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Menores nascidos a partir de 2016 já possuem cadastro de pessoa física. O titular da ação é a
criança, portanto, as qualificações para além de citar que ela é menor impúbere são devidas.
Não esquecer do recuo de 2cm para cada parágrafo e espaçamento de 1,5 cm entre linhas.
Indicação de doutrina para fundamentação desta Ação: Maria Berenice Dias, Carlos Roberto
Gonçalves, Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald.
TITULAR DA AÇÃO, nacionalidade, estado civil, profissã o, portador (a) da carteira de
identidade nº xxxxxxxxxxx e inscrito sob o CPF/MF nº xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrô nico,
neste ato, representado (para menores de 16 anos ou assistidos maiores de 16 anos), por
sua genitora, NOME DA REPRESENTANTE OU ASSISTENTE, nacionalidade, estado civil,
profissã o, portador (a) da carteira de identidade nº xxxxxxxxxxx e inscrito sob o CPF/MF
xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrô nico (ou qualquer representante legal), ambos residentes e
domiciliados na (endereço completo, inclusive CEP), por intermédio de seu patrono
(advogado), devidamente constituído pelo instrumento de mandato anexo, onde receberá
notificaçõ es e intimaçõ es nos moldes do art. 103 e 105 § 2º, vem, respeitosamente, diante
de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS
Com fulcro no art. 2º da Lei nº 5.478/68, em face de GENITOR (Réu e pai do menor),
nacionalidade, estado civil, profissã o, portador (a) da carteira de identidade nº xxxxxxxxxxx
e inscrito sob o CPF/MF nº xxx.xxx.xxx-xx residente e domiciliado (endereço completo,
inclusive CEP), endereço eletrô nico, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
I - DA JUSTIÇA GRATUITA
Em ação de alimentos do menor, sobretudo, se presume a hipossuficiência do alimentando.
O tópico tem a finalidade de brevemente declarar o que já possui em declaração que será
acostada juntamente com a petição, contudo, a exposição também serve para que haja causa
de pedir nos pedidos, conforme preconiza o art. 332, § 2º do Código de Processo Civil.
O autor (neste caso o menor) declara hipossuficiência, conforme artigo 5º, inciso LXXIV da
Constituiçã o Federal, C/C a Lei nº 1.060/50, artigo 1º da Lei nº 7.115/83 e nos termos do
artigo 98, caput, da Lei 13.105/2015, Có digo de Processo Civil, por nã o ter condiçõ es
financeiras de arcar com as despesas processuais, sem prejuízo do pró prio sustento,
conforme declaraçã o em anexo.
II - DA NARRAÇÃO FÁTICA
DIRECIONAMENTO PARA FAZER OS FATOS.
Aqui deve ser demonstrado de forma clara a relação do menor com o réu e o que comprova, o
menor é fruto de um vínculo matrimonial, por exemplo? Esta criança está registrada no nome
do genitor? Pode ser citado o vínculo, se havia convivência e o porquê não há mais. Quem está
com a guarda da criança? Qual a modalidade da guarda? O que os genitores fazem como
atividade laboral?
É importante evitar usar expressões desrespeitosas, mesmo que haja necessidade de citar
uma possível recusa em prestar os alimentos.
A exposição deve ser cronológica e sem criticidade. Evitar usar o nome das partes. É cabível
usar termos como o menor, o réu, os genitores, o demandado, a demandante, a criança.
III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Art. 2º da Lei nº 5.478/68 (Lei de Alimentos)
Art. 3º e 4º da Lei 8.069/90
Neste tópico, antes de iniciar a exploração de cada sub-tópico do trinômio, é interessante
fazer um resgate dos fatos trazendo uma fundamentação rápida. É uma introdução que
resgata elementos da narração fática que ferem direitos onde o menor é o autor.
A exemplo: Verifica-se portanto que a Constituição Federal e demais legislações do Estado
tem como enfoque a dignidade da pessoa humana, sobretudo dos menores. O dever alimentar
dos genitores decorrem do poder familiar e de princípios como a paternidade responsável e
planejamento familiar.
Cabe aos pais promover o desenvolvimento dos filhos em todas as esferas, considerando todas
as necessidades do menor.
O poder familiar não é extinto com o dissolução do casamento ou união estável, ademais,
ainda que os filhos não decorram de relações duradouras, o dever é o mesmo, não ficando
tolhido o menor dos seus direitos.
Nesta Ação, é importante trazer, conforme a doutrina majoritária, o conhecimento do
trinômio utilizado para a fixação de alimentos, portanto, os sub-tópicos servem para
demonstrar o dever alimentar entre o autor e réu, as necessidades do menor e as
possibilidades do réu, sob a égide da proporcionalidade.