A formação da Sociedade Internacional Europeia foi resultado do Renascimento, Reforma Protestante e Guerras dos 30 Anos. Os Tratados de Vestfália e Utrecht estabeleceram os Estados modernos como atores centrais e soberanos, reduzindo a influência da Igreja Católica e definindo os princípios da sociedade internacional.
A formação da Sociedade Internacional Europeia foi resultado do Renascimento, Reforma Protestante e Guerras dos 30 Anos. Os Tratados de Vestfália e Utrecht estabeleceram os Estados modernos como atores centrais e soberanos, reduzindo a influência da Igreja Católica e definindo os princípios da sociedade internacional.
A formação da Sociedade Internacional Europeia foi resultado do Renascimento, Reforma Protestante e Guerras dos 30 Anos. Os Tratados de Vestfália e Utrecht estabeleceram os Estados modernos como atores centrais e soberanos, reduzindo a influência da Igreja Católica e definindo os princípios da sociedade internacional.
Integrantes do grupo: Geovanna Alves de Oliveira; RA- 21022284 Júlia da Silva Lascosck; RA- 21022569 Manuela Teodoro de Oliveira Souza; RA- 21022086
1) Disserte sobre a formação da Sociedade Internacional Europeia
considerando sua relação com o Renascimento Cultural, a Reforma Protestante, a Guerra dos 30 anos e os Acordos de Vestfália e Utretch. Em sua resposta, apresente o conceito de Sociedade e Sistema Internacional, bem como a importância dos Estados Modernos como atores centrais do período, especialmente no que concerne à sua relação com a Igreja Católica. De acordo com Mercel Merle, o Sistema Internacional é o cenário onde se desenrolam as Relações Internacionais, cenário que é composto por seus atores, acontecimentos e fenômenos internacionais e como relacionam-se seus interesses entre si. Entretanto, antes da formação do Sistema Internacional com todas as características que conhecemos hoje, houve primeiro a formação de uma Sociedade Internacional, formada por uma série de acontecimentos históricos cuja mudanças que trouxeram e suas influências permanecem até hoje. O renascimento cultural, por exemplo, foi um período muito importante para a Europa, pois foi um momento de novas ideias e do declínio do sistema feudal, no qual houve a valorização teocêntrica das artes e do desenvolvimento da ciência. Com seu início na Itália, mas se espalhando pelo resto da Europa, ressaltando também, a contestação do abuso de poder por parte da igreja Católica. Podemos citar o surgimento de um poder real estabelecido em um território, “stato”, ainda muito primitivo na Itália. Com o declínio da centralização do poder da Igreja e o nascimento da monarquia, podemos ver uma movimentação muito grande no que diz respeito ao sistema de poder e administração dos países no qual a reforma protestante foi muito importante para desvincular a Igreja católica do poder, com a centralização das riquezas e dos recursos bélicos cada vez mais nas mãos do Rei. Iniciando a era de sucessões na Europa, podemos citar Catarina de Médici, criada pelo tio católico e casada com o Henrique II, com a intenção de estabelecer o catolicismo na França com a ajuda da igreja católica. Com a morte de seu marido e sogro, houve a ascensão do Uguenotes na França e assim se inicia uma era muito sombria de guerra entre o catolicismo e o protestantismo na França. Quando Henrique IV chega ao poder, ele estabelece o Edito de Nantes, que estabelece parte da tolerância religiosa na França. Com isso, a Casa dos Habsburgos na Espanha pretende conquistar toda a Europa e estabelecer sua religião, iniciando assim uma coalisão anti-hegemônica entre França e Espanha, que foi a motivação da Guerra dos 30 anos, que em 1659 forma um dos maiores marcos das Relações Internacionais, o tratado de Vestefália, que firmou noções de soberania estatal e estado-nação. O Acordo de Vestfália deu desfecho a favor da coalisão Franco-protestante, na qual fundamentava sua ação na doutrina da razão de Estado, pela qual o poder soberano de uma unidade política estatal não sofreria intervenções de um poder, como por exemplo, religioso, criando a base da sociedade internacional de Estados. Todavia, após o Acordo de Vestfália surge a Guerra de Sucessão do trono Espanhol, essa Guerra que mais uma vez ameaça a independência e soberania dos Estados, visto que dessa vez a França está a busca de sua hegemonia. Devido a coalisão anti-hegemônica, com importante participação da Inglaterra, a hegemonia francesa não teve sucesso, a partir disso nascem os Acordos de Utrecht (1703- 1713). Esses acordos reafirmam Vestfália, garantindo através do direito e da diplomacia o princípio da liberdade e independência dos Estados, assim como Vestfália, Utrecht garante novamente a afirmação da sociedade internacional europeia e sua identidade.