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PEDRO FILIPE BASTOS BELLAS VIEIRA

MULTILETRAMENTO JUNTO COM AS MODALIDADES DIGITAIS NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO COMO ESTÃO ATUANDO NO MEIO
EDUCACIONAL.

Feira de Santana- Ba
2021
PEDRO FILIPE BASTOS BELLAS VIEIRA

MULTILETRAMENTO JUNTO COM AS MODALIDADES DIGITAIS NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO NO MUNDO
CONTEMPORÂNEO COMO ESTÃO ATUANDO NO MEIO
EDUCACIONAL.

Trabalho apresentado como requisito parcial


para a obtenção de nota em Comunicação
Profissional pela Unidade de Ensino Superior
de Feira de Santana.

Orientador:
Orientador: Prof.ª Marília
Prof. Dr.
Dr. Pondé
Xxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxx

Feira de Santana-Ba
2021
RESUMO
O artigo a seguir é resultado de pesquisas e estudo para a
disciplina de Comunicação Profissional, a fim de identificar os usos de
Modalidades Digitais de ensino no processo de educação básica,
superior e profissional no mundo atual, dentro e fora da sala de aula. É
uma pesquisa de caráter informativo, que visa demonstrar ao leitor as
vantagens e desvantagens da pratica da educação conjunta à
implementação de TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação) no mundo contemporâneo, com o intuito de promover
oportunidades de inclusão digital através da alfabetização e letramento
digital.

Palavras-chave: Letramento, digital, ensino, educação, TDICs.


INTRODUÇÃO

O conceito de “Multiletramentos” foi cunhado em 1996, em um


manifesto do Grupo de Nova Londres, formado por dez pesquisadores
de áreas diferentes áreas relacionadas à educação, seu significado é
uma perspectiva de letramento que acata a diversidade linguística e
suas formas de expressão e representação multimodais.
As tecnologias as quais temos acesso atualmente chegaram para
revolucionar o mundo, mudando a forma em que vivemos, nos
relacionamos e não diferentemente para a disseminação do
conhecimento. Essa necessidade de inovar o método convencional de
ensino ficou evidente com o inicio da pandemia do vírus COVID-19, no
qual o modelo EAD (ensino a distância) foi essencial para suprir a
educação de milhões de estudantes em períodos de distanciamento
social.
Os mecanismos digitais vêm em constante evolução nos últimos
anos, e estão sendo cada vez mais colocados em prática, porém sua
distribuição no país é desigual, já que enquanto em cidades de grande e
médio porte no país, o uso de TDIC já é onipresente, porém em cidades
pequenas sua implementação é desacelerada, causando a falta de
inclusão digital. (SALES, 2014).
O Brasil é um país onde em qualquer setor, existe desigualdade,
com o acesso a tecnologias e às revoluções digitais não é diferente.
Segundo o IBGE (2019) 21,7% dos brasileiros acima dos 10 anos de
idade, correspondente a cerca de 40 milhões não possuíam acesso à
internet, o número, apesar de expressivo mostra uma redução se
comparado ao ano de 2018, no qual mais de 46 milhões não estavam
conectados ao mundo digital.
As modalidades digitais vêm com o intuito de inovar o conceito de
ensinar, pois, como o dito por Paulo Freire, “Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou
a sua construção” concluímos que o uso de tecnologia fornece ao
estudante métodos de produzir o seu conhecimento, através de novas
metodologias.
DESENVOLVIMENTO

As TDICs são ferramentas que devem ser implementadas cada


vez mais na sociedade, elas são importantes na produção do
conhecimento, e permitem o uso de metodologias ativas, e com isso os
alunos se tornam os protagonistas principais na produção dos seus
conhecimentos, papel antes atribuído ao professor. Como dito por
Baccega e Guimarães (2006), “O receptor–sujeito vai ressignificar o que
ouve, vê ou lê, apropriar-se daquilo a partir de sua cultura, do universo
de sua classe, para incorporar ou não a suas práticas”.
Porém isso não significa que o professor se tornará obsoleto, até
porque o essas TDICs são ferramentas auxiliares, não substitutas a
esse profissional tão importante na construção do ensino possuindo uma
função insubstituível na sala de aula: o da construção base do caráter
com o auxílio da família, pois como disse Chalita (2004) “por melhor que
seja a escola, por mais bem preparados que estejam seus professores,
nunca vai suprir a carência deixada por uma família ausente”. Tem
também o papel de desenvolver da comunicação, integração social, na
aprendizagem do estudante, criando assim o ambiente propício para a
produção do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como foi observado, o uso de TDICs, novas tecnologias,


especificamente as que estão diretamente relacionadas ao estudo
tendem a aumentar nos próximos anos, com o intuito de complementar
o ensino básico, superior e profissional. Estas já são aplicadas em
regiões mais desenvolvidas do país, porém em cidades menores, o uso
dessas tecnologias se torna menos presentes, gerando mais uma
desigualdade no país: a digital.
A exclusão digital, termo usado para caracterizar um contexto do
impedimento de um grupo social de participar dos benefícios de novas
tecnologias de informação é um fenômeno diretamente relacionado com
a desigualdade social, e pode ser observado em grandes escalas em
comunidades carentes e cidades mais interioranas. “A inclusão digital
não deve se centrar apenas na distribuição e/ou venda de computadores
a preços baixos. Ela tem que gerar inclusão social” (WARSCHAUER,
2005).
REFERÊNCIAS

Baccega, M. A.; Guimarães, M. O.


DA COMUNICAÇÃO À EDUCAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DE
RECEPÇÃO.
Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/37603/40317>
Acesso em 13 de novembro de 2021

Cazden, C.; Cope, B.; Fairclough, N.; Gee, J.; et al


A PEDAGOGY OF MULTILITERACIES: DESIGNING SOCIAL FUTURES.
Disponível em:
<http://newarcproject.pbworks.com/f/Pedagogy+of+Multiliteracies_New+London+Gro
up.pdf> Acesso em 12 de novembro de 2021

Chalita, .G
EDUCAÇÃO: A SOLUÇÃO ESTÁ NO AFETO.
Disponível em: <livro> acesso em 16 de novembro de 2021

Ferreira, A.G.; Sales, S.H.; Vargas, F.A.


JUVENTUDE EMDIÁLOGO: TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA.
Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2015/01/livro-
completo_juventude-e-ensino-medio_2014.pdf> Acesso em 21 de novembro de
2021

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