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Que alegria nós, da família GRAN, sentimos quando percebemos que você nos
confiou a sua preparação para ser aprovado no concurso da Polícia Militar do Ceará,
instituição que tem como ideal a Preservação da Ordem, da Tranquilidade das Famí-
lias e da Segurança dos Cidadãos. É uma honra enorme, imaginamos, servir a uma
Gabriel Granjeiro
corporação cuja existência se confunde com a própria história de lutas e conquistas
Presidente
do estado do Ceará. É muita responsabilidade também. Parabéns pela escolha!
Sobre o autor:
A Polícia Militar do Ceará insere-se na Administração Pública Estadual como
Empreendedor apaixonado
órgão subordinado ao Governador do Estado e vinculado, operacionalmente, à
pelo ensino a distância.
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.
Começou a atuar na área
de concursos aos 14 anos
de idade.
Mas, para chegarmos até o momento da posse, precisaremos assimilar – com
Fundador e
atenção, curiosidade, humildade, espírito aberto, alegria – os ensinamentos dos
Diretor-Presidente do nossos GRAN Mestres que foram escolhidos pelas nossas coordenações como os
Gran Cursos Online e da mais experientes e preparados para este GRAN DICAS. Esperamos oferecer dicas
GG Educacional. proféticas, como já aconteceu em outras oportunidades.
Lembre-se, ilustre aluno, de que o inimigo a ser decifrado e abatido é a FGV. Sinta-se, portanto, como se
já estivesse no cargo público. Faça a sua parte, concentre-se no momento e, no dia D, no dia do certame, vá
com o espírito alegre, confiante, com os pensamentos positivos e otimismo para, assim, atrair coisas boas, ou
seja, questões com conteúdos cujas respostas você estudou e teve a oportunidade de enfatizar neste evento
e nos nossos cursos online.
Agora, quando estiver no cargo, tenha a certeza de que seus comportamentos serão vigiados, e seus atos,
regidos com base na hierarquia e na disciplina. Com essa nova conscientização e esses novos valores, você
poderá ser muito feliz e realizar o sonho de muitos que o cercam e/ou que fazem e farão parte da sua família.
Vinte e oito de agosto de 1963, dia quente e nublado, mas sem chuva. Num tempo em que não havia inter-
net, muito menos redes sociais, e aparelhos celulares ainda eram coisa de ficção científica, 250 mil pessoas se
reuniram em Washington para aquela que se tornaria a principal passeata já realizada no bojo do movimento por
equidade racial nos Estados Unidos. Outras milhões acompanharam os eventos pela televisão.
Martin Luther King Jr., que, anos depois, ficou conhecido como um dos maiores oradores de todos os tempos,
passara a noite na companhia de assessores, acertando, palavra por palavra, o discurso mais importante de sua
vida. E sabe o que é mais interessante? A frase “Eu tenho um sonho”, que ele já havia proferido em outras opor-
tunidades, não constava de nenhum trecho da versão original do pronunciamento.
Entretanto, quando o líder do movimento já estava no palco, a cantora Mahalia Jackson gritou: “Conte para
eles sobre o sonho, Martin”. Poucos escutaram, mas King foi um deles. E, assim, em um ato de improviso, abdi-
cando do texto roteirizado, articulou palavras inesquecíveis, transformando o seu ótimo discurso em possivel-
mente o de maior impacto em todo o século XX. Ali, naquele cinza fim de agosto, o pastor demonstrou claramente
o poder de um sonho:
Digo a vocês hoje, meus amigos, que, apesar das dificuldades de hoje e de amanhã, ainda tenho um sonho. É
um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá
e corresponderá ao verdadeiro significado de seu credo: “Consideramos essas verdades manifestas: que todos
os homens são criados iguais”.
Tenho um sonho de que um dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos de ex-escravos e os filhos de ex-
-donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da irmandade. Tenho um sonho de que um dia até o estado
do Mississippi, um estado desértico que sufoca no calor da injustiça e da opressão, será transformado em um
oásis de liberdade e de justiça.
Tenho um sonho de que meus quatro filhos viverão um dia em uma nação onde não serão julgados pela cor
de sua pele, mas pelo teor de seu caráter.
No total, King falou por cerca de 17 minutos naquele dia, mas, de tudo o que ele disse, o trecho de que ninguém
jamais pôde se esquecer começava com um forte “Eu tenho um sonho”. A frase aludia a um dos slogans nacionais,
“o sonho americano”, estilo de vida bem conhecido e almejado, porém de difícil – para alguns, quase impossível –
acesso.
Em resumo, o discurso de King era sobre o sonho que ele tinha de uma América (e de um mundo) onde hou-
vesse igualdade entre negros e brancos. Essa ideia podia estar ainda no plano dos sonhos àquela época, mas o
fato é que, dali em diante, a luta contra o racismo nunca foi a mesma. Encontrou no reverendo um símbolo, o que
só foi possível graças ao sonho que ele compartilhou com sua audiência. Tanto é que, no ano seguinte, foi apro-
vada uma lei que acabou com a segregação racial tal como existia em grande parte do país. Quase sessenta anos
mais tarde, ainda temos muito chão pela frente na guerra travada contra a desigualdade, mas a Marcha sobre
Washington é considerada um ponto de inflexão positivo nessa jornada.
A fala de Martin Luther King Jr. é famosa pelas palavras bem escolhidas, que reverberaram no ar e no tempo,
ficando impregnadas no inconsciente coletivo, tanto que o pronunciamento é reproduzido até hoje, além de ser
tomado como objeto de estudo e modelo de oratória. Ainda assim, o maior valor que eu, particularmente, vejo nele
reside na verdade da mensagem que carrega. E o curioso é que essa verdade está expressa justamente na passa-
gem que só acabou proferida porque alguém o incentivou a falar expressamente sobre o tema mais inspirador que
existe. Enfim, futuro policial, quero conversar com você sobre o poder de transformação que um sonho pode ter.
Um sonho bem sonhado é capaz de romper as barreiras do pensamento e modificar completamente o mundo
real. É o início de qualquer grande mudança. Tudo que nos motiva na vida começa com um sonho. Sonhar nos
encoraja a ter esperança, dá sentido às nossas decisões e explica nossas ações. Quem enxerga a beleza dos
próprios sonhos encontra força para torná-los realidade, ao contrário de quem não sabe sonhar. Este, invejoso
e estagnado, tende a boicotar os planos dos outros: “Se eu não consigo, você também não conseguirá”, pensa,
ainda que relute em assumir.
Nós, brasileiros, temos a sorte de viver num país de sonhadores. Muitas biografias confirmam isso por aqui.
Em uma delas, bastante conhecida, um lavrador de Pirenópolis, no interior de Goiás, também teve, tal qual Martin
Luther King Jr., um sonho aparentemente impossível: transformar dois dos nove filhos em cantores de sucesso. E
o que ele fez para isso? Quando o mais velho completou onze anos de idade, deu-lhe de presente um acordeão.
O menino chamava-se Mirosmar, mas hoje é conhecido como Zezé di Camargo. Muitas dificuldades cruzaram
o caminho da família, incluindo a trágica morte do primeiro parceiro artístico de Zezé, o irmão Emival. O jovem
cantor, então, quase desistiu da carreira, até formar parceria com Welson, outro irmão, que adotou o nome artís-
tico Luciano. Como todos sabem, a dupla se tornou fenômeno da música sertaneja. E tudo começou com um sin-
gelo “Eu tenho um sonho”, que Francisco Camargo, o pai de família trabalhador rural do interior de Goiás, pensou
um dia.
A firme busca pela realização de um sonho marcou a vida de outro pai, dessa vez lá dos Estados Unidos. A
história inspirou o filme “À Procura da Felicidade” (se você ainda não assistiu, fica a minha recomendação). Em
certa passagem do longa, há um diálogo do protagonista com o filho, a qual, não por acaso, é uma das minhas
preferidas. O homem diz à criança mais ou menos o seguinte: “Jamais deixe alguém impedir você de sonhar, nem
que essa pessoa seja o seu pai. Se você tem um sonho, precisa correr atrás. Sempre haverá alguém que não
consegue vencer e, por isso, dirá que você também não conseguirá. Se você quer algo, corra atrás!”.
Acho que você entendeu a mensagem, certo, concurseiro? Eu até gostaria de alongar esta conversa, para
citar vários outros exemplos de ideias grandiosas que só se tornaram realidade porque alguém sonhou com elas
e foi à luta. Temos o caso da Apple, que nasceu do sonho de dois garotos conversando em uma garagem algu-
mas décadas atrás e eu, há poucos meses, alcançou incríveis US$ 2 trilhões de valor de mercado. Temos o caso
do próprio Gran Cursos Online, que teve origem em um sonho alimentado por anos e começou modesto, com
cartolinas nos primeiros estúdios e um site que oferecia cursos para apenas três certames. Hoje, temos mais de
350 mil alunos, ofertamos mais de 26 mil preparatórios e recentemente atingimos a marca de 650 colaboradores
celetistas, além de mais de 650 professores e coaches, bem como centenas de parceiros mundo afora.
Parte dessa história está documentada em fotos, que anexo a seguir, para que você visualize por si mesmo o
poder transformador de um sonho. Há imagens do nosso primeiro estúdio, da nossa sede até 2015 e das seguin-
tes, do nosso primeiro site e do atual, dos nossos complexos de produção audiovisual… Temos muito orgulho de
mostrar nossa trajetória, sobretudo por ela ser a prova do enorme potencial de todos nós que acreditamos em
sonhos.
Então vou me conter e ousar somente sugerir: sonhe! Sonhe, vislumbre o futuro, olhe para o alto, não para
o chão. Levante-se cedo todos os dias, estude com paixão, trabalhe com alegria, enfrente seus medos, busque
cercar-se de pessoas que incentivem você, faça as escolhas certas, seja grato, recupere a alegria de viver e
de lutar com as armas que tem. Nunca se envergonhe de tropeçar e trate de avançar para cima dos problemas
com a mesma vontade que teria se estivesse devorando um bom prato de comida. E lembre-se: sonhar ajuda
a superar momentos difíceis, anestesia a dor do que parece impossível e funciona como um inestimável com-
bustível que ninguém pode tirar de você.
Eu tenho um sonho. Um sonho de que vamos transformar milhões de vidas por meio da educação e da tec-
nologia. Um sonho de que, até no interior das cidades mais pobres deste Brasil, haverá alunos do Gran Cursos
Online que, com dedicação, poderão mudar a própria realidade e servir bem ao País.
Eu tenho um sonho. Um sonho de que uma empresa vai empregar milhares de pessoas, gerar riqueza para
a Nação e construir um lugar melhor para todos vivermos, transmitindo conhecimento e fazendo o bem.
“O futuro pertence àqueles que creem na beleza de seus sonhos.” – Eleanor Roosevelt, ex-primeira dama
dos Estados Unidos da América
Referências:
GALLO, Carmine. How Martin Luther King Improvised ‘I Have A Dream’. Forbes, Nova Iorque, 27 ago. 2013.
Disponível em: https://www.forbes.com/sites/carminegallo/2013/08/27/public-speaking-how-mlk-improvised-
-second-half-of-dream-speech/#55a143015c5b. Acesso em: 23 ago. 2020.
HANSEN, Drew. Mahalia Jackson, and King’s Improvisation. The New York Times, Nova Iorque, 27 ago.
2013. Opinion. Disponível em: https://www.nytimes.com/2013/08/28/opinion/mahalia-jackson-and-kings-
-rhetorical-improvisation.html#:~:text=Martin%20Luther%20King%20Jr.’s,a%20dream%E2%80%9D%20
%E2%80%94%20were%20improvised. Acesso em: 23 ago. 2020.
HISTORY Channel. Martin Luther King, Jr.’s “I Have A Dream” Speech. YouTube. 13 jan. 2018. (4min57s). Dispo-
nível em: https://www.youtube.com/watch?v=_IB0i6bJIjw&feature=youtu.be. Acesso em: 23 ago. 2020.
MENDES, Bia. Há 56 anos, Martin Luther King Jr. dizia ter um sonho. Aventuras na História, Uol, São Paulo,
23 ago. 2019. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/martin-luther-king-jr-
-i-have-a-dream-tenho-um-sonho.phtml. Acesso em: 23 ago. 2020.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes
Aragonê Fernandes
Juiz de Direito do TJDFT; ex-Promotor de Justiça do MPDF; ex-Assessor de Ministros do STJ; ex-Analista
do STF; aprovado em vários concursos públicos. Professor de Direito Constitucional do Gran Cursos Online.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes
4. João, Juiz de Direito, respondeu a processo disci- 6. O Presidente da República, após a análise de sua
plinar no âmbito do Tribunal de Justiça e foi absol- assessoria, editou decreto extinguindo certo quan-
vido. Insatisfeito com a absolvição, Pedro, o repre- titativo de cargos públicos vagos e organizando
sentante, decidiu levar o caso ao conhecimento do um setor da Administração Pública federal. Essa
Conselho Nacional de Justiça. última medida não acarretou aumento de despesa
ou a criação ou extinção de órgãos públicos.
À luz da sistemática constitucional, é correto afir-
mar que o Conselho Nacional de Justiça: João, que vinha se preparando para diversos con-
a. não pode reexaminar o caso, em razão da autono- cursos públicos, sentiu-se prejudicado com o de-
mia do Tribunal de Justiça. creto e solicitou que o seu advogado procedesse
b. somente poderia reexaminar o caso se a decisão à sua análise.
tivesse sido desfavorável a João.
c. somente poderia reexaminar o caso a pedido do À luz da narrativa acima e das competências cons-
Ministério Público. titucionais do Presidente da República e do Poder
d. pode rever o caso até um ano após a decisão do Legislativo, assinale a afirmativa correta.
Tribunal de Justiça. a. Ambas as matérias versadas no decreto são de
e. pode reexaminar a absolvição de João a qual- competência do Poder Legislativo, não do Presi-
quer tempo. dente da República.
b. O decreto somente poderia ter versado sobre a
5. Com o objetivo de ampliar a arrecadação e aprimo- extinção de cargos públicos vagos, não sobre a
rar as políticas públicas afetas aos direitos presta- organização administrativa.
cionais, o município Alfa editou a Lei n. 123/2018, c. Ambas as matérias versadas no decreto são de
disciplinando o funcionamento dos bingos no âm- competência do Presidente da República.
bito do seu território. Foram previstos os requisitos d. O decreto somente poderia ter versado sobre a or-
a serem atendidos para a concessão da licença de ganização administrativa, não sobre a extinção de
funcionamento e a parcela da arrecadação a ser cargos públicos vagos.
transferida aos cofres públicos. e. O decreto somente poderia incursionar nas maté-
rias de que tratou se existisse lei delegada auto-
À luz da sistemática constitucional de divisão de rizando-o.
competências legislativas, a Lei n. 123/2018 é:
a. inconstitucional, pois compete concorrentemente 7. De acordo com a Constituição da República de
à União e aos estados legislar sobre bingos. 1988, o Ministério Público é instituição perma-
b. constitucional, pois compete ao município legislar nente, essencial à função jurisdicional do Estado,
sobre matérias de interesse local. incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica e do re-
c. constitucional, desde que a União tenha transferi- gime democrático, sendo exemplo de sua função
do aos municípios competência legislativa. institucional promover:
d. inconstitucional, pois compete privativamente à a. a ação penal privada e a ação de inconstituciona-
União legislar sobre bingos. lidade, na forma da lei.
e. constitucional, desde que observadas as normas b. a representação para fins de intervenção da União
gerais editadas pela União. e dos estados, nos casos previstos na referida
Constituição.
c. a representação da União e dos estados, para fins
de consultoria e assessoramento jurídico do Poder
Executivo.
d. a orientação jurídica, de forma integral e gratuita,
aos necessitados que comprovarem insuficiência
de recursos financeiros.
e. o inquérito civil e a ação civil pública, para a prote-
ção de quaisquer direitos e interesses individuais
de índole constitucional.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Heron Lemos
Heron Lemos
Graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Fortaleza, é professor e autor de materiais e
livros voltados para concursos. Leciona as disciplinas de Administração Geral, Administração Pública, Gestão de
Pessoas, Administração de Recursos Materiais e Arquivologia em diversos cursos preparatórios no Rio Grande
do Sul, na Bahia, em Goiás, dentre outros estados.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. (FGV/2017/SEPOG-RO/TÉCNICO/ADAPTADA) As afirmativas são, respectivamente,
O planejamento, a organização, a direção e o con- a. V – V – V – V.
trole são funções básicas do administrador e cons- b. V – F – V – V.
tituem o chamado processo administrativo. Com c. F – V – F – V.
relação às descrições das funções administrati- d. V – V – F – F.
vas, assinale V para as afirmativas verdadeiras e. V – V – F – V.
e F para as falsas.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Heron Lemos
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Heron Lemos
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Heron Lemos
14. (FGV/2016/IBGE/ANALISTA/PLANEJAMENTO
E GESTÃO) Uma organização compreende todo
o trabalho realizado para entregar o produto de
um processo, independentemente de quais áre-
as funcionais ou localidades estejam envolvidas.
Nesse contexto, considerando-se o BPM CBOK,
o conjunto de tarefas necessárias para entregar
uma parte específica e definível desse produto é
chamado de:
a. Processo de negócio.
b. Subprocesso.
c. Passo.
d. Atividade.
e. Cenário.
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CRIMINOLOGIA
Mariana Barreiras
Mariana Barreiras
Consultora Legislativa da Câmara dos Deputados. Graduada em Direito e Mestre em Direito Penal e em Crimi-
nologia pela Universidade de São Paulo (USP). Autora da Juspodivm: “Manual de Criminologia” e “ABIN: Legis-
lação de Inteligência sistematizada e comentada”. Oficial de Inteligência da ABIN de 2009 a 2018. Assessora
Técnica da Comissão Nacional da Verdade da Presidência da República de 2012 a 2014. Agente de Promotoria
do Ministério Público do Estado de São Paulo de 2006 a 2009. Professora do Gran Cursos Online desde 2017.
CRIMINOLOGIA
1. (NUCEPE/2018/PC-PI/DELEGADO DE POLÍCIA • A anomia se configura quando o crime abala o
CIVIL) Sobre a Criminologia, é CORRETO afirmar: desenvolvimento da estrutura social, fazendo
a. o crime é um fenômeno social. com que o sistema de regras de conduta perca
b. estuda o crime, o criminoso, mas não a vítima. valor enquanto outro sistema ainda não se firmou.
c. é uma ciência normativa e valorativa. • O crime chega mesmo a ser considerado útil e
d. o crime é um fenômeno filosófico. necessário para que a sociedade se desen-
e. não tem por base a observação e a experiência.
volva, com o reforço que traz à solidariedade
das pessoas.
Comentário
Conceito de Criminologia 2. (VUNESP/2014/PC-SP/INVESTIGADOR DE PO-
A Criminologia é uma ciência interdisciplinar, indu- LÍCIA) Entende-se como controle social o conjun-
tiva e empírica, que se ocupa do estudo do crime, to de mecanismos e sanções sociais que visam
do criminoso, da vítima e dos mecanismos de submeter o homem aos modelos e normas do con-
controle social. vívio comunitário. Desta forma, são exemplos de
influências no controle social informal:
Nasceu no século XIX, com Cesare Lombroso, au- a. Administração Penitenciária, PROCON e
tor de “O Homem Delinquente” (1876). Judiciário.
b. Polícia Militar, Ministério Público e Guarda
Ela se aproxima do fenômeno criminal com o intuito Municipal.
de entender muitos de seus aspectos: sua origem, c. Tribunal de Contas, Forças Armadas e Ordem dos
Advogados do Brasil.
suas causas – individuais e sociais –, sua preven-
d. Família, Escola e Igrejas.
ção, suas consequências e o funcionamento das
e. Partidos Políticos, Conselho Tutelar e Polícia Civil.
instâncias de controle.
Comentário
A Criminologia NÃO É: exata, normativa, valorati-
Instituições sociais relacionadas com o crime
va, dogmática...
• Controle social: conjunto de meios de interven-
ção acionados por cada sociedade ou grupo social
Teoria da Anomia (fim do século XIX, França)
a fim de induzir os próprios membros a se confor-
marem às normas.
• Também chamada de teoria estrutural-fun-
– Controle Social Formal: é organizado pelo
cionalista.
Estado e pode dar origem a uma pena. Exem-
• Para Émile Durkheim, a anomia é a ausência ou
plo: a Polícia, o Ministério Público, a Defenso-
desintegração das normas sociais, produzindo
ria Pública, o Poder Judiciário, a administração
uma situação de transgressão ou de pouca coesão.
penitenciária, o sistema penal etc.
• O descompasso entre necessidades e meios
– Controle Social Informal: é realizado difu-
gera crise, e isso pode levar a situações anômicas.
samente pela sociedade. Exemplo: a família,
• O crime é um fenômeno normal da estrutura
a vizinhança, o trabalho, a igreja, a opinião
social. Só se torna preocupante quando são ultra-
pública, os clubes, as associações, os meios
passados alguns limites, que configuram a anomia,
de comunicação de massa.
o estado de patologia.
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CRIMINOLOGIA
Mariana Barreiras
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CRIMINOLOGIA
Mariana Barreiras
Comentário
• No Estado Democrático de Direito, medidas pre-
ventivas devem ser privilegiadas.
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CRIMINOLOGIA
Mariana Barreiras
Letalidade policial
• O Brasil possui altas taxas de mortes decorren-
tes de intervenção policial.
• Anuário Brasileiro de Segurança Pública: a quanti-
dade de pessoas mortas por policiais, civis e mili-
tares, cresceu constantemente de 2013 a 2020.
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CRIMINOLOGIA
Mariana Barreiras
Comentário
Prevenção Primária
• É aquela voltada para as causas do cometi-
mento do crime.
• Preocupa-se em neutralizar o problema antes
que ele se manifeste.
• Opera a médio e a longo prazo.
• Destina-se à coletividade.
• É considerada muito eficaz.
• Exemplo: fornecimento de educação, condições
dignas de vida, moradia, salários justos, sanea-
mento básico, saúde, emprego, lazer.
Prevenção Secundária
• Atua considerando os potenciais e eventuais cri-
minosos e vítimas, além dos locais e momentos
em que os crimes ocorrem.
• Também chamada de prevenção situacional,
pois procura neutralizar situações de risco.
• Ataca as oportunidades que oferecem maior
atrativo para o infrator.
• Opera a curto e a médio prazo.
• Exemplo: policiamento, colocação de grades, cam-
panhas sobre delitos, intervenção arquitetônica.
Prevenção Terciária
• Voltada para o preso e para o egresso.
• O objetivo é evitar que voltem a delinquir.
• Busca afastar a reincidência e a estigmatização.
• Opera tardiamente.
• Exemplo: progressão de regime, labortera-
pia, remição de pena, livramento condicional,
penas alternativas etc.
1, 2, 3 prevenções
1, 2, 3 prevenções
1, 2, 3 prevenções
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DIREITO ADMINISTRATIVO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Gustavo Brígido
Gustavo Brígido
Bacharel em Direito pela UFC. Especialista em Direito e Processo Administrativo pela UNIFOR. Mestre
em Políticas Públicas e Sociedade pela UECE. Doutor em Direito Constitucional pela UNIFOR. Advogado.
Membro da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB. Professor há mais de 20 anos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Gustavo Brígido
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DIREITO ADMINISTRATIVO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Gustavo Brígido
5. Com relação aos consórcios públicos, analise as 6. Prefeituras costumam descentralizar alguns de
afirmativas a seguir e assinale (V) para as verda- seus serviços, e, para isso, são assinados contra-
deiras e (F) para as falsas. tos com prestadores de serviços.
( ) O consórcio público constituirá associação Trata-se de uma característica dos contratos ad-
pública ou pessoa jurídica de direito público. ministrativos:
( ) Os consórcios públicos poderão emitir do- a. Presença de cláusulas exorbitantes.
cumentos de cobrança, porém não podem b. Finalidade privada do cidadão.
arrecadar tarifas por prestação de serviços. c. Imutabilidade do conteúdo do contrato.
( ) O consórcio público será constituído por d. Obediência à forma prescrita no acordo coletivo
contrato cuja celebração dependerá da pré- do sindicato.
via subscrição de protocolo de intenções. e. Inexigência de garantia, mas de palavra.
Comentário
7. Leia o trecho a seguir.
(F) Falsa. O art. 1º, § 1º, da Lei n. 11.107/2005 es-
tabelece que o consórcio público constituirá asso- Ética é o estudo dos princípios que orientam e
ciação pública ou pessoa jurídica de direito privado. disciplinam o comportamento humano, refletindo
a respeito às normas e aos valores vigentes em
(F) Falsa. O art. 2º, § 2º, da Lei n. 11.107/2005 dis- nossa sociedade e no serviço público.
põe que os consórcios públicos poderão emitir do-
cumentos de cobrança e exercer atividades de ar- Assinale a afirmativa que não está de acordo com
recadação de tarifas e outros preços públicos pela o texto acima.
prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso a. Ética é o conjunto de regras a respeito dos valores
de bens públicos por eles administrados ou, median- morais de uma sociedade.
te autorização específica, pelo ente da Federação b. Os princípios éticos devem ser aplicados para ge-
consorciado. rar o bem de todos.
c. A conduta ética obriga a escolher entre o honesto
e o desonesto.
(V) Verdadeira. A afirmativa reproduz o teor do art.
d. Os princípios éticos nos liberam para agir segundo
3º da Lei n. 11.107/2005: “O consórcio público será
os nossos interesses.
constituído por contrato cuja celebração dependerá
e. A ética diz respeito aos valores que indicam o que
da prévia subscrição de protocolo de intenções”.
é um bem coletivo.
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SEGURANÇA PÚBLICA
Gustavo Brígido
SEGURANÇA PÚBLICA
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SEGURANÇA PÚBLICA
Gustavo Brígido
Art. 8º-H. A Caixa Econômica Federal será o agente XII – secretarias estaduais de segurança pública ou
operador dos projetos instituídos nesta Lei, nas condi- congêneres;
ções a serem estabelecidas com o Ministério da Jus- XIII – Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil
tiça, obedecidas as formalidades legais. (Sedec);
XIV – Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas
LEI N. 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018 (Senad);
XV – agentes de trânsito;
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança XVI – guarda portuária.
Pública (Susp) e cria a Política Nacional de Segurança
Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade
de preservação da ordem pública e da incolumidade Telegram: Gustavo Brigido
das pessoas e do patrimônio, por meio de atuação con- https://t.me/gustavobrigido
junta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos Instagram: Gustavo Brígido
de segurança pública e defesa social da União, dos https://www.instagram.com/gustavobrigido
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em arti-
“Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua
culação com a sociedade. direita: tu não serás atingido”
(Salmos, 90/91).
DO SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA
“O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a
sua vida. O Senhor protegerá a sua saída e a sua
Seção I chegada, desde agora e para sempre”
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA (Salmos, 121).
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DIREITOS HUMANOS
Samuel Marques
Samuel Marques
Advogado, professor de Direito Constitucional e de Direitos Humanos, mestre em Direito Constitucional e em
Teoria Política pela Universidade de Fortaleza, Vice-Presidente da Comissão de Acompanhamento aos Concur-
sos Públicos da OAB/CE.
DIREITOS HUMANOS
1. Quanto ao conceito dos Direitos Humanos e sua 3. Sobre a eficácia dos direitos fundamentais, anali-
fundamentação, assinale a alternativa correta. se as afirmativas a seguir.
a. Os Direitos Humanos são aqueles que se encon-
tram apenas no plano internacional. I – A eficácia vertical dos direitos fundamentais
b. A universalidade dos Direitos Humanos consiste foi desenvolvida para proteger os particulares
em característica que indica que todos são seus contra o arbítrio do Estado, de modo a dedicar
titulares, de modo que é proibido qualquer trata- direitos em favor das pessoas privadas, limi-
mento discriminatório. tando os poderes estatais.
c. A natureza jurídica dos Direitos Fundamentais in- II – A eficácia horizontal trata da aplicação dos di-
dica que estes se encontram apenas nos tratados reitos fundamentais entre os particulares, ten-
internacionais. do na constitucionalização do direito privado a
d. Os Direitos Humanos são fundamentados a par- sua gênese.
tir do respeito universal ao direito à dignidade da III – A eficácia diagonal trata da aplicação dos di-
pessoa humana. reitos fundamentais entre os particulares nas
e. Direitos Humanos consistem num conjunto de di- hipóteses em que se configuram desigualda-
reitos que têm por finalidade a efetivação da digni- des fáticas.
dade da pessoa humana.
Está correto o que se afirma em
2. Quando analisamos os direitos e garantias funda- a. III, apenas.
mentais, encontramos alguns ligados à liberdade b. I e III, apenas.
e à igualdade, e outros semelhantes que estão c. II e III, apenas.
positivados no plano internacional. Esses tipos de d. I e II, apenas.
direitos são conhecidos como: e. I, lI e III.
a. Direitos Humanos.
b. Direitos Administrativos 4. Sobre a teoria das gerações/dimensões dos direi-
c. Direitos Organizacionais. tos humanos, lançada pelo jurista Karel Vasak, no
d. Direitos Corporativos. ano de 1979, é correto dizer que o direito à pro-
e. Direitos Empresariais. priedade é um direito de:
a. 1ª dimensão.
b. 2ª dimensão.
c. 3ª dimensão.
d. 4ª dimensão.
e. 5ª dimensão.
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DIREITOS HUMANOS
Samuel Marques
5. A República Federativa do Brasil celebrou tratado 7. De acordo com a Lei n. 11.340/2006, que trata da
internacional sobre Direitos Humanos. A respeito violência contra a mulher, a violência psicológica é
da incorporação desse tratado à ordem jurídica in- uma das formas de agressão possíveis. Conside-
terna, é correto afirmar, considerando a sistemáti- rando o exposto, assinale a alternativa que apre-
ca estabelecida na Constituição da República, que senta uma das formas de violência psicológica
ele equivalerá descritas nessa Lei.
a. sempre à lei ordinária. a. Abuso de álcool.
b. sempre à lei complementar. b. Controle de crenças.
c. sempre à emenda constitucional. c. Episódios de raiva.
d. a emenda constitucional, se cada Casa do Con- d. Falta de controle de impulsos.
gresso aprová-lo, em dois turnos, por três quintos e. Agressões físicas.
dos votos dos membros.
e. sempre à norma supralegal. 8. Assinale a opção que indica o processo destinado
a propiciar às pessoas com deficiência a aquisição
6. Maria da Penha Maia Fernandes, uma brasileira de conhecimentos, habilidades e aptidões para o
natural do Ceará, sofreu duas tentativas de assas- exercício de profissão ou de ocupação, permitin-
sinato em 1983, por parte de seu então marido. do-lhes nível suficiente de desenvolvimento profis-
Como resultado, ela ficou paraplégica, necessitan- sional para ingresso no campo de trabalho.
do de uma cadeira de rodas para se locomover. a. Colocação competitiva no mercado de trabalho
Como o Poder Judiciário brasileiro demorava a to- b. Reabilitação profissional
mar providências para responsabilizar o autor da c. Programa de estímulo ao empreendedorismo
violência, 15 anos depois, em 1998, ela conseguiu d. Programa de estímulo ao trabalho autônomo
que seu caso fosse analisado pela Comissão Inte- e. Habilitação profissional
ramericana de Direitos Humanos da Organização
dos Estados Americanos (OEA). Diante da res- 9. Direitos Humanos são considerados fundamentais
ponsabilidade internacional do Estado perante os porque asseguram
Direitos Humanos, assinale a alternativa correta. a. a existência da pessoa humana e sua dignidade.
a. Para responsabilização do Estado, torna-se ne- b. o direito do cidadão à escravidão e à servidão.
cessário que haja a comprovação de dolo ou culpa. c. a participação obrigatória do indivíduo em
b. A responsabilidade internacional pela afronta aos associações.
Direitos Humanos deve ser exercida contra o es- d. a livre faculdade do contribuinte de cumprir a lei.
tado do Ceará, uma vez que seu Poder Judiciário e. a possibilidade de ser torturado, nos casos previs-
foi falho. tos em lei.
c. O caso de Maria da Penha, levou a República Fe-
derativa do Brasil a ser julgada pelo Tribunal Penal
Internacional, diante da violação praticada contra
os Direitos Humanos.
d. Prevalece que, em matéria de Direitos Humanos,
a responsabilidade é objetiva, devendo haver a
violação de uma obrigação internacional, acompa-
nhada do nexo de causalidade entre a menciona-
da violação e o dano sofrido.
e. não há que se falar em responsabilização inter-
nacional, na medida em que não existe um órgão
internacional de julgamento dos Estados.
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DIREITOS HUMANOS
Samuel Marques
10. O Programa Nacional de Direitos Humanos foi es- 12. No que diz respeito ao sistema de proteção inter-
tabelecido como uma série de diretrizes voltados à nacional dos Direitos Humanos, é incorreto afir-
proteção e ao desenvolvimento de Direitos Huma- mar-se que
nos. Diante disso, assinale a alternativa correta. a. as obrigações internacionais de proteção dos Di-
a. O desenvolvimento a ser alcançado ocorrerá me- reitos Humanos vinculam todos os entes da Repú-
diante a adoção de ajustes econômicos, tecnológi- blica Federativa do Brasil.
cos, demográficos pontuais, apoiado num sistema b. pode ser invocado se o Estado brasileiro se mos-
de produção e consumo e numa matriz tecnoló- trar omisso em proteger direitos fundamentais.
gica que faça uso intensivo de recursos naturais. c. o Estado pode se eximir de sua responsabilida-
b. Os direitos humanos constituem condição para a de internacional pela violação de obrigações es-
prevalência da dignidade humana, e devem ser pecíficas relacionadas com a proteção do direito
promovidos e protegidos por meio do esforço do à vida e à integridade pessoal por motivos de or-
Estado, ficando para a sociedade civil, a respon- dem interna.
sabilidade pelo controle social. d. compreende os sistemas de proteção global
c. Fortalecimento dos Direitos Humanos como ins- e regional.
trumento transversal das políticas públicas e de e. Os particulares poderão ser responsabilizados por
interação democrática. afronta aos Direitos Humanos perante o Tribunal
d. Modernização da política de execução penal, prio- Penal Internacional.
rizando a aplicação de penas e medidas restritivas
de liberdade e melhoria do sistema penitenciário, 13. De acordo com o art. 5⁰, LXVII, da CRFB/1988,
garantindo a qualidade de atendimento em regi- “Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do res-
me fechado. ponsável pelo inadimplemento voluntário e ines-
e. A garantia dos direitos humanos deve ocorrer de cusável de obrigação alimentar e a do depositá-
forma restrita a determinados grupos mais vul- rio infiel”. A Convenção Americana sobre Direitos
neráveis, assegurando prioritariamente a cidada- Humanos (Pacto de San José da Costa Rica),
nia regulada. aprovado no Brasil no ano de 1992, que proíbe a
prisão por dívida decorrente do descumprimento
11. O sujeito ativo de uma infração penal é aquele que de obrigações contratuais, à qual o Brasil aderiu,
comete o crime, praticando a conduta descrita na foi internalizada com o status de:
lei penal incriminadora. Pode ser sujeito ativo no a. norma supralegal e infraconstitucional.
crime de abuso de autoridade: b. lei complementar.
a. Quem exerce cargo, emprego ou função públi- c. norma supraconstitucional.
ca, de natureza civil, ou militar, apenas perma- d. norma constitucional.
nentemente. e. lei ordinária.
b. Quem exerce cargo, emprego ou função pública,
de natureza civil, ou militar, ainda que transitoria-
mente e sem remuneração.
c. Quem exerce cargo, emprego ou função pública,
de natureza civil, ou militar, ainda que transitoria-
mente, porém apenas se mediante remuneração.
d. Quem exerce cargo, emprego ou função públi-
ca, ou privada de natureza civil, ou militar, ainda
que transitoriamente, porém apenas se mediante
remuneração.
e. O funcionário público exonerado ou aposentado
não pode cometer o crime de abuso de autorida-
de apenas se a vítima não souber da situação de
aposentadoria.
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ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ
Nilo Diniz
Nilo Diniz
Graduado em História pela Universidade Federal do Ceará, mestre e doutor em História pela Universidade Fede-
ral de Santa Catarina. Atualmente leciona na rede particular de Fortaleza nas frentes de História e Atualidades.
Figura I
A respeito do desempenho da moeda brasileira em
sua atual conjuntura, analise as afirmativas a se-
guir e assinale (V) para as verdadeiras e (F) para
as falsas.
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ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ
Nilo Diniz
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noti-
cia/2021/10/infografico-veja-a-evolucao-do-preco-da-gaso-
lina-para-o-consumidor-em-2021-ckv8740xv004w017fg0o-
46xjc.html Acesso em: 26 out. 2021.
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ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ
Nilo Diniz
A respeito do aumento do preço dos combustíveis, 7. “A maior usina de captura de carbono do mundo
analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para entrou em funcionamento na Islândia em 9 de
as verdadeiras e (F) para as falsas. setembro. Desenvolvida pela empresa suíça Cli-
meworks e batizada de Orca, a planta filtra o ar
( ) A variação positiva do preço da gasolina atmosférico para remover o gás carbônico (CO2),
ficou muito acima da média de inflação do poluente que é emitido na queima de combustíveis
Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que fósseis e contribui com o aquecimento global”.
calcula a inflação de uma cesta de produtos
para quem ganha entre um e cinco salários Fonte: https://www.nexojornal.com.br/
expresso/2021/09/29/O-que-%C3%A9-geoengenharia.-
mínimos.
E-quais-as-suas-limita%C3%A7%C3%B5es
( ) O aumento do preço da gasolina está rela- Acesso em: 19 out. 2021.
cionado à valorização internacional do barril
do petróleo, haja vista que a Petrobrás adota A usina de captura de carbono mencionada acima
a Política de Paridade de Importação. faz parte de um conjunto de geoengenharia que
( ) A desvalorização do real frente ao dólar tam- visa combater a emissão de gases do efeito es-
bém é uma das causas para o aumento do tufa. A cerca desse debate ambiental, analise os
preço da gasolina. itens a seguir:
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ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ
Nilo Diniz
8. O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a libertar 10. Os Estados Unidos retiraram suas tropas do Afega-
os escravos (25 de março de 1884), fato que lhe nistão, encerrando 20 anos de ocupação do país.
rendeu o epíteto de Terra da Luz, título dado por
José do Patrocínio. Acerca da escravidão no Cea- Considere os itens abaixo:
rá, marque (V) para as alternativas verdadeiras e
(F) para as falsas. I – O Talebã governou o Afeganistão entre 1996 e
2001, sob a interpretação deles da sharia (di-
( ) No Ceará, houve grandes conflitos entre es- reito islâmico) e, nesse período, abrigou célu-
cravagistas e abolicionistas, sobretudo por las terroristas da Al-Qaeda.
estes incentivarem a fuga de cativos. II – A guerra teve início ainda em 2001, durante o
( ) Em 1883, às vésperas da extinção da es- governo de George W. Bush em resposta aos
cravidão no Ceará, a população cativa já ataques de 11 de setembro do mesmo ano,
demonstrava uma queda acentuada; decor- cuja autoria foi reivindicada pelo grupo terro-
rente da grande seca de 1877-79, do tráfico rista Al-Qaeda.
interprovincial e das alforrias. III – Durante a ocupação norte-americana, o Tale-
(
) A abolição prematura do Ceará se deu pelo bã conseguiu se financiar e organizar a resis-
fato da pequena presença de negros na região. tência graças ao tráfico de drogas, à cobrança
de tributos em regiões dominadas e até ao fi-
As afirmativas são, na ordem apresentada, res- nanciamento privado de estrangeiros.
pectivamente,
a. F – V – F. Está correto o que se afirma em:
b. F – V – V. a. I, apenas.
c. V – F – V. b. I e II, apenas.
d. V – V – F. c. I e III, apenas.
e. F – F – V. d. II e III, apenas.
e. I, II e III.
9. As duas maiores potências globais, EUA e China,
vêm travando uma disputa pela hegemonia tec-
nológica, geopolítica e econômica na atualidade.
Acerca dessa disputa, assinale (V) para as alter-
nativas verdadeiras e (F) para as falsas.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Sérgio Carvalho
Sérgio Carvalho
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. É professor das disciplinas de ciências exatas e autor de oito obras
nas áreas de Matemática Básica, Matemática Financeira, Estatística Descritiva, Estatística Inferencial e Raciocí-
nio Lógico. Leciona para concursos há 25 anos.
RACIOCÍNIO LÓGICO
ESTRUTURAS LÓGICAS NEGAÇÃO LÓGICA
1. (FGV) Considere como verdadeira a proposição: 3. (FGV) Marcelo foi chamado para uma reunião com
seu chefe.
“Solange é loura e Mônica é morena”.
Nessa reunião ocorreu o seguinte diálogo:
Considere agora as proposições: – Chefe: Pedro disse que todos os relatórios que
ele recebeu foram avaliados.
I – Solange não é loura ou Mônica é morena. – Marcelo: Não é verdade o que Pedro disse.
II – Se Solange é loura, então Mônica não
é morena. Se o chefe considerou que Marcelo falou a verda-
III – Se Mônica não é morena, então Solan- de, ele pode concluir logicamente que, dos relató-
ge é loura. rios recebidos por Pedro:
a. pelo menos um relatório não foi avaliado.
Dessas três proposições, é(são) verdadeira(s): b. um único relatório não foi avaliado.
a. apenas a proposição I. c. nenhum relatório foi avaliado.
b. apenas as proposições I e III. d. mais da metade dos relatórios não foram avaliados.
c. apenas as proposições II e III. e. somente um relatório foi avaliado.
d. todas as três.
e. nenhuma das três. 4. (FGV) Considere a afirmação: “Existem insetos
que não são pretos”. Se essa afirmação é falsa,
2. (FGV) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras então é verdade que
sobre algumas de suas atividades diárias: a. nenhum inseto é preto.
b. todo inseto é preto.
• De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda. c. todos os animais pretos são insetos.
• Almoço, ou vou à academia. d. nenhum animal preto é inseto.
• Vou ao restaurante, ou não almoço. e. nem todos os insetos são pretos.
• Visto bermuda, ou não vou à academia.
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RACIOCÍNIO LÓGICO
Sérgio Carvalho
EQUIVALÊNCIA LÓGICA 8. (FGV) Davi, João, Pedro, Artur e Gabriel são ami-
gos, possuem idades diferentes e vão fazer uma
5. (FGV) Considere a sentença: fila em ordem crescente das idades. Sabe-se que:
“Se João gosta de goiaba, então gosta de abacate.” • Davi é mais jovem que Gabriel e que Pedro, mas
não é o mais jovem de todos.
Uma sentença logicamente equivalente à senten- • Gabriel é mais velho que Pedro, mas não é o mais
ça dada é velho de todos.
a. “João não gosta de goiaba ou gosta de abacate”. • Artur é mais jovem que Pedro.
b. “Se João não gosta de goiaba, então não gosta
de abacate”. É correto concluir que:
c. “Se João gosta de abacate, então gosta de goiaba”. a. Artur está no segundo lugar da fila.
d. “João gosta de goiaba e não gosta de abacate”. b. Davi está no terceiro lugar da fila.
e. “João gosta de goiaba ou gosta de abacate”. c. Pedro está no quarto lugar da fila.
d. Gabriel está no terceiro lugar da fila.
6. (FGV) Considere a afirmação: e. João está no último lugar da fila.
Considere, agora, as afirmações seguintes: 9. (FGV) Em certa empresa são verdadeiras as afir-
mações:
I – Se um carro tem gasolina então anda.
II – Se um carro não anda então não tem gasolina. • Qualquer gerente é mulher.
III – Se um carro anda então tem gasolina. • Nenhuma mulher sabe trocar uma lâmpada.
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DIREITO PENAL MILITAR
Leandro Antunes
Leandro Antunes
Mestre em Direitos Humanos, Cidadania e Violência. Especialista em Direito Público. Especialista em Segurança
Pública e em Defesa Civil. Especialista em Gestão Estratégica da Segurança Pública. Bacharel em Direito e em
Ciências Policiais. Autor dos livros: “Decifrando o Código Penal Militar” e “Direito Penal Militar em exercícios”.
Professor titular da disciplina de Direito Penal Militar do Instituto Superior de Ciências Policiais da PMDF há oito
anos nos diversos cursos de formação e aperfeiçoamento realizados. É Oficial superior da PMDF, do posto de
Tenente-Coronel.
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DIREITO PENAL MILITAR
Leandro Antunes
4. Em relação aos dispositivos previstos no capítulo 7. Sobre as disposições contidas no capítulo das pe-
da aplicação da lei penal militar do CPM, assina- nas do CPM, assinale a alternativa incorreta.
le a alternativa que se encontra em conformidade a. A pena de morte é executada por fuzilamento.
com a legislação penal castrense: b. A sentença definitiva de condenação à morte é
a. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou comunicada, logo que passe em julgado, ao Pre-
estágio nas forças armadas, sempre ficam sujeitos sidente da República, e não pode ser executada
à lei penal militar brasileira. senão depois de cinco dias após a comunicação.
b. O militar da reserva ou reformado equipara-se ao c. Se a pena de morte é imposta em zona de opera-
militar em situação de atividade, para o efeito da ções de guerra, pode ser imediatamente execu-
aplicação da lei penal militar. tada, quando o exigir o interesse da ordem e da
c. O militar da reserva, ou reformado, conserva as disciplina militares.
responsabilidades e prerrogativas do posto ou d. O mínimo da pena de reclusão é de um ano, e o
graduação, para o efeito da aplicação da lei penal máximo, de 30 anos; o mínimo da pena de deten-
militar, apenas quando pratica crime militar. ção é de 30 dias, e o máximo, de 10 anos.
d. O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação e. A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois)
da lei penal militar, começa com a declaração ou anos, aplicada a militar, é convertida em pena de
o reconhecimento do estado de guerra, ou com o prisão e cumprida, quando não cabível a suspen-
decreto de mobilização se nele estiver compreen- são condicional pelo Oficial, em recinto de estabe-
dido aquele reconhecimento; e termina quando or- lecimento militar.
denada a cessação das hostilidades.
e. O defeito do ato de incorporação exclui a aplica- 8. Acerca da prescrição prevista no CPM, assinale a
ção da lei penal militar, salvo se alegado ou conhe- alternativa correta.
cido antes da prática do crime. a. A prescrição da pena de reforma ocorre com
cinco anos.
5. São penas principais, exceto: b. A prescrição da pena de suspensão do exercício
a. morte. do posto, graduação, cargo ou função ocorre com
b. reclusão. três anos.
c. detenção. c. A prescrição das penas acessórias ocorre de acor-
d. prisão. do com o prazo prescricional das penas principais.
e. suspensão do pátrio poder. d. A contagem do prazo prescricional do crime
de insubmissão inicia com 30 anos de idade do
6. São penas acessórias, salvo: insubmisso.
a. a exclusão das Forças Armadas. e. No crime de deserção, embora decorrido o pra-
b. a perda da função pública, ainda que eletiva. zo da prescrição, esta só extingue a punibilidade
c. a inabilitação para o exercício de função pública. quando o desertor atinge a idade de 45 anos, e, se
d. a suspensão do exercício do posto. Oficial, a de 50.
e. a suspensão dos direitos políticos.
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GRAMÁTICA E TEXTO
Elias Santana
Elias Santana
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mes-
trado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de
Gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos prepara-
tórios. Ministra aulas de Gramática, Redação Discursiva e Interpretação de Textos. Ademais, é escritor, com uma
obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
GRAMÁTICA E TEXTO
11. “Não há nada que demonstre tão bem a 14. “Os gênios são aqueles que dizem muito antes o
grandeza e a potência do intelecto humano, nem que se dirá muito depois” (Ramón Gómez De La
a superioridade e a nobreza do homem, como Serna, escritor espanhol).
o fato de ele poder conhecer, compreender por
completo e sentir fortemente a sua exiguidade” Nesse pensamento, a palavra “muito” é emprega-
(Giácomo Leopardi, poeta italiano). da duas vezes, com o mesmo valor que apresen-
ta na seguinte frase:
Essa frase mostra que a principal vantagem da a. “Que sorte possuir muito discernimento: nunca te
inteligência humana é faltam bobagens para dizer”.
a. reconhecer a sua grandeza e sua potência. b. “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os
b. demonstrar a superioridade e a nobreza tolos e os loucos também são muito sutis”.
do homem. c. “Os deuses deram ao homem muito intelecto, que
c. ter a noção de ela poder compreender integral- é a maior de todas as riquezas”.
mente todas as coisas. d. “Muitas vezes a inteligência traz muito incômodo
d. notar as suas limitações de atuação. como uma lamparina no quarto”.
e. indicar a superioridade humana sobre os de- e. “Há muito espaço de onde emana a inteligência”.
mais seres.
15. “Infelizes são aqueles que são inteligentes de-
12. “Cuidado para não chamar de inteligentes apenas mais para reconhecer suas tolices”.
aqueles que pensam como você” (Ugo Ojetti, es-
critor italiano). A oração sublinhada é denominada reduzida por-
que se utiliza do infinitivo para suprimir uma con-
Nesse caso, o autor só não aconselha o leitor a junção inicial, ou seja, reduzir a sua extensão. Se
a. reconhecer a possibilidade de boas ideias recolocássemos a forma desenvolvida da oração
contrárias. (com a conjunção), a forma adequada seria:
b. examinar as questões com imparcialidade. a. para que reconhecessem suas tolices.
c. constatar a superioridade de suas opiniões. b. a ponto de não reconhecerem suas tolices.
d. universalizar a inteligência. c. a fim de não conseguirem o reconhecimento de
e. distinguir várias possibilidades de atingir-se suas tolices.
a verdade. d. para o reconhecimento de suas tolices.
e. para que reconheçam suas tolices.
13. “Os gênios são aqueles que dizem muito antes o
que se dirá muito depois” (Ramón Gómez De La
Serna, escritor espanhol).
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GRAMÁTICA E TEXTO
Elias Santana
16. “Muita sabedoria unida a uma santidade modera- 18. Assinale a opção que apresenta a frase que não
da é preferível a muita santidade com pouca sa- se estrutura em base comparativa.
bedoria” (Santo Inácio de Loyola). a. “As pessoas da alta sociedade são insensíveis às
necessidades e aflições dos homens, do mesmo
Essa frase pode ser reescrita, mantendo-se o modo como os cirurgiões são insensíveis às do-
sentido original e sua correção gramatical tradi- res físicas”.
cional, da seguinte forma: b. “As pessoas de classe deixam à plebe tanto a
a. É preferível a muita santidade com pouca sabe- preocupação de pensar quanto o temor de pensar
doria do que muita sabedoria unida a uma santi- erroneamente”.
dade moderada. c. “Não existe nobreza sem generosidade, as-
b. Deve-se preferir muita sabedoria unida a uma sim como não existe sede de vingança sem
santidade moderada do que muita santidade com vulgaridade”.
pouca sabedoria. d. “Uma paz certa é melhor e mais segura do que
c. Muita santidade com pouca sabedoria é prefe- uma vitória esperada”.
rível a muita sabedoria unida a uma santidade e. “Os pactos sem a espada são apenas palavras e
moderada. não têm a força para defender ninguém”.
d. É preferível muita sabedoria unida a uma santi-
dade moderada a muita santidade com pouca 19. No texto a seguir, há dois casos de acento grave
sabedoria. indicativo da crase:
e. Uma santidade moderada unida a muita sabedo-
ria é preferível do que pouca sabedoria unida a “Pedimos desculpas às esposas americanas. ABC
muita santidade. apresenta o futebol das segundas-feiras à noite.”
17. “O valor de todo conhecimento está no seu vín- Assinale a opção que indica a frase em que o
culo com as nossas necessidades, as nossas acento está empregado corretamente.
aspirações e ações; de modo diferente, o conhe- a. Nas Bermudas, você está à 700 milhas de tudo
cimento torna-se um simples lastro de memória”. que o chateia. E a apenas 90 minutos de Nova
York. (American Airlines)
Nesse pensamento, foi utilizado corretamente o b. Carta aberta à doce senhora que se perdeu ten-
indefinido todo, sem artigo após ele; assinale a tando chegar à avenida Dakabay de metrô, na
opção em que o emprego desse indefinido tam- última semana. (Departamento de Trânsito de
bém está correto. Nova York)
a. “Não, senhor meu amigo; algum dia, sim, é pos- c. Circe faz você tão tentadora quanto à mais bonita
sível que componha um abreviado do que ali vi sobremesa. (Circe Lingerie)
e vivi, das pessoas que tratei, dos costumes, de d. O navio que trouxe para à América seu gosto por
todo resto”. scotch. (Cutty Sark whisky)
b. “Assim devia ser, mas um fluido particular que me e. Você não precisa ir à Paris para comprar Chanel
correu todo corpo desviou de mim a conclusão nº 5. Mas seria melhor se fosse. (Air France)
que deixo escrita”.
c. “Outrossim, ria largo, se era preciso, de um gran-
de riso sem vontade, mas comunicativo, a tal pon-
to as bochechas, os dentes, os olhos, toda a cara,
toda a pessoa, todo mundo pareciam rir nele”.
d. “Novamente me recomendou que não me desse
por achado, e recapitulou todo mal que pensava
de José Dias, e não era pouco, um intrigante, um
bajulador, um especulador, e, apesar da casca de
polidez, um grosseirão”.
e. “Esta fórmula era melhor, e tinha a vantagem
de me fortalecer o coração contra a investidura
eclesiástica. Juramos pela segunda fórmula, e fi-
camos tão felizes que todo receio de perigo de-
sapareceu”.
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GRAMÁTICA E TEXTO
Elias Santana
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DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
Érico Palazzo
Érico Palazzo
Delegado de Polícia do Distrito Federal, ex-agente da PCDF. Já atuou como advogado e como consultor tribu-
tarista. É especialista em Direito Administrativo pela Fundação Getúlio Vargas e foi aprovado em diversos con-
cursos públicos das áreas policial e jurídica nos últimos anos. É professor de Direito Penal e Processual Penal.
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DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
Érico Palazzo
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DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
Érico Palazzo
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GABARITOS
GABARITOS
1 C 5 D 1 E 8 E
2 A 6 C 2 A 9 A
3 C 7 B 3 E 10 C
4 D — — 4 A 11 B
5 D 12 C
Administração Pública
6 D 13 A
Heron Lemos
7 B — —
1 A 9 B
2 A 10 B
Atualidades e
3 C 11 E História do Ceará
4 A 12 A Nilo Diniz
5 A 13 A 1 A 6 C
6 D 14 D 2 E 7 E
7 D 15 A 3 B 8 A
8 B — — 4 C 9 C
5 B 10 E
Criminologia
Mariana Barreiras Raciocínio Lógico
1 A 4 E Sérgio Carvalho
2 D 5 A 1 B 6 C
3 A 6 E 2 B 7 B
3 A 8 E
Direito Administrativo e 4 B 9 E
Ética no Serviço Público
5 A 10 D
Gustavo Brígido
1 A 5 B
Direito Penal Militar
2 D 6 A Leandro Antunes
3 A 7 D 1 C 5 E
4 C — — 2 B 6 D
3 D 7 B
4 D 8 D
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GABARITOS
Gramática e Texto
Elias Santana
1 D 7 E
2 C 8 B
3 B 9 B
4 B 10 D
5 E 11 B
6 D 12 A
1 E 7 E
2 B 8 D
3 C 9 C
4 D 10 B
5 C 11 C
6 E 12 A
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ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES