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Aluno: ELIAQUIM FARIAS DA SILVA

MATRÍCULA: 202103064736

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA 2° VARA CIVIL DA


COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO.

PROCESSO N°:…

CONDOMÍNIO BOSQUE DAS CAPIVARAS, Representado pelo síndico senhor


Célio Silva, já qualificado nos autos em epígrafe, vem respeitosamente perante
vossa excelência, por intermédio de seu advogado adiante
assinado(PROCURAÇÃO EM ANEXO) com endereço profissional, endereço
eletrônico, para fins do artigo 77, V, do CPC, nos autos da ação indenizatória
movida por ARMANDO MARTINS , já qualificado, apresentar.

CONTESTAÇÃO

Pelas razões de fato e de direito a seguir

I. Preliminares
1.1: ILEGITIMIDADE PASSIVA

Diante dos fatos apresentados pelo requerente na qual ele relata ser
atingido na cabeça por um pote de vidro lançado da janela do apartamento
201 do edifício do condomínio BOSQUE DAS CAPIVARAS, sendo
caminhoneiro autônomo que tem como principal meio de renda a contração
de contratos de frete, durante o período em que estava internado o mesmo
perdeu cerca de 20 mil reais de frete na qual já tinha feito contrato, após 20
dias da cirurgia que foi feito no mesmo, foi constatado que o requerente
deviria fazer uma segunda cirurgia, em decorrência de uma inflamação
acusada pela gaze esquecida dentro do seu crânio, sendo assim gerando
outro prejuízo de 10 mil reais ao mesmo, em decorrência do não
cumprimento do contrato de frete.

Nos termos do artigo 17, 337 incisos XI , 338, 339 e 485 VI CPC,,
fundamenta que o requerido não é sujeito passivo da ação, tendo esse o
conhecimento de que o pote de vidro foi lançado do apartamento 201,
sendo assim fica clara que a culpa não é do condomínio ficando
reconhecido o verdadeiro culpado.
Conforme o artigo 938 do CC, quem habita em prédio e quem responde
pelos danos caudados desde que seja devidamente reconhecido, em caso
de responsabilidade do condomínio somente seria se não tivesse
conhecimento de onde caiu o pote de vidro.

Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar
indevido.

Por fim, O proprietário da unidade autônoma e que deveria ser acionado, e


não o requerido, fica claro que nesse caso a medida requer o acolhimento das
preliminares da ilegitimidade.

II. Fundamentos
2.1: AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO PELO
DANO MATERIAL( LUCROS CESSANTES).
Nesse caso foi apresentado uma ação indenizatória, em face do requerido
tendo feito peido de compensação dos danos sofridos pelo requerente, na
qual o mesmo alega na preliminar que a integralidade dos danos materiais
sofridos em decorrência da queda do pote de vidro, fica no valor de 30
reais, no qual requerente alega que deixou de receber de receber por conta
do acidente, tendo perdido os contratos de fretes, na qual ficou internado
por duas vezes.

Fica claro que o requerido não tem a obrigação de indenizar o requerente,


pois aquele que habita no prédio ou reside nele, responde pelos danos
provenientes das coisas que dele caiam ou forem lançadas, em lugar
indevido, conforme mencionado no artigo 938 do CC, sendo assim fica claro
que o proprietário do apartamento 201 é verdadeiro culpado pelo dano
causado ao requerente, sendo que ele dever ser acionado e não o
condomínio, fica claro também que o condomínio não tem obrigação de
pagar indenização da segunda dirigirá sofrida, pois o dano sofrido vem por
resultados do erro médico e pela equipe médica que fez cirurgia do hospital
municipal IX, nós termos dos
Artigos 37, P6° CF/88.

Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar
indevido.

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Nesse medida o requerido Não e parte legítima para indenizar o requerente.

2.2 DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO PELO


DANO MORAL.
O requerente postula a ação de indenização em face do requerido, com
pedidos de compensação pelos danos sofridos pela requerente no valor de
50 mil reais. O mesmo alega que que sua integridade dos danos e
consequência da queda do pote vidro, nesse caso o mesmo entra com
pedido na qual alega danos morais e físicos sofridos com lesão.

Nesse caso o querido não tem obrigação de indenizar por dano moral o
requerente tendo base o artigo 938 cc, sendo devido responsável o
proprietário do apartamento 201 sendo mesmo que deveria ser acionado
para postular na ação e não condomínio.

Nós termos do artigo 186 e 923 do cc, não há obrigação de indenizar em


relação aos danos morais, pois o condomínio não exerceu nenhuma
atividade ilícita tendo em vista que ato que ocasionou o dano sofrido pelo
requerente decorre do apartamento 201 sendo o mesmo o responsável,
pode- se dizer que a segunda cirugia correu em virtude do erro médico na
qual a equipe médica esqueceu a gaze dentro da cabeça do mesmo
prejudicando o mesmo tendo que refazer cirurgia, nesse caso fica claro que
erro e da equipe médica e não do condomínio.

III. Dos Pedidos

Diante do exposto requer:

A) Acolhimento das preliminares de ilegitimidade passiva, com extinção


do processo em relação ao mérito ou de forma subsidiária ao
entendimento do artigo 338 e 339 §1° e 2°.
B) A improcedência dos pedidos formulados pelo requerente quanto aos
danos materiais de lucros cessantes de danos morais.
C) Desde já manifesta pelo interesse de audiência conciliatória nós
termos do artigo 319, VII do CPC/15.
D) Condenação do requerente ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios nos moldes de 20% conforme artigo 88 §2° do
CPC15

A produção de todos meios de provas em direito admitidos, em especial a prova


documental e depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas.

Nestes termos
Pede-se Deferimento
RIO DE JANEIRO/ DATA
ADVOGADO
OAB/UF Nº…

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