A é o domínio da função, B é o contradomínio da função e o conjunto dos


valores de y em B que pertencem à relação é o conjunto imagem da função.

Sendo assim, denotamos uma função da seguinte forma:

E podemos denotar também 𝑦⇐𝑓(𝑥).


Características das funções:

Podemos definir uma função através da lei de formação – que é uma regra que estabelece de
qual forma os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos do conjunto B.

Podemos representar uma função graficamente as funções através do plano cartesiano.

com que 𝑓(𝑥)=0.


Zero de uma função ou raiz de uma função são os valores do domínio da função que fazem

Tipos de funções
Existem vários tipos de funções mas, para o Enem, focaremos em estudar a função afim e a
função quadrática.

Função afim:

A função afim ou função do 1º grau é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)=𝑎𝑥+𝑏,com 𝑎≠0.
Para esta função, seu domínio e sua imagem são ambos o conjunto ℝ. O gráfico de uma função
afim é uma reta. O coeficiente a da função é o coeficiente angular da reta (ou declividade) e o
coeficiente b é o coeficiente linear.

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O valor de a está associado à inclinação da reta em relação ao eixo 𝑥 e o valor de 𝑏 indica em
que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.
A função afim possui apenas uma raiz e este valor é encontrado a partir de:

Função quadrática

A função quadrática (ou função do 2º grau ) é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)⇐𝑎𝑥²
+b𝑥+c, com 𝑎≠0. O gráfico desta função é uma parábola. O coeficiente a relaciona-se com a

ta o eixo 𝑦 e o coeficiente c indica em que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.


concavidade da parábola. O coeficiente b relaciona-se com o “jeito” que a parábola intersec-

Se 𝑎>0 a parábola é côncava para cima e se 𝑎<0 a parábola é côncava para baixo.

Se 𝑏>0 a parábola está “subindo” quando corta o eixo 𝑦 e se 𝑏<0 a parábola está “descendo”
quando corta o eixo 𝑦.

Para encontrarmos as raízes da função quadrática fazemos: 𝑎𝑥²+𝑏𝑥+𝑐⇐0.

A solução desta equação é dada por:

Se ∆>0 a função possui duas raízes reais distintas. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em dois pontos distintos.
Se ∆=0 a função possui duas raízes reais iguais. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em apenas 1 ponto.

Se ∆<0 a função não possui raízes reais. Nesse caso o gráfico da função não intersecta o eixo 𝑥.

Gráfico da função quadrática:

A parábola possui um eixo de simetria que é uma reta paralela ao eixo y e que passa pelo seu
vértice.

A imagem da função quadrática será do vértice “para cima” se 𝑎>0 ou será do vértice “para
baixo” se 𝑎<0.

O vértice é utilizado em exercícios que envolvem encontrar um ponto de máximo ou de mínimo


de uma certa função quadrática.

Podemos analisar o comportamento das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio
a função é crescente, decrescente ou constante.

Podemos estudar os sinais das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio a função
é positiva, negativa ou nula.

Existem funções chamadas de “funções definidas por várias sentenças”, as quais possuem uma
Atenção!

lei de formação para cada intervalo de seu domínio.


Podemos compor funções e inverter funções, quando satisfeitas algumas hipóteses.

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MÉDIA, MODA E MEDIANA
Média, moda e mediana são medidas de tendência central utilizadas em estatística.

Tais valores servem para resumir um conjunto de valores e utilizá-los como base para inferir
informações a respeito do conjunto de dados, sem precisar tratar a respeito de todos os dados
(pois dependendo da quantidade isto seria inviável).

•A média é definida como sendo o valor que melhor representa o conjunto de dados.
•A mediana é definida como sendo o valor central do conjunto de dados.
•A moda é definida como o valor que mais aparece no conjunto de dados.

Média

Existem 3 tipos de média: aritmética, geométrica e harmônica. Abordaremos aqui apenas a


primeira.

A média aritmética se divide em: média aritmética simples e média aritmética ponderada.

Mediana

A mediana é encontrada da seguinte forma: listam-se todos os valores do conjunto de dados de


forma ordenada (crescente ou decrescente). O valor que ocupa o local central é a mediana e é
encontrado da maneira abaixo. Considere n como sendo a quantidade total de dados do con-
junto. Encontramos a mediana da seguinte forma:

Moda

Se todos os valores aparecem com a mesma frequência, dizemos que o conjunto não possui
moda. Se o conjunto de dados só apresenta uma moda, dizemos que ele é unimodal. Se o con-
junto apresenta duas modas ele é bimodal.

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VARIÂNCIA
A variância é uma medida de dispersão de um conjunto de dados. Ela indica a variabilidade dos
dados, usando como valor de referência o valor da média populacional ou média amostral. Em
outras palavras, ela indica o quão dispersos os dados estão ao redor da média.

A variância populacional é calculada da seguinte forma:

Atenção: a unidade da variância é a mesma unidade das unidades do conjunto de dados.

CONTAGEM
O princípio fundamental da contagem (PFC) é utilizado quando queremos descobrir de quan-
tas formas um grupo de elementos pode combinar-se.

Ele é o mecanismo mais básico da análise combinatória. Este associa-se ao esquema de árvores,
o qual ajuda na resolução de problemas pequenos, mas fica inviável quando os problemas se
tornam grandes.

Um exemplo de PFC: se tenho 2 camisetas e 3 calças para vestir, de quantas maneiras possíveis
posso sair? Nesse caso temos 2 opções de camisetas x 3 opções de calças o que resulta em 6
maneiras possíveis para sair.

COMBINAÇÕES E ARRANJO
Quando falamos de combinação e arranjo estamos interessados em descobrir de quantas
formas possíveis podemos organizar certo grupo, dadas algumas condições.

Para exemplificar, considere um conjunto A de n elementos onde queremos selecionar r


elementos de A, com r<n, sendo que os elementos deste grupo podem ser ou não repetidos.

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Calculamos o número total de possibilidades de seleção da seguinte forma para o caso de
elementos não repetidos:

Agora, considere novamente um conjunto A de n elementos e dessa vez queremos criar subg-
rupos de r elementos de A, com r<n.

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos não repetidos:

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos repetidos:

A diferença entre o arranjo e a combinação é que no arranjo a ordem dos elementos importa,
Atenção!

mas no caso da combinação, a ordem não importa. E faz parte da interpretação do exercício
entender se a ordem dos elementos importa ou não.

Exemplo de arranjo: pódio de uma corrida pois importa a ordem dos participantes para o rece-
bimento do prêmio.

Exemplo de combinação: Dadas 7 frutas, formar vitaminas contendo 3 frutas. Se você formou a
vitamina na seguinte ordem: mamão, morango e melancia este grupo é o mesmo que se você
tivesse formado na ordem morango, mamão e melancia.

PERMUTAÇÕES

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PROBABILIDADE
Estudamos em probabilidade a chance de algo acontecer. Sendo assim, as noções de experi-
mento aleatório, espaço amostral e evento são a base para o estudo da probabilidade.

Atenção! Chamamos de experimento aleatório a todo e qualquer experimento que repetido


várias vezes nas mesmas condições, geram resultados que não são previstos com certeza.

Principais conceitos relacionados à probabilidade:

O espaço amostral, denotado por Ω, é o conjunto de todos os possíveis resultados de um exper-


imento aleatório.

Um evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.

Como eventos são conjuntos, podemos ter: união de dois eventos, intersecção de dois eventos
e complementar de um evento. Veja:

A cada evento associamos um valor numérico que representa a chance daquele evento acon-
Atenção!

tecer, este valor é chamado de probabilidade do evento.

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GEOMETRIA PLANA
É comum que o Enem cobre questões envolvendo a área e/ou perímetro de figuras planas.

Então, é bacana que você saiba como calculá-las. Veja as fórmulas das áreas de algumas figuras
que podem aparecer:

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GEOMETRIA ESPACIAL
Também é comum que o Enem traga questões onde você precisará calcular a área ou o volume
de sólidos geométricos. Então revise as fórmulas de cada um deles:

Paralelepípedo:

Cubo: Cilindro

Cone

Pirâmide

As questões de Matemática do Enem costumam exigir muitos cálculos simples de númer-


os decimais (com vírgula). Sendo assim, é importante que você treine operações básicas,
Atenção!

como divisão e multiplicação de números decimais nessa reta final. Isso vai te dar segu-
rança e rapidez na hora de resolver problemas. Não esqueça que você tem apenas 3
minutos para resolver cada questão.

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