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E-BOOK BIG TECH:

CONHEÇA A TRAJETÓRIA DAS MAIORES


EMPRESAS DE TECNOLOGIA DOS EUA.
META PLATFORMS / FACEBOOK

Facemash, o antecessor do Facebook, foi lançado em 28 de outubro de 2003.


Inicialmente, o site foi criado pelo estudante da universidade de Harvard, Mark
Zuckerberg, e três amigos – Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz.
Zuckerberg criou o software para o site Facemash quando ele ainda estava no
segundo ano de faculdade. O site foi programado para ser um jogo entre os
estudantes de Harvard, mostrando aos visitantes duas fotos de estudantes, lado
a lado, onde se podia escolher qual era o mais atraente. Nos Estados Unidos, o
jogo ficou conhecido como “hot or not”.

Em janeiro de 2004, Mark Zuckerberg começou a escrever o código para um


novo site, conhecido como “thefacebook”. Ele disse em um artigo publicado
em The Harvard Crimson que para criar o Facebook ele se inspirou no facemash:
“É evidente que a tecnologia precisava criar um site centralizado e prontamente
disponível. Os benefícios são muitos”. Em 4 de fevereiro de 2004, ele lançou
“Thefacebook”, originalmente no endereço thefacebook.com.

Apenas 6 dias depois do lançamento do site, 3 sêniors da Harvard, Cameron


Winklevoss, Tyler Winklevoss e Divya Narenda, acusaram Zuckerberg de ter
intencionalmente feito-os acreditar que ajudaria na construção de uma network
chamada HarvardConnection.com, mas ao invés disso, usou suas ideias para
construir seu próprio website.

A ideia inicial era a de que o Facebook seria utilizado internamente por alunos
da própria Universidade de Harvard. No entanto, o TheFacebook, como era
chamado na época, se transformou em um verdadeiro sucesso entre os alunos e
rapidamente começou o seu processo de expansão, inicialmente para
Universidades de cidades vizinhas.

Em 1 de outubro de 2005, o Facebook se expandiu para 21 universidades no


Reino Unido, o ITESM sistema no México (cerca de trinta campus através do país
naquela época), a rede da Universidade de Porto Rico e a rede da Universidade
das Virgin Islands nos EUA. O Facebook lançou uma versão escolar/colegial em
setembro de 2005. Naquele tempo, a rede colegial precisava de um convite para
entrar. Depois, o Facebook expandiu a elegibilidade de adesão para
trabalhadores de várias companhias, incluindo Apple Inc. e Microsoft. Em 11 de
dezembro de 2005, universidades da Australia e Nova Zelândia foram
adicionadas para a rede do Facebook, aumentando seu tamanho para mais 2000
universidades e 25000 colegiais por todo EUA, Canada, México, Reino Unido,
Austrália, Nova Zelândia e Irlanda.
O Facebook abriu, então, em 26 de setembro de 2006, para todos acima de 13
anos com um e-mail válido. Em outubro de 2008, o Facebook anunciou que iria
estabelecer sua sede internacional em Dublin, Irlanda.

Em 2010, a rede social começou a convidar usuários para serem testadores beta
depois de passar por um processo de seleção baseado em perguntas e respostas,
e um conjunto de quebra-cabeças de engenharia do Facebook, onde os usuários
resolveriam problemas computacionais que deram a eles oportunidade de serem
contratados pelo Facebook.

Em fevereiro de 2011, o Facebook se tornou o maior servidor de fotos online,


sendo citado pelo aplicativo do Facebook e agregador de fotos online Pixable,
esperando ter 100 bilhões de fotos no verão de 2011. Em outubro de 2011, mais
de 350 milhões de usuários acessaram o Facebook através de seus celulares,
sendo 33% de todo o tráfego do Facebook.

Em 12 de março de 2012, o Yahoo! abriu uma ação judicial contra o Facebook,


semanas antes da programada oferta pública inicial (IPO). Em sua ação judicial,
o Yahoo disse que eles infringiram dez de suas patentes cobrindo propaganda,
controle de privacidade e rede social.
O Facebook fez um pedido de oferta pública de ações (IPO) no dia 1 de fevereiro
de 2012. O prospecto preliminar dizia que a empresa esperava levantar US$5
bilhões. O documento anunciou que a companhia tinha 845 milhões de usuários
ativos por mês e que o site tinha 2,7 bilhões de curtidas e comentários por dia.

Os underwriters (que fazem a subscrição das ações) precificaram as ações a


US$38 cada, valorando a companhia em US$105 bilhões, o maior valor de uma
companhia estreante na bolsa. Em 16 de maio, um dia antes do IPO, o Facebook
anunciou que ia vender 25% mais ações do que foi planejado devido à grande
demanda. O IPO levantou $16 bilhões, o que o levou a categoria de terceiro maior
na história dos Estados Unidos (bem na frente da AT&T Wireless e atrás somente
da General Motors e VISA Inc.). O preço das ações deixou a empresa com uma
das maiores capitalizações do mercado, ultrapassando gigantes como
Amazon.com, McDonald's, Disney e Kraft Foods.

Em 9 de abril de 2012, Mark Zuckerberg anuncia em seu perfil a aquisição do


aplicativo Instagram, pelo valor de aproximadamente 1 bilhão de dólares. No
dia 19 de fevereiro de 2014 anunciaram a compra do aplicativo WhatsApp por
16 bilhões de dólares.

O valor é o mais alto já pago por um aplicativo móvel, desde que a própria rede
social comprou o Instagram. Também é a maior aquisição do site de Mark
Zuckerberg. O acordo também previa um pagamento adicional de 3 bilhões de
dólares aos fundadores e funcionários do WhatsApp, que poderiam comprar
ações restritas do Facebook dentro de quatro anos. Além disso, o presidente-
executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, tomou lugar no conselho
administrativo do Facebook. No dia 27 de junho de 2017, o Facebook atingiu
dois bilhões de usuários.

Atualmente os números da empresa impressionam, são mais de 3 bilhões de


usuários cadastrados ao redor do mundo, conta com mais de 50 mil
funcionários, 17 datacenters e mais de 80 escritórios espalhados por diversos
países em todos os 5 continentes. A empresa está listada no setor de Tecnologia
e categorizada na indústria de Serviços de Informática. A empresa Facebook Inc
(Estados Unidos), está listada na Nasdaq com um valor de mercado de $ 1,01
Trilhão, tendo um patrimônio de $133,66 bilhões.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

O primeiro investidor do Facebook e ex-mentor de Zuckerberg Roger McNamee


descreveu o Facebook como tendo "a estrutura de tomada de decisão mais
centralizada que já encontrei em uma grande empresa". Nathan Schneider,
professor de estudos de mídia da Universidade do Colorado Boulder defendeu
transformar o Facebook em uma plataforma cooperativa pertencente e
administrada pelos usuários.

O cofundador do Facebook, Chris Hughes, afirmou que o CEO Mark Zuckerberg


tem muito poder, que a empresa agora é um monopólio e que, como resultado,
deve ser dividida em várias empresas menores. Em um artigo de opinião no
The New York Times, Hughes disse estar preocupado com o fato de Zuckerberg
ter se cercado de uma equipe que não o desafiou e que é função do governo dos
EUA responsabilizá-lo e restringir seu "poder incontrolado". Ele também disse
que "o poder de Mark não tem precedentes e não é americano." Vários políticos
dos EUA concordam com Hughes. A Comissária da União Europeia para a
Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou que a divisão do Facebook deve ser
feita apenas como "uma solução de último recurso" e que não resolveria os
problemas subjacentes do Facebook.

CORPO EXECUTIVO E CONTROLE ACIONÁRIO

Mark Zuckerberg – Fundador e CEO

Mark Zuckerberg é o presidente, diretor do conselho e CEO do Facebook. Mark


é responsável por definir a direção geral e a estratégia de produto da empresa.
Ele lidera o design do serviço do Facebook e o desenvolvimento de sua tecnologia
e infraestrutura centrais. Mark estudou ciência da computação na Universidade
de Harvard, porém largou a faculdade no segundo ano do curso para focar na
empresa. Atualmente detém cerca de 60% do poder de voto do Facebook.
Sheryl Sandberg – COO

Sheryl Sandberg é diretora de operações do Facebook, supervisionando as


operações de negócios da empresa. Ela também atua no conselho de diretores
do Facebook. Antes do Facebook, Sheryl foi vice-presidente de Vendas e
Operações Online Globais do Google, chefe de equipe do Departamento do
Tesouro dos Estados Unidos sob o presidente Clinton, consultora de gestão da
McKinsey & Company e economista do Banco Mundial.

Dave Wehner - CFO

Dave Wehner é diretor financeiro do Facebook, onde lidera as equipes de


finanças, instalações e tecnologia da informação. Antes de se tornar CFO em
junho de 2014, Dave atuou como vice-presidente de Finanças Corporativas e
Planejamento de Negócios do Facebook. De 2010 a 2012, Dave atuou como
Diretor Financeiro da Zynga Inc. Antes da Zynga, Dave foi Diretor Executivo
da Allen & Company, um banco de investimento com foco em mídia e
tecnologia, onde ingressou em 2001. Dave possui um B.S. em Química pela
Georgetown University e um M.S. em Física Aplicada pela Universidade de
Stanford.

HISTÓRICO DE DIVIDENDOS

A empresa segue um histórico de nunca ter pagado dividendos desde o seu IPO
em 2012. Reinvestem todo seu lucro no crescimento da empresa e segundo eles
não pretendem começar a dividir os lucros. 8 das 25 maiores empresas do EUA
seguem essa linha de não pagar dividendos, junto do Facebook esta Apple e
Amazon.

LINHAS DE NEGÓCIOS E AQUISIÇÕES

Ao longo de sua existência, o Facebook adquiriu várias empresas


(frequentemente identificadas como aquisições de talentos). Uma de suas
primeiras grandes aquisições foi em abril de 2012, quando adquiriu o Instagram
por aproximadamente US $ 1 bilhão em dinheiro e ações.

Em outubro de 2013, o Facebook adquiriu a Onavo, uma empresa israelense de


análise da web móvel.
Em fevereiro de 2014, a empresa anunciou que compraria a empresa de
mensagens móveis WhatsApp por US$ 19 bilhões em dinheiro e ações. Mais
tarde naquele ano, anunciaram a compra da Oculus VR por US$ 2,3 bilhões em
ações e dinheiro, que lançou seu primeiro fone de ouvido de realidade virtual
para o consumidor em 2016.

No final de novembro de 2019, o Facebook anunciou a aquisição da


desenvolvedora de jogos Beat Games, responsável pelo desenvolvimento de um
dos títulos de RV mais populares do ano, Beat Saber.

Em abril de 2020, o Facebook anunciou um acordo de US$ 5,7 bilhões com o


conglomerado multinacional indiano Reliance Industries para comprar
aproximadamente 10% da Jio Platforms, mídia digital da Reliance e entidade de
serviços.

Em maio de 2020, o Facebook anunciou que havia adquirido o Giphy por um


preço à vista relatado de US$ 400 milhões. Ele será integrado com a equipe do
Instagram.
E por último, em novembro de 2020 o Facebook anunciou que planejava comprar
a plataforma de atendimento ao cliente e a startup especializada

em chatbot Kustomer para promover as empresas a usarem sua plataforma para


negócios. Foi relatado que Kustomer foi avaliado em pouco mais de US $ 1 bilhão.

ANÁLISE FINANCEIRA, RESULTADOS DE 2020

A receita do Facebook em 2020 foi de aproximadamente US$ 86 bilhões, teve um


aumento de 22%, US$ 15,27 bilhões, em comparação com 2019. O aumento foi
principalmente devido a um aumento na receita das publicidades, tendo em vista
que aproximadamente 97% da receita da empresa vem da venda de anúncios,
como resultado de um aumento no número de anúncios entregues, parcialmente
compensado por uma diminuição no preço médio por anúncio.
Fonte: RI - Facebook

Em 2020, o número de anúncios entregues da companhia aumentou 34%, em


comparação com 2019. O aumento nos anúncios entregues foi impulsionado por
um aumento no número e frequência de anúncios exibidos em seus produtos e
um aumento no número de usuários. Em 2020, o preço médio por anúncio
diminuiu 10%, conforme em comparação com uma redução de
aproximadamente 5% em 2019. A redução no preço médio por anúncio durante
o ano de 2020 foi impulsionada principalmente por uma diminuição na demanda
de publicidade durante os primeiros dois trimestres de 2020 devido à pandemia
COVID-19.

Os gastos com publicidade da empresa são tradicionalmente sazonalmente fortes


no 4T de cada ano. Essa sazonalidade nos gastos com publicidade afeta os
resultados trimestrais, que geralmente refletem um crescimento significativo na
receita de publicidade entre o terceiro e o quarto trimestres e uma queda nos
gastos com publicidade entre o quarto e os primeiros trimestres subsequentes.
Por exemplo, a receita de publicidade do Facebook aumentou 28%, 19% e
23% entre o terceiro e o quarto trimestre de 2020, 2019 e 2018, respectivamente,
enquanto a receita de publicidade para os primeiros trimestres de 2020 e 2019
diminuiu 16% e 10% em comparação com os quartos de 2019 e 2018,
respectivamente.

• Os custos e despesas totais foram de US$ 53,29 bilhões.


• O lucro líquido foi de US$ 29,15 bilhões com um lucro por ação de US$
10,09.
• O quadro de funcionários era de 58.604 em 31 de dezembro de 2020, um
aumento de 30% ano a ano.
• Terminou o 4T20 com uma margem operacional de 46%.

Lucro Liquído (em milhões)


R$ 35,000.00
R$ 29,146.00
R$ 30,000.00

R$ 25,000.00 R$ 22,112.00

R$ 20,000.00 R$ 18,485.00
R$ 15,934.00
R$ 15,000.00
R$ 10,217.00
R$ 10,000.00

R$ 5,000.00

R$ 0.00
2016 2017 2018 2019 2020

Crescimento da comunidade:

• Os usuários ativos diários (DAUs) do Facebook foram de 1,84 bilhão em


média em 2020, um aumento de 11% ano a ano.
• Os usuários ativos mensais (MAUs) do Facebook foram de 2,80 bilhões em
31 de dezembro de 2020, um aumento de 12% ano a ano.

Fonte: RI – Facebook

AMAZON

Jeff Bezos fundou a Amazon em 5 de julho de 1994. Em maio de 1997, a


organização tornou-se pública, fazendo seu IPO e ingressando na Nasdaq. A
mpresa começou a vender músicas e vídeos em 1998, quando começou a operar
internacionalmente, adquirindo vendedores online de livros no Reino Unido e
na Alemanha. No ano seguinte, a organização também vendeu videogames,
eletrônicos de consumo, itens de limpeza, software, jogos, brinquedos e, muitos
outros.

Em 2002, a empresa iniciou a Amazon Web Services (AWS), que era quase uma
empresa separada para armazenamento e hospedagem na nuvem, e que
forneceu dados sobre a popularidade do site, padrões de tráfego na Internet e
outras estatísticas para profissionais de marketing e desenvolvedores. Em 2006,
a organização cresceu seu portfólio na AWS quando foram disponibilizados
a Elastic Compute Cloud (EC2), que aluga o poder de processamento de
computadores, e o Simple Storage Service (S3), que aluga armazenamento de
dados via Internet. Em 2015, a base de usuários já passava de 1 milhão de
pessoas em 190 países, incluindo clientes como NASA e Netflix.

Ainda em 2006, a empresa iniciou o Fulfillment by Amazon, que gerenciava o


inventário de pessoas físicas e pequenas empresas que vendiam seus pertences
através do site da empresa. Em 2012, a Amazon comprou a Kiva Systems para
automatizar seu negócio de gestão de estoques, e adquiriu a rede de
supermercados Whole Foods Market cinco anos depois, em 2017.

Em 2018, foi a 2ª empresa do mundo (a 1ª foi a Apple) a atingir a marca de US$


1 trilhão de valor de mercado. Em 2019, a Amazon se tornou a empresa mais
valiosa do mundo, ultrapassando a Microsoft.

Amazon no Brasil

No dia 18 de outubro de 2017, deu um grande passo no território brasileiro,


iniciando as vendas de eletrônicos no país. Especialistas afirmam que os
investimentos da empresa são graduais, tendo em vista suas decisões, como a
aquisição da rede de supermercados Whole Foods e parcerias no México.

Porém com uma reviravolta nos "negócios", a empresa conseguiu antecipar esse
prazo em 6 meses, e no dia 6 de dezembro de 2012, a Amazon.com foi "ao ar"
sob o domínio “.com.br.” O visual do site segue o mesmo padrão da versão
norte-americana da loja, mas com todos os textos escritos em português
brasileiro. Nesse primeiro momento, ela ainda não comercializava nada além
do Kindle e de algumas dezenas de edições de e-books. Pouco depois esse
número subiu para 13 mil livros digitais e em 2014 eram 35 mil, alcançando a
marca de 2 milhões de e-books se forem contados os livros em língua estrangeira.

Em 21 de agosto de 2014, a Amazon começou a vender em seu site brasileiro


livros físicos, marcando o início de uma nova fase da atuação da empresa no
Brasil.

Em 18 de outubro de 2017 a Amazon começou a vender Smartphone, jogos e


outros eletrônicos. Em 17 de novembro do mesmo ano começou a vender
produtos para casa e cozinha. Em 11 de janeiro de 2018 a vender produtos de
escritório e materiais escolares.

Em 22 de janeiro de 2019 a Amazon abriu seu centro de distribuição em


Cajamar, São Paulo.

Em 12 de dezembro de 2019 a Amazon abriu seu centro de distribuição em Cabo


de Santo Agostinho, Pernambuco.

GOVERNAÇA CORPORATIVA

Conforme declararam em sua Carta aos Acionistas de 1997, "Uma medida


fundamental de nosso sucesso será o valor para o acionista que criamos no longo
prazo." Desde o início, mantem sua ênfase no longo prazo e, como resultado,
podem tomar decisões e avaliar as compensações de maneira diferente do que
algumas outras empresas. Sua abordagem fundamental de gestão e tomada de
decisão segue sendo:

• Concentrar-se incansavelmente em nossos clientes.

• Tomar decisões de investimento ousadas à luz de considerações de

liderança de longo prazo, em vez de considerações de lucratividade de


curto prazo. Há mais inovação à frente do que atrás, manter-se

comprometido em estender a liderança de uma forma que beneficie os

clientes e investidores.

• Foco no dinheiro. Quando forçados a escolher entre otimizar a aparência

da contabilidade GAAP e maximizar o valor presente dos fluxos de caixa

futuros, consideraremos os fluxos de caixa.

• Trabalhar duro para gastar com sabedoria e manter a cultura enxuta.

• Concentrar-se na contratação e retenção de funcionários versáteis e

talentosos e ponderar sua remuneração em relação à posse de ações

significativas, em vez de dinheiro. O sucesso será amplamente afetado pela

capacidade de atrair e reter uma base de funcionários motivada, cada um

dos quais deve pensar como um proprietário.

CORPO EXECUTIVO E CONTROLE ACIONÁRIO

Jeff P. Bezos - CEO


Jeff Bezos é o fundador e CEO da Amazon.com, é o presidente do conselho desde
sua fundação em 1994 e diretor executivo desde maio de 1996. Bezos atua como
Presidente da Companhia desde a fundação até o presente. Também fundou a
empresa aeroespacial Blue Origin e é proprietário do Washington Post. Jeff se
formou summa cum laude, Phi Beta Kappa em engenharia elétrica e ciência da
computação pela Princeton University em 1986, e foi nomeado Personalidade do
Ano pela TIME Magazine em 1999.

Andrew R. Jassy – Conselho de Administração (Amazon) e CEO (AWS)

Jassy ingressou na Amazon em 1997, fundou e liderou a Amazon Web Services


(AWS) desde seu início e atuou como seu CEO de abril de 2016 até o presente.

Ele atua como comissário na Comissão de Segurança Nacional para IA, na


Fundação da Academia Americana de Artes e Ciências, no Conselho de
Curadores da Rainier Scholars e como Presidente do Conselho de Administração
da Rainier Prep. Ele tem um AB pela Harvard University e um MBA pela Harvard
Business School.
Brian T. Olsavsky – CFO

O Sr. Olsavsky atua como vice-presidente sênior e diretor financeiro desde junho
de 2015, vice-presidente de finanças para o global Consumer Business de
dezembro de 2011 a junho de 2015, e várias funções de liderança financeira em
toda a Amazon com responsabilidade global desde abril de 2002

HISTÓRICO DE DIVIDENDOS

Mesmo com resultados bilionários, a Amazon não paga dividendos. A empresa


prefere reinvestir todo valor ganho no próprio negócio. A meta é que a empresa
avance ainda mais no mercado de tecnologia e entretenimento. Especialistas
acreditam que, a curto prazo, a Amazon não vá distribuir dividendos. A
administração da empresa acredita que a valorização das ações e a criação de
novos serviços e produtos são suficientes para atrair novos investidores, sem
precisar oferecer atrativos adicionais.

LINHAS DE NEGÓCIOS DA EMPRESA E AQUISIÇÕES

• Aquisições

A Amazon possui mais de 40 subsidiárias adquiridas ao logo de sua existência,


incluindo Audible, Diapers.com, Goodreads, IMDb, Kiva Systems (agora Amazon
Robotics), Shopbop, Teachstreet, Twitch e Zappos. Dentre elas, as aquisições
mais relevantes foram:
1. A9.com

A9.com, uma empresa focada na pesquisa e construção de tecnologia inovadora,


é uma subsidiária desde 2003.

2. Amazon Maritime

Amazon Maritime, Inc. possui uma licença da Comissão Marítima Federal para
operar como uma transportadora comum não proprietária de embarcações
(NVOCC), o que permite à empresa gerenciar suas próprias remessas da China
para os Estados Unidos.

3. Audible.com

A Audible vende audiolivros digitais, programas de rádio e televisão e versões em


áudio de revistas e jornais. Por meio de seu braço de produção, Audible Studios,
a Audible também se tornou a maior produtora mundial de audiolivros para
download. Em março de 2008, a Amazon comprou a empresa por cerca de US $
300 milhões.

4. Brilliance Audio

Brilliance Audio é uma editora de audiolivros fundada em 1984 por Michael


Snodgrass em Grand Haven, Michigan. A empresa foi comprada pela Amazon em
2007 por um valor não revelado. No momento da aquisição, a Brilliance estava
produzindo de 12 a 15 novos títulos por mês. Ela opera como uma empresa
independente dentro da Amazon.
5. ComiXology

ComiXology é uma plataforma de quadrinhos digital com mais de 200 milhões


de downloads de quadrinhos em setembro de 2013. Ele oferece uma seleção de
mais de 40.000 quadrinhos e histórias em quadrinhos em dispositivos Android,
iOS, Fire OS e Windows 8 e em um navegador da web. Amazon comprou a
empresa em abril de 2014.

6. CreateSpace

CreateSpace, que oferece serviços de auto publicação para criadores de conteúdo


independentes, editores, estúdios de cinema e gravadoras musicais, tornou-se
uma subsidiária em 2009.

7. Goodreads

Goodreads é um site de "catalogação social" lançado em janeiro de 2007 por Otis


Chandler e Elizabeth Khuri. O site permite que os indivíduos pesquisem
livremente no extenso banco de dados de livros, anotações e resenhas do
Goodreads. Os usuários podem se inscrever e registrar livros para gerar
catálogos de bibliotecas e listas de leitura. Em dezembro de 2007, o site tinha
mais de 650.000 membros e mais de 10 milhões de livros foram adicionados.
Amazon comprou a empresa em março de 2013.

8. Health Navigator

Em outubro de 2019, a Amazon finalizou a aquisição da Health Navigator, uma


startup que desenvolve APIs para serviços de saúde online. A startup fará parte
da Amazon Care, que é o serviço de saúde para funcionários da empresa. Isso se
segue à compra do PillPack em 2018 por menos de US$ 1 bilhão, que também
foi incluído no Amazon Care.
9. Lab126

Lab126 é uma empresa desenvolvedora de eletrônicos de consumo integrados,


como o Kindle, se tornou uma subsidiária em 2004.

10. Anel Ring

A Ring é uma empresa de automação residencial fundada por Jamie Siminoff em


2013. É conhecida principalmente por suas campainhas inteligentes
alimentadas por WiFi, mas fabrica outros dispositivos, como câmeras de
segurança. A Amazon comprou a Ring por US $ 1 bilhão em 2018.

11. Shelfari

Shelfari era um site de catalogação social de livros. Os usuários do Shelfari


construíram estantes virtuais com os títulos que possuíam ou leram e podiam
avaliar, revisar, marcar e discutir seus livros. Amazon comprou a empresa em
agosto de 2008. Shelfari continuou a funcionar como uma rede social
independente de livros dentro da Amazon até janeiro de 2016, quando a Amazon
anunciou que iria fundir Shelfari com Goodreads e encerrar Shelfari.

12. Souq

Souq.com é a maior plataforma de comércio eletrônico do Oriente Médio, com


sede em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em 28 de março de 2017, a
Amazon confirmou que iria adquirir a Souq.com por $ 580 milhões.
13. Twitch

Twitch é uma plataforma de streaming ao vivo para vídeo, principalmente


orientada para conteúdo de jogos de vídeo. A empresa foi adquirida pela Amazon
por US$ 970 milhões. Desde a aquisição, Twitch começou a vender jogos
diretamente através da plataforma, e começou a oferecer recursos especiais para
assinantes Amazon Prime. Em 2015, o serviço tinha mais de 1,5 milhões de
emissoras e 100 milhões de telespectadores mensais.

14. Whole Foods Market

Whole Foods é uma rede de supermercados americana que oferece


exclusivamente alimentos sem conservantes artificiais, cores, sabores,
adoçantes e gorduras hidrogenados. o negócio foi fechado em 28 de agosto de
2017.
• Linhas de negócio

Além das aquisições feitas pela Amazon, ela possuiu uma grande lista de
produtos e serviços que foram criados pela própria empresa, dentre eles os
principais são:

1. Amazon prime

O serviço nos EUA estreou em 7 de setembro de 2006, como Amazon Unbox. Em


fevereiro de 2011, foi rebatizada como Amazon Instant Video e acrescentou o
acesso a 5.000 filmes e programas de TV para membros Amazon Prime. Prime
Video é um serviço de vídeo sob demanda pela Amazon disponível em mais de
200 países. Ele oferece programas de televisão e filmes para aluguel ou compra.
Mais recentemente, a Amazon chegou a um acordo de licenciamento multi-ano
com provedor de conteúdo HBO. Em 2019, a Amazon anunciou que o primeiro
escritório da sua divisão de streaming fora dos Estados Unidos seria no Rio de
Janeiro.

2. Amazon Web Service (AWS)

Por volta dos anos 2000, a Amazon identificou a necessidade de uma


infraestrutura de TI gigantesca, com milhares de servidores espalhados pelo
mundo. Então ela se deparou com situação entre contratar diversos técnicos
para cuidar desses datacenters, ou automatizar o máximo de atividades
possíveis. Com isso, a Amazon percebeu que a venda de recursos
computacionais utilizando sua infraestrutura, poderia ser um investimento de
negócio interessante. E assim nasceu a AWS, lançada em 2006. Apesar de,
inicialmente, se parecer muito com a proposta dos tradicionais tipos
de provedores de hospedagem, a Amazon se diferenciava por oferecer o serviço
conforme o uso (on-demand), ou seja, você paga apenas por aquilo que utilizar e
sem a obrigatoriedade de manter contratos longos. Dessa forma é possível por
exemplo, utilizar certos recursos adicionais quando seu site estiver recebendo
picos de tráfego, e logo após isso, desativar esses recursos, pagando apenas pelo
que foi utilizado.

O sistema inicial da AWS surgiu para ser utilizado internamente, pela Amazon.
Devido a possibilidade de tornar isso em serviço com alta rentabilidade tanto
para a empresa, quanto para seus clientes, nasceu então a AWS em 2006, que
tem crescido e oferecido cada vez mais serviços de infraestrutura de TI em nuvem
de forma escalável.

A Amazon AWS vem sendo uma das maiores inovadoras do setor. Além disso,
tem investido muito em recurso e serviços para Machine Learning, IoT (Internet
das Coisas), inteligência artificial e computador sem servidor. Hoje ela oferece
diversos recursos, além de diversas soluções para empresas. Os mais populares
incluem Amazon Elastic Compute Cloud (EC2), Amazon Simple Storage Service
(Amazon S3). AWS Lambda e Amazon RDS.

Atualmente, a AWS é uma das maiores plataformas em nuvem existente.


Oferecendo mais de 165 serviços completos para os usuários. Também oferecem
mais de 40 recursos exclusivos, que não se encontra em nenhuma outra
plataforma. Ela abrange 69 zonas de disponibilidade em 22 regiões geográficas
em todo o mundo e tem planos divulgados para mais nove zonas de
disponibilidade e três regiões na Cidade do Cabo, em Jacarta e em Milão
3. Amazon EC2

É um serviço que disponibiliza capacidade computacional segura e


redimensionável. Foi criado para facilitar a Cloud Computing em escala para
desenvolvedores e gerenciadores de infraestrutura de TI. Também oferece a
possibilidade de utilizar seus recursos para poder isolar aplicativos, de forma
que o cliente possa testá-los com maior agilidade e segurança, para depois lançá-
los. É um dos serviços mais utilizados dentre os disponíveis pela Amazon AWS.

4. Amazon S3

O Amazon Simple Storage Service permite a coleta, armazenamento e análise de grandes


volumes de dados. Além disso, mantém um alto índice de segurança e ainda proporciona
simplicidade na sua execução. Pode armazenar qualquer quantidade de informação de
qualquer tipo de ambiente envolvido ao meio digital por exemplo, os aplicativos mobile,
websites, dados coletados por sensores, aplicativos corporativos, dispositivos da
Internet da Coisas (IoT) e análise de Big Data.

5. AWS Lambada

É um serviço que proporciona execução de códigos sem que seja necessário


gerenciar ou provisionar servidores. Dessa forma, o usuário só paga pelo tempo
de computação que for utilizado. Através do AWS Lambda, é possível executar
quase todos os códigos de serviços de Back-End e de aplicativos sem
necessitar da administração de um servidor. Essa é uma das tecnologias
envolvendo a computação “serverless”, ou seja, computação sem servidor.

Ou seja, basta carregar o código e o próprio AWS Lambda se encarregará de tudo


que for necessário para escalar e executar o código em alta disponibilidade.

6. Amazon RDS

O Amazon Relational Database Service é um serviço de Banco de Dados


relacionais na nuvem. Permite uma configuração, operação e escalabilidade,
proporcionando capacidade redimensional e econômica, além de automatizar
tarefas administrativas mais complexas.

7. Amazon Home Services

Em março de 2015, a Amazon lançou um novo serviço on-demand, Amazon


Home Services, com o objetivo de oferecer as pessoas um mercado de serviços
profissionais, como encanamento, eletricidade, instalação de áudio/ visual,
serviços de gramado, limpadores de vidraças e desentupidores de chaminés
(serviços de reforma residencial). A categoria foi desenvolvida para intermediar
os serviços de um especialista, ele já funciona em 41 Estados dos EUA.

O conceito é muito parecido com o de uma startup que funciona há três anos na
Grande San Francisco, chamada TaskRabbit, na qual um particular oferece seus
serviços e os consumidores posteriormente avaliam a qualidade. A diferença é
que, em vez de confiar na autoavaliação da comunidade, a própria Amazon
garante uma qualidade mínima. Outra sutileza: no TaskRabbit a cotação é feita
por leilão, e o preço inicial quase sempre acaba sendo reduzido. Já na Amazon,
o valor é fixo.

A empresa de Jeff Bezos garante que os profissionais que aparecem no seu site
passaram por diversos controles, tanto de qualidade do serviço como no
aspecto jurídico. Assim, todos os prestadores de serviços vivem há pelo menos
sete anos nos EUA e estão cadastrados na previdência social norte-americana,
por exemplo. Além disso, nenhum deles tem ficha policial por roubo, agressão
sexual ou crimes menos graves.

Se o cliente não ficar satisfeito, recebe o dinheiro de volta. Como é norma no


universo comercial de Bezos, o cliente é convidado a fazer comentários sobre o
serviço, o que permite criar diferentes categorias, premiar os melhores
profissionais dando-lhes mais trabalhos e saber com mais precisão o que os
clientes apreciam. O site aceita a inscrição de particulares e de empresas que
aceitem ceder parte do seu lucro em troca de um lugar na vitrine Amazon. Sabe-
se extraoficialmente que o gigante do varejo eletrônico fica com 20% do valor de
cada serviço.

ANÁLISE FINANCEIRA DE 2020 E RESULTADO PARCIAL DE 2021

• Resultado de 2020

A Amazon terminou o ano de 2020 com um faturamento recorde de US$ 386


bilhões, crescimento de 37,6% em relação a 2019. Um lucro líquido de US$ 21,3
bilhões, crescimento de 84,1% em relação a 2019. E sua receita operacional
aumentou para US$ 22,9 bilhões, em comparação com a receita operacional de
US$ 14,5 bilhões em 2019.

As vendas na América do Norte e internacionais aumentaram 38% e 40%,


respectivamente, em 2020, comparando com o ano anterior. O crescimento das
vendas reflete principalmente o aumento das vendas unitárias, incluindo
vendas de vendedores terceirizados.
Sobre a AWS, suas vendas aumentaram 30% em 2020, em comparação com
2019. Apenas no 4T20 teve uma receita de US$12,7 bilhões, esse valor
corresponde a um pouco mais de 10% da receita total da Amazon. O lucro
operacional da divisão é mais expressivo neste ponto. A fatia de 3,6 bilhões de
dólares de rentabilidade da AWS (alta de 37%) corresponde a quase 17% do lucro
total da varejista no trimestre.

Fonte: RI – Amazon

• Parcial de 2021

O lucro líquido aumentou para US$ 7,8 bilhões no 2T21, em comparação com
US$ 5,2 bilhões, no segundo trimestre de 2020. A receita operacional aumentou
para US$ 7,7 bilhões no segundo trimestre, em comparação com US$ 5,8 bilhões
no segundo trimestre de 2020. A receita aumentou 27%, para US$ 113,1 bilhões,
no segundo trimestre, em comparação ao segundo trimestre de 2020.
A receita referente as vendas na América do Norte, foi de US$ 67,5 bilhões,
crescimento de 30% em comparação ao 2T20. Já no resto do mundo a receita foi
de US$ 30,72 bilhões, crescimento de 36% em comparação ao 2T20. Além disso,
a receita com serviços de assinatura (Prime) foi de US$ 7,9 bilhões, crescimento
de 32% e a receita da Amazon Web Services (AWS) foi de US$ 14,8 bilhões
crescimento de 37%.

Fonte: RI – Amazon
APPLE

Em 1976, Steve Jobs e Steve Wozniak, dois jovens apaixonados por inovação,
faziam parte de um grupo que montava seus próprios computadores de forma
bastante artesanal. Foi em um dormitório de faculdade que a Apple Computers
Inc. surgiu, trazendo à tona o Apple I, projeto de um computador bastante
avançado para a época, mas que foi recusado por empresas já consolidadas,
como a Atari e a HP.

Embora não tenha sido um grande sucesso de vendas, o Apple I, que era apenas
a placa de circuito e custava cerca de US$ 600 (o que hoje equivale a US$ 5000),
foi um bom começo e deixou os rapazes esperançosos. A placa de circuito era
geralmente armazenada em uma caixa de madeira, de m
Apple I

Com aperfeiçoamentos notáveis, o Apple I ganhou um sucessor: o Apple II.


Lançado em 1977, ele fez muito sucesso, apesar de seu preço elevado – cerca de
1,200 dólares, o que hoje equivale a 10 mil dólares. Com características
semelhantes as presentes nos computadores de hoje, o Apple II vinha em um
gabinete de plástico e com um teclado incorporado.
O modelo foi tão bem aceito no mercado, que perdurou até o início dos anos 90.

Apple II

Do Apple II em diante, a empresa resolveu apostar forte nos computadores com


interface gráfica e mouse, ideia de que Jobs afirma ter “sido emprestada” da
Xerox, empresa onde computadores com interface gráfica eram desenvolvidos há
tempos.

Para Jobs, a Xerox tinha em mãos uma ideia brilhante, mas não sabia ao certo
o que fazer com ela. A qualidade das interfaces gráficas e dos próprios
computadores da Xerox não era satisfatória e o preço era exorbitante. Então,
Jobs pegou os computadores da Xerox como base para sua inspiração e trouxe
inovações de cair o queixo ao mundo dos computadores.

Em 1983, um grande passo: o lançamento do Lisa, um computador avançado


com 1MB de memória RAM, dois drives de disquete, disco rígido de 5MB e um
monitor de 12 polegadas. Com uma interface muito bem elaborada e uma suíte
de aplicativos equivalente ao Office atual o Lisa tinha tudo para ser um
sucesso absoluto, se não fosse o preço: 10 mil dólares da época.
Em 1985, o sucesso do Macintosh pareceu desestabilizar a empresa, que
resolveu demitir Steve Jobs e acabou por ficar também sem Steve Wozniak, que
voltou para a faculdade. A partir de então, os computadores da Apple perderam
o brilho e traziam uma interface desatualizada para os padrões da época, com
características que desagradavam os consumidores.

Macintosh

Esta foi uma verdadeira fase de declínio, em que os inovadores e poderosos


computadores da maçã não representavam ameaça alguma para concorrentes
como a Microsoft e desapontavam os fãs. Foi apenas em 1991 que a Apple
começou a acordar de seu pesadelo e lançou o primeiro PowerBook, um
computador portátil que reconquistou o público, alcançando um grande sucesso
nas vendas.
PowerBook I

Apesar de todas as ações tomadas pela empresa, em 1995 a Apple continuava


em uma certa crise. Com problemas para compra de peças e montagem de
produtos, a empresa ainda teve de lidar com questões jurídicas envolvendo a
Microsoft e seu Windows 95, que copiou descaradamente a interface gráfica do
Mac.

No final de 96, Steve Jobs, fora da Apple desde 1985, já estava com uma empresa
de tecnologia montada e funcionando intensamente. A NeXT estava
desenvolvendo computadores e tudo ia muito bem. Foi então que a Apple sentiu
a necessidade de ter Jobs de volta à empresa e a melhor solução foi comprar a
NeXT.

De volta à Apple, as mudanças de Jobs foram essenciais para reerguer a


empresa. A começar pelo corte na linha de produtos que, segundo Jobs, era
extensa e complicada. O guru da tecnologia resolveu cortar a linha de
computadores Apple em menos da metade, uma decisão que rendeu bons
resultados.
Ipod I

Em 2001, o grande lance da Apple: um player portátil de áudio e vídeo digital


que deixou o mundo em êxtase por seu design arrojado e novidades tecnológicas.
Até hoje o iPod é sinônimo de qualidade em player portátil e conta com uma linha
para variadas necessidades de tamanho físico e armazenamento.

Ainda com a música em foco, a empresa lançou o iTunes, um player moderno


que armazena, organiza músicas e as sincroniza com o iPod. Junto ao player, a
iTunes Store, uma loja em que milhões de músicas podem ser compradas online,
por um preço razoável.

Também em 2001, o Mac OS, sistema operacional da Apple, sofreu grandes


mudanças e foi reconstruído tendo o UNIX como base. Extremamente mais
robusto e agradável, o sistema operacional Mac OS X é considerado, por muitos,
o melhor.

Em 2006, o MacBook, o famoso laptop branco da maçã, foi um sucesso de


vendas absoluto por trazer um processador Intel (em vez do PowerPC) e recursos
interessantes por um preço bastante acessível se comparado a seus
antecessores.
Em 2007, o que alavancou a marca foi o lançamento do iPhone, um smartphone
de notável tecnologia, com funções de áudio, câmera, internet e muito mais.
Utilizando uma tela multitouch e uma versão reduzida do sistema operacional
Mac OS X, o iPhone vendeu mais de 1 milhão de unidades em apenas 74 dias.

Iphone 1

Em maio de 2011, a Apple era uma das maiores empresas do mundo e a empresa
de tecnologia mais valiosa do planeta, tendo ultrapassado a Microsoft. Na data
de 24 de agosto de 2011 Steve Jobs anuncia oficialmente a sua renúncia do
cargo de CEO da Apple e em 5 de outubro de 2011, falece de câncer. Em janeiro
de 2012 a Apple passou a multinacional do petróleo ExxonMobil em valor de
mercado e passa a ser a maior empresa de capital aberto do mundo. No ano de
2016, ela foi ultrapassada pelo Google como marca mais valiosa do mundo,
mantendo a vice-liderança, avaliada em US$ 228 bilhões. A
revista Fortune classificou a Apple a empresa mais admirada nos Estados Unidos
em 2008, e do mundo em 2008, 2009 e 2010.
No dia 2 de agosto de 2018, a Apple atingiu US$ 1 trilhão em valor de mercado,
a primeira empresa americana a chegar a este valor. Atualmente a empresa
possui 147.000 funcionários ao redor do mundo e um valor de mercado de
aproximadamente US$ 2,6 trilhões, ocupando o posto de empresa mais valiosa
do mundo.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Um dos pontos de gestão mais marcantes da Apple, é a estratégia de marketing


que a empresa tem. A empresa nunca precisou de campanhas elaboradas,
propagandas e promoções de lançamento para vender seus produtos. Muito pelo
contrário, o preço baixo nunca foi uma estratégia da empresa, visto que seus
produtos sempre foram caros e, mesmo assim, sempre vendem de forma
absurda.

O poder simbólico da Apple é mais forte que o discurso publicitário. Mesmo após
11 anos do lançamento do primeiro iPhone, as pessoas ainda fazem fila e
acampam nas portas das lojas para esperar o lançamento do novo modelo.

O valor simbólico que a Apple representa é muito significativo e é o que acaba


diferenciando-a de seus concorrentes. A empresa fabrica os produtos, mas o que
os consumidores compram é a marca. A Apple não compete no preço, ela
compete no valor da marca.

As propagandas da Apple não focam nas funcionalidades dos produtos em si,


mas sim como as pessoas interagem com eles. Phil Schiller, VP de Marketing da
Apple, afirmou que em 2007, após o lançamento do iPhone, eles decidiram não
pagar por nenhum tipo de propaganda durante um período de tempo. “Nós não
precisávamos” afirmou Schiller, alegando que tudo o que já falavam sobre o
iPhone nas mídias era mais efetivo que qualquer propaganda.
CORPO EXECUTIVO E CONTROLE ACIONÁRIO

Tim Cook – CEO

Tim Cook é o Diretor Executivo da Apple e atua em seu Conselho de


Administração. Antes de ser nomeado CEO em agosto de 2011, Tim era o Diretor
de Operações da Apple e era responsável por todas as vendas e operações da
empresa em todo o mundo. Ele também chefiou a divisão Macintosh da Apple e
desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento contínuo de
relacionamentos estratégicos. Tim também passou 12 anos na IBM, onde liderou
as funções de fabricação e distribuição para a Personal Computer Company da IBM
na América do Norte e Latina. Tim obteve um M.B.A. pela Duke University, onde foi
Fuqua Scholar, e um bacharelado em Engenharia Industrial pela Auburn
University.

Luca Maestri - CFO

Luca Maestri é o vice-presidente sênior e Diretor Financeiro da Apple. Luca


ingressou na Apple em 2013 como vice-presidente de finanças e controlador
corporativo, e trabalhou em estreita colaboração com a liderança sênior da
Apple desde sua chegada. Tem mais de 25 anos de experiência na construção e
liderança de equipes financeiras em empresas globais com escala operacional.
Antes de ingressar na Apple, Luca foi CFO na Xerox e anteriormente na Nokia
Siemens Networks.

Jeff Williams - COO

Jeff Williams é o Diretor de Operações da Apple. Jeff liderou o desenvolvimento


do Apple Watch e supervisiona as equipes de engenharia responsáveis pelo Apple
Watch. Jeff desempenhou um papel fundamental na entrada da Apple no
mercado de telefonia móvel com o lançamento do iPhone e, desde 2010, lidera
as operações mundiais de todos os produtos. Jeff ingressou na Apple em 1998
como Chefe de Aquisições Mundiais. Antes da Apple, Jeff trabalhou para a IBM
Corporation de 1985 a 1998. Ele é bacharel em Engenharia Mecânica pela North
Carolina State University e possui MBA pela Duke University.

HISTÓRICO DE DIVIDENDOS

A primeira vez em que a Apple pagou dividendos foi entre 1987 e 1995, quando
Jobs não estava na companhia, já a segunda vez foi em 2012, cerca de um ano
após a morte de Jobs, e planejou por um período de vários anos aumentar
gradualmente a distribuição de proventos.

A Apple, de fato, aumentou seus dividendos nos últimos oito anos e a


expectativa é de que continue expandindo os pagamentos. Em call no fim de
fevereiro sobre os resultados do quarto trimestre de 2020, os representantes da
empresa afirmaram que planejam “aumentos anuais nos dividendos”.

Há quem especule que a meta da Apple seja se juntar aos “Aristocratas dos
Dividendos”, nome dado às empresas que aumentaram seus dividendos por 25
anos consecutivos ou mais, isso ocorreria no ano fiscal de 2038.

A Apple aumentou seus dividendos em quase 10% ou mais nos primeiros seis
anos, mas apenas em 6% no ano fiscal de 2020. É interessante observar se a
Apple voltará para o patamar dos 10% ou mantê-lo em torno de 6%. O conselho
diretor da Apple declarou dividendos em dinheiro de US$ 0,22 por ação
ordinária da empresa, que foram pagos em 12 de agosto de 2021.

Fiscal de 2012: US$ 0,095 (apenas um trimestre)


Fiscal de 2013: US$ 0,41
Fiscal de 2014: US$ 0,45, aumento de 11,2%
Fiscal de 2015: US$ 0,50, aumento de 9,3%
Fiscal de 2016: US$ 0,55, aumento de 10,1%
Fiscal de 2017: US$ 0,60, aumento de 10,1%
Fiscal 2018: US$ 0,68, aumento de 13,3%
Fiscal 2019: US$ 0,75, aumento de 10,3%
Fiscal 2020: US$ 0,80, aumento de 6,0%
Atual: US$ 0,82 (anualizado para os primeiros dois trimestres)

Fonte: Fundamentei

LINHAS DE NEGÓCIOS

1. IPHONE
O desenvolvimento do iPhone começou com o CEO da Apple, Steve Jobs. A Apple
criou o dispositivo durante uma colaboração secreta com a AT&T. O custo
estimado de desenvolvimento da colaboração foram de 150 milhões de dólares
ao longo de um período de trinta meses. A Apple rejeitou o projeto que tinha
rendido o Motorola ROKR E1, uma grande colaboração com a Motorola. Em vez
disso, a AT&T deu a Apple a liberdade para desenvolver o iPhone ela mesma. As
vendas do iPhone mundialmente já ultrapassaram 160 milhões de unidades, o
que já faz dele o produto tecnológico portátil mais vendido da história, superando

ícones como o iPod (da própria marca), o Walkman da Sony e o GameBoy da


Nintendo. Atualmente segue sendo o carro chefe da companhia.

Fonte: Counterpoint
Graças ao lançamento do Iphone 12 no 4T20 a Apple ficou como líder do
segmento de smartphones, com 90,1 milhões de celulares vendidos e 21%
de market share. O sucesso ainda conferiu uma subida de 22,2% nas vendas,
quando comparado com o 4º trimestre de 2019, que teve 73,8 milhões de
smartphones comercializados pela empresa.

A Samsung vem na segunda colocação, com 73,9 milhões de celulares Samsung


Galaxy vendidos e uma fatia de 16% do mercado global. Na sequência, vem
a Xiaomi, que alcançou o terceiro lugar no trimestre anterior, e acumula 43,3
milhões de unidades vendidas no 4º trimestre de 2020 e 11,2% de participação.

2. MAC

Macintosh (comumente abreviado para Mac desde 1998) é uma linha


de computadores pessoais fabricados e comercializados pela
empresa Apple desde janeiro de 1984. Com o retorno de Steve Jobs à empresa,
ele levou a Apple a encurtar a linha de quase vinte modelos Macintosh em
meados de 1997 (incluindo também modelos fabricados especificamente para
algumas regiões) para apenas quatro em meados de 1999: o Power Macintosh
G3, iMac, PowerBook G3 e iBook. Todos os quatro produtos foram criticamente
e comercialmente bem sucedidos devido ao seu alto desempenho, preços
competitivos e designs estéticos e ajudaram a devolver a Apple à lucratividade.
Fonte: IDC

De acordo com novos dados da IDC, o Mac experimentou um crescimento de


115% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o primeiro trimestre
de 2020. Isso fez com que o Mac aumentasse sua participação de mercado de
5,8% no primeiro trimestre de 2020 para 8,0% no primeiro trimestre de 2021.
Isso coloca a Apple em quarto lugar atrás das três grandes concorrentes: Lenovo,
HP e Dell. Já nos Estados Unidos o market share sobe para 15,1%.

3. IPAD
O primeiro tablet da Apple foi o Newton MessagePad 100, introduzido em 1993.
A Apple também desenvolveu um protótipo de tablet baseado no PowerBook Duo,
o PenLite, mas decidiu não o vender para evitar prejudicar as vendas do
MessagePad. A Apple lançou vários outros PDAs baseados em Newton; o último,
o MessagePad 2100, foi descontinuado em 1998.
A Apple voltou a entrar no mercado de computação móvel em 2007 com o iPhone,
que era menor que o iPad, mas com uma câmera e um telefone celular, ele foi o
pioneiro na interface de tela sensível ao toque multitoque do sistema operacional
móvel iOS. No final de 2009, já havia rumores sobre o lançamento do iPad, essas
especulações falavam principalmente do "tablet da Apple", nomes específicos
incluem iTablet e iSlate. O iPad foi anunciado em 27 de janeiro de 2010 por Steve
Jobs em uma entrevista coletiva da Apple.

Em setembro de 2020, a Apple já havia vendido mais de 500 milhões de iPads,


embora as vendas tenham atingido o pico em 2013. Foi o tablet mais popular em
vendas no segundo trimestre de 2020, atingindo 31,9% de market share.
O market share de tablets da marca cresceu 53% ano a ano no primeiro trimestre
de 2021, em um market share total de 37%. Durante o mesmo trimestre de 2020,
as remessas de iPad representaram 30% de market share.

Fonte: Counterpoint

4. WEARABLES (vestíveis)

Nessa categoria se encontram o Apple Watch e AirPods.

O Apple Watch foi lançado em abril de 2015 e rapidamente se tornou o


dispositivo weareble mais vendido, 4,2 milhões foram vendidos no segundo
trimestre de 2015. O objetivo da empresa com o Apple Watch era complementar
um iPhone e adicionar novas funções e libertar as pessoas de seus telefones.
Kevin Lynch foi contratado pela Apple para fazer tecnologia vestível para o pulso.
Já sobre o AirPods, eles foram lançados pela primeira vez em 7 de setembro de
2016, com uma segunda geração lançada em março de 2019. São os fones de
ouvido sem fio básicos da Apple, em dois anos, eles se tornaram o acessório mais
popular da Apple.

As remessas de wearables da Apple continuaram a crescer ano a ano no primeiro


trimestre de 2021, mas a empresa perdeu participação de mercado geral para
rivais menores.

Fonte: IDC

Embora a Apple tenha vendido mais cinco milhões de wearables no primeiro


trimestre de 2021 e permanecido líder de mercado, ela perdeu 3,5% de
participação de mercado geral para os concorrentes, a maioria dos quais eram
muito menores.

ANÁLISE FINANCEIRA DE 2020 E RESULTADO PARCIAL DE 2021

A empresa tem historicamente experimentado vendas líquidas mais altas em seu


primeiro trimestre em comparação com outros trimestres em seu ano fiscal
devido em parte à demanda sazonal de feriados. Além disso, os lançamentos de
novos produtos e serviços podem impactar significativamente as vendas líquidas,
o custo das vendas e as despesas operacionais.

1. Resultado de 2020

A Apple fechou 2020 com uma receita anual de US$ 274,5 bilhões, contra US$
260,2 bilhões em 2019, aumento de 5,5% e um lucro líquido anual de US$ 57,4
bilhões, contra US$ 55,3 bilhões em 2019, aumento de 3,8%.

A receita liquida da Apple teve um aumento de 6% ou US$ 14,3 bilhões no ano


de 2020 em comparação com 2019. A fraqueza das moedas estrangeiras teve um
impacto desfavorável nas vendas líquidas durante 2020. Em abril de 2020, a
empresa anunciou um aumento na autorização do seu programa de recompra
de ações de $ 175 bilhões para $ 225 bilhões e aumentou seu dividendo
trimestral de $ 0,1925 para $ 0,205 por ação a partir de Maio de 2020. Durante
2020, a empresa recomprou US$ 72,5 bilhões de suas ações ordinárias e pagou
dividendos e equivalentes a dividendos de $ 14,1 bilhões.
2. Parcial de 2021

A Apple lucrou US$ 23,63 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2021, alta de
110% em relação ao mesmo período de 2020. A receita da companhia no
trimestre avançou 54% e alcançou o recorde de US$ 89,58 bilhões, acima dos
US$ 77 bilhões estimado pelo mercado. A receita com a venda de iPhones cresceu
65,5% em relação ao mesmo período de 2020, para US$ 47,94 bilhões. O
consenso do mercado estimava receita de US$ 41 bilhões para o segmento de
celulares.

Tim Cook, Diretor Executivo, afirmou que os resultados são positivos e que a
companhia está passando “por um período de grande inovação” durante a pandemia.

As vendas internacionais representaram 67% de toda a receita trimestral. A


receita de iPhones na China, que havia registrado recorde no trimestre anterior,
veio mais uma vez acima das expectativas de US$ 12,3 bilhões e alcançou US$
17,73 bilhões, alta de 87,5%. As vendas de iPad’s cresceram 78,3% no
comparativo trimestral, somando uma receita de US$ 7,8 bilhões. Já o segmento
de computadores registrou receita de US$ 9,1 bilhões, alta de 70%, enquanto a
receita projetada de Mac’s era de US$ 6,8 bilhões. O fluxo de caixa operacional
no período foi de US$ 24 bilhões, enquanto o retorno para acionistas foi de
aproximadamente US$ 23 bilhões.

O segmento de serviços da Apple também foi um destaque, em que os analistas


esperavam uma receita de US$ 15,65 bilhões, mas os números alcançaram a
marca dos US$ 16,9 bilhões. Os dispositivos wearables reportaram receita de
US$ 7,8 bilhões nos três primeiros meses de 2021.
MICROSOFT

A companhia que iniciou em 1975 por dois jovens, Bill Gates e Paul Allen,
domina o mercado da internet desde a sua criação. Em meados da década de 80
desenvolveram o sistema operacional mais usado do mundo – Windows – que
possibilitou uma disseminação dos computadores individuais, além da criação
do Pacote Office. A oferta pública inicial em 1986 na NASDAQ tornou em seguida
com o crescimento do preço das ações cerca de um terço dos 12 mil funcionários
que a empresa tinha na época. É considerada uma das três maiores startups de
sucesso de todos os tempos. Desde o fim da década de 1990, tem diversificado
cada vez mais o mercado de sistemas operacionais e tem feito uma série de
aquisições.

A empresa desenvolve e oferece suporte a software, serviços, dispositivos e


soluções que facilitam e ajudam as pessoas e empresas a realizarem todo o seu
potencial. Os produtos incluem sistemas operacionais; aplicativos de
produtividade entre dispositivos; aplicativos de servidor; aplicativos de solução
de negócios; ferramentas de gerenciamento de desktop e servidor; ferramentas
de desenvolvimento de software; e videogames. Também projetamos, fabricamos
e vendemos dispositivos, incluindo PCs, tablets, consoles de jogos e
entretenimento, outros dispositivos inteligentes e acessórios relacionados.

Atualmente, a Microsoft tem apostado muito em soluções para computação em


nuvem, através dos aplicativos do Azure, como também na criação de jogos e
redes sociais com o Linkedin. A empresa também produz uma grande
variedade de outros softwares para desktops e servidores e é ativa em áreas
como pesquisa na internet (com o Bing), indústria de videogames (com os
consoles Xbox), mercado de serviços digitais (através do MSN e Skype), de
telefones celulares (através da Nokia e do Windows Phone), de redes sociais
(através do LinkedIn e Skype), de hospedagem de códigos (através do Github) e
de softwares de reconhecimento de fala (através da Nuance Communications).
Em junho de 2012, a Microsoft entrou pela primeira vez no mercado de produção
de computadores pessoais, com o lançamento do Surface, uma linha
de computadores e tablets.

Os últimos 10 anos da empresa foram de fortes aquisições. Em maio de 2011, a


Microsoft adquiriu a Skype Technologies por 8,5 bilhões de dólares em sua maior
aquisição até aquela data, em 2014 finalizou a compra da fabricante de
celulares Nokia por 7,2 bilhões de dólares e no mesmo ano anunciou também a
aquisição da Mojang Studios por 2,5 bilhões de dólares, em 2016 anunciou a
sua maior aquisição adquirindo a LinkedIn por 26,2 bilhões de dólares, em 2018
anunciou a compra da GitHub por 7,5 bilhões de dólares, em 2020 anunciou a
compra da ZeniMax Media por 7,5 bilhões de dólares para fortalecer os estúdios
da Xbox e em 2021 anunciou a compra da Nuance Communications por 19,7
bilhões de dólares com previsão para ser finalizado no último semestre de 2021
sendo a segunda maior aquisição da Microsoft atrás apenas da compra
do LinkedIn.

A Microsoft produz hoje uma grande variedade de programas de computador,


incluindo sistemas operacionais — Microsoft Windows, na versão atual,
o Windows 10, e outras versões anteriores, como o Windows Server
2008, Windows Vista, Server 2003, Microsoft Windows XP, Windows
7, Windows 8, Windows 10, Windows Mobile — atualmente o Windows 10
Mobile, entre outros).

Na área para desenvolvimento multimídia tanto para desktop como para


internet, a Microsoft Expression Studio, atualmente na versão 4, na qual são
produzidos aplicativos a serem utilizados com o plug-in Silverlight, ou em
navegadores web como o Internet Explorer (substituído no Windows 10
pelo Microsoft Edge); ambientes de desenvolvimento de programas (Visual
Studio, Web Matrix, Microsoft Plataform Builder e Microsoft Target Designer) e
servidores como o SGBD SQL Server e o servidor de correio eletrônico Exchange,
entre outros. A Microsoft também produz o navegador Internet Explorer e um
conjunto de programas e serviços online (Windows Live), o conhecido Windows
Live Messenger, o também conhecido Hotmail, o Onedrive, e o portal MSN, entre
muitos outros serviços.

Resumidamente, são três principais frentes que a empresa atua. O segmento de


Produtividade e Processos de Negócios, Nuvem Inteligente, e Computação
Pessoal.

A primeira consiste em produtos e serviços do portfólio de serviços de


produtividade, comunicação e informação, abrangendo uma variedade de
dispositivos e plataformas.

Em seguida, consiste em produtos de servidor público, privado e híbrido e


serviços em nuvem que podem impulsionar negócios modernos e
desenvolvedores. Por fim, consiste em produtos e serviços que colocam os
clientes no centro da experiência com a tecnologia desenvolvida pela empresa.

Mais a frente ao analisar a DRE da empresa será possível visualizar, mas cada
um destes segmentos possui um peso praticamente que igual em relação à
composição da receita.

Atualmente, a empresa possui mais de 160 mil funcionários e um Market Cap


de aproximadamente 2 trilhões. A companhia vem realizando uma série de
investimentos e aquisições ao longo dos últimos anos como por exemplo o
investimento de US$240 milhões no Facebook em troca de 1,6% da empresa. Só
em 2020 foram 7 empresas adquiridas. Está gigante tem apresentado um retorno
de 1.222% nos últimos 18 anos e de incríveis 364.763% nos últimos 34 anos.
O que torna a Microsoft sem dúvidas uma das maiores empresas do mundo é o
mindset de sempre querer inovar a vida das pessoas através da tecnologia. É por
isso que se concentram em quatro áreas principais nas quais a tecnologia pode
e deve beneficiar o futuro da humanidade e de nosso planeta. No entanto, sabe-
se que os desafios que as pessoas e o planeta enfrentam são complexos e
nenhuma empresa pode resolvê-los sozinha. É por este pensamento que
trabalham em vários setores para criar soluções com impacto duradouro, sendo
eles:

▪ Saúde Pública: Uma economia saudável depende de uma sociedade


saudável. Por meio do programa AI for Health, a Microsoft está investindo
US $ 40 milhões para capacitar aqueles que enfrentam os desafios globais
de saúde e US $ 20 milhões adicionais para o avanço da pesquisa do
COVID-19.
▪ Especialização Profissional: Construindo habilidades para a
empregabilidade
estão trabalhando para ajudar a criar um futuro no qual todo candidato a
emprego impactado pelo COVID-19, funcionário que precisa de ajuda para
fortalecer sua carreira e aluno em preparação para o local de trabalho,
tenha acesso às habilidades, tecnologia e oportunidade de sucesso.
▪ Capacitando organizações sem fins lucrativos em todo o mundo: A
tecnologia pode permitir que organizações sem fins lucrativos,
humanitárias e empreendedores sociais sejam mais produtivos, mais
inovadores e, em última instância, gerem um maior impacto social.
▪ Fechando a lacuna da banda larga: A pandemia por conta do COVID-19
conduziu muitas atividades essenciais online. No entanto, milhões de
americanos não têm acesso à banda larga e 49% das pessoas em todo o
mundo não têm acesso à Internet. Em vista disso, Airband Initiative está a
caminho de estender o acesso de banda larga acessível a milhões de
pessoas até julho de 2022.
▪ Acesso a habilidades digitais para comunidades negras: Estão
aumentando o acesso às habilidades necessárias para prosperar na
economia digital. Pretendem fortalecer o apoio a faculdades e
universidades historicamente negras, expandir a ciência da computação
nas escolas e capacitar organizações sem fins lucrativos lideradas por
negros que trabalham para fornecer habilidades à comunidade negra.
▪ Promover acessibilidade e inclusão: A expansão das oportunidades
econômicas para todos os meios, incluindo as mais de 1 bilhão de pessoas
com deficiência em todo o mundo. Incorporar a acessibilidade em tudo o
que fazemos capacita pessoas com deficiência e ajuda as organizações a
alcançarem mais.
▪ Apoiar as comunidades locais: TechSpark é um programa focado em
oportunidades econômicas digitais e locais em regiões da América.
Trabalham com parceiros locais para promover a criação de empregos e
oportunidades econômicas.
▪ Promover um acesso mais equitativo aos dados: Para enfrentar os
problemas sociais urgentes que enfrentamos hoje - mudança climática
COVID-19, reforma da justiça e acesso digital - as pessoas e organizações
precisam de acesso a dados que podem ajudar a desbloquear o poder da
inovação e da tecnologia.

Um outro ponto também que a empresa tem cada vez mais se adaptado é em
relação às políticas de sustentabilidade. A Microsoft é neutra em carbono em
todo o mundo desde 2012 e se compromete a ser negativa em carbono até 2030.
Nosso objetivo é promover o desenvolvimento sustentável e práticas de negócios
de baixo carbono em todo o mundo por meio de nossas práticas de negócios
sustentáveis e tecnologias habilitadas para nuvem. Além disso, são um dos
maiores compradores de energia renovável e o campus de Puget Sound tem
certificação de resíduo zero desde 2016. O objetivo é minimizar o impacto que
a empresa causa e maximizar um retorno positivo para o planeta. Vale
também citar que projetam os dispositivos, do Surface ao Xbox, com ênfase em
materiais ecológicos. Nossos serviços de nuvem e IA ajudam as empresas a
reduzir o consumo de energia, reduzir as pegadas físicas e projetar produtos
sustentáveis.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Objetivo

“Por meio de supervisão, revisão e conselho, o Conselho de Diretores da Microsoft


trabalha com a administração para estabelecer e promover metas de negócios,
objetivos organizacionais e uma estratégia que leva em conta como nossos
negócios afetam e são afetados pelo ambiente mais amplo.”

Alguns pontos são destacados:

▪ Estabelecem e preservam a responsabilidade da gestão para os


proprietários da empresa, distribuindo adequadamente os direitos e
responsabilidades entre os membros do Conselho, gerentes e acionistas.
▪ Fornecem uma estrutura para a gestão e o Conselho para definir objetivos
e monitorar o desempenho.
▪ Fortalecem e protegem a cultura de integridade comercial e práticas
comerciais responsáveis.
▪ Incentivam o uso eficiente de recursos e exigem responsabilidade pela
administração desses recursos.

A estrutura de governança corporativa é projetada para garantir que o Conselho


tenha a autoridade e as práticas necessárias para revisar e avaliar as operações
de negócios e para tomar decisões independentes da administração. Segundo a
própria empresa, o objetivo é alinhar os interesses dos diretores, gerentes e
acionistas e cumprir ou exceder os requisitos da NASDAQ e a legislação
aplicável.

Esta estrutura estabelece as práticas que o Conselho segue com relação a:

▪ Composição do conselho, seleção do diretor e remuneração do diretor.


▪ Renovação da diretoria e planejamento de sucessão.
▪ Liderança do Conselho Independente.
▪ Reuniões do conselho e envolvimento da alta administração.
▪ Avaliação de desempenho do CEO.
▪ Desenvolvimento de CEO e executivo sênior e planejamento de sucessão.
▪ Comitês do conselho.
▪ Avaliações do conselho e do comitê.
▪ Engajamento de acionistas.
▪ Supervisão de risco.

Desde março de 2020 o Bill Gates não faz mais parte do corpo executivo e nem
do conselho da empresa uma vez que agora pretende dedicar-se a atividades de
filantropia. Gates começou a reduzir sua representatividade na companhia em
2000 ao entregar o cargo de CEO a Steve Ballmer, e em 2008 deixou de exercer
o seu trabalho diário na Microsoft para se concentrar na Fundação Bill &
Melinda Gates. O conselho é bem diversificado entre homens e mulheres e
atualmente tem o Satya Nadella como CEO.

“O pensamento de longo prazo orienta tudo o que fazemos para sustentar o


sucesso da Microsoft e criar valor para os acionistas, agora e no futuro. Uma
forte governança corporativa, informada pelo envolvimento ativo com os
acionistas, incentiva a responsabilidade e a transparência e promove a boa
tomada de decisões para apoiar nossos negócios ao longo de décadas”. (Fonte:
RI/Microsoft)

Os dois principais investidores institucionais são Vanguard Group e


Blackrock com 8,11% e 6,89% respectivamente. E os principais investidores
individuais são Satya Nadella (CEO), Bradford Smith (Presidente e Diretor
Jurídico) e Jean-Philippe Courtois (Vice-Presidente Executivo)

DIVIDENDOS

A empresa distribui dividendos desde 2003, em média US$ 0,56 por ação, no
entanto apresenta um payout relativamente baixo pois é uma empresa ainda em
fase de crescimento e usa este caixa para reinvestir em programas futuros. Hoje
o payout da empresa gira em torno de 30%, mas possivelmente devem aumentar
no longo prazo após a fase de expansão.

A Microsoft retornou US $ 10,0 bilhões aos acionistas na forma de recompra de


ações e dividendos no terceiro trimestre do ano fiscal de 2021, totalizando
US$0,62 por ação, um aumento de 1% em comparação com o terceiro trimestre
do ano fiscal de 2020.

Apesar de estar inserida em um setor bem ofensivo, a Microsoft tem um


posicionamento bem defensivo dentro do setor visto que tem apresentado um
balanço forte e receitas diversificas, além de distribuir dividendos há já quase
duas décadas. A empresa também tem apresentado bons crescimentos nas
margens nos últimos anos. Apesar de tudo isso, o investidor também deve ficar
atento ao fato de que a competitividade deve aumentar ao longo do tempo
dificultando tanto a captação de novos clientes (usuários) quanto para se manter
bons funcionários dentro da empresa. Mesmo atuando em três segmentos
diferentes, até o momento a Microsoft não ingressou no mercado de smartwatchs
e tablets, o que pode ser mais algum diferencial para o longo prazo.

Fonte: Microsoft-RI

RESULTADO FINANCEIRO DE 2020

Com os impactos da pandemia do novo coronavírus e a readaptação das novas


formas de trabalho – home office – fizeram com que as empresas de tecnologia
apresentassem um crescimento bem significativo no último ano. O mundo está
em um ponto de inflexão e a tecnologia digital será a chave para definir o que
vem a seguir. Ao longo da próxima década, os gastos com tecnologia como
porcentagem do produto interno bruto deverão dobrar o que permitirá aumentar
o mercado endereçável da empresa. A Microsoft encontra-se bem posicionada
não apenas para participar desse crescimento, mas também para impulsioná-lo,
expandindo o impacto e construindo as tecnologias-chave que capacitam cada
pessoa e cada organização no planeta a realizar mais.

“Ao longo de um ano de pandemia, as curvas de adoção digital não estão


diminuindo. Eles estão acelerando e é apenas o começo”, disse Satya Nadella,
CEO da Microsoft.
STOCK PERFORMANCE

Fonte: RI - Microsoft

Alguns pontos foram destaques para a empresa: Na área da saúde a Duke


University, está usando o Azure para conduzir centenas de milhões de
simulações necessárias para ajudar mais pacientes a terem acesso a ventiladores
essenciais. Hoje, os líderes de todos os setores - incluindo 95% das empresas
Fortune 500 - funcionam no Azure. Estão construindo o Azure como o
computador mundial para dar suporte a eles, com mais regiões de datacenter do
que qualquer outro provedor - agora com 61. No setor público, o estado da
Califórnia construiu 90% de sua infraestrutura para COVID-19 com GitHub e
Azure DevOps, reduzindo o tempo que leva para criar um novo site de 18 meses
para apenas três horas. Em telecomunicações, dois analistas da T-Mobile
usaram o Power Platform para construir um aplicativo que ajudou a empresa a
manter os associados de varejo empregados e os clientes conectados durante as
primeiras semanas críticas da crise. No varejo, a Patagônia está usando o
Dynamics 365 para enviar estoque diretamente de uma loja ou depósito,
otimizando o envio de remessas únicas aos clientes, enquanto reduz a carga
em todos os locais. Na educação, a Universidade de Bolonha, na Itália,
transferiu 90% dos cursos de seus 80.000 alunos online para o Microsoft Teams
em três dias. E, nos esportes, a NBA está usando nossa tecnologia para
reimaginar a experiência do jogo para que os fãs possam sentir que estão juntos
na segurança de suas casas e os jogadores possam experimentar a energia de
torcedores torcendo - virtualmente - na arena.
Basicamente, a empresa vem focando em todas as áreas de solução de seus
clientes, expandindo a oportunidade de ajudar todas as organizações em todos
os setores a construir sua intensidade tecnológica - com um modelo de negócios
confiável e alinhado com seu sucesso.
SUMMARY RESULTS OF OPERATIONS

Percentage
2021 2020 Change
(In millions, except percentages and per share amounts)

Revenue
$ 168,088 $ 143,015 18%

Gross margin
115,856 96,937 20%

Operating income
69,916 52,959 32%

Net income 61,271 44,281 38%

Diluted earnings per share


8.05 5.76 40%

Adjusted net income (non-GAAP) 60,651 44,281 37%

Adjusted diluted earnings per share (non-GAAP) 7.97 5.76 38%

Fonte: Microsoft-RI

No primeiro trimestre de 2021 a receita aumentou US$ 25,1 bilhões (18%)


totalizando US$41,7 bilhões impulsionada pelo crescimento em cada um dos
segmentos que a empresa oferece e a receita operacional aumentou US$17,0
bilhões (32%). A receita da nuvem inteligente aumentou impulsionada pelo
Azure. A receita de produtividade e processos de negócios aumentou
impulsionada pelo Office 365 Commercial e LinkedIn e a receita de computação
pessoal aumentou impulsionada por jogos. O custo da receita aumentou em
US$6,2 bilhões (13%) impulsionado pelo crescimento em nuvem comercial e
jogos, compensado em parte por uma redução nas despesas de depreciação
devido à mudança na vida útil estimada de servidor e equipamento de rede. A
margem bruta aumentou US$ 18,9 bilhões (20%). As despesas operacionais
aumentaram US$ 2,0 bilhões (4%) impulsionadas por investimentos em
engenharia de nuvem e vendas comerciais, compensadas em parte por
economias relacionadas ao COVID-19 em cada um de dos segmentos, encargos
do ano anterior associados ao fechamento das localizações físicas da Microsoft
Store, e um redução nas despesas com devedores duvidosos. As principais
mudanças nas despesas operacionais foram:

• As despesas com pesquisa e desenvolvimento aumentaram US$1,4 bilhão


(8%) impulsionadas por investimentos em engenharia de nuvem.
• As despesas de vendas e marketing aumentaram US$ 519 milhões (3%)
impulsionadas por investimentos em vendas comerciais, compensadas em
parte por uma redução nas despesas com dívidas inadimplentes. Vendas
e marketing incluíram um impacto desfavorável da moeda estrangeira de
2%.
• Despesas gerais e administrativas permaneceram relativamente
inalteradas, impulsionadas por encargos do ano anterior associados ao
fechamento das localizações físicas da Microsoft Store, compensados em
parte por um aumento em certas despesas relacionadas a funcionários e
impostos comerciais. O lucro líquido do ano corrente e o lucro por ação
diluído foram impactados positivamente pelo benefício fiscal relacionado à
decisão da Suprema Corte da Índia sobre os impostos retidos na fonte, que
resultou em um aumento no lucro líquido e lucro por ação diluído de US$
620 milhões e US$ 0,08, respectivamente.
SEGMENT RESULTS OF OPERATIONS
Percentage
2021 2020 Change
(In millions, except percentages)

Revenue

Productivity and Business Processes $ 53,915 $ 46,398


16%
Intelligent Cloud 60,080 48,366
24%
More Personal Computing 54,093 48,251 12%

Total $ 168,088 $ 18%


143,015

Operating Income

Productivity and Business Processes $ 24,351 $ 18,724


30%
Intelligent Cloud 26,126 18,324
43%
More Personal Computing 19,439 15,911
22%
Percentage
2021 2020 Change
(In millions, except percentages)

Total $ 69,916 $
52,959 32%

Resultados referentes ao primeiro trimestre de 2021:

A nuvem da Microsoft, com suas soluções de ponta a ponta, continua a fornecer


valor atraente para os clientes, gerando US$ 17,7 bilhões em receita de nuvem
comercial, um aumento de 33% ano a ano.

A receita em Produtividade e Processos de Negócios foi de US$13,6 bilhões e


aumentou 15% (alta de 12% em moeda constante), com os seguintes destaques
de negócios:

• A receita de produtos e serviços em nuvem do Office Commercial


aumentou 14% (até 10% em moeda constante) impulsionada pelo
crescimento da receita do Office 365 Commercial de 22% (até 19% em
moeda constante)
• A receita de produtos e serviços em nuvem do Office Consumer aumentou
5% (2% em moeda constante) e os assinantes do Microsoft 365 Consumer
aumentaram para 50,2 milhões
• A receita do LinkedIn aumentou 25% (23% em moeda constante)
• A receita de produtos Dynamics e serviços em nuvem aumentou 26% (até
22% em moeda constante) impulsionada pelo crescimento de receita do
Dynamics 365 de 45% (até 40% em moeda constante)
A receita em nuvem inteligente foi de US$ 15,1 bilhões e aumentou 23% (alta de
20% em moeda constante), com os seguintes destaques de negócios:

• A receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 26% (até


23% em moeda constante) impulsionada pelo crescimento da receita do
Azure de 50% (até 46% em moeda constante)

A receita em Mais Computação Pessoal foi de US $ 13,0 bilhões e aumentou 19%


(alta de 16% em moeda constante), com os seguintes destaques de negócios:

• A receita de OEM do Windows aumentou 10%


• A receita de produtos comerciais e serviços em nuvem do Windows
aumentou 10% (7% em moeda constante)
• A receita de conteúdo e serviços do Xbox aumentou 34% (até 32% em
moeda constante)
• A receita de publicidade em pesquisa, excluindo os custos de aquisição de
tráfego, aumentou 17% (alta de 14% em moeda constante)
• A receita de superfície aumentou 12% (7% em moeda constante)
GOOGLE/ALPHABET

No final da década de 90, os doutorandos Larry Page e Sergey Brin buscavam


criar um motor de busca um pouco diferente do mais usado até então, o Yahoo.
Na visão dos empresários, o Yahoo tinha parecia um índice de livro e classificava
os domínios com base no volume em que o termo procurado aparecia nos
resultados.

Diferentemente, Page e Brin almejavam que o resultado fosse baseado


nas relações dos próprios usuários com as páginas visitadas e, principalmente,
na qualidade dos links. Tendo isso como objetivo, foi concebido o algoritmo do
Google. Na prática, o algoritmo nada mais que um conjunto de operações
programadas que define a maneira como os resultados da busca são
apresentados aos usuários da plataforma.

Quando fundado, em 1998, o Google funcionava em uma garagem de casa na


Califórnia. Curiosamente, a dona da casa era Susan Wojcicki, hoje diretora-
executiva do Youtube, uma das principais empresas do conglomerado além do
Google. Foi ela, inclusive, que incentivou a dupla Page e Brin a comprar o
Youtube.

Em 2000, a busca do Google começou a ser monetizada em forma de anúncios.


Os links dos anunciantes são colocados em destaque na pesquisa com o uso de
certas palavras-chave. Hoje, o Google Ads, na época Google Adwords, é o
principal serviço prestado Google e, de longe, a principal fonte de receita da
empresa.
Seguindo o caminho natural de uma empresa de tecnologia de fortíssimo
crescimento, a oferta pública inicial de ações (IPO) veio em agosto de 2004. A
empresa passou a ser então listada na bolsa de valores Nasdaq sob o símbolo
GOOG e na Bolsa de Frankfurt com o símbolo GGQ1.

Em 2015, quando o Google percebeu que estava se tornando grande demais, o


grupo criou uma holding para tornar a gestão dos diferentes negócios do grupo
mais assertiva. Isso deu origem a Alphabet, um grande conglomerado de
empresas, com soluções de diferentes tipos, sendo grande parte relacionada a
tecnologia, mas incluindo outros setores, como mobilidade e saúde.

Dentro do universo da holding estão inclusas inúmeras empresas: AdMob,


DoubleClick, On2 Technologies, Picnik, Youtube, Zagat, Waze, Blogger,
SlickLogin, Boston Dynamics, Bump, Nest Labs, DeepMind Technologies, WIMM
Onee e VirusTotal, Calico, Google Capital, Deep Mind, Google Fiber, GV, Jigsaw,
Google Nest, Sidewalk Labs, Verily, Vevo, Waymo, entre outras ventures
menores.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

O Google desde cedo adotou uma estrutura de governança horizontal com


integração de funções. O conselho de administração atualmente administra a
empresa. De acordo com a estrutura de governança da empresa, o presidente da
organização é o diretor executivo e presidente do conselho de administração e
também está acima dos outros diretores que são iguais em cargos, mas
desempenham funções diversas.

A responsabilidade dos diretores é de supervisionar as operações diárias da


empresa. Os diretores administram a empresa com a ajuda de vários comitês,
incluindo o comitê de remuneração executiva. Além disso, os acionistas tomam
as principais decisões, incluindo nomeações dos diretores e questões
financeiras críticas. Os acionistas do Google são compostos por acionistas
individuais e institucionais, bem como pelos proprietários dos fundos mútuos.
Conforme dito, a estrutura de gestão contribuiu enormemente para o sucesso da
empresa, de fato, a integração horizontal aumentou a eficiência e eficácia nos
processos de gestão e tomada de decisão. A curta estrutura vertical e o incentivo
à integração horizontal têm sido essenciais para aumentar a criatividade dos
colaboradores, que efetivamente criam produtos melhores para os clientes. O
escritório adota práticas de gestão e estrutura organizacional modernas que
potencializam a liberdade de tomada de decisões, estimulam o trabalho em
equipe e a criatividade.

A governança ética do Google também promove o desenvolvimento de pequenas


e médias empresas por meio de capitalização e gerenciamento de risco. Em
relação à integridade, comportamento ético e responsabilidade social, a
governança da empresa implementou medidas adequadas para garantir que os
objetivos sejam alcançados.

CORPO EXECUTIVO E CONTROLE ACIONÁRIO

Lawrence Edward Page - Co-Founder & Director

Lawrence se formou na Universidade de Michigan em Engenharia da


Computação. Durante seu doutorado na Universidade de Stanford juntou-se
a Sergey Brin, e juntos desenvolveram e fundaram o GOOGLE em 1998 deixando
a Universidade de Stanford. Segundo a revista Forbes, em 2005, e com
apenas 32 anos, Larry Page já tinha uma riqueza estimada em 10,2 bilhões de
dólares, tornando-se o 4º homem mais rico do mundo. Em 2011 era considerado
uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Atualmente
possui uma fortuna avaliada em US$ 116 bilhões.

Sergey Brin - Co-Founder & Director

Brin imigrou para os Estados Unidos com sua família da União Soviética aos
seis anos. Após a graduação na Universidade de Maryland, ele se matriculou
na Universidade de Stanford para obter um PhD em ciência da computação. Lá
ele conheceu Larry Page. Em novembro de 2009, Forbes decidiu que Brin e Page
eram as quintas pessoas mais poderosas do mundo. E em junho de 2021, Brin
se tornou sétima pessoa mais rica do mundo de acordo com a Bloomberg, com
um patrimônio líquido estimado em US$ 108 bilhões.

Sundar Pichai - CEO & Diretor

Pichai é formado em Engenharia Metalúrgica pela universidade Indian


Institute of Technology Kharagpur. Entrou no Google em 2004, onde liderou
gerenciamento de produtos como o Google Chrome e Chrome OS. Após a
abertura da Alphabet, Pichai foi escolhido como Presidente Executivo do Google,
enquanto o ex-presidente Larry Page e o cofundador Sergey Brin tornaram-se
presidentes da Alphabet. Em dezembro de 2019 foi anunciado que Pichai
substituiria Larry Page e Sergey Brin nos cargos de CEO e presidente,
respectivamente, da Alphabet. Assim, passou a ter os cargos de CEO das
empresas Google e Alphabet.

LINHAS DE NEGÓCIOS

Tendo em vista a gigantesca quantidade de empresas que o grupo Alphabet


possui, neste relatório preferimos nos ater a uma análise dos principais negócios
da companhia, sendo este o Google Ads, Google Cloud e Youtube, além de uma
breve análise da Waymo, empresa voltada para carros autônomos, uma
tecnologia que possui uma tendência de fortíssimo crescimento nas décadas a
seguir.

1. GOOGLE ADS

O Google Ads (antigo Google AdWords) é uma plataforma de publicidade online


desenvolvida pelo Google, onde os anunciantes oferecem lances para exibir
anúncios breves, ofertas de serviços, listas de produtos ou vídeos para usuários
da web. Ele pode colocar anúncios nos resultados de mecanismos de pesquisa
como a Pesquisa do Google (a Rede de Pesquisa do Google) e em sites que não
sejam de pesquisa, aplicativos para celular e vídeos (a Rede de Display do
Google). Os serviços são oferecidos em um modelo de preços de pagamento por
clique (PPC). O Google Ads é a principal fonte de receita da Alphabet Inc,
contribuindo com US $ 134,8 bilhões em 2019.
O Google lançou o AdWords em 2000. No início, os anunciantes do AdWords
pagavam pelo serviço mensalmente e o Google configurava e gerenciava sua
campanha. Para acomodar as pequenas empresas e aqueles que desejam
gerenciar suas próprias campanhas, o Google logo lançou o portal de
autoatendimento AdWords. Em 2005, o Google iniciou um serviço de
gerenciamento de campanha chamado Jumpstart.

O sistema AdWords foi inicialmente implementado em cima do mecanismo de


banco de dados MySQL. Depois que o sistema foi lançado, a administração
decidiu usar o Oracle, mas acabou sendo revertido para o MySQL depois que o
sistema ficou muito mais lento. Eventualmente, o Google desenvolveu um
sistema de gerenciamento de banco de dados relacional distribuído
personalizado (RDBMS) conhecido como Google F1 especificamente para as
necessidades do negócio de anúncios. A interface oferece edição de planilha,
relatórios de consulta de pesquisa e métricas de conversão.

O sistema do Google Ads é baseado parcialmente em cookies e parcialmente em


palavras-chave determinadas pelos anunciantes. O Google usa essas
características para colocar textos publicitários em páginas onde eles acham que
podem ser relevantes. Os anunciantes pagam quando os usuários desviam sua
navegação para clicar na cópia do anúncio. Os anúncios podem ser
implementados localmente, nacionalmente ou internacionalmente.
Além do mecanismo de busca do Google, os anunciantes também têm a opção
de permitir que seus anúncios sejam exibidos nas redes parceiras do Google,
incluindo AOL search, Ask.com e Netscape, que recebem parte da receita gerada.

2. YOUTUBE

O YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos originalmente


concebido por três ex-funcionários do PayPal (PYPL) em 2005 e rapidamente
adquirido pelo Google em 2006 por US $ 1,65 bilhão. Quando o YouTube
começou, recebia cerca de 30.000 visualizações por dia. Hoje, é o segundo site
mais popular do mundo, com mais de 30 milhões de visitantes por dia e 300
horas de conteúdo carregado a cada minuto.

O YouTube teve um forte crescimento nos últimos anos e continua crescendo em


2021. A receita já ultrapassa US $ 13 bilhões no acumulado desse ano. Além
disso, de acordo com algumas pesquisas em relação a eficiência do Youtube em
propagandas, um anunciante que muda 20% dos gastos em TV para o YouTube
gera, em média, um aumento de 25% no alcance total da campanha dentro de
seu público-alvo, ou seja, abaixando seu custo por ponto de alcance em quase
20%. Portanto, o YouTube está provando ser uma plataforma de publicidade
eficiente, o que continuará atraindo cada vez mais o direcionamento de verbas
publicitárias do mercado.

O crescimento do YouTube desde seu início realmente tem sido


impressionante e, de maneira impressionante, tem sido o segmento de
crescimento mais rápido do Google nos últimos trimestres. Os anúncios do
YouTube, que respondem por pouco mais de 10% da receita geral da holding,
cresceram em 48,7% no 1T2021. Essa taxa de crescimento chega a ser ainda
maior do que a do Google Cloud, de 45,73%.

Tendo em vista esse crescimento e o fato de já responder por mais de 10% da


receita, fica claro que o YouTube é um segmento-chave para impulsionar o
crescimento da holding. Nesse sentido, vale a pena avaliar alguns pontos fortes
de diferenciação da empresa em relação a seus concorrentes.

Escala e efeito de rede

Devido à natureza da plataforma, o YouTube tem efeitos de escala e rede a seu


favor. O YouTube pode adicionar mais usuários sem dificilmente aumentar seus
custos (escala). Naturalmente, pode haver alguns custos associados à
hospedagem e até mesmo à regulamentação de conteúdo, mas esses são
insignificantes em relação à receita adquirida. Por conta disso, qualquer
concorrente que desejasse competir com a companhia teria que gastar uma
quantia gigantesca, apenas para chegar perto da infraestrutura digital e do
conteúdo que o YouTube tem na plataforma.

Além disso, a cada novo usuário ou criador de conteúdo, o valor da rede do


youtube aumenta (rede). Naturalmente, isso ocorre uma vez que quanto mais
pessoas postam vídeos no YouTube, mais conteúdo está disponível, o que levará
a mais visualizações nos vídeos, por sua vez, levando a um maior incentivo para
os criadores postarem conteúdo no YouTube.

“Custos” de mudança e branding

Do ponto de vista dos usuários, não há custos reais de troca, mas estes,
contudo esses custos estão presentes para os criadores de conteúdo. Todos
os “Youtubers” que conquistaram muitos seguidores no site têm fortes incentivos
para continuar a aumentar seu público na plataforma. Em última análise, o
YouTube oferece um sistema de recompensa relativamente atraente para
criadores e, definitivamente, acesso ao maior público que a Internet tem a
oferecer para vídeos.

No que diz respeito ao branding, é observável que o YouTube se destaca nessa


área. Isso pode ser visto pelo fato de que o YouTube se tornou até mesmo um
verbo comumente usado, assim como o google, e “Youtuber” é usado até mesmo
como um título de trabalho (muitas vezes expressando um grande sucesso
profissional dependendo do tamanho da audiência). Nesse sentido, o YouTube é
o lugar ideal da comunidade digital se você deseja encontrar qualquer tipo de
conteúdo de vídeo.

O futuro das receitas do YouTube

A única pergunta que ainda precisa ser respondida é como o Google irá
monetizar melhor o YouTube? Por enquanto, a principal fonte de receita do
YouTube é a publicidade. Nos últimos trimestres, a empresa obteve sucesso
especial com anúncios de resposta direta, que criam um senso de urgência e têm
uma frase de chamariz clara.

Em termos de publicidade, o que diferencia o YouTube é sua IA incrivelmente


poderosa e pode oferecer algo que a TV tradicional simplesmente não consegue
fazer.

Isso foi mais bem descrito pelo Sócio-gerente da Loup Ventures, Gene Munster:
O YouTube está agora mais bem posicionado para oferecer algo sobre o qual
falamos há uma década, que é duas pessoas assistindo ao mesmo evento ao vivo,
mas recebendo anúncios diferentes.
O YouTube é conhecido por seu conteúdo gerado pelo usuário, mas é apenas uma
questão de tempo antes que ele passe para áreas como esportes ao vivo e
programas de TV.

O passo mais importante será aumentar as receitas provenientes da venda do


YouTube como um serviço. O YouTube Premium tem crescido rapidamente desde
2015 e pode ser uma fonte de receita ainda maior para o Google do que a
publicidade. Em última análise, o Google poderia desbloquear um valor massivo
agrupando seus serviços. O YouTube Premium Cloud, por exemplo, pode fazer
parte de um pacote. É tudo uma questão de construir um ecossistema em torno da
marca.

3. GOOGLE CLOUD

O Google Cloud Platform (GCP), oferecido pelo Google, é um conjunto de serviços


de computação em nuvem executado na mesma infraestrutura que o Google usa
internamente para seus produtos de usuário final, como Google Search, Gmail,
armazenamento de arquivos e YouTube. Junto com um conjunto de ferramentas
de gerenciamento, ele fornece uma série de serviços modulares em nuvem,
incluindo computação, armazenamento de dados, análise de dados e
aprendizado de máquina. O registro requer um cartão de crédito ou detalhes de
conta bancária.

O Google Cloud Platform oferece infraestrutura como serviço, plataforma como


serviço e ambientes de computação sem servidor. Em abril de 2008, o Google
anunciou o App Engine, uma plataforma para desenvolver e hospedar
aplicativos da web em data centers gerenciados pelo Google, que foi o primeiro
serviço de computação em nuvem da empresa. O serviço tornou-se disponível
em novembro de 2011. Desde o anúncio do App Engine, o Google adicionou
vários serviços em nuvem à plataforma.

O Google Cloud Platform é parte do Google Cloud, que inclui a infraestrutura de


nuvem pública do Google Cloud Platform, bem como o Google Workspace (G
Suite), versões empresariais do Android e Chrome OS e interfaces de
programação de aplicativos (APIs) para aprendizado de máquina e empresas
serviços de mapeamento.

4. WAYMO

A Waymo é uma empresa voltada para o desenvolvimento de tecnologia de carros


autônomos. Fundada em 2009, o objetivo inicial era produzir um carro capaz de
dirigir autonomamente em dez rotas ininterruptas de 160km. Um pouco mais de
mais de 5 anos depois, já em 2015, a empresa realizou o primeiro passeio
totalmente autônomo em vias públicas.

Em 2018, foi lançado o Waymo One na cidade de Phoenix. O Waymo One é o


serviço de transporte urbano privado que atualmente oferece viagens totalmente
autônomas no East Valley of Phoenix, Arizona. Para usar o aplicativo basta
utilizar o aplicativo Waymo e chamar o veículo. Em 2020, o serviço Waymo One
foi aberto para o público na região metropolitana de Phoenix.
Também em 2020, a Waymo Via expandiu testes em caminhão para o Novo
México e Texas. Desde então, o foco da empresa passou a estar tanto na
mobilidade urbana quanto no transporte de mercadorias. Com cerca de 70% de
todo valor de frete movimentado nos Estados Unidos viajando de caminhão, a
Waymo possui um enorme mercado endereçável adentrando-se na parte de
transporte de mercadorias.

ANÁLISE SETORIAL

1. Mercado de Ads

O ano de 2020 foi um ano desafiador para toda a indústria de publicidade digital,
até mesmo os maiores participantes, como o Google, testemunhando quedas
significativas de receita em meio à crise do COVID-19.

No entanto, à medida que milhões de consumidores mudaram de lojas físicas


para lojas virtuais, todo o mercado se recuperou no final do ano, mostrando um
forte crescimento em todas as regiões.

Receitas de anúncios de pesquisa para celular aumentam 16% no comparativo


anual para US $ 86 bilhões. Várias empresas, especialmente as grandes, foram
duramente atingidas por interrupções na cadeia de suprimentos e desafios dos
clientes causados pela pandemia. Para lidar com isso, muitos deles
interromperam suas campanhas de anúncios digitais e reduziram os lances de
publicidade em pesquisas na primeira metade de 2020. Como resultado, o custo
por aquisição (CPA) e o custo por clique (CPC) caíram em todos os setores e
mercados.

O fechamento da indústria de viagens, que gastava a maior parte de seu


orçamento de publicidade em anúncios de busca antes do COVID-19, causou
outro grande sucesso.

2. Anúncio de pesquisa global

Em 2019, marcas e compradores de mídia gastaram US $ 142,9 bilhões em


publicidade em mecanismos de busca em todo o mundo, mais do que mídia
social, vídeo e banners combinados, revelou o Statista Digital Market Outlook.
Em 2020, esse número deu um salto de quase US $ 10 bilhões, apesar da queda
acentuada nos gastos com publicidade nos dois primeiros trimestres do ano.

Marcas e compradores de mídia gastaram US $ 142,9 bilhões em publicidade de


pesquisa em todo o mundo, mais do que mídia social, vídeo e anúncios em
banner combinados.

As estatísticas mostram que as receitas globais de anúncios em buscas devem


aumentar 12,4% em 2021. A tendência de aumento deve continuar nos próximos
anos, com as receitas de anúncios em buscas chegando a US $ 211,4 bilhões em
2025.
As receitas de publicidade em mecanismos de busca móveis devem aumentar
16% e chegar a US $ 86 bilhões este ano. Em 2025, espera-se que esse segmento
do mercado de publicidade em buscas atinja o valor de US $ 120,2 bilhões.

Prevê-se que os gastos com publicidade no segmento de publicidade de busca


para desktop testemunhem um crescimento modesto nos próximos anos, com o
número subindo de US $ 85,5 bilhões em 2021 para US $ 91,1 bilhões em 2025.

Analisado geograficamente, os Estados Unidos representam o mercado de


publicidade de pesquisa líder mundial, com expectativa de atingir o valor de US
$ 67,74 bilhões em 2021, ou quase 40% do gasto total este ano. As estatísticas
mostram que as receitas de anúncios de pesquisa nos EUA aumentaram quase
20% em meio à crise do COVID-19. Em 2025, espera-se que todo o mercado
atinja o valor de US $ 82,2 bilhões.

Como o segundo maior mercado global, os gastos com anúncios de busca na


China devem crescer 11,3% A / A para US $ 37,4 bilhões em 2020. O Reino
Unido segue com um crescimento de 14% ano a ano e US $ 12,3 bilhões em
gastos com publicidade.

O Japão e a Alemanha foram classificados como o quarto e o quinto maiores


mercados globalmente, com US $ 6,7 bilhões e US $ 5,1 bilhões em receitas de
anúncios de busca, respectivamente.

As estatísticas mostram que os gastos com publicidade combinados nos cinco


maiores mercados devem saltar 22% em relação ao ano anterior e atingir o valor
de US $ 157,2 bilhões até 2025.

3. Mercado de Cloud

O tamanho do mercado global de computação em nuvem foi avaliado em US $


274,79 bilhões em 2020 e deve crescer a uma taxa composta de crescimento
anual (CAGR) de 19,1% de 2021 a 2028. A introdução de tecnologias emergentes,
como Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina permite o
crescimento da nuvem ao capacitar as empresas a aproveitar os recursos de IA.
Como as empresas, gerentes e funcionários continuam a optar pelo trabalho
remoto, devido à pandemia COVID-19, isso surgiu como a tendência mais
recente e espera-se que continue a longo prazo. Espera-se que a pandemia
induza uma das transformações mais significativas no local de trabalho. Além
disso, a pandemia também está transformando a maneira como as empresas
aproveitam tecnologias inteligentes, como supercomputação móvel, Internet das
coisas (IoT), big data e IA, para acelerar a Indústria 4.0, a quarta revolução
industrial.

As forças motrizes fundamentais para o mercado são a consumerização de TI,


cenário diversificado de fornecedores, novos requisitos de pensamento ágil de TI,
maior disponibilidade de força de trabalho qualificada, maior consciência dos
benefícios da computação em nuvem, iniciativas governamentais de apoio à
adoção da computação em nuvem, um aumento de tecnologias emergentes e
rápido aumento no número de ecossistemas iniciais.

As restrições COVID-19 em todo o mundo aumentaram a necessidade de


sistemas acessíveis e conectados para gerenciar o fluxo de dados em toda a
empresa. As empresas que não adotaram tecnologias de nuvem e ainda usam
conjuntos de ferramentas e planilhas desconectadas para suas atividades de
engenharia lutaram durante a pandemia COVID-19 para se reorganizar
rapidamente para operações contínuas. Essas empresas agora começaram a
reavaliar o valor da adoção da computação em nuvem.

As tendências da nuvem estão essencialmente orientando as estratégias de


investimento de uma organização, processos de decisão de negócios digitais e
seleção de fornecedor e tecnologia. A digitalização rápida está obrigando as
organizações a modernizar seu cenário de aplicativos e infraestrutura para
aumentar a eficiência de custos e a agilidade dos negócios. Ao adotar soluções e
serviços em nuvem, as organizações podem oferecer suporte a suas principais
atividades de negócios de forma eficaz, mover cargas de trabalho de negócios
para uma plataforma de nuvem e evitar a latência da rede.

A computação em nuvem oferece maneiras mais eficientes e rápidas de se


adaptar e executar operações de negócios de acordo com os ambientes de
mercado em constante mudança. Ele agiliza a consumerização de tecnologia.
Além disso, a computação em nuvem liberou possibilidades sem precedentes
para criar experiências de cliente altamente envolventes. A nuvem gerou uma
mudança de comportamento entre pessoas e empresas e permitiu que várias
linhas de negócios navegassem em torno das políticas de tecnologia para fazer
as coisas.

4. SaaS

O segmento de Software como Serviço (SaaS) foi responsável pela maior parcela
da receita, ultrapassando 54% em 2020. A demanda por SaaS pode ser atribuída
a seus custos flexíveis e fácil manutenção e implantação. As estimativas do setor
sugerem que há um aumento no número de empresas migrando para a nuvem,
com 73% das empresas migrando a maioria de seus aplicativos para a plataforma
SaaS. Além disso, a pesquisa do setor de TI sugere que, em 2022, cerca de 60%
das empresas utilizariam a oferta de serviço gerenciado em nuvem de um
provedor de serviços externo, o que é o dobro em comparação com a
porcentagem de organizações em 2018.
Os produtos SaaS devem testemunhar um forte crescimento nos próximos anos,
já que seu Custo Total de Propriedade (TCO) será igual ao dos modelos de
implantação no local. Em 2018, cerca de 169 aquisições baseadas em SaaS
ocorreram com um preço médio de aquisição avaliado em US $ 1,3 bilhão.

5. Insights sobre Cloud privado

O segmento de implantação privada foi responsável pela maior participação de


mercado de mais de 45% em 2020. A nuvem privada oferece apenas serviços de
computação por meio de uma rede interna privada ou Internet e é fornecida
apenas para usuários selecionados, e não para o público. Ele oferece vários
benefícios para as empresas, incluindo escalabilidade, autoatendimento e
elasticidade, juntamente com personalização e controles adicionais hospedados
em uma infraestrutura de computação local. Além disso, as nuvens privados
também oferecem um nível mais alto de privacidade e segurança por meio de
hospedagem interna e firewalls para garantir proteção de dados de alto nível para
provedores terceirizados.

O segmento de implantação híbrida, que é um ambiente integrado incluindo


modelos públicos e privados, deve registrar uma taxa de crescimento
considerável durante o período de previsão. O modelo híbrido surgiu como o
modelo de implementação preferido entre as indústrias. O foco crescente no
desenvolvimento de modelos de nuvem híbrida e estratégias inteligentes por
várias organizações ajuda a melhorar os processos de negócios, utilização de
recursos, otimização de custos, experiência do usuário e modernização de
aplicativos e maximizar os benefícios. A computação de ponta emergiu como um
dos impulsionadores mais importantes previstos para acelerar a adoção de
modelos de nuvem híbrida em organizações em todo o mundo.
6. Visão do tamanho da empresa

O segmento de grandes empresas foi responsável pela maior participação de


mercado de mais de 51% em 2020. A demanda é atribuída a custos operacionais
mais baixos, melhor colaboração, maior flexibilidade e melhor tempo de
colocação no mercado. As empresas usaram a nuvem para construir aplicativos
e re-hospedar a infraestrutura; no entanto, eles agora o estão utilizando para
modernizar os principais aplicativos e processos de negócios. De acordo com as
estimativas feitas pela Cisco Systems, Inc., uma empresa de software, mais de
94% das cargas de trabalho serão processadas por data centers em nuvem em
2021.

Espera-se que as pequenas e médias empresas (PMEs) surjam como o segmento


de crescimento mais rápido durante o período de previsão devido aos modelos
de preços flexíveis oferecidos pelos CSPs, aumento da produtividade dos
funcionários e melhoria na colaboração e inovação. A computação em nuvem
ajuda as PMEs a eliminar tarefas repetitivas, priorizar o trabalho e melhorar a
colaboração entre as equipes. O crescimento do segmento também pode ser
atribuído ao aumento do número de PMEs em países emergentes, como China e
Índia. Além disso, espera-se que o aumento da demanda por serviços de
computação em nuvem entre as PMEs para simplificar o fluxo de trabalho e
diminuir os custos operacionais impulsione o crescimento do segmento.
7. Informações de uso final

O segmento BFSI representou a maior participação de mercado de mais de 25%


em 2020. O crescimento do segmento pode ser atribuído à adoção de serviços
em nuvem para o armazenamento e gestão de dados de clientes. Benefícios, como
interoperabilidade, armazenamento seguro e tempo de atividade 24 × 7,
ajudaram o setor BFSI a se concentrar mais em um modelo de negócios centrado
no cliente e na digitalização do comércio e patrimônio. Além disso, espera-se que
os serviços, como gateways de pagamento, transferência de fundos online,
carteiras digitais e experiência unificada do cliente, desempenhem um papel
significativo no setor de BFSI, facilitando a mudança geral para a implantação
da nuvem.

8. Mercado de carros autônomos

Carro robótico, carro sem motorista ou veículo autônomo são nomes dados a um
tipo de veículo de transporte, de passageiros ou bens, dotado de um sistema de
controle computacional que integra um conjunto de sensores e atuadores com
a função de, a partir de uma missão inicial (local para onde ir) estabelecida
pelo usuário, navegar de forma autônoma e segura sobre a superfície terrestre.
O processo de navegação combina diversas etapas automatizadas para obter
dados do ambiente, determinar a posição do veículo, evitar a colisão com outros
elementos do ambiente e executar ações ótimas em direção à missão proposta.
Veículos autônomos são originados de dois segmentos específicos: os Sistemas
Inteligentes de Transportes (Intelligent Transportation Systems – ITS) e a Robótica
Móvel.

Diferentemente de outros tipos de veículos autônomos (como os veículos não-


tripulados terrestres e veículos utilizados para tarefas específicas em ambientes
controlados), um carro robótico possui como principais requisitos:

• Servir para transporte de seres humanos e de bens;


• Possuir capacidade de navegação em larga escala (no tamanho mínimo de
uma cidade);
• Ser capaz de sensoriar, processar e responder a eventos dinâmicos e
estáticos do ambiente em um tempo adequado de forma similar ou
superior ao desempenho desenvolvido por condução humana.

Conforme a tecnologia dos veículo autônomos avança da necessidade de


assistência ao motorista para a autonomia total, os carros sem motorista
parecem mais propensos a se tornar uma realidade. Com isso, vêm benefícios
significativos, incluindo maior segurança pessoal, economia de tempo para
motoristas, mobilidade para não motoristas, diminuição dos danos ambientais e
redução dos custos de transporte. Isso também levará a mudanças drásticas nas
cadeias de valor, pools de lucro e recursos necessários (por exemplo, experiência
em software ou cybersecurity) que podem introduzir setores inteiramente novos
dentro do setor automotivo.

Há uma incerteza considerável quanto ao desenvolvimento de veículos


autônomos, benefícios e custos, impactos de viagens e demanda do
consumidor. É necessário um progresso considerável antes que veículos
autônomos possam operar de forma confiável em tráfego urbano misto, chuva
forte e neve, sem pavimentação e estradas não mapeadas, e onde o acesso sem
fio não é confiável. Anos de teste e regulamentação, será necessária a aprovação
antes de estarem disponíveis comercialmente na maioria das jurisdições. Os
primeiros veículos autônomos disponíveis comercialmente serão provavelmente
caros e limitados em atuação. Eles irão introduzir novos custos e riscos e essas
restrições limitarão as vendas.

No gráfico abaixo se pode ver a demando por veículos autônomos, em azul claro
se tem a parcela voltada para defesa, ou seja, a evolução dos veículos self-driving
não irão impactar somente o nosso modo de se transportar no dia a dia, mas
também irão ajudar na área de defesa civil. Será um vetor de crescimento muito
importante, para as empresas faturarem em cima dos investimentos.

Tendo em vista o gigantesco potencial do mercado de carros autônomos, e o fato


que a Alphabet se encontra em posição privilegiada para se beneficiar do
crescimento desse mercado devido as iniciativas da Waymo, acreditamos que
esse mercado pode ser um forte vetor de crescimento de valor da companhia no
futuro.
ANÁLISE FINANCEIRA E RESULTADOS DE 2020

A empresa tem demonstrado um forte e consistente crescimento da receita ano


contra ano desde 2010 onde a empresa saiu de menos de US$50 bilhões de
receita para mais de US$180 bilhões em 2020.

Na tabela acima é possível visualizar quanto cada segmento consegue gerar para
a receita. Veja que a maior parte da receita do Google é do Google Advertising
chegando a um montante de US$146.924 bilhões com os ganhos obtidos através
das propagandas. O Google Advertising inclui o Google Search, que atingiu
US$104.062 bilhões de receita em 2020, o Google Network, que atingiu U$23.09
bilhões de receita em 2020 e a receita advinda do Youtube, que chegou a quase
U$20 bilhões em 2020.

A parte de Cloud Computing ainda não é muito expressiva em relação a receita


total, mas é muito promissora e teve um bom crescimento ano a ano chegando
a um valor de US$13 bilhões. A receita inclusa na parte de “Other Bets” são
startups de tecnologia que a Alphabet possui participações visando estar exposta
à valorização de possíveis novos cases de sucesso e ao mesmo tempo minimizar
a concorrência. O gráfico a seguir mostra a receita operacional dos últimos três
anos de cada segmento da empresa.
A tabela a seguir também nos permite visualizar o crescimento significativo do
lucro líquido da empresa que praticamente dobrou de 2016 a 2020 chegando a
pouco mais de US$40 bilhões. Exceção apenas para o ano de 2017 que a
empresa foi fortemente impactada por uma grande despesa não recorrente de
impostos. De qualquer forma, é uma empresa que tem apresentado resultados
significativos e consistentes ao longo dos anos. A margem líquida histórica da
empresa fica normalmente na faixa dos 20%. Além disso a margem EBITDA
fechou 2020 em 30%. Despesas operacionais foram de US$ 56,6 bilhões, um
aumento de 5% ano a ano, impulsionado principalmente pelo crescimento do
quadro de funcionários (a grande maioria engenheiros e gerente de produto) e
parcialmente compensado por quedas em despesas com publicidade e promoção
e despesas com viagens e entretenimento.

Sob a ótica do endividamento, a dívida liquida sobre o EBITDA, está zerada há


anos. Ou seja, a empresa não possui dívida líquida – tem mais dinheiro em caixa
do que dívidas. Essa posição privilegiada de caixa coloca a empresa em uma
situação contábil muito mais favorável para realização de seus investimentos e
melhorias.
Se somarmos todas as disponibilidades de caixa, recebíveis e investimentos de
curto prazo do Google, chegamos a um caixa livre estimado de U$121 bilhões.
Esse valor absurdo posiciona o Google entre as empresas com mais dinheiro
disponível do mundo, privilegiando a capacidade da companhia de entregar
retornos acima da média a seus acionistas.

Em termos de rentabilidade, o Google se encontra entre as empresas mais


rentáveis do mundo de tamanho de mercado acima de U$200 bilhões. Apesar de
sua operação gigantesca, a empresa consegue preservar um ROE médio de 20%
e um ROA de 13%. Essa rentabilidade é surpreendente uma vez que a empresa
já possui uma das maiores operações organizacionais do mundo. Contudo, uma
das coisas que explica isso é a natureza asset-light do business, que por suas
origens digitais não necessita de muitos investimentos em infraestrutura ou
outros gastos relacionados a CAPEX.

VALUATION

EMPRESAS P/L P/RECEITA ROE CRESCIMENTO


FACEBOOK 26,7 12,5 30% 50%
APPLE 28,5 9 70% 15-20%
AMAZON 57,8 4,5 20% 30%
GOOGLE 27,4 10 20% 30%
MICROSOFT 35,5 15 40% 20%

Tendo em vista as análises realizadas acima, vamos seguir para um valuation


comparativo do Google em relação a seus pares globais. No caso do Google, as
únicas empresas que se encaixam em perfil parecido pertencem ao acrônimo
FAAMGs, ou Big Five, que descreve as 5 maiores empresas de tecnologia do
mundo – Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google.

A um primeiro olhar, o Google parece estar em linha com a maior parte das
outras empresas, o P/L e o P/RECEITA estão razoavelmente dentro da média
dos pares assim como o ROE e o crescimento. Nesse sentido, todas Big Five
possuem um valuation parecido e o processo de diferenciação entre elas está
mais relacionado as peculiaridades de cada negócio do que uma diferença
objetiva de preço.

Na nossa visão, a dominância privilegiada que o Google possui sobre o mercado


de Ads digitais, alinhado ao forte crescimento do Youtube, do business de Cloud
Computing, além dos investimentos em outros negócios de tecnologias
promissoras como carros autônomos, posicionam o Google como uma das
gigantes de tecnologia com futuro mais promissor.

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AUTORES

Erick Holzmeister Klipel Loyola: formado em economia pela University of Rochester,


estuda o mercado acionário desde 2017, teve passagem por gestoras de recursos e
bancos de investimentos brasileiros nas áreas de análise de equity research e Corporate
Lending.

Rayan Matias: Graduando em administração pelo INSPER, passagem por


corretoras do mercado financeiro no Espírito Santo e em empresas no ramo de
hotelaria. Estuda e investe no mercado financeiro desde 2019.

Coautores: Henrique Furtado Rodrigues e Roberto Coutinho.

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