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AVM FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


TECNOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO

CRISTINA MORALES LIMA

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO E O PAPEL DO PROFESSOR

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2015
CRISTINA MORALES LIMA

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO E O PAPEL DO PROFESSOR

Monografia apresentada à AVM Faculdade


Integrada como exigência parcial à obtenção do
título de Especialista em Tecnologia Aplicada à
Educação

Nome da Orientadora: Marli Candalaft Alcântara


Parra Peres

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2015
CRISTINA MORALES LIMA

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO E O PAPEL DO PROFESSOR

Monografia apresentada como requisito para obtenção do título de Especialista em


Tecnologia Aplicada à AVM Faculdade Integrada

Aprovada em ____ de _____________ de ________ .

Componentes da banca Examinadora:

___________________________ Faculdade Internacional de Curitiba


Prof.

___________________________ Faculdade Internacional de Curitiba


Prof.

___________________________ Faculdade Internacional de Curitiba


Prof.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2015
RESUMO

Esta pesquisa propõe como tema a tecnologia na educação e o papel do professor


com intuito de demonstrar a necessidade de adaptação às novas ferramentas
tecnológicas. O uso do computador vem auxiliar, reforçar e criar condições para a
construção de conhecimento por parte dos alunos, transmitindo informações
atualizadas e globalizadas, em tempo real, auxiliando as pesquisas e
desenvolvimentos cognitivos e sociais. Embora as mudanças sociais exijam
mudanças didáticas, o que se observa é que não tem sido priorizada a formação de
professores para a utilização da informática no processo de aprendizagem.

Palavras-chave: tecnologia; educação; papel do professor.


ABSTRACT

This research presents technology in education and the teacher’s role, with the
purpose of demonstrating the need for adaptation to new technological tools. The
usage of computers helps us to reinforce and to create conditions for the students’
construction of knowledge, transmitting globalized and updated information, in real
time, assisting the researches and social-cognitive developments. Although the
social changes require didactical alterations, it is noticeable that teacher training for
the usage of technological information in the learning process has not been
prioritized.

Key-words: technology, education, teacher's role.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 6

2 BREVE HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO .................................... 9

2.1 A EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO ......11

3 A INTERNET E O COMPUTADOR COMO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ..15

3.1 PROJETOS TECNOLÓGICOS BRASILEIROS ................................................ 20

4 O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS .23

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 28

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 30
6

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo abordará a tecnologia na educação e o papel do


professor.

Com o desenvolvimento da tecnologia, há uma mudança marcante nos


rumos da sociedade brasileira. A utilização de novas tecnologias tornou-se uma
ferramenta imprescindível no contexto educacional, porém algumas questões devem
ser levantadas:

Alunos e professores estão preparados para o manuseio das novas


tecnologias educacionais para que possam realizar seus trabalhos? Mais ainda,
entendem qual o papel da tecnologia no processo ensino-aprendizagem?

Desde o final do século XX, vem ocorrendo um acentuado processo de


transformações relacionado aos recursos tecnológicos utilizados por toda a
sociedade brasileira.

Em relação à educação, alguns dados indicam ser a internet, nos dias


de hoje, o elemento das Novas Tecnologias do Ensino (NTEs) mais utilizado pelos
docentes em busca da interação aluno-professor.

O tema abordado é imprescindível para a efetiva utilização das


tecnologias educacionais, pois embora as instituições de ensino desejem se adaptar
às novas tecnologias, parte do grupo docente não está preparada a tais mudanças.

Seja por desinteresse, por receio de se tornarem meros acessórios no


processo educativo ou por falta de conhecimento das novas tecnologias, a verdade
é que muitos professores preferem ministrar suas aulas de maneira convencional,
chegando mesmo a desestimular seus alunos a utilizarem as ferramentas
tecnológicas.

O trabalho irá, inicialmente, traçar uma breve história da informática na


educação. Em um segundo momento, apresentará algumas tecnologias
educacionais e analisará o papel do professor diante da utilização da tecnologia no
processo ensino-aprendizagem.
7

O presente estudo será realizado através de pesquisa bibliográfica,


com levantamento exaustivo das fontes. Assim, a abordagem abrangerá toda a
problematização do tema definido através de pesquisa em livros e sites
especializados.

Em pleno século XXI, onde se percebe uma preocupação mundial com


a democratização educacional, contrariamente do que seria previsível, ainda há uma
grande parcela da população brasileira sem acesso sequer ao ensino básico.

No discurso de inauguração da Conferência Mundial sobre Educação


Superior, realizada em Paris em 5 de outubro de 1998, Federico Mayor, diretor-geral
da UNESCO, expôs diante dos representantes dos diversos países presentes a
tese-chave da organização que dirige: “ninguém, nenhuma pessoa deve sentir-se
condenada a um exílio do mundo da aprendizagem durante toda a sua vida, é um
assunto de dignidade humana, é um assunto de verdadeira democracia”
(CALDERÓN, pag. 41).

Neste contexto, é imprescindível a utilização das novas tecnologias e


da internet, em especial, para que um maior número de pessoas tenha acesso à
educação, inclusive com a propagação das instituições que oferecem cursos à
distância.

Porém, estudos sobre o tema mostram que não tem sido priorizada a
formação de professores para a utilização da informática no processo de
aprendizagem. O computador pode ser um instrumento útil neste processo quando o
aluno, assessorado pelo professor (o que intensifica a relação entre ambos), assume
o controle da máquina, utilizando sua criatividade no uso ou elaboração de
programas que atendam seus interesses e necessidades (RIPPER, 1985).

O computador pode se constituir em importante ferramenta nas escolas


se houver uma formação adequada dos professores para seu uso, uma formação
que associe o domínio dos recursos tecnológicos a uma análise crítica das suas
implicações na Educação e na cultura, de modo a constituir professores que:

- Examinam, esboçam hipóteses e tentam resolver os


dilemas envolvidos em suas práticas de aula;
8

- Estão alertas a respeito das questões e assumem os


valores que levam/carregam para seu ensino;

- Estão atentos para o contexto institucional e cultural no


qual ensinam;

- Tomam parte do desenvolvimento curricular e se


envolvem efetivamente para a sua mudança;

- Assumem a responsabilidade por seu desenvolvimento


profissional;

- Procuram trabalhar em grupo, pois é nesse espaço que


vão se fortalecer para desenvolver seus trabalhos. (GERALDI,
1998, p. 252-3).

Um dos objetivos do uso das novas tecnologias no ensino é que,


através dos meios eletrônicos, promova-se um ensino de baixo custo, levando a
Educação a todas as classes e proporcionando a toda população chegar à
Universidade.

Ao contrário do que se pensa, com a utilização da informática, o papel


do professor não fica reduzido a menor espectador, os professores assumem mais
uma tarefa que é direcionar o conhecimento adquirido pelo aluno através da internet,
verificando sua confiabilidade nas informações transmitidas, estimulando o aluno e
orientando, sendo mediador no processo de aprendizagem.

A tecnologia não tem como objetivo a “melhor” ou mais “rápida”


aprendizagem, e sim a promoção da interação aluno- professor na direção da
aprendizagem cooperativa. O presente estudo analisará o papel do professor diante
das novas tecnologias educacionais.
9

2 BREVE HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

Desde que os computadores começaram a ser comercializados para


utilização doméstica, os mesmos servem como ferramentas na prática educacional.
Já em 1958, o computador foi utilizado no Centro de Pesquisa Watson da IBM e na
Universidade de Illinois - Coordinated Science Laboratory.

A Informática na Educação, no Brasil, nasceu a partir do interesse de


educadores de algumas universidades brasileiras motivados pelo que já vinha
acontecendo em outros países como Estados Unidos da América e França.

Em 1971, ocorre a Primeira Conferência Nacional de Tecnologia em


Educação Aplicada ao Ensino Superior (I CONTECE), realizada na Universidade
Federal de São Carlos. E. Huggins, especialista da Universidade de Dartmouth,
EUA, minstrou um seminário intensivo sobre o uso de computadores no ensino de
Física (Souza, 1983). Em 1982, no I Seminário Nacional de Informática na
Educação, realizado em Brasília, Mme. Françoise Faure, encarregada da Área
Internacional da Direção Geral das Indústrias Eletônicas e de Informática da França,
ministrou uma das duas palestras técnicas do evento - a outra foi ministrada por
Felix Kierbel, Diretor do Centro Nacional de Ensino de Informática do Ministério da
Cultura e Educação da Argentina (Seminário Nacional de Informática na Educação 1
e 2, 1982).

Na UFRJ, em 1973, o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e


o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (NUTES/CLATES) usou
software de simulação no ensino de Química. Na UFRGS, nesse mesmo ano,
realizaram-se algumas experiências, usando simulação de fenômenos de Física com
alunos de graduação. O Centro de Processamento de Dados desenvolveu o
software SISCAI para avaliação de alunos de pós-graduação em Educação. Em
1982, o SISCAI foi traduzido para os microcomputadores de 8 bits como CAIMI,
funcionando como um sistema CAI e foi utilizado no ensino do 2º grau pelo grupo de
pesquisa da Faculdade de Educação (FACED), liderado pela Profa. Lucila
Santarosa. (VALENTE, 1999).

Apesar de todo avanço tecnológico, o Brasil ainda possui um número


reduzido de alunos com acesso a computadores. Nas escolas em que há
10

computadores disponíveis para alunos, a média é de uma máquina para cada 50


alunos, sendo que a média dos países-membros da OECD é de uma máquina para
cada 6,25 alunos (OECD, 2005).

Quadro 1 (Fonte: OECD, 2005)

Segundo o artigo Brasil é país onde uso de computadores mais cresce,


publicado em 09 de outubro de 2007, pela redação do IDG NOW, de 2002 a 2007, o
uso de computadores pelos brasileiros passou de 22% para 44%, um aumento de
100%. Segundo um levantamento do Pew Institute Research, o Brasil ficou em
primeiro lugar no aumento de uso de computadores nesse período, seguido da
Eslováquia.

Porém, este avanço ainda não serve como motivo de comemoração –


os índices ainda estão muito longe dos encontrados nos países desenvolvidos. O
maior índice mundial de uso de computadores é da Suécia, com 82%.

Até a Idade Média, a preocupação das Universidades era apenas com a


transmissão de conhecimentos. Já, no final do século XIX, ocorre a Primeira
Revolução Acadêmica, com as Instituições Universitárias enfatizando a relação
ensino/pesquisa.
11

De acordo com Sandra Negraes Brisolla, no artigo Universidade e


Empresa, Ciência e Tecnologia:

Webster e Etzkowitz defendem a idéia de que a Universidade sofreu


uma Primeira Revolução Acadêmica quando introduziu, ao lado da
docência e com maior importância, a atividade de pesquisa,
fenômeno ocorrido inicialmente na Universidade de Berlim no início
do século XIX. (V. Webster & Etzkowitz (1991). Atualmente, para
esses autores, a Universidade passa por uma Segunda Revolução
Acadêmica, quando assume uma terceira função como fundamental,
na relação que estabelece com o setor produtivo. A tese da Segunda
Revolução Acadêmica enfatiza que os trabalhos de consultoria
sempre foram significativos em áreas como a química e a
engenharia. O fenômeno novo é a participação ativa dos cientistas
industriais nas instituições acadêmicas e centros ou institutos de
pesquisa, e inversamente, os cientistas acadêmicos participarem no
trabalho das empresas privadas (Etzkowitz e Peters (1991).

2.1 A EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO

- Década de 1960

- Década de 1970
12

- Década de 1980
13
14

- Década de 1990

- Final do século XX

- Século XXI
15

3 A INTERNET E O COMPUTADOR COMO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Há bem pouco tempo, seria impossível imaginar a facilidade em se


encontrar respostas para qualquer tema pesquisado. Em um passado pouco
distante, os alunos contavam apenas com pesquisas em livros, o que nem sempre
era satisfatório.

Hoje, a realidade é outra: digita-se a palavra-chave em algum site de


busca e este fornecerá inúmeros resultados. O aluno fará sua pesquisa em vários
deles, comparando, extraindo o que realmente interessar de cada um, e formará sua
opinião sobre determinado assunto, não correndo o risco de ter apenas a visão de
um determinado autor.

Masetto (1998, p. 23) compara os pensamentos sobre a utilização da


tecnologia em relação ao sistema educativo:

(...) tempos houve em que se pensou que a tecnologia resolveria


todos os problemas da educação, e outros em que se negou
totalmente qualquer validade para essa mesma tecnologia, dizendo-
se ser suficiente que o professor dominasse um conteúdo e o
transmitisse aos alunos, hoje, encontramos em uma situação que
defende a necessidade de sermos eficientes e queremos que nossos
objetivos sejam atingidos da forma mais completa e adequada
possível, e para isso, não podemos abrir mão da ajuda de uma
tecnologia pertinente.

O uso do computador vem auxiliar, reforçar e criar novas condições


para a construção de conhecimento por parte dos alunos, transmitindo informações
atualizadas e globalizadas, em tempo real. Porém, essa nova tecnologia não pode
servir como retrocesso às práticas pedagógicas, onde o aluno é mero espectador e o
computador faz as vezes do livro.

Dornellez (2006, p.11) acrescenta que:


Para concretizar projetos de mudanças, a Universidade não pode
perder a capacidade de questionar, investigar, incomodar e, de criar
soluções para os novos desafios de ordem tecnológica e social. Isso
representa a necessidade da adoção de um valor: o pluralismo de
ideias, acompanhado de universalismo, solidariedade, ética e
excelência. É certo que sem pluralismo não existe o cultivo do
espírito crítico.
16

Deve haver uma interação. O computador e a internet podem ser


aliados poderosíssimos dos professores, intensificando pesquisas e as capacidades
cognitivas e críticas.

Conforme Pimenta (2002, p. 81) ressalta, “educar (...) significa preparar


os jovens para se elevarem ao nível da civilização atual, de sua riqueza e de seus
problemas, a fim de que aí atuem. Isso requer preparação científica, técnica e
social". E ainda acrescenta:

(...) a finalidade da educação escolar na sociedade tecnológica,


multimídia e globalizada, é possibilitar que os alunos trabalhem os
conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo habilidades
para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria. O que
implica analisá-los, confrontá-los, contextualizá-los. Para isso, há que
articulá-los em totalidades, que permitam aos alunos ir construindo a
noção de cidadania mundial.

Considerando o que Vygotsky (1989) destaca sobre o nível de


desenvolvimento que o sujeito já possui e o nível que está ao alcance de suas
possibilidades e sob a condição de que lhe ajudem, o papel do facilitador está em
encaminhar e propiciar assistência que permitam ao sujeito atualizar os conteúdos
incluídos na Zona do Desenvolvimento Proximal. Podemos considerar aqui o
computador atuando como objeto que a criança manipula, tendo o professor como
mediador em uma interação rica de ideias e atividades no processo de ensino
(VALENTE,1996).

O aluno, utilizando a internet, fica encantado com todas as


possibilidades disponíveis de descoberta de novos lugares, novos amigos virtuais,
novas culturas e curiosidades. O mundo globalizado está menor e de mais fácil
acesso.

Segundo Valente, o computador pode ser usado na educação como


máquina de ensinar ou como ferramenta para ensinar. O uso do computador como
máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais.
Do ponto de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém i,ntroduz no
computador, uma série de informações, que devem ser passadas ao aluno na forma
de um tutorial, exercício e prática ou jogo.
17

Entretanto, é muito comum encontrarmos essa abordagem sendo


usada como construtivista, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento na
“cabeça” do aluno. Como se os conhecimentos fossem tijolos que devem ser
justapostos e sobrepostos na construção de uma parede. Nesse caso, o computador
tem a finalidade de facilitar a construção desta “parede”, fornecendo “tijolos” do
tamanho mais adequado, em pequenas doses e de acordo com a capacidade
individual de cada aluno (Valente, 1999).

Paulo David (2010) explica que:

As crianças não devem ser colocadas numa posição tal que tenham
de se adaptar à escola; a escola é que deve estar em dia com as
capacidades tecnológicas de seus alunos. Depois da geração do
telefone (anos 60) e da televisão (anos 70) — que poderiam ter
atrapalhado a capacidade de escrever, assim como a capacidade
criativa e proativa — e depois da geração do computador (anos 80),
o desenvolvimento de novas tecnologias (anos 90), especialmente da
Internet, deveria ser visto como extremamente positivo para os
jovens em busca de autodesenvolvimento, autonomia progressiva e
integração completa com dignidade no mundo adulto.

No Japão, onde o computador e internet são ferramentas obrigatórias


em todas as escolas e universidades, os alunos realizam o estudo em rede. Este
tipo de estudo, previsto no currículo, acontece entre milhares de alunos de diferentes
escolas. Percebeu-se, como resultado do estudo em rede, que as crianças
passaram a desenvolver ainda mais a rapidez de raciocínio e aprenderam
a trabalhar em equipe. Com uma visão futurista, José Armando Valente,
do núcleo de informática aplicada à educação da Unicamp afirma que
"aprender a produzir em rede é um pré-requisito às crianças do século
XXI".
A proposta é que o uso do computador ultrapasse os limites
físicos da escola. Em uma pesquisa realizada pela OCDE (organização que
reúne países da Europa e os Estados Unidos), constatou-se que os
melhores estudantes de 41 países são aqueles que possuem o hábito de
utilizar o computador em casa.

O uso do computador também auxiliou no desenvolvimento do


interesse pela leitura. Em uma pesquisa realizada na Coréia do Sul, verificou-se que,
18

com a inovação dos livros digitais, com imagens animadas e recursos sonoros, as
bibliotecas de escolas passaram a receber 20% mais estudantes.

No Brasil, estudantes de medicina da Amazônia recebem imagens on-


line de cirurgias de alta complexidade realizadas na Universidade de São Paulo.
Outros tantos alunos, podem utilizar aplicativos para um passeio em 3D pelos
corredores do Louvre, em Paris. São infinitas as possibilidades de utilização destas
ferramentas importantíssimas.

Às vésperas do vestibular, alunos do COC, em São Paulo,


são apresentados à formação do universo por meio de filme
em três dimensões: a tecnologia estimula o aprendizado.

Fonte: <http://veja.abril.com.br/160507/p_086.shtml>
19

Aluno do Objetivo usa realidade virtual para surfar sobre relevo


do litoral paulista.

Fonte:  <http://veja.abril.com.br/160507/p_086.shtml>

O Centro de Telemedicina da USP transmite cirurgias e treinamento


para sessenta instituições brasileiras

Fonte: <http://veja.abril.com.br/160507/p_086.shtml>

A discussão entre as informações obtidas pelos alunos é fundamental


para que possam ser observados os vários enfoques, os vários pontos de vista,
as várias verdades sobre um mesmo tema, incentivando os alunos a uma difusão
de pesquisas, a discussões mais profundas. A pesquisa pela internet, além de
quantitativa, torna-se qualitativa. Aqui são formados valores e conceitos.
20

O professor deve ficar atento para poder explorar todas as


possibilidades de pesquisa que a internet oferece e à rapidez que as informações
são modificadas.

Outro ponto positivo das pesquisas em internet é a utilização das


imagens, além dos textos, o que desperta o interesse do aluno, possibilitando
uma compreensão maior, mais abrangente do assunto pesquisado.

Por outro lado, a pesquisa na internet requer paciência, pois, muitas


vezes, o estudo demanda tempo até se encontrar um material relevante, que
acrescente novas informações às já encontradas.

3.1 PROJETOS TECNOLÓGICOS BRASILEIROS

A Lei de Inovação de 2004 (Lei 10.973/2004), que foi criada para


incentivar a busca por soluções inovadoras e fornecer diretrizes legais específicas
acerca da propriedade intelectual, cooperação técnica e transferência tecnológica,
vem facilitando a gestão de tecnologia nas universidades brasileiras. A meta é
conseguir levar as inovações - nascidas nas teses, dissertações, laboratórios,
institutos de pesquisa - para o setor produtivo, como se percebe desde o seu artigo
primeiro:

Art. 1o Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à


pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à
capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao
desenvolvimento industrial do País, nos termos dos arts. 218 e 219
da Constituição.

O conhecimento produzido pelas Universidades representa uma


enorme contribuição para o emprego de novas tecnologias e, consequentemente,
um superior nível tecnológico das empresas brasileiras, efetivado por projetos de
transferência dessas tecnologias desenvolvidas.

Entre as diversas formas de transferência de tecnologias, destacam-se


o licenciamento de patentes e a criação de novas empresas – spin-offs.
21

O fato é que as empresas estão cada vez mais sendo atraídas pelos
projetos tecnológicos desenvolvidos por estudantes universitários. Inovação em
software é um dos maiores pedidos das empresas aos universitários.

Destacam-se, aqui, alguns projetos desenvolvidos:

A Escola do Futuro (http://www.futuro.usp.br) - grupo de pesquisas da


Universidade de São Paulo é pioneira na implantação de uso de redes eletrônicas
no ensino fundamental e médio no Brasil. Desenvolve projetos de ensino de ciências
e de humanidades com redes telemáticas desde 1990. Exemplos de projetos: Fast
Plant (comparação do crescimento rápido das plantas em climas e com adubos
diferentes). Projeto Ecologia das águas (coleta e análise de amostras de águas
próximas às escolas conveniadas). Projeto Biogás (produção de mistura de gases;
biodigestão com três temperaturas diferentes). Projeto Energia Solar (comparação
do consumo de energia; coleta de energia solar, transformando-a em energia
elétrica). Projeto de Plantas Carnívoras (em 1996, com 23 escolas). Projeto Sky
(observar o céu e trocar informações com alunos do hemisfério Norte). Projeto
Brasil/Portugal (Des)encontros de culturas (professores e alunos de geografia,
história e português de duas escolas brasileiras e duas portuguesas). Projeto
Educando para a Cidadania (com alunos da sexta série de vários colégios).

Grupo Patnet, vinculado à Faculdade de Educação da USP, realiza


projetos em telemática na educação para crianças, principalmente projetos para
crianças do Kidlink (http://eu.ansp.br:80/~educacao/).

O Kidlink é pioneiro em desenvolver projetos pontuais para crianças no


mundo inteiro (http://www.kidlink.org). Foi criado por Odd de Presno, na Noruega. No
Brasil, os projetos do Kidlink são coordenados pela professora Marisa Lucena, do
Rio de Janeiro.

Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR),


com projetos principalmente na área de computação evolutiva e também listas de
discussão e programas para educação (http://www.cefetpr.br/index-servicos.html).

Um polo de inovação tecnológica já reconhecido no Nordeste, a UFPE


apresentou boas opções para a Motorola. O CESAR (Centro de Estudos e Sistemas
Avançados do Recife), uma organização de desenvolvimento tecnológico ligada à
22

UFPE, foi essencial na parceria. O maior destaque da parceria foi primeiro celular
produzido com tecnologia brasileira. O C353, o primeiro celular TDMA com tela
colorida, foi lançado no segundo semestre de 2003. Além da Motorola, a UFPE tem
outras parcerias com empresas como a Itautec, a Mecafe e a Waytec.

O Laboratório de Metalurgia Física da Escola de Engenharia da


UFRGS, com a coordenação do professor Telmo Roberto Strohaecker e sua equipe,
desenvolveu um equipamento chamado “Cavalo Mecânico”, mais compacto e
econômico, semelhante às bombas de petróleo utilizadas no Texas (EUA). O
trabalho desenvolvido rendeu uma patente para a UFRGS, que apóia os projetos
realizados na universidade através do Sedetec (Secretaria de Desenvolvimento
Tecnológico).
23

4 O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Muitos professores mostram-se reticentes ao uso de novas tecnologias


em sala de aula, por despreparo no manuseio do computador e de todos os recursos
por ele oferecidos, pois na maioria das vezes, os alunos possuem maior
conhecimento que seus mestres nesta área, e por temerem tornarem-se
substituíveis.

Tudo isso pode causar insegurança num primeiro, pois o computador


provoca uma mudança no paradigma pedagógico e põe em risco a sobrevivência
profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de
transferência de conhecimentos (VALENTE, 1993).

Ora, trata-se de uma visão errônea e absolutamente sem fundamento,


uma vez que a informática veio para auxiliar o docente, como, por exemplo, na
produção e correção de trabalho, elaboração de pesquisas, na avaliação dos alunos,
educação à distância, elaboração de apostilas, dentre outros.

Um dos fatores principais para se obter sucesso na utilização da


informática na educação é a capacitação dos professores para trabalharem com a
nova realidade educacional. Os professores devem estar preparados para efetuar a
integração da nova tecnologia no processo de ensino. “Cabe a cada professor
descobrir sua própria forma de utilizá-la conforme o seu interesse educacional, pois,
como já que sabemos, não existe uma fórmula universal para a utilização do
computador em sala de aula” (Tajra, 2007).

Gatti (1993) afirma em seu artigo Os agentes escolares e o


computador no ensino:

(...) é preciso que a diretores e professores seja dada a oportunidade


de conhecer, compreender e, portanto escolher as formas de uso da
informática a serviço do ensino... é preciso que o professor saiba
avaliar esses programas a fim de poder selecioná-los para o uso em
aula, adequando-os à sua programação metodológica (...) (COX,
2003).
24

Durante uma pesquisa, o professor deve aproveitar a oportunidade


para despertar, no aluno, o interesse por outro assunto ao invés de dizer que esta
informação não interessa ao trabalho ou que não faz parte do conteúdo
programático.

Os computadores são, sem dúvida, os mais velozes e confiáveis


depositários de informações. No entanto, é necessário que se trabalhe de forma
adequada e objetiva para que essas informações se transformem em conhecimento
ou competência, os computadores precisam ser criteriosamente explorados no
ambiente escolar, cabendo, ao professor, ajudar o aluno a desenvolver a capacidade
de selecionar e avaliar tais informações (COX, 2003).

Com a utilização da do computador, o papel do professor não fica


reduzido a menor espectador, ao contrário, os professores assumem mais uma
tarefa que é direcionar o conhecimento adquirido pelo aluno através da internet,
verificando sua confiabilidade nas informações transmitidas. O computador é apenas
uma ferramenta utilizada na interação professor-aluno.

O computador pode tornar a aula mais dinâmica, prendendo mais a


atenção do aluno. Existem, hoje em dia, inúmeros programas com jogos
educacionais para computadores que, além de desenvolver o raciocínio lógico,
fornecem um enorme número de conhecimentos sobre determinada área,
conseguindo construir um ambiente de diversão e aprendizado.

Se todas as partes envolvidas no processo educacional tiverem a


compreensão exata não apenas da utilização dos computadores, mas, também, o
porquê de fazê-lo, ficará mais clara a importância das novas tecnologias para a
Educação.

Ao professor, devem ser dadas condições para que ele adquira


conhecimento não apenas das novas tecnologias e sim para que ele entenda como
tais ferramentas podem auxiliá-lo em sua prática pedagógica. Mais ainda, o
professor deverá aprender a filtrar todas as informações obtidas pelos alunos através
de websites, direcionando e auxiliando as pesquisas realizadas pelos mesmos.
25

O professor deixa de ser proprietário do saber, socializando-o com


seus alunos, que, muitas vezes, detêm mais informações que os próprios mestres.
Devem-se analisar, aqui, dois aspectos importantes: primeiramente o receio que
alguns docentes, acostumados a uma didática tradicional, possuem em se tornarem
desnecessários, uma vez que não são mais os detentores do conhecimento, e, por
outro lado, o esquecimento de que educadores não devem apenas se preocupar
com a transmissão de informações. O papel do educador vai muito além da mera
preocupação com o saber – ele é o responsável por desenvolver,, no aluno o
interesse por esse saber, de estimular a capacidade de aprendizado e do
intercâmbio entre escolas de todo o mundo, com uma infinita diversidade de culturas.
Não se pode temer a perda da autoridade do professor como detentor do saber, pois
sua importância será outra a partir daí.

O professor da era tecnológica apresenta um perfil diferente por estar


sobrecarregado de informações advindas de suas próprias pesquisas, assim como
das pesquisas de seus alunos, proporcionando oportunidades para o
desenvolvimento de discussões e debates.

As próprias instituições educacionais devem se ajustar às mudanças


tecnológicas em relação à metodologia pedagógica, à estrutura física e às suas
avaliações.

De acordo com José Manuel Moran (2010):

Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos


presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto
professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula"
como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor
vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um
supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante
aventura do conhecimento.

O computador ajudou a desfazer a imagem de que o professor é


superior aos alunos, e abriu espaço para os estudantes ensinarem aos docentes
como lidar com o novo equipamento, em uma verdadeira troca de conhecimentos.

Embora seja incontestável que o avanço tecnológico contribuiu para


uma abertura de conhecimento e experiências jamais imagináveis, também o é que
26

cada indivíduo é único, com seus objetivos pessoais e necessidades, ritmo próprio
de aprendizagem.

O uso do computador, assim como da internet, provoca diferentes


reações nos alunos conforme suas idades, nível de formação, nível de
conhecimento, estrutura social, situação financeira, entre outros fatores. Alguns
podem “apaixonar-se” por esta tecnologia, enquanto outros podem não querer
utilizá-la. O importante é respeitar as preferências de cada estudante.

Maria Cristina Jung (2010) esclarece:

Podemos iniciar refletindo brevemente sobre a formação inicial dos


professores, que foram preparados para a transmissão de
conhecimentos, a fim de que façam educação embasada em
conteúdos isolados através de uma prática repetitiva, onde o que
mais era levado em consideração era a quantidade de reproduções
que estes sujeitos poderiam reter. Estas ações fazem com que a
escola não seja um lugar de desejo dos educandos. De um lado
temos professores ministrando aulas cansativas sem inovações, do
outro temos os alunos com os avanços tecnológicos a seu alcance. A
tecnologia traz muitas facilidades aos seres humanos, mas exige um
novo pensar na educação.

As expectativas dos alunos e das instituições de ensino,


em relação à transmissão de conhecimentos, apresentam um enorme abismo. A
maioria dos professores, ainda, é fruto de uma educação tradicional, o que dificulta
enormemente a transposição desta barreira. Novas tecnologias, utilizadas com
velhos métodos de ensino, não apresentam maior interesse no processo de
aprendizagem.

Neste novo contexto, os professores precisam deixar de alimentar


este conflito, deixar a resistência à mudança de lado e usar este
novo movimento a seu favor, com a finalidade de aproximar-se da
realidade dos alunos e construir uma educação eficaz, para isso,
necessitam o desejo de transformar-se, de avaliar-se e de
reestruturar uma nova prática pedagógica (JUNG, 2010).

Visando auxiliar os professores, no desenvolvimento de conhecimentos


das novas tecnologias, o portal do MEC disponibiliza alguns programas, entre eles:

· Banco Internacional de Objetos Educacionais: trata-se de um


portal para assessorar o professor. No portal, podem-se encontrar recursos
educacionais gratuitos em diversas mídias e idiomas (áudio, vídeo,
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animação/simulação, imagem, hipertexto, softwares educacionais) que atendem


desde a educação básica até a superior, em diversas áreas do conhecimento.

· Domínio Público: este portal conta com um acervo de mais de 123


mil obras e um registro de 18,4 milhões de visitas. Lançado em 2004, oferece
acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons,
imagens e vídeos), que já se encontram em domínio público ou que tenham a sua
divulgação autorizada.

· e-Proinfo: é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que


permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações,
como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa,
projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio ao processo ensino-
aprendizagem.

· e-Tec: lançado em 2007, o e-Tec (Escola Técnica Aberta do Brasil)


oferece educação profissional e tecnológica à distância, públicos e gratuitos, em
regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

· Formação de Professores na Educação: criada em 2004, tem como


objetivo contribuir para a melhoria da formação dos professores e alunos. O público-
alvo da rede é professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

· Mídias na Educação: é um programa de educação à distância que


visa proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes
tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e
impresso. O público-alvo prioritário é os professores da educação básica.

- Pró-Licenciatura: O programa oferece formação inicial à distância a


professores em exercício nos anos finais do ensino fundamental ou ensino médio
dos sistemas públicos de ensino. O objetivo é melhorar a qualidade de ensino na
educação básica por meio de formação inicial consistente e contextualizada do
professor em sua área de atuação.

- Portal de Educação na Net: oferece gratuitamente um serviço de


hospedagem em ambiente Moodle, onde o professor pode fazer um curso rápido e
eficiente de tutor e gerenciar o seu próprio ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de todos os problemas enfrentados para a implantação do uso


de computadores e internet nas escolas, este é um caminho sem volta e
indispensável para uma reformulação dos métodos didáticos arcaicos e que não
condizem com a realidade social.

A tendência é que as aulas expositivas fiquem cada vez mais reduzidas


e, gradativamente, as novas tecnologias sejam assimiladas à sala de aula.

Guilhermina Miranda (2207) afirma que “a investigação tem


demonstrado que a estratégia de acrescentar a tecnologia às atividades já
existentes na escola e nas salas de aula, sem nada alterar nas práticas habituais de
ensinar, não produz bons resultados na aprendizagem dos estudantes”.

Os alunos são levados a pensar, construir, pesquisar, desenvolver a


capacidade de trabalho em conjunto, a compreender e analisar a realidade atual,
juntamente com as necessidades do mercado de trabalho.

Ao professor, cabe incorporar as novas ferramentas tecnológicas, de


modo consciente e responsável, onde ambos, professores e alunos, construam o
saber, descubram novas formas de pesquisa, interagindo no processo ensino-
aprendizagem. As exigências para o exercício da docência aumentaram, pois,
agora, observa-se a necessidade de uma constante atualização de conhecimento
tecnológico e não apenas da matéria lecionada.

Guilhermina Miranda acrescenta que:

Os efeitos positivos só se verificam quando os professores acreditam


e se empenham de “corpo e alma” na sua aprendizagem e domínio e
desenvolvem atividades desafiadoras e criativas, que explorem ao
máximo as possibilidades oferecidas pelas tecnologias. E para isto é
necessário que os professores as usem com os alunos: a) como
novos formalismos para tratar e representar a informação; b) para
apoiar os alunos a construir conhecimento significativo; c) para
desenvolver projetos, integrando (e não acrescentando)
criativamente as novas tecnologias no currículo.
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Enfim, o computador não irá substituir o papel do professor em uma


sala de aula, porém, os professores devem estar preparados às mudanças
tecnológicas, com o apoio das Instituições de Ensino e de seus coordenadores, para
a promoção de uma maior qualidade no processo educativo.
30

REFERÊNCIAS

CARNEIRO, Raquel. Informática na Educação: representações sociais do


cotidiano. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questões da Nossa época; v. 96)

CARLSSON, Ulla e FEILITZEN, Cecilia (Organizadoras). A criança e a mídia:


imagem, educação, participação. Unesco, 1999. Disponível em:
< http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001278/127896por.pdf>. Acesso em: 28
abr 2015.

COX, Kenia Kodel. Informática na Educação Escolar. São Paulo: Autores


Associados, 2003.

DAVID, Paulo. A criança e a mídia: imagem, educação, participação. Unesco, 1999.


Disponível em:
< http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001278/127896por.pdf>. Acesso em: 28
abr 2015.

JUNG, Maria Cristina e KASPER, Patrícia Penha. TIC – Tecnologias da


Informação e Comunicação: Contemporaneidade Educacional (2010). Disponível
em: < http://cristijung.blogspot.com.br/2010/07/tic-tecnologias-da-informacao-
e.html>. Acesso em: 28 abr 2015.
LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: Editora 34, 1993.

__________. Cibercultura e Educação. Palestra proferida no 7º Congresso de


Educação para o Desenvolvimento, Grupo Associação de Escolas Particulares, São
Paulo, 29 maio 1998. Disponível em:
<http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/rct13art06.pdf>. Acesso em 28 abr
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MASETTO, Marcos T. Atividades pedagógicas no cotidiano da sala de aula


universitária: reflexões e sugestões práticas. In. CASTANHO, Sérgio e
CASTANHO, Maria Eugênia (orgs.). Campinas-SP: Papirus, 2001.

MIRANDA , Guilhermina Lobato. Limites e possibilidades das TIC na educação


(2007). Disponível em:
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MORIN, Edgar, 1921- Os sete saberes necessários à educação do futuro.


Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de
Edgard de Assis Carvalho. 2ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.

RIPPER, A. V. O computador chega à escola. Para quê? Revista Tecnologia


Educacional, 1985.
31

VALENTE, José Armando. Computadores e Conhecimento: repensando a


educação. Por que o computador na educação. Campinas: Gráfica central da
Unicamp, 1993.

________ & ALMEIDA, F. J. Visão analítica da Informática na educação no


Brasil: a questão da formação do professor. Revista Brasileira de Informática na
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__________ et al. O Computador na Sociedade do Conhecimento. Coleção


Informática para a mudança na Educação. São Paulo: USP. Disponível em:
<http://www.cederj.edu.br/extensao/plataforma/cursos/175260/95264/biblioteca/arqs/
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