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Universidade Federal do Espírito Santo

Centro Universitário Norte do Espírito Santo

ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA

AULA 25: Origem e evolução de Pteridófitas


(plantas vasculares sem semente)

Adriana Quintella Lobão


Sirlene Aparecida Felisberto
Alternância de gerações - revisão

Esporófito 2n (diplóide)

Meiose

2n Embrião n Esporos
Fecundação

Gametas n(♂) n(♀)

Gametófito n (haplóide)
Pteridófitas

Grupos de plantas:
“Briófitas” – musgos
-Criptógamas
“Pteridófitas” - samambaias e avencas

- Sem flores e sem sementes


- Reprodução por esporos

Gimnospermas - araucárias
- Fanerógamas
Angiospermas – mangas, goiabas, caju
Pteridófitas
•Organismos fotossintetizantes, eucariotos, multicelulares
•Com tecidos de condução (vascular) (traqueófitas),
•Sem flores e sem sementes (criptógamas),
•Com gametófito pequeno e independente, o esporófito é
duradouro.
•Reproduzirem por alternância de gerações, dependência
da água (anterozóide flagelado).
•Dois grupos: licófitas e monilófitas.
esporófito

Briófita Pteridófita

gametófito

Gametófito = protalo
Pteridófita
Whittaker (1969):
Antigamente divisão Pteridophyta
Estudos filogenéticos recentes
Lycophyta Monilophyta

Pteridófita é parafilético

Smith et al. (2006), baseado em estudos filogenéticos recentes


Filogenia das plantas

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Os grupos surgiram a partir de um


ancestral comum com os musgos
(ancestral briofítico)
Distribuição e diversidade

Cerca de
12.000
espécies
conhecidas

Centros de diversidade mundiais


Distribuição e diversidade

• Representam de 9 a 12% da flora


vascular de florestas tropicais
úmidas.
• Os trópicos apresentam maior
diversidade não só em número de
espécies, como também em
formas de vida.
• Pode haver grande diversidade
de alguns grupos em áreas mais
secas

Gradiente de diversidade
latitudinal
Centro de diversidade no Brasil:
sudeste/sul

Floresta ombrófila densa montana (Parque


Nacional de Itatiaia) e alto-montana (REBIO
Tinguá)
Importância

•Ecológica = Produtores, Alimento (Cadeia trófica), plantas


invasoras (indicadoras = Salvinia), biofertilizante (Azolla), indicadores de
acidez (Osmunda);

•Medicinal = remédios
•Ornamental = avenca, renda portuguesa, chorona
•Econômica = xaxim, remédios, ornamental, poluição
Importância
Equisetum sp. poderes medicinais –
 Alto teor de cálcio, ferro, magnésio, tanino e sódio em sua composição
É utilizado como diurético, para problemas respiratórios, osteoporose, dores
de cabeça, poder remineralizante, evita a formação de depósitos de gorduras nas
veias, etc.
Por ser rica em sílica, foi muito usada para polir metais

Adiantum sp.
Utilizado como calmante em
infusão
Como as “Pteridófitas” podem ser caracterizadas?
Hábito: arbóreo (fetos arborescentes) ou herbáceo
Formas de vida: terrestres, trepadeiras, escandente, hemiepífitas,
epífitas, aquáticas.
Características morfológicas do esporófito

folha

caule

raiz
Caule (comum aos grupos)
• CAULE – primeiro órgão a sofrer vascularização
caule = um rizoma

• Xilema e floema primários - ESTELOS

protostelo X sifonostelo X eustelo


Folha
Dois tipos de folha (quanto ao
sistema de condução):

Microfilo (= licofilo)
X
Megafilo (= eufilo)

Folhas vegetativas: trofofilo


Folhas reprodutivas: esporofilo
Espermatófitas e monilófitas = macrofilo

Licófitas = microfilo

Lycophyta: Licopodium, Selaginela e Isoetes


Monilophyta: Cavalinha, Psilotum e Samambaias
Como se reproduzem? Alternância de gerações
Os grupos de “Pteridófitas”
Licófitas: filo Lycophyta

Grupos atuais: 3 ordens, 3 famílias, 6


gêneros e aproximadamente 1350 espécies.
Três ordens extintas e mais três atuais
(Lycopodiales, Selaginellales e Izoëtales)
Licófitas: filo Lycophyta

Novidade evolutiva: Microfilos


com esporângios basais
(esporofilo)

• Microfilos
• Caule com ramificação dicotômica,
• Homo ou heterosporadas
Raiz

microfilo
Licófitas: filo Lycophyta
•Esporofilos organizados ou não em estróbilos terminais

•Esporos triletes
Lycopodiella cernua Lycopodium clavatum

Selaginella Izoetes
Os grupos de “Pteridófitas”

Monilofitas = Samambaias
Maior diversidade
Características

Megafilos (eufilos) jovens de uma samambaia,


apresentando prefoliação circinada - Báculo
Aspectos da
estrutura
vegetativa do
esporófito em
Monilophyta
-Esporângios localizados na
margem ou superficie dorsal
da folha (em soros).
- Anterozóides com 300 a
1000 flagelos.
Monilófitas eusporangiadas
Eusporângio

Várias células iniciais


superficiais

Esporângio de paredes
espessadas
• Euesporângios
– Equisetopsida
– Marattiopsida
• Euesporângios
– Psilotopsida
Psilotales
Ophioglossales
Monilófitas leptosporangiadas
Leptosporângio

Uma única célula inicial


superficial

Esporângio de paredes
delgadas (uma célula em
espessura) - ânulo
presente
Leptosporângios
– Polypodiopsida
Schizaeales Osmundales

Hymenophyllales

Gleicheniales
Cyatheales (fetos arborescentes)

Esporângios em soros na superficie


dorsal da folha

Alsophila

Dicksonia sellowiana
Salviniales
Aquáticas: fixas ou livre natantes

esporocarpo

Salvinia Marsileia
Salvinia = folhas modificadas para captação de nutrientes, sem raizes;

• Desenvolvimento rápido
• Abrigam ambientes ricos em nutrientes
Polypodiales

Adiantum

Pteridium aquilinum
Acrostichum danaefolium

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