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HISTÓRIA DO BRASIL MONÁRQUICO

Sara do Espírito Santo

Tarefa: Pesquisar sobre alguns modelos de República dos dias atuais.

Atualmente, os modelos de repúblicas se baseiam em Presidencialismo,


o qual uma mesma pessoa é o chefe de estado e o chefe de governo, podendo
ser eleito indiretamente ou diretamente, tendo como exemplo o Brasil e a
Argentina. Outro modelo é o Semipresidencialismo, onde há o presidente, o qual
é o chefe de estado e do governo; e o primeiro ministro, que é escolhido por um
mandatário, tendo como exemplo Portugal, Egito e França. Este modelo é
contrário ao das Repúblicas Parlamentaristas, que o presidente é o chefe de
estado e o primeiro ministro é o chefe de governo. Nesse modelo, o parlamento
é de extrema importância, ao passo que indica os líderes representativos do
país, tendo como exemplo a Alemanha e a Índia.

Sobre a leitura, destacar:

Quem é o autor e as fontes utilizadas por ele para desenvolver o tema.


Quais os significados e diferenças dos conceitos propostos por Cícero,
Jean Bodin, John Locke e Montesquieu.

João Furtado Pinto, autor de “Uma República entre dois mundos:


Inconfidência mineira, historiografia e temporalidade”, possui graduação em
história pela UFMG (1987), mestrado em sociologia (1993) e doutorado em
história social pela USP (2000). É experiente nas áreas de história, estudos
culturais e sociologia, tendo como ênfase história da cultura e do tempo presente
no Brasil republicano. Em seu texto, as fontes utilizadas para desenvolver o tema
se baseiam em fontes do período da inconfidência mineira e obras que abordam
o conceito de república.

Há diferentes discussões sobre o conceito de República. Cícero traz a


necessidade de uma legislação para organização do Estado. Além disso, a
República é baseada no bem comum, organizado entre os indivíduos. Já Jean
Bodin coloca que a diferença está baseada na forma que o poder é exercido, e
não nos sistemas republicanos ou monárquicos, visto que mesmo neste seria
possível um representante justo, e na República um injusto. John Locke, por sua
vez, aborda acerca da liberdade, tanto individual quanto religiosa. Para ele, a
ordem popular é de extrema importância. Logo, um governo que não estivesse
elencado com esta ordem seria ilegítimo. Montesquieu, por fim, propõe
características centrais na ideia de República, tais como não necessitar de um
grande espaço para ter um sistema representativo, igualdade relativa, vontade
popular e virtude, tendo o Estado em primeiro lugar.

FONTE:
TODAMATÉRIA. Significados, tipos e exemplos. 4 jul. 2018. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/republica/. Acesso em 11 ago. 2021.
CNPQ. Currículo do sistema de Currículos Lattes. Informações sobre o Doutor
João Pinto Furtado. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/3254989517114700.
Acesso em: 11 ago. 2021.
FURTADO, João Pinto. Uma República entre dois mundos: Inconfidência
Mineira, historiografia e temporalidade. Revista Brasileira de História. São
Paulo, v. 21, nº. 42, 2001. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/26357651_Uma_republica_entre_dois
_mundo s_Inconfidencia_Mineira_historiografia_e_temporalidade.

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