O BPC é um benefício constitucional que garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiência ou idosas com mais de 65 anos que não possuem meios de se manter ou de ter seu sustento garantido pela família, desde que a renda familiar mensal seja inferior a 1/4 do salário mínimo.
O BPC é um benefício constitucional que garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiência ou idosas com mais de 65 anos que não possuem meios de se manter ou de ter seu sustento garantido pela família, desde que a renda familiar mensal seja inferior a 1/4 do salário mínimo.
O BPC é um benefício constitucional que garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiência ou idosas com mais de 65 anos que não possuem meios de se manter ou de ter seu sustento garantido pela família, desde que a renda familiar mensal seja inferior a 1/4 do salário mínimo.
O Benefício de Prestação Continuada, chamado de BPC, é um benefício
criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (conhecido por LOAS),
Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993, e tem como objetivo principal proteger pessoas à margem da sociedade e que não podem prover seu sustento. Sendo esta garantia prevista no art. 203, inciso V, da Constituição Federal de 1988, prevendo: “Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II – o amparo às crianças e adolescentes carentes; III – a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.”
Na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), sendo disciplinado pelos arts
20 e 21, regulamentado pelo Decreto n. 6.214, de 26.09.2007, com a redação dada pelo Decreto n. 7.617/2011. No que se refere a assistência social no âmbito constitucional, estamos conjeturando diretamente na própria dignidade da pessoa humana. Para atender essa parcela dos objetivos propostos no texto constitucional, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) assume uma das principais ferramentas do atual sistema de assistência social no país. Constitui benefício de assistência social um direito do cidadão e dever do Estado, devendo ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, não possuindo caráter contributivo. Dentre outras características, compreende o valor de um salário mínimo pago ao beneficiário, sendo este devido desde a data de entrada do requerimento administrativo via termo inicial, personalíssimo, intransferível, não acarretando direito ao “abono anual” (conhecido como décimo terceiro salário). Abrange os beneficiários: idosos com no mínimo 65 anos, independente de gênero; pessoa com deficiência, comprovada limitações físicas, intelectuais, mentais ou motoras que a impedem de exercer efetivamente uma vida plena em sociedade. Outro requisito para tal benefício é que a renda familiar mensal per capita seja inferior a ¼ (um quarto) do salário-mínimo. Apesar da nova lei que aprovou a mudança da LOAS (Lei 13.981/2020), ter alterado a Lei Orgânica de Assistência Social (Lei 8.742/93), aumentando o valor da renda per capita para meio salário mínimo, o impasse jurídico ainda permeia de modo a permanecer a antiga decisão de ¼ (um quarto) da renda per capita. Vale destacar que para o recebimento do Benefício de Prestação Continuada, o idoso ou portador de deficiência não poderá ter outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive seguro-desemprego, salvo o de assistência médica e pensão especial de natureza indenizatória. Todavia, se algum membro do grupo familiar receber pensão especial de natureza indenizatória, esta entrará no cômputo da renda per capita familiar (art. 5º do Decreto n. 6.214/2007). Para solicitar tal garantia, faz-se necessária a inscrição no Cadastro Único, do Governo Federal. Para se inscrever, é necessário procurar um CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Tal cadastro do Governo Federal reúne informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. Municípios e estados usam esses dados para implementar políticas públicas que têm por objetivo melhorar as vidas dessas famílias. Após tal feito, é necessária inscrição por meio do site Meu INSS. O Instituto Nacional do Seguro Social verificará as informações declaradas no Cadastro Único. Se precisar comprovar alguma informação, o segurado será comunicado. Para a pessoa com deficiência, é agendada uma avaliação social e médica, a fim de verificar a existência de sua deficiência, de acordo com os termos legais. Concluímos a consulta de fundamentação de tal benefício social, explanando seu aparato legal e importância, bem como o seu procedimento de solicitação.