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Ritcmd - 2.884 - 2004
Ritcmd - 2.884 - 2004
28/01/2021 15:33
RITCMD
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
Art.
1º O Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens
ou Direitos - ITCMD, tem como fato gerador
a transmissão “causa mortis” ou a
doação, a qualquer título, de:
I - propriedade ou
domínio útil de bem imóvel;
II - direitos
reais sobre bens móveis e imóveis; e
§ 3º Nas
transmissões de direitos reais sobre bens móveis e imóveis ocorre o fato
gerador na instituição e na extinção da
superfície, da servidão, do usufruto,
do uso e da habitação.
§ 4° O imposto
também incide:
I - na sucessão
provisória, garantido o direito de restituição, corrigida monetariamente, caso
apareça o ausente;
II - na
partilha antecipada prevista no art. 2.018 do Código Civil;
III - na partilha
desigual do patrimônio comum, quanto aos bens e direitos atribuídos a um dos
cônjuges separados ou
divorciados, ou cujo casamento foi anulado, ao
companheiro(a) em união estável devidamente reconhecida, acima da respectiva
meação;
IV - na
desistência à herança aceita, tácita ou expressamente, ainda que antes da
homologação da partilha;
VI - na doação de
dinheiro, em moeda nacional ou estrangeira, ou título que o represente,
depósito bancário e crédito em conta
corrente, depósito em caderneta de
poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de ações, de
renda fixa, de
curto prazo e qualquer outra aplicação financeira de risco e
outros créditos de qualquer natureza, seja qual for o prazo e a forma
de
garantia e de resgate;
VII - na doação ou
cessão de bens incorpóreos, inclusive direitos autorais, ou qualquer
direito ou ação que tenha de ser
exercido; e
VIII - na renúncia
à sucessão aberta, em favor de beneficiário determinado.
I - em se tratando
de bens imóveis e respectivos direitos, quando situados no território deste Estado;
II - em se
tratando de bens móveis, direitos, títulos e créditos, quando:
a) o inventário ou
arrolamento se processar neste Estado; ou
b) o doador for
domiciliado neste Estado.
CAPÍTULO II
DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSÁVEIS
SEÇÃO I
DOS CONTRIBUINTES
Art. 3° São
contribuintes do imposto:
SEÇÃO II
DOS RESPONSÁVEIS
Art. 4º Nos
casos de impossibilidade do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com
este nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis:
Art. 5º
Respondem solidariamente pelo pagamento do tributo e demais acréscimos:
CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS
SEÇÃO I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 6° A base
de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, dos títulos ou dos
créditos transmitidos ou doados.
SEÇÃO II
DAS ALÍQUOTAS
Art. 7° As
alíquotas do imposto são:
a) o sucessor for:
1. parente colateral; ou
b) o donatário ou o cessionário:
SEÇÃO I
DAS IMUNIDADES
Art. 8º São
imunes ao imposto:
SEÇÃO II
DAS ISENÇÕES
Art. 9º São
isentos do pagamento do imposto:
Art. 10. O
imposto não incide:
SEÇÃO III
DO RECONHECIMENTO DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES
Art. 11.
O direito à fruição das imunidades e isenções previstas nas Seções I e II do
Capítulo IV deverá ser reconhecido pela
Secretaria de Estado da Fazenda
mediante solicitação na DIEF-ITCMD enviada nos termos do art. 12.
§ 2º O reconhecimento é
dispensado:
CAPÍTULO V
DO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO
Art. 12. O
imposto será calculado e recolhido pelo próprio sujeito passivo, que prestará
as informações relativas ao imposto e
efetuará o cálculo do valor devido por
intermédio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais do Imposto sobre
Transmissão
“Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - DIEF-ITCMD,
gerada por aplicativo específico disponibilizado pela
Secretaria de Estado da
Fazenda, via Internet.
§ 2º REVOGADO.
I - se as
alterações implicarem valor do imposto superior ao declarado inicialmente, será
gerado DARE-SC complementar;
II - se as
alterações implicarem valor do imposto inferior ao declarado inicialmente,
caberá ao sujeito passivo requerer
restituição da parcela indevida, observado o
disposto no art. 18.
Nota:
SEÇÃO II
DO PAGAMENTO DO
IMPOSTO
Art. 13. O imposto deve ser pago na rede bancária autorizada por meio de Documento
de Arrecadação de Receitas Estaduais
– DARE, emitido diretamente na
aplicação prevista no art. 12.
Notas:
3) V. Dec.
3720/10, art. 1º;
2) V. Dec.
nº 4.553/06, arts. 1º e 2º;
1) V.Dec.
nº 4.774/06, art. 1º;
Art. 14. O
imposto, inclusive a primeira parcela de imposto parcelado nos termos do art. 16,
§ 3º, deve ser pago no prazo de 30
(trinta) dias contados da data do
envio da DIEF-ITCMD, conforme previsto no art. 12.
Art. 15. O
imposto pago fora do prazo regulamentar será acrescido de juros de mora equivalentes
à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para
títulos federais, acumulados mensalmente.
SEÇÃO III
DO PARCELAMENTO
Art. 16. O
crédito tributário poderá ser parcelado em até:
§ 3° - ALTERADO
– Alt. 8ª – Efeitos
desde 01.10.08:
SEÇÃO IV
DA RESTITUIÇÃO DO PAGAMENTO INDEVIDO
Art. 17. O
imposto será restituído quando pago indevidamente ou recolhido a maior que o
devido.
Art. 18. O
pedido de restituição do imposto pode ser protocolado em qualquer órgão da
Secretaria de Estado da Fazenda.
V – REVOGADO.
§ 3º - REVOGADO.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 19.
Depende da comprovação do pagamento do imposto, da concessão do parcelamento ou
do reconhecimento do direito
à fruição de imunidade ou isenção:
b) do legado;
Art. 20. A
carta rogatória ou precatória oriunda de outra unidade da Federação para
avaliação de bens, títulos ou créditos
alcançados pela incidência do imposto em
nenhuma hipótese será devolvida ao juízo deprecante ou rogante sem a
comprovação
do pagamento do imposto respectivo.
Art. 21. Os
documentos relacionados ao presente imposto deverão ser apresentados em
original, podendo ser substituídos por
cópias devidamente autenticadas ou
previamente visadas por servidor fazendário, à vista do original.
Nota:
Art. 23. A
fiscalização e controle da arrecadação do imposto competem, privativamente, à
Diretoria de Administração Tributária.
Art. 24. A
fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem
obrigadas ao cumprimento de disposições da
legislação do imposto, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
Art. 25. Os
documentos, equipamentos e meios magnéticos que constituam prova de infração à
legislação tributária poderão
ser apreendidos pelos agentes do fisco, mediante
termo do qual se entregará cópia ao contribuinte.