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Flotação

Escola de Ciência e Tecnologia, Laboratório de Engenharia Química II,

Prof. Marlon Demauir

INTRODUÇÃO

A flotação é o processo inverso da sedimentação. É uma técnica de separação de misturas que consiste
na introdução de bolhas de ar a uma suspensão de partículas. Com isso, verifica-se que as partículas
aderem às bolhas, formando uma espuma que pode ser removida da solução separando seus
componentes de maneira efetiva. As partículas da suspensão devem ter preferencialmente dimensões
coloidais (1 a 1000 nm ou 10 a 10000 mm). Para auxiliar a adesão de partículas usa-se comumente
agentes tensoativos (surfactantes). Alguns efluentes industriais já contém tensoativos que favorecem a
flotação.

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

1. Trabalho em equipe;
2. Pesquisa de referências bibliográficas;
3. Observação e análise dos resultados;
4. Análise crítica do processo;
5. Descrição do trabalho em relatório.

MATERIAIS E MÉTODOS

Objetivo

Medir a eficiência da flotação. A eficiência deste processo de separação pode ser medida com a
densidade final da suspensão em relação a sua densidade inicial.

A densidade é medida da seguinte forma:

1
𝑚𝑇 −𝑚𝐵 𝑔
𝜌= [ ] (densidade da solução)
𝑉𝐿 𝐿

A partir das medições:

𝑚𝐵 = 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑎 [𝑔] (massa do becher)

𝑚 𝑇 = 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑎 [𝑔] (massa do becher + solução)

𝑉𝐿 = 𝑎𝑓𝑒𝑟𝑖çã𝑜 [𝐿] (volume do líquido no becher)

A eficiência pode ser calculada com:

𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
%𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = × 100%
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙

Equipamento

O equipamento a ser utilizado é um flotador disponível no laboratório. Este equipamento contém


vasilhames que conterão a suspensão. O experimento consiste na injeção de ar comprimido na solução
para a formação de bolhas e produção da espuma sobrenadante. Um experimento deve ser realizado
sem adição de tensoativos e outro com adição de detergente como tensoativo.

Procedimento
1. Prepare a solução a ser estudada e meça sua densidade;
2. Insira o vasilhame no encaixe e encha com a solução estudada sem adicionar tensoativo;
3. Ligue o flotador e use o botão no painel de controle para baixar a coluna injetora;
4. Use o potenciômetro para elevar a agitação e injeção de ar comprimido;
5. Ligue a pá giratória para remover a espuma;
6. Retire uma amostra de solução pós processo e meça novamente sua densidade;
7. Calcule a eficiência e repita o experimento para solução com tensoativo.

RESULTADOS E OBSERVAÇÕES

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2
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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

Green, D. W. & Perry, R. H. : Perry’s Chemical Engineers’ Handbook. Eighth Edition, McGraw-Hill, 2008.

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