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Na tabela seguinte, a coluna A apresenta três políticas públicas e a coluna B cinco instrumentos
de políticas públicas.
Coluna A Coluna B
a. Taxas de juro
I. Política de redistribuição dos rendimentos b. Impostos indiretos
II. Política monetária c. Reservas mínimas obrigatórias
III. Política fiscal d. Subsídio de desemprego
e. Rendimento Social de Inserção
Selecione a opção que associa corretamente cada política pública (coluna A) ao respetivo
instrumento (coluna B).
(A) I. b.; II. c.; III. e.
(B) I. a.; II. b.; III. c.
(C) I. d.; II. a.; III. b.
(D) I. c.; II. e.; III. a.
Eurostat, 2017
Eurostat, 2017
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Portugal 3,2 3,3 3,4 3,5 5,3 5,2 5,4 6,4 6,8 6,9
Espanha 5,0 5,0 4,8 4,9 5,6 5,5 5,7 5,8 5,8 6,1
UE-28 5,2 5,3 5,3 5,4 6,9 6,9 7,0 7,1 7,2 7,4
Eurostat, 2017
Analise, com base nos dados fornecidos, o valor da produtividade por empregado e o valor da
produtividade por número de horas de trabalho, em Portugal, comparativamente a Espanha e à
UE-28, em 2016, considerando:
o efeito da estrutura do nível de instrução dos empregados, em 2016;
o efeito da percentagem de cientistas e engenheiros na população ativa.
As regras europeias de finanças públicas a que Portugal está sujeito pelo Tratado Orçamental
obrigam a saldos primários positivos e crescentes, originando-se assim uma tensão muito forte, em
vista do peso dos juros da dívida. Ora isso condiciona ainda mais o papel do Estado quando
subsistem questões sociais graves e se exigiria capacidade de ação pública para recuperar e relançar a
economia numa base saudável e sustentável.
José Reis, A Economia Portuguesa. Formas de Economia Política numa Periferia Persistente
(1960-2017), Coimbra, Edições Almedina, 2018 (adaptado)
Eurostat, 2017
A UE está empenhada em tomar, desde já, medidas contra as alterações climáticas que
podem poupar custos e vidas humanas a longo prazo. A procura crescente de tecnologias limpas
constitui também uma oportunidade para modernizar a economia europeia e gerar crescimento e
emprego verdes.
A UE propôs aumentar de 20% para 30% o seu objetivo de redução das emissões de gases
com efeito de estufa até 2020, desde que as outras grandes economias se comprometam a
assumir a parte que lhes cabe nos esforços necessários a nível mundial.
https://europa.eu/european-union/topics/climate-action_pt (adaptado)
3.1 Explicite, com base nos dados fornecidos, a evolução das emissões dos gases com efeito de
estufa em Portugal comparativamente a Espanha e à média dos países da UE.
3.2 Relacione a contribuição das energias renováveis para o consumo final em Portugal, registada
em 2015, comparativamente a Espanha e à média dos países da UE, com o exposto no texto.
FIM
GRUPO I
1. (B) De acordo com os valores da seguinte tabela (em milhões de u.m.):
Ano t Ano t + 5
Rendimento 100 000 125 000
Despesas totais de consumo 80 000 95 000
Despesas em bens alimentares e bebidas não
40 000 42 000
alcoólicas
Coeficiente orçamental relativo aos bens 40 000 42 000
alimentares e bebidas não alcoólicas = 0,50 ≈ 0,44
80 000 95 000
Poupança 20 000 30 000
Taxa de poupança em relação ao rendimento 20% 24%
83 227
Taxa de cobertura em 2017 = × 100 ≈ 102,4%
81 261
11. (A) O saldo da Balança Corrente foi de 878 milhões de euros, pois:
Saldo B. Corrente = Saldo das balanças (Bens e Serviços + Rendimentos Primários + Rendimentos Secundários)
Saldo B. Corrente = 3511 + ( 4859) + 2226 = 878 milhões de euros
12. (C) I. d.; II. a.; III. b.
13. (D) O pagamento de vencimentos foi inscrito no orçamento do Estado como uma despesa corrente.
14. (D) União Europeia.
15. (C) Holanda, Finlândia, Alemanha, Irlanda e Áustria são os únicos países que apresentam uma dívida
pública em percentagem do PIB inferior à média da área do euro (cerca de 90%).
GRUPO II
1.1 O valor do Produto pode ser calculado segundo três óticas: a ótica da produção, a ótica da despesa e a
ótica do rendimento.
A diferença entre as óticas da produção e da despesa reside no tipo de informações que se podem obter com
cada um dos percursos seguidos, visto que o valor obtido é o mesmo (o valor do produto).
Assim, de acordo com a ótica da produção (perspetiva da oferta), poder-se-á conhecer o contributo dos
diferentes ramos de atividade para o Produto, o que permite, por sua vez, avaliar o tipo de economia (mais
agrícola, industrializada ou terciarizada), obtendo-se uma imagem do nível de desenvolvimento dessa
economia.
Segundo a ótica da despesa (perspetiva da procura), poder-se-á conhecer o destino dado ao produto realizado:
para consumo das famílias e ISFLSF, consumo público, investimento e exportações. Como no produto realizado
há uma componente importada, ter-se-á de retirar essa parcela ao valor do produto.
1.2 Procura interna = Despesa de consumo final + Formação bruta de capital =
= 160 000 + 31 500 = 191 500 milhões de euros
191 500
Peso da procura interna em relação ao PIB p.m. = × 100 ≈ 98,97%
193 500
1.3 De acordo com os valores indicados na Tabela 8, as componentes que mais contribuíram para o PIB p.m.,
em 2017, foram o consumo privado (64,5%) e as exportações (42,9%). Por outro lado, a componente que
menos contribuiu para o Produto foi a formação bruta de capital (16,3%). As importações são contabilizadas
com sinal negativo, o que significa que pesam negativamente (–41,9%) no Produto realizado.
2.1 Segundo o texto, em 2018, a evolução do consumo privado deveu-se aos seguintes fatores: aumento do
salário mínimo e adoção de algumas medidas, previstas no Orçamento do Estado, relativas ao aumento do
rendimento das famílias. Em resumo, a evolução do consumo privado baseou-se na procura das famílias.
Quanto à evolução do consumo privado, prevista para o período 2018-2020, estima-se um crescimento
moderado assente na melhoria do mercado de trabalho, na manutenção dos níveis de confiança na economia e
no crescimento, embora contido, dos salários reais. No entanto, dever-se-á ter em conta a necessidade de as
GRUPO III
1. Em Portugal, em 2016, a produtividade do trabalho por empregado apresentava valores muito inferiores
(índice 80) ao da média da UE (índice 100) e ao de Espanha (perto do índice 100), o que significa que no nosso
país a produtividade do trabalho por empregado é apenas 80% da produtividade da UE e de Espanha. Se
analisarmos a produtividade do trabalho por hora trabalhada em Portugal, o valor é ainda mais baixo, perto de
70% da produtividade da UE, enquanto a Espanha apresenta um valor superior ao de Portugal e próximo dos
90% da produtividade da UE.
No que respeita à estrutura do nível de instrução dos empregados, verifica-se que em Portugal, em 2016, 44%
dos empregados não possuíam mais do que o 3. o Ciclo do Ensino Básico, enquanto em Espanha e na UE os
valores se situavam em 32,6% e 16,9%, respetivamente. A nível dos empregados com diploma do Ensino
Secundário, Portugal apresentava o valor de 28,2% contra 49,8% na UE e 24,1% na Espanha.
Relativamente ao Ensino Superior, em Espanha 43,2% dos empregados possuíam este grau de ensino, valor
acima da média da UE (34,1%) e muito acima do valor registado por Portugal (27,8%).
A percentagem de cientistas e engenheiros na população ativa em Portugal apresentou um acentuado crescimento,
entre 2007 e 2016, passando de 3,2% para 6,9%. O valor de 2016 foi superior ao valor de Espanha (6,9% contra 6,1%)
e encontra-se próximo do valor da média da UE, que se situou em 7,4% da população ativa.
O mais baixo nível de instrução dos empregados e a baixa percentagem de cientistas e engenheiros na população
ativa (apesar do crescimento registado), entre outros fatores, têm tido efeitos negativos na produtividade do
trabalho registada em Portugal. Podemos concluir que é necessário continuar o desenvolvimento de políticas de
formação de trabalhadores e de políticas de educação, associadas a um maior investimento em I&D (Investigação e
Desenvolvimento), para que Portugal se aproxime cada vez mais dos níveis da União Europeia e aumente de uma
forma contínua e sustentada a produtividade do trabalho, quer por empregado, quer por número de horas
trabalhadas.