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PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E

O ENSINO DE HISTÓRIA
Alcimara Aquino da Silva¹
Dalianne Maciel Batista²

RESUMO

O estudo é resultante de reflexões acerca da proposta do ensino de História e o desenvolvimento


do conhecimento desse ensino na educação básica, com a abordagem de alguns aspectos que
permitem compreender o processo ensino-aprendizagem. Entender o caráter investigativo da
História é uma tarefa difícil, assim aluno e professor devem verificar os acontecimentos históricos
e usá-los a favor do desenvolvimento social e humano. A história permite lançar também juízo de
valor, avaliar os fatos e acontecimentos na vida cotidiana estabelecer reflexões cotidianas no temo
e no espaço. A pesquisa esta voltada aos saberes dos alunos conversamos com os alunos e
professores sobre os aspectos fundamentais para o Ensino de história no ensino fundamental,
tendo o embasamento nas obras de alguns teóricos que nos ajudar a compreender o processo de
ensino e aprendizagem nas aulas de história.

Palavras-chave: Pesquisa do Conhecimento. Ensino de História. Ensino Fundamental.

1. INTRODUÇÃO
A pesquisa destaca aspectos relativos ao ensino de história e a produção do conhecimento
na educação básica, sendo de história e a produção do conhecimento na educação básica, sendo de
grande relevância para a compreensão do processo de ensino e aprendizagem das aulas de história.
Essa pesquisa foi realizada na escola Municipal Adelino Galdino, localizada na
comunidade Nova Canaã-Membeca, município de Caapiranga-Am. A mesma faz uma abordagem
sobre o ensino de História nas turmas do ensino fundamental do 6º ao 9º ano, no processo de
observação fomos ao encontro dos alunos com o auxilio da gestora Ilze Hermes a qual deu todo o
suporte para alcançar nossos objetivos. A pesquisa nos leva ao produzido, inventado e reinventado
toda forma de conhecimento advém de uma produção de uma criação, mediante investigação e
descoberta. Uma das maneiras de se obter este saber é fazendo pesquisa. Neste estudo veremos a
pesquisa como uma das ferramentas para a aquisição e produção do conhecimento. Mas o que é
pesquisa O termo significa, segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA,1986, p.1320),’’indagação
ou busca minuciosa para averiguação da realidade; investigação, inquirição’’. Além disso, também
significa “investigação e estudo, minudentes e sistemáticos, com o fim de descobrir ou estabelecer
fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento. ’Neste texto temos como
objetivo analisar os resultados parciais de um projeto de pesquisa que estamos envolvidos
atualmente, no qual o ensino de história é objeto de nossa investigação.

1 Alcimara Aquino da Silva


2 Dalianne Maciel Batista
Curso de História (FLEX 1194) – Prática Introdução a Pesquisa - 12/12/2020
2

Podemos dizer igualmente que, na atualidade, parte das pesquisas se volta para a
compreensão da lógica da História, nomeadamente no que diz respeito ao pensamento dos alunos,
suas dificuldades, seus desafios e conquistas. Entramos em contato com os professores de História a
qual nos relataram sobre as suas dificuldades em ensinar história nas salas de aula, apesar das
dificuldades os professores têm conseguido romper a barreira do preconceito inovando suas aulas
pra ficar mais prazerosa, para que a transmissão do conhecimento os professores definiram algumas
finalidades explicitar os conteúdos a serem ensinados, os métodos e as avaliações mais apropriados
a cada uma.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O mais importante é compreender a pesquisa como um processo de produção de


conhecimentos para a compreensão de uma dada realidade, isto é, de conhecimentos que nos
auxiliem na interpretação da realidade vivida, pois como podemos ver:

Os conceitos históricos somente podem ser entendidos na sua historicidade. Isso quer dizer que
os conceitos criados para explicar certas realidades históricas têm seu significado voltado para
essas realidades, não sendo possível empregá-los tomados em sua acepção mais ampla, não
podem ser utilizados como modelos, mas apenas como indicadores de expectativas analíticas.
Ajudam-nos e facilitam o trabalho a ser realizados no processo de conhecimentos, na indagação
das fontes e na compreensão de a ser realizados no processo de conhecimentos, na indagação das
fontes e na compreensão de realidades históricas específicas. (BEZERRA, 2004. p. 46).
Oprofessor de história, enquanto organiza e planeja suas atividades pedagógicas, percebe as
Ora, sendo o \” fazer histórico\” mutável no tempo, seu exercício pedagógico também o
é. Eu diria que ensinar História é uma atividade submetida a duas transformações
permanentes: do objeto em si e da ação pedagógica. O objeto em si (o \” fazer
histórico\”) é transformado pelas mudanças sociais, pelas novas descobertas
arqueológicas, pelo debate metodológico, pelo surgimento de novas documentações e
por muitos outros motivos. Leandro Karnal(2004, p.8.9)

Essa ação diferenciada de pensar o mundo e suas coisas é o movimento humano de dar
significado a tudo, de compreender, da forma mais aprofundada possível, nossas relações com o
mundo e com as coisas: “temos como pressupostos básicos que o conhecimento só nasce da
prática com o mundo, enfrentando os seus desafios e resistências e que o conhecimento só tem
seu sentido pleno na relação com a realidade” (LUCKESI, 1985, p. 49).

3. MATERIAIS E MÉTODOS

As pesquisas em educação, assim como as pesquisas nas áreas de Histórias o mesmo trata de
uma pesquisa de caráter qualitativo com base em uma pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de
material já publicado, de vários autores da área, os quais abordam o tema em questão, e os mesmos
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forneceram subsídios teóricos bastante significativos para a fundamentação da temática e também


por meio de uma pesquisa bibliográfica , pesquisa pratica ou pesquisa de ação . Para a realização
dessa pesquisa, foram utilizados dois instrumentos metodológicos importantes: a observação e
métodos dedutivos.
A pesquisa qualitativa permite trabalhar com os sentimentos e falas dos envolvidos no estudo
permitindo um contato maior com a realidade. Para Minayo (1994, p.21 e 22) A pesquisa qualitativa
responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de
realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes.

Essa pesquisa foi realizada com os alunos do ensino fundamental 6º ao 9º ano, da escola
Municipal Adelino Galdino, na comunidade Nova Canaã no município de Caapiranga-
Am.Conversamos com os alunos sobre a importância de estudar História, suas dificuldades, se eles
gostam dessa matéria, e qual a importância do estudo de História na formação dos discentes do
ensino fundamental, conversamos com os professores de História que nos falaram sobre suas
dificuldades e conquistas. Por causa da paralização das aulas presencias nossa pesquisa foi realizada
online, com ajuda da tecnologia conseguimos reunir todos os matérias para a realização dessa
pesquisa, contamos com a ajuda da gestora Ilze Hemes que nos colocou em contato com os alunos e
professores. O processo de ensino-aprendizagem de história requer uma compreensão por parte do
professor e do aluno de todo o processo educativo, sejam conteúdo ou metodologias, para que
juntos possam desenvolver o saber histórico em sala. Sobre a proposta de história no ensino básico
Bezerra (2004, p. 43) que. “É preciso deixar claro, porém, que não é proposta do ensino básico a
formação de pequenos historiadores. O que importa é que a organização dos conteúdos e a
articulação das estratégias para trabalhar com eles sejam para a produção do conhecimento
histórico’’. Com isso, evita-se passar para o educando a falsa sensação de que os conhecimentos
históricos existem de forma acabada
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Fonte imagem 1:Aquivo pessoal

A imagem1 mostra que é possivel que os educandos participem de forma interativa nas
aulas de Historias,os mesmo participam interagindo com os professores ,os educadores tem a
capacidade de mudar a realidade atual que se encontra a educação. O educador não pode ser um
receptor credenciado, um memorizador que permanece horas a io lendo e, quando aborda qualquer
assunto, ica preso a textos escritos; às vezes, ao falar, ica longe do concreto porque não está inserido
nos acontecimentos de sua própria cidade, do seu país, de sua época, tornando-se alienado. O
processo de ensino-aprendizagem de história requer uma compreensão por parte do professor e do
aluno de todo o processo educativo, sejam conteúdos ou metodologias, para que juntos possam
desenvolver o saber histórico na sala de aula.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nós como futuros educadores estamos em constante aprendizado ,em nossa trabalho de
pesquisa discorremos por vários caminhos nem todos nos fizeram chegar aos nosso objetivo, nem
por isso desistimos ,apesar dos desafios encontrados durante a nossa caminhada fomos em busca de
realizar a nossa pesquisa .Ao colhermos todas as informações anteriores ,nossas conversas com os
alunos podemos perceber que os educandos estão gostando de estudar história enquanto alguns não
sente-se a vontade com essa matéria por acharem muito cansativa ,os mesmos relataram que alguns
professores não usam slide nas suas aulas ,usam o método tradicional que fica enfadonho não tem
criatividade. Conversamos com alguns professores que nos relataram que tem dificuldades com o
uso da tecnologia pois os mesmos são mais antigo e não sabem como utilizar o quadro digital, mas
apesar dessa dificuldade existem outros que dominam muito bem essa pratica usam as ferramental
tecnológicas em suas aulas a qual torna-se mais prazerosa.
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O professor organiza e desenvolve sua atividade educacional em sala no ensino de história,


depara-se com uma variedade de indicações e requisitos para a atividade pedagógica ou mesmo qual
historiografia usar; atenta-se à temporalidade-anacronismo; qual didática seguir. Enfim, ao
professor de história cabe organizar e aplicar os conteúdos a serem abordados, com a intenção de
alcançar o objetivo determinado para sua matéria.

5. CONCLUSÃO

A pesquisa teve como objetivo discorrer sobre o ensino de história na educação dos alunos
que estão concluindo o ensino fundamental, nos aprofundar sobre essa temática nos possibilitou
aprendermos sobre as praticas de ensino em sala de aula. O professor como mediador tem que
buscar melhorias para o ensino de suas atividades em sala de aula, procurar se enquadra no novo
perfil, para que suas aulas não se tornem um fardo mais que seja prazerosa e dinâmica, assim os
alunos com certeza irão aprender gostar do ensino de História. Concluímos que ainda existe uma
resistência dos alunos com o ensino de história pois os mesmos sentem-se desmotivado com essa
matéria. Quando se abordam as relações entre professor e aluno em sala de aula, deve-se priorizar a
finalidade do ensino, e tomar alguns cuidados com o envolvimento do aluno com o objeto de
estudo, nos quais se identifica sua compreensão, a escolha e organização dos conteúdos; a
abordagem histórica a ser desenvolvida.
Houve um desejo de aprofundar na real estrutura do ensino de história, com uma abordagem a
alguns aspectos da realidade educacional hoje no Brasil. Somam-se a este trabalho inúmeras outras
fontes que esquematizam o processo educacional de história e várias pesquisas em torno da
produção do conhecimento em história. Professores e pesquisadores tentam, da melhor maneira,
potencializar e auxiliar o seu papel em sala de aula. A pesquisa teve por objetivo esclarecer a
situação atual educacional que enfrentam os professores de história da educação básica. É
importante entender melhor o processo de ensino-aprendizagem, no qual o professor deve estar
atento às teorias e princípios da abordagem da história, deparando-se com inúmeras fontes, formas
historiográficas, que poderão auxiliar no domínio dessa matéria.
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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação –


Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
BEZERRA, CEO. Adolfo Caminha: um polígrafo na literatura brasileira do século XIX (1885-
1897) [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura acadêmica, 2009. 482 p. ISBN 978-
85-7983033-4. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo:
Atlas, v. 5, 2011.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986.
KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 2. ed. São
Paulo: Contexto, 2004.
LUCKESI, C. C. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez,
1985.MINAYO, M. C. de S. [et al.] (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 2. ed.
Rio de Janeiro: Vozes, 1994.MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial:
Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed.
Intersaberes, 2016.

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