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V.

28/01/2021 15:33

RITCMD

CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA

Art.
1º O Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens
ou Direitos - ITCMD, tem como fato gerador
a transmissão “causa mortis” ou a
doação, a qualquer título, de:

I - propriedade ou
domínio útil de bem imóvel;

II - direitos
reais sobre bens móveis e imóveis; e

III - bens móveis,


inclusive semoventes, direitos, títulos e créditos.

§ 1° Considera-se doação qualquer ato ou fato, não oneroso,


que importe ou se resolva em transmissão de quaisquer bens ou
direitos.

§ 2° Nas transmissões “causa mortis” e nas doações ou


cessões ocorrem tantos fatos geradores quantos forem os herdeiros,
legatários,
donatários ou cessionários.

§ 3º Nas
transmissões de direitos reais sobre bens móveis e imóveis ocorre o fato
gerador na instituição e na extinção da
superfície, da servidão, do usufruto,
do uso e da habitação.

§ 4° O imposto
também incide:

I - na sucessão
provisória, garantido o direito de restituição, corrigida monetariamente, caso
apareça o ausente;

II - na
partilha antecipada prevista no art. 2.018 do Código Civil;

III - na partilha
desigual do patrimônio comum, quanto aos bens e direitos atribuídos a um dos
cônjuges separados ou
divorciados, ou cujo casamento foi anulado, ao
companheiro(a) em união estável devidamente reconhecida, acima da respectiva
meação;

IV - na
desistência à herança aceita, tácita ou expressamente, ainda que antes da
homologação da partilha;

V- ALTERADO – Alt. 4ª – Efeitos desde


01.10.08:

V - na doação ou cessão de direito representativo do


patrimônio ou capital de empresário, de sociedade e de companhia,
nacional ou
estrangeira;

VI - na doação de
dinheiro, em moeda nacional ou estrangeira, ou título que o represente,
depósito bancário e crédito em conta
corrente, depósito em caderneta de
poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de ações, de
renda fixa, de
curto prazo e qualquer outra aplicação financeira de risco e
outros créditos de qualquer natureza, seja qual for o prazo e a forma
de
garantia e de resgate;

VII - na doação ou
cessão de bens incorpóreos, inclusive direitos autorais, ou qualquer
direito ou ação que tenha de ser
exercido; e

VIII - na renúncia
à sucessão aberta, em favor de beneficiário determinado.

Art. 2° O imposto é devido:

I - em se tratando
de bens imóveis e respectivos direitos, quando situados no território deste Estado;

II - em se
tratando de bens móveis, direitos, títulos e créditos, quando:

a) o inventário ou
arrolamento se processar neste Estado; ou

b) o doador for
domiciliado neste Estado.

CAPÍTULO II
DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSÁVEIS
SEÇÃO I
DOS CONTRIBUINTES

Art. 3° São
contribuintes do imposto:

I - o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário,


no caso de transmissão “causa mortis”;

II - o donatário ou o cessionário, no caso de doação ou de


cessão;

III - o beneficiário de direito real, quando de sua


instituição; e

IV - o nu-proprietário, na extinção da superfície, da


servidão, do usufruto, do uso e da habitação.

SEÇÃO II
DOS RESPONSÁVEIS

Art. 4º Nos
casos de impossibilidade do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com
este nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis:

I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por


seus tutelados e curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos


tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;


e

V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela


massa falida ou pelo concordatário.

Art. 5º
Respondem solidariamente pelo pagamento do tributo e demais acréscimos:

I - o doador ou o cedente, na hipótese do art. 2º, II, “b”,


quando o donatário ou cessionário não for domiciliado neste Estado;

II - o escrivão da vara em que tramite o processo de


inventário, de arrolamento, de separação judicial ou de divórcio, na
hipótese
de negligência do disposto no art. 19, II, “c” e “d”;

III - nas hipóteses de negligência ao disposto no art. 19:

a) o titular do cartório em que seja lavrada a escritura de


doação, de instituição ou de extinção de direito real; e

b) o titular do ofício de Registro de Imóveis em que seja


efetuado o registro da escritura de doação, de cessão, da averbação,
da
instituição ou da extinção do direito real, da sentença de partilha ou de
adjudicação de bens, ou do ato de entrega de legado.

CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

SEÇÃO I

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 6° A base
de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, dos títulos ou dos
créditos transmitidos ou doados.

§ 1º - mantidos seus incisos - ALTERADO – Alt. 5ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 1º Para efeito de apuração da base de cálculo, será


considerado o valor do bem ou direito na data do envio da DIEF-ITCMD
contendo
as informações relativas ao lançamento do imposto nos prazos e condições
definidas neste Regulamento, conforme
disposto no art. 12, observado o
seguinte:

I - para os imóveis urbanos e respectivas benfeitorias, o


valor da base de cálculo não poderá ser inferior ao da base de cálculo
utilizada pela Prefeitura Municipal para o cálculo do Imposto sobre a
Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis - ITBI; e

II - para os imóveis rurais e respectivas benfeitorias, o


valor da base de cálculo não poderá ser inferior ao valor total declarado
pelo
próprio contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR.

§ 2° Na instituição e na extinção de direito real sobre


bens imóveis, bem como na transmissão da nua-propriedade, a base de
cálculo do
imposto será reduzida para cinqüenta por cento do valor venal do bem.
§ 3º O valor dos títulos da dívida pública, das ações das
sociedades, das quotas ou participação em fundo mútuo de ações, de
renda fixa,
de curto prazo e qualquer outra aplicação financeira e de títulos de crédito
negociáveis em bolsa, será o da cotação
oficial do dia da avaliação.

§ 4º - ALTERADO – Alt. 5ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 4º O valor das quotas de participação em


sociedades empresárias ou do patrimônio do empresário será apurado:

I - com base no último balanço patrimonial, para as


sociedades empresárias comerciais, industriais e de prestação de serviços;

II - com base no inventário de bens, direitos e obrigações,


para os empresários, sociedades empresárias de participação e
administração de
bens e as sociedades simples sem fins lucrativos.

§ 5º - ALTERADO – Alt. 5ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 5º Para os bens móveis e imóveis financiados ou


adquiridos na modalidade de consórcio a base de cálculo é o valor das
prestações ou quotas pagas, exceto:

I - bens acobertados por seguro total, caso em que a base


de cálculo é o valor integral do bem;

II - bens adquiridos na modalidade de consórcio com seguro


incluso nas prestações para quitação das prestações vincendas
em caso de morte
do consorciado, caso em que a base de cálculo é o valor integral do bem.

§ 6º - ACRESCIDO – Alt. 6ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 6º A Fazenda Estadual poderá definir como base de


cálculo o valor médio praticado pelo mercado, na praça onde localizado
o bem,
em substituição ao previsto nos incisos I e II do § 1º, se constatado
que o valor declarado é inferior àquele.

SEÇÃO II
DAS ALÍQUOTAS

Art. 7° As
alíquotas do imposto são:

I - 1% (um por cento) sobre a parcela da base de cálculo


igual ou inferior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);

II - 3% (três por cento) sobre a parcela da base de cálculo


que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e for igual ou inferior a
R$
50.000,00 (cinqüenta mil reais);

III - 5% (cinco por cento) sobre a parcela da base de


cálculo que exceder a R$ 50.000,00(cinqüenta mil reais) e for igual ou
inferior
a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

IV - 7% (sete por cento) sobre a parcela da base de cálculo


que exceder a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

V - 8% (oito por cento) sobre a base de cálculo, quando:

a) o sucessor for:

1. parente colateral; ou

2. herdeiro testamentário ou legatário que não tiver


relação de parentesco com o “de cujus”;

b) o donatário ou o cessionário:

1. for parente colateral; ou

2. não tiver relação de parentesco com o doador ou o cedente.

§ 1º Para fins de cálculo do imposto, na hipótese de


sucessivas doações, ou cessões entre o mesmo doador ou cedente e o
mesmo
donatário ou cessionário, serão consideradas todas as transmissões realizadas a
esse título, nos últimos doze meses,
devendo o imposto ser recalculado a cada
nova doação ou cessão, adicionando-se à base de cálculo os valores
anteriormente
submetidos à tributação, deduzindo-se os valores dos impostos já
recolhidos.

§ 2º Na hipótese de sobrepartilha, o imposto devido na


transmissão “causa mortis” será recalculado para considerar o
acréscimo
patrimonial de cada quinhão.
CAPÍTULO IV
DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

SEÇÃO I

DAS IMUNIDADES

Art. 8º São
imunes ao imposto:

I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, inclusive suas autarquias e as fundações instituídas e mantidas
pelo
Poder Público;

II - os templos de qualquer culto;

III - os partidos políticos e suas fundações;

IV - as entidades sindicais de trabalhadores; e

V - as instituições de educação e de assistência social,


sem fins lucrativos.

§ 1° No caso de autarquias e fundações instituídas e


mantidas pelo Poder Público, a imunidade se restringe ao patrimônio
vinculado
às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

§ 2° A imunidade prevista no inciso I não se aplica ao


patrimônio relacionado com a exploração de atividades econômicas
regidas pelas
normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou
pagamento de preços ou tarifas
pelo usuário.

§ 3° A imunidade prevista nos incisos II a V se refere


somente ao patrimônio relacionado com as finalidades essenciais das
entidades
neles mencionadas.

§ 4º a imunidade prevista nos incisos III a V é


subordinada, ainda, à observância dos seguintes requisitos pelas entidades
neles
referidas:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou


de suas rendas, a qualquer título;

II - aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na


manutenção dos seus objetivos institucionais; e

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em


livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua
exatidão.

SEÇÃO II

DAS ISENÇÕES

Art. 9º São
isentos do pagamento do imposto:

I - o testamenteiro, com relação ao prêmio instituído pelo


testador, desde que o valor deste não exceda à vintena testamentária;

II - o beneficiário de seguros de vida, pecúlio por morte e


vencimentos, salários, remunerações, honorários profissionais e
demais
vantagens pecuniárias decorrentes de relação de trabalho, inclusive benefícios
da previdência, oficial ou privada, não
recebidos pelo “de cujus”;

III - o herdeiro, o legatário, o donatário ou o cessionário


que houver sido aquinhoado com um único bem imóvel, relativamente à
transmissão
“causa mortis” ou a doação deste bem, desde que cumulativamente:

a) o imóvel se destine à moradia própria do beneficiário;

b) o beneficiário não possua qualquer outro bem imóvel; e

c) o valor total do imóvel não seja superior a R$ 20.000,00


(vinte mil reais);

IV - o herdeiro, o legatário, o donatário ou o cessionário,


quando o valor dos bens ou direitos recebidos não exceder ao
equivalente a R$
2.000,00 (dois mil reais), observado o disposto no art. 7º, §§ 1º e 2º;

V - o donatário ou o cessionário, qualquer que seja o valor


dos bens ou direitos, em se tratando de sociedade civil sem fins
lucrativos,
devidamente reconhecida como de utilidade pública estadual;
VI - o donatário ou cessionário de bens móveis ou imóveis
destinados à execução de programa oficial de construção de
moradias para
famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos ou ao assentamento de
agricultores sem-terra,
abrangendo a doação do bem:

a) à entidade executora do programa; e

b) aos beneficiários, pela entidade executora do programa,


se for o caso.

VII – o donatário de bens móveis


recebidos em decorrência do disposto na Lei federal nº
9.991, de 24 de julho de 2000; e

VIII – o beneficiário de doação de bem imóvel realizada


pela União, Estado ou Município, com vistas à regularização fundiária,
desde
que integrante de família com renda mensal de até 5 (cinco) salários-mínimos e
que o imóvel seja destinado para uso
próprio e de sua família.

Art. 10. O
imposto não incide:

I - no caso de transmissão “causa mortis”, sobre os frutos


e rendimentos havidos após o falecimento do “de cujus”; e

II - na renúncia pura e simples à sucessão aberta.

SEÇÃO III
DO RECONHECIMENTO DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

Art. 11. - ALTERADO – Alt. 7ª – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 11.
O direito à fruição das imunidades e isenções previstas nas Seções I e II do
Capítulo IV deverá ser reconhecido pela
Secretaria de Estado da Fazenda
mediante solicitação na DIEF-ITCMD enviada nos termos do art. 12.

§ 1º Os seguintes documentos comprobatórios deverão


ser fornecidos à Secretaria de Estado da Fazenda, quando exigidos:

I - cópia atualizada da certidão de registro do imóvel


objeto da transmissão, nas hipóteses dos arts. 8º, II, III, IV e V e
art. 9º, V
e VI;

II - cópia da lei instituidora, se autarquia ou fundação


instituída e mantida pelo Poder Público;

III - cópia da certidão de registro junto ao órgão competente,


se instituição de educação e assistência social ou entidade sindical
de
trabalhadores;

IV - cópia da certidão de registro junto à Justiça


Eleitoral, se partido político e suas fundações;

V - certidão de registro no cartório competente e cópia da


lei de reconhecimento, se sociedade civil sem fins lucrativos, com
utilidade
pública estadual devidamente reconhecida;

VI - cópia dos estatutos, da ata de eleição da diretoria


atual e do cartão de inscrição no CNPJ, se pessoa jurídica, inclusive
templos
de qualquer culto:

VII - declaração assinada pelo responsável legal de que a


entidade atende aos requisitos do art. 8º, §§ 3º e 4º.

§ 2º O reconhecimento é
dispensado:

I - quando o beneficiário for a União, o Distrito Federal


ou um dos Estados e Municípios;

II - ALTERADO – Alt.16 – Efeitos desde 27.01.21:

II - nas hipóteses previstas no art. 10 deste Regulamento;


e

III - ACRESCIDO – Alt. 16 – Efeitos desde 27.01.21:

III – na hipótese prevista no inciso V do caput do art. 9º deste Regulamento.

§ 3º Da decisão denegatória caberá recurso no prazo


de 15 (quinze) dias contados da data da cientificação do requerente.

CAPÍTULO V
DO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO

Art. 12. - ALTERADO – Alt. 7ª – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 12. O
imposto será calculado e recolhido pelo próprio sujeito passivo, que prestará
as informações relativas ao imposto e
efetuará o cálculo do valor devido por
intermédio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais do Imposto sobre
Transmissão
“Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - DIEF-ITCMD,
gerada por aplicativo específico disponibilizado pela
Secretaria de Estado da
Fazenda, via Internet.

§ 1º Para emissão do documento de arrecadação para o


pagamento do imposto o sujeito passivo deverá informar a totalidade
dos bens e
direitos transmitidos, observadas as demais disposições estabelecidas neste
regulamento.

§ 2º REVOGADO.

§ 3º A alteração das informações contidas na


DIEF-ITCMD cujo imposto declarado já
tenha sido objeto de recolhimento
integral, ou parcial no caso de
parcelamento, ou cuja imunidade ou isenção tenha sido reconhecida, deverá
constar em DIEF-
ITCMD retificadora, que observará o seguinte:

I - se as
alterações implicarem valor do imposto superior ao declarado inicialmente, será
gerado DARE-SC complementar;

II - se as
alterações implicarem valor do imposto inferior ao declarado inicialmente,
caberá ao sujeito passivo requerer
restituição da parcela indevida, observado o
disposto no art. 18.

§ 4º O valor do imposto recolhido poderá ser revisto,


exigindo-se de ofício a diferença, no caso de recolhimento menor que o
devido.

§ 5º – ACRESCIDO – Alt. 14 – Efeitos a partir de 09.07.12:

§ 5º Os donatários contemplados pelo Programa de Eficiência


Energética instituído pela Lei nº 9.991, de 2000, ficam
dispensados de prestar
as informações referidas no art. 12, desde que a doação não exceda o limite de
isenção previsto no inciso
IV do art. 9º.

Nota:

V. Dec. nº 1.765/08, art. 2º

SEÇÃO II
DO PAGAMENTO DO
IMPOSTO

Art. 13. - ALTERADO – Alt. 7ª – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 13. O imposto deve ser pago na rede bancária autorizada por meio de Documento
de Arrecadação de Receitas Estaduais
– DARE, emitido diretamente na
aplicação prevista no art. 12.

Notas:

3) V. Dec.
3720/10, art. 1º;

2) V. Dec.
nº 4.553/06, arts. 1º e 2º;

1) V.Dec.
nº 4.774/06, art. 1º;

Art. 14. - ALTERADO – Alt. 7ª – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 14. O
imposto, inclusive a primeira parcela de imposto parcelado nos termos do art. 16,
§ 3º, deve ser pago no prazo de 30
(trinta) dias contados da data do
envio da DIEF-ITCMD, conforme previsto no art. 12.

Parágrafo único. O prazo para pagamento do imposto


complementar previsto no art. 12, § 3º, I, será contado a partir da data
da
remessa da DIEF-ITCMD retificada.

Art. 15. O
imposto pago fora do prazo regulamentar será acrescido de juros de mora equivalentes
à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para
títulos federais, acumulados mensalmente.

§ 1° O disposto neste artigo aplica-se também ao crédito


tributário parcelado.

§ 2° Na falta da taxa referida no


“caput”, devido à modificação superveniente da legislação, o juro será de um
por cento ao mês
ou fração.
§ 3° Os juros de mora incidirão a partir do primeiro dia do
mês subseqüente ao do vencimento, não podendo ser inferiores ao
referido no §
2°.

§ 4° O percentual dos juros de mora relativos ao mês em que


o pagamento estiver sendo efetuado será de um por cento.

SEÇÃO III
DO PARCELAMENTO

Art. 16. O
crédito tributário poderá ser parcelado em até:

I - 12 (doze) prestações, quando apurado e declarado na


DIEF-ITCMD pelo próprio sujeito passivo; ou

II - 24 (vinte e quatro) prestações, quando exigido por


notificação fiscal.

§ 1° O valor de cada prestação será obtido mediante divisão


do montante devido pelo número de prestações.

§ 2° Em nenhuma hipótese será concedido parcelamento que


implique prestação mensal de valor inferior a R$ 150,00 (cento e
cinqüenta
reais).

§ 3° - ALTERADO 
– Alt. 8ª – Efeitos
desde 01.10.08:

§ 3º O pedido de parcelamento do imposto previsto no


inciso I do caput, antes do seu vencimento, poderá ser efetuado na
mesma DIEF-ITCMD enviada conforme art. 12,
indicando-se o número de prestações solicitado.

§ 4° - ALTERADO – Alt. 8ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 4º Ressalvada a hipótese prevista no § 3º,


o parcelamento dos demais créditos tributários decorrentes de ITCMD será
solicitado via Internet, na página oficial da Secretaria de Estado da Fazenda,
mediante indicação:

I – do crédito tributário a parcelar; e

II – o número de prestações desejado.

§ 5° - ALTERADO – Alt. 8ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 5º O parcelamento previsto no § 3º será


único para cada DIEF-ITCMD.

§ 6° - ALTERADO – Alt. 8ª – Efeitos desde 01.10.08:

§ 6º Considerar-se-á aprovado o pedido de


parcelamento do imposto no ato da quitação da primeira parcela.

§ 7° - ALTERADO – Alt. 8ª – Efeitos desde


01.10.08:

§ 7º O pedido de parcelamento do crédito tributário


efetuado pelo sujeito passivo nos termos dos §§ 3º ou 4º e a
confirmação
do recolhimento da primeira parcela, valerão como confissão
irretratável da dívida.

SEÇÃO IV
DA RESTITUIÇÃO DO PAGAMENTO INDEVIDO

Art. 17. O
imposto será restituído quando pago indevidamente ou recolhido a maior que o
devido.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, também,


a quaisquer acréscimos que tenham incidido sobre o imposto.

Art. 18. “caput” - ALTERADO – Alt. 9ª – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 18. O
pedido de restituição do imposto pode ser protocolado em qualquer órgão da
Secretaria de Estado da Fazenda.

§ 1° O pedido deve ser instruído, conforme o caso, com:

I - comprovante de recolhimento da taxa de serviços gerais;

II - a via original do documento de arrecadação destinada


ao sujeito passivo, para o caso de pagamento maior que o devido;

III - as vias originais do documento de arrecadação


destinadas ao sujeito passivo e ao órgão prestador do serviço, para a
hipótese
de recolhimento indevido do imposto;
IV - cópia do DIEF-ITCMD ou da notificação fiscal;

V - REVOGADO – Alt. 10 – Efeitos desde


01.10.08:

V – REVOGADO.

VI - documento comprobatório de que a operação sobre a qual


incidiria o tributo não se concretizou.

§ 2º A via original, prevista no inciso II do parágrafo


anterior, poderá ser devolvida ao requerente e ser substituída por cópia
autenticada ou visada por servidor fazendário, desde que no campo “informações adicionais”
do DARE – via original – seja aposto
o número do processo, o valor do pedido de
restituição, a data, a identificação e a assinatura do servidor responsável.

§ 3º - REVOGADO – Alt. 10 – Efeitos desde


01.10.08:

§ 3º - REVOGADO.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 19.
Depende da comprovação do pagamento do imposto, da concessão do parcelamento ou
do reconhecimento do direito
à fruição de imunidade ou isenção:

I - a lavratura de escritura pública de doação de bem


imóvel, bem como a de instituição ou extinção da superfície, da servidão,
do
usufruto, do uso e da habitação;

II - o registro ou a averbação no ofício de Registro de


Imóveis da situação do bem:

a) da escritura pública de doação ou de cessão;

b) do legado;

c) da sentença de partilha proferida em processo de


inventário, de arrolamento, de separação judicial ou de divórcio;

d) da sentença de adjudicação de bens, em inventário ou


arrolamento em que não houver partilha;

e) da instituição e da extinção da superfície, da servidão,


do usufruto, do uso e da habitação; e

III - a prática de qualquer outro ato, por oficial do


registro público ou notarial, inclusive seus prepostos, relativamente à
transmissão de propriedade, domínio útil, direitos, títulos ou créditos.

Parágrafo único - ACRESCIDO – Alt. 11 – Efeitos desde


01.10.08:

Parágrafo único. A comprovação do pagamento do imposto, da


concessão de parcelamento ou do reconhecimento do direito ao
gozo de imunidade
ou isenção far-se-á mediante consulta em aplicativo específico disponibilizado
pela Secretaria de Estado da
Fazenda, via Internet.

Art. 20 - ALTERADO – Alt. 12 – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 20. A
carta rogatória ou precatória oriunda de outra unidade da Federação para
avaliação de bens, títulos ou créditos
alcançados pela incidência do imposto em
nenhuma hipótese será devolvida ao juízo deprecante ou rogante sem a
comprovação
do pagamento do imposto respectivo.

Art. 21. Os
documentos relacionados ao presente imposto deverão ser apresentados em
original, podendo ser substituídos por
cópias devidamente autenticadas ou
previamente visadas por servidor fazendário, à vista do original.

Art. 22. É facultado


à autoridade administrativa solicitar outros documentos, bem como determinar a
realização de diligência.

Nota:

V. Ato Diat 61/08

Art. 23. A
fiscalização e controle da arrecadação do imposto competem, privativamente, à
Diretoria de Administração Tributária.

Parágrafo único. Os agentes do Fisco têm livre acesso às


dependências dos cartórios judiciais e extrajudiciais para fins de
exame dos
livros e demais documentos relacionados com o imposto.
Art. 24 - ACRESCIDO – Alt. 13 – Efeitos desde
01.10.08:

Art. 24. A
fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem
obrigadas ao cumprimento de disposições da
legislação do imposto, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.

§ 1º Para os fins deste artigo, as pessoas nele


referidas obrigam-se a manter sob sua guarda o processo de inventário judicial
ou extrajudicial ou sua cópia, os documentos atualizados comprobatórios da
propriedade dos bens ou direitos transmitidos, bem
como os demais documentos
que dêem sustentação às informações prestadas na DIEF-ITCMD, pelo prazo
decadencial.

§ 2° As pessoas referidas no caput exibirão aos


agentes do fisco, sempre que solicitado, os documentos referidos no § 1º.

Art. 25 - ACRESCIDO – Alt. 13 – Efeitos desde


01.10.08:

Art. 25. Os
documentos, equipamentos e meios magnéticos que constituam prova de infração à
legislação tributária poderão
ser apreendidos pelos agentes do fisco, mediante
termo do qual se entregará cópia ao contribuinte.

Parágrafo único. A devolução da coisa apreendida somente


será efetuada mediante apresentação de cópia autenticada da
mesma e desde que a
devolução não importe em prejuízo para a Fazenda Estadual.

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