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Revisão

Aspectos linguísticos:

Denotação: Sentido Real.


A denotação pode ser conceituada como o sentido literal das palavras e
expressões. O sentido denotativo pode ser explicado também como o sentido
real de termos da língua portuguesa.
Geralmente, usamos a denotação em gêneros textuais mais sérios e objetivos,
como artigos científicos, textos descritivos objetivos, na redação Enem, em
textos dissertativos-argumentativos, enfim, o sentido denotativo é utilizado,
principalmente, em textos mais objetivos e reais, quando se quer passar
informações literais.
Conotação: Sentido figurado.
A conotação é utilizada quando queremos modificar o sentido de alguma
palavra ou expressão. Ao invés de usarmos o seu sentido real e literal,
optamos por um sentido figurado. A conotação vai então ressignificar o sentido
real das palavras. É comum encontrarmos o sentido conotativo em conversas
informais e mais comum ainda em gênero literários, como narrativas e,
sobretudo, poesias.
Frases Nominais:
Uma frase é classificada de frase nominal quando não apresenta um verbo na
sua composição, sendo assim formada maioritariamente por nomes:
substantivos, adjetivos e advérbios.
Ex: Atenção, menino!
As frases nominais são muito usadas em exclamações e ordens, bem como em
descrições literárias e provérbios.
Frases Verbais:
Contrariamente à frase nominal, uma frase verbal é uma frase que apresenta
verbos na sua composição.
Ex: Meu filho comeu o bolo todo!
Frase, oração e período:
A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa que
Frase é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em
um contexto de comunicação, de interação verbal.
Atenção!
 O início e o final da frase são marcados, na escrita, por pontuação
específica (. ! ? …);
 Na fala, o início e o final da frase são marcados por uma entoação
característica.
 Não se esqueça de que a entoação é a forma como os falantes
associam o contorno da expressividade, como é visto na frase
interrogativa ou declarativa;
 Podem ser elaboradas por uma única ou por várias palavras;
 Podem apresentar um verbo ou não;
 Na escrita, os limites da frase são indicados pela letra inicial maiúscula e
pelo sinal de pontuação (. ! ? …).
Ex: “Ai!”, “Socorro!”, “O quê?”, “Mas que coisa terrível!”.

Tipos de Frases:
Frases interrogativas: Entonação de pergunta. Geralmente, é finalizada com
ponto de interrogação (?).
Exemplo: Que dia você volta?
Frases exclamativas: Entonação expressiva, reação mais exaltada.
Geralmente, finalizada com ponto de exclamação ou reticências (! …).
Exemplo: Que horror!
Frases declarativas: Não são marcadas pela entonação expressiva ou
intencional. Geralmente apresentam declarações afirmativas ou negativas e
são finalizadas com o ponto final (.).
Exemplo: Amanhã não poderei levantar.
Frases imperativas: Enunciado que traz um verbo no modo imperativo.
Geralmente sugere uma ordem e é finalizado pelos pontos de exclamação e
final (! .).
Exemplo: Fale mais baixo!
A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja
estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na
verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela presença de um
predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um
verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais,
integrantes ou acessórios.
Ex: “Corra!”, “ Esses doces parecem muito gostosos.”
O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por
uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do
período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra
maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão. Os
períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada um deles:
1. Período simples: Os períodos simples são aqueles constituídos por
uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido
completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)
2. Período composto: Os períodos compostos são aqueles constituídos
por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo:
Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto
por três orações: verbos ligar, dizer e vir.)

Sujeito: O sujeito é um termo essencial da oração e é definido como o ser


sobre o qual se faz uma declaração.
Tipos de sujeito:
1. Sujeito simples
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a um sujeito de
núcleo único, temos um sujeito simples. O núcleo do sujeito é a sua palavra
principal e mais importante. É importante referir que um sujeito simples não é
necessariamente representado por apenas uma palavra ou por um termo
flexionado no singular.
 Exemplos:
a) Paulo comprou uma bicicleta.
b) Os meninos estão brincando no quintal.
Relativamente ao primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem comprou a
bicicleta”? teremos como resposta: “Paulo”. Nesse caso, o verbo “comprou” faz
referência a um sujeito de núcleo único: Paulo.
Já no segundo exemplo, se nos perguntarmos “Quem está brincando no
quintal?”, teremos como resposta “Os meninos”. Veja que, nesse caso, o
sujeito é formado por duas palavras. No entanto, o núcleo do sujeito é o
elemento “meninos”.
2. Sujeito composto
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a dois ou mais núcleos
do sujeito, temos um sujeito composto.É importante referir que um sujeito
composto não necessariamente é um vocábulo no plural. Observe abaixo.
 Exemplos:
a) Camila e Lorena fizeram os doces da festa.
b) A professora e os alunos ensaiaram para a festa da escola.
No primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem fez os doces da festa?”,
teremos como resposta “Camila e Lorena”, ou seja, um sujeito com dois
núcleos; núcleo 1: Camila; núcleo 2: Lorena.
O mesmo acontece com o segundo exemplo. Quando nos perguntamos “Quem
ensaiou para a festa da escola?”, teremos como resposta “A professora e os
alunos”. Núcleo 1: professora; núcleo 2: alunos.
No entanto, veja como a frase abaixo é diferente:
 Exemplo:
a) Os netos presentearam a avó.
Se nos perguntarmos “Quem presenteou a avó?”, teremos como resposta “Os
netos”. Observe que, as palavras de tal resposta estão no plural, mas isso não
é indicativo de sujeito composto. Como o sujeito tem um núcleo só (netos),
temos um caso de sujeito simples.
3. Sujeito oculto ou sujeito desinencial
Também designado de sujeito elíptico, sujeito implícito e sujeito subentendido,
o sujeito oculto/desinencial é aquele que não aparece na frase de forma
explícita. Podemos dizer que sabemos que ele está ali, mas não conseguimos
vê-lo. No entanto, podemos identificá-lo por conta da desinência do verbo da
frase.
A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem
identificar a pessoa verbal à qual ela se refere, compreender se a palavra é
masculina ou feminina, singular ou plural, etc.
Ao analisarmos a flexão verbal "estamos", por exemplo, observamos o
seguinte: -mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural
(nós).
 Exemplos:
a) Estamos muito orgulhosos de você.
b) Deixei minha chave em casa.
Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da
flexão verbal. No primeiro exemplo, o verbo “estamos” nos indica que o sujeito
só pode ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “deixei” é indicativo de que
o sujeito da frase é “eu”. Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu”
estão implícitos.
4. Sujeito determinado
O sujeito determinado é aquele que pode ser identificado. Compare os
exemplos abaixo:
a) Rita disse que vai chover (sujeito determinado).
b) Disseram que vai chover (sujeito indeterminado).
Observe que, no primeiro exemplo, podemos identificar o sujeito (Rita). Por
isso, temos um caso de sujeito determinado. Já na segunda frase, sabemos
que alguém disse que vai chover, mas não sabemos quem.
Os sujeitos simples, compostos ou ocultos são sujeitos determinados.
5. Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que faz referência a alguém, mas não o
identifica. Esse tipo de sujeito geralmente é acompanhado de verbos
flexionados na terceira pessoa do plural, ou de verbos flexionados na terceira
pessoa do singular, acompanhados da partícula -se.

 Exemplos:
a) Esqueceram de trancar a porta.
b) Precisa-se de vendedores.
Observe que, no primeiro exemplo, sabemos que alguém esqueceu de trancar
a porta, mas não exatamente quem. Já na segunda frase, identificamos que
alguém ou algum lugar precisa de vendedores, mas não compreendemos
quem ou que lugar.
6. Sujeito inexistente (oração sem sujeito)
O sujeito inexistente ocorre no que chamamos de oração sem sujeito, e é
acompanhado por um verbo impessoal. Os verbos impessoais não são
acompanhados por sujeitos e podem indicar: fenômenos da natureza (chover,
nevar, fazer frio, fazer calor etc.); tempo decorrido (ser, fazer, etc.) e existência
ou acontecimento de algo (haver).
 Exemplos:
a) Nevou o dia todo.
b) Faz três anos que estudo nesta escola.
c) Há muita gente na praia.
d) Na minha família houve um caso parecido.
Predicado:
O predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a
ação do sujeito, concordando em número e pessoa com ele.
 Exemplo:
a) Lúcia correu no final da semana passada.

No exemplo acima, temos: Sujeito da ação: para determinar o sujeito devemos


fazer a pergunta: Quem correu no final de semana passada? “Lúcia”é o sujeito
simples que realiza a ação.
Predicado: após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado.
Trata-se da ação realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu
a semana passada”.

Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em
três tipos:
a) Predicado Verbal
Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional
(verbo que indica uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do
sujeito, por exemplo:
 Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)
 Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)
 O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)

b) Predicado Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação (verbo
que indica estado) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-
lhe uma qualidade). Há somente um núcleo, caracterizado por um nome
(substantivo ou adjetivo), por exemplo:
 Alan está feliz. (núcleo: feliz)
 Fiquei exausta. (núcleo: exausta)
 Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)
Transitividade Verbal: A transitividade verbal indica a relação entre os verbos
transitivos e os seus complementos. Isso porque, sozinho, o verbo transitivo
não tem sentido completo, o que significa que ele tem que transitar para um
elemento que o complete.
 Exemplos:
a) Entregaram a encomenda.
b) Vendo quadros.
c) Segure isto, por favor!
De acordo com o tipo de complemento os verbos são classificados da seguinte
forma:
Verbo transitivo direto (VTD)
Verbo que não tem sentido completo e precisa de um complemento,
geralmente introduzido sem preposição, que conclua o quê ou quem. Esse
complemento é chamado de objeto direto.
 Exemplos:
a) A mesa 3 pediu a carne bem passada. (Pediu o quê? A carne.)
b) Terminei a análise. (Terminei o quê? A análise)
c) Agora sim, entendo meus pais. (Entende quem? Meus pais)

Verbo transitivo indireto (VTI)


Verbo que não tem sentido completo e precisa de um complemento que
conclua com quem, de quê ou de quem, em quê, para quê ou para quem, por
quem. Acompanhado de preposição obrigatória, o complemento desse tipo de
verbo é chamado de objeto indireto.
 Exemplos:
a) Não acredito no que ele diz. (Não acredito em quê? No que ele diz)
b) Esperei-lhe pacientemente. (Esperei por quem? Por ele/ela)
c) Podemos ir com você? (Ir com quem? Com você)
Verbo transitivo direto e indireto (VTDI)
Também chamado de bitransitivo, é o verbo que não tem sentido completo e
que precisa de objeto direto e indireto. Assim, o verbo transitivo direto e indireto
precisa de dois complementos, um dos quais sem preposição obrigatória
(objeto direto) e outro que exige preposição (objeto indireto).O objeto direto e
indireto completa o verbo com a informação sobre o quê a quem.
 Exemplos:
a) Enviei os postais aos clientes. (Enviei o quê a quem? Os postais aos
clientes)
b) Agradeceu a oportunidade ao chefe. (Agradeceu o quê a quem? A
oportunidade ao chefe)
c) Expus minhas dificuldades ao professor. (Expus o quê a quem?
Minhas dificuldades ao professor)
Transitividade X Intransitividade verbal
Enquanto a transitividade do verbo indica a necessidade de completar o seu
sentido com complementos, a intransitividade verbal indica que os verbos têm
sentido completo. Assim, sozinhos, os verbos intransitivos conseguem
transmitir a informação sobre o sujeito. Isso não quer dizer que uma oração
cujo verbo seja intransitivo tenha obrigatoriamente que acabar nesse verbo,
mas se acabasse no verbo a oração seria compreensível.
É que muitas vezes, com os exemplos dados de verbos intransitivos, os alunos
acabam concluindo que não há mais nada depois dele, e quando há,
descartam logo a possibilidade da intransitividade. Muito facilmente os alunos
identificam "João nasceu", "A planta morreu", "Adormeci" como intransitivos,
mas se acrescentamos algo a mais, eles param e ficam pensando…
a) João nasceu ontem.
b) A planta morreu de sede.
c) Adormeci cedo.
As informações que seguem os verbos intransitivos podem ser classificadas
como adjunto adverbial (é o caso de "ontem", "de sede" e "cedo" dos exemplos
acima).

Adjunto adverbial:
Adjunto adverbial é o termo que tem a função de advérbio nas orações. Ele
indica circunstâncias, como tempo, modo e finalidade.
 Exemplos:
a) Estudarei AMANHÃ;
b) Estudo COM CONCENTRAÇÃO;
c) Estudei PARA A PROVA.
Adjunto adverbial de tempo
Os adjuntos adverbiais de tempo fornecem à oração uma ideia temporal, tal
como: hoje, amanhã, ontem, cedo, tarde, ainda, agora, no inverno.
 Exemplos:
a) Ontem jantamos juntos.
b) Ele ainda está aqui?
c) Costuma ficar doente no inverno.
Adjunto adverbial de modo
Os adjuntos adverbiais de modo fornecem à oração a ideia de modo, maneira,
tal como: bem, mal, melhor, pior, assim, diferente, igual, felizmente, e quase
todos os adjuntos terminados em "mente".
 Exemplos:
a) Felizmente, a criança chegou.
b) Fomos depressa.
c) Ela canta bem.
Adjunto adverbial de finalidade
Os adjuntos adverbiais de finalidade fornecem à oração a ideia de finalidade,
tal como: a fim de, para, por.
 Exemplos:
a) Eu me esforcei para a prova.
b) Estudei a fim de ser alguém na vida.
c) Faço tudo por você.
Adjunto adverbial de intensidade
Os adjuntos adverbiais de intensidade fornecem à oração a ideia de
intensidade, força, tal como: muito, pouco, mais, menos, bastante,
extremamente, intensamente.
 Exemplos:
a) Gostamos muito da apresentação.
b) A palestra foi bastante motivadora.
c) Eles são tão complicados!

Adjunto adverbial de causa


Os adjuntos adverbiais de causa fornecem à oração a ideia de causa, razão, tal
como: porque, pois, por causa de, com o.
 Exemplos:
a) Me molhei por causa da chuva.
b) Com o atraso, perdi o ônibus.
c) A festa acabou com o incidente.
Adjunto adverbial de companhia
Os adjuntos adverbiais de companhia fornecem à oração a ideia de companhia,
acompanhamento, tal como: com, junto com, na companhia de.
 Exemplos:
a) Vá junto com eles.
b) Jogou com os vizinhos.
c) Jantou na companhia dos parentes.
Adjunto adverbial de lugar
Os adjuntos adverbiais de lugar fornecem à oração a ideia de lugar, espaço, tal
como: aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, embaixo, dentro, fora, longe, perto, em
cima, em casa.
 Exemplos:
a) Ficamos em casa.
b) É aqui perto.
c) Vou ali e volto.
Adjunto adverbial de assunto
Os adjuntos adverbiais de assunto indicam assunto, tema, tal como: sobre, de,
a respeito de.
 Exemplos:
a) O programa é sobre inovação.
b) Falamos a respeito da sua viagem.
c) O livro fala de costumes regionais.
Adjunto adverbial de concessão
Os adjuntos adverbiais de concessão fornecem à oração a ideia de concessão,
autorização, tal como: todavia, contudo, se bem que, apesar de, mesmo que.
 Exemplos:
a) Saímos, apesar da neve.
b) Fiz, todavia não comi.
c) Mesmo que ele convide, não vou.

Adjunto adverbial de conformidade


Os adjuntos adverbiais de conformidade fornecem à oração a ideia de
conformidade, concordância, tal como: conforme, segundo, de acordo.
 Exemplos:
a) Fizemos conforme a receita.
b) Ligue a aparelho segundo as instruções.
c) Agimos de acordo com as regras.
Adjunto adverbial de instrumento
Os adjuntos adverbiais de instrumento dão a indicação de instrumento, tal
como: a lápis, com a faca, de colher.
 Exemplos
a) Preencheu o documento a lápis.
b) Comeu o arroz de colher.
c) Cortou o pacote com a faca.
Adjunto adverbial de negação
Os adjuntos adverbiais de negação expressam a ideia de recusa, tal como:
não, nunca, jamais, de jeito nenhum.
 Exemplos:
a) Não estamos na mesma classe.
b) Eu nunca agiria assim.
c) amais voltarei a fazer isso.
Adjunto adverbial de afirmação
Os adjuntos adverbiais de afirmação expressam a ideia de afirmação,
confirmação, tal como: sim, certamente, realmente, com certeza.
 Exemplos:
a) Sim, eu vou contigo.
b) Certamente faremos o curso.
c) Realmente, ele está dizendo a verdade.
Adjunto adverbial de dúvida
Os adjuntos adverbiais de dúvida expressam a ideia de suspeita, receio, tal
como: talvez, acaso, provavelmente, quem sabe.
 Exemplos:
a) Talvez eu consiga ir.
b) Provavelmente chegarei atrasada.
c) Quem sabe eles façam as pazes.
Adjunto adverbial de matéria
Os adjuntos adverbiais de matéria dão a indicação de material de fabricação,
tal como: de, a partir de, com.
 Exemplos:
a) O caderno é feito de papel reciclado.
b) O etanol pode ser produzido a partir de milho, cana-de-açúcar ou
beterraba.
c) Aquela receita é feita com maisena.
Adjunto adverbial de meio
Os adjuntos adverbiais de meio indicam o meio utilizado, tal como: de carro, a
pé, pelo correio.
 Exemplos:
a) Viajamos de carro.
b) Vamos a pé?
c) A encomenda será enviada pelo correio.
Adjunto adverbial de argumento
Os adjuntos adverbiais de argumento expressam a ideia de razão, tal como:
chega de, basta de.
 Exemplos:
a) Chega de brigas.
b) Chega de fofocas!
c) Basta de gritos.
Adjunto adverbial de tempo
Os adjuntos adverbiais de tempo fornecem à oração uma ideia temporal, tal
como: hoje, amanhã, ontem, cedo, tarde, ainda, agora, no inverno.
 Exemplos:
a) Ontem jantamos juntos.
b) Ele ainda está aqui?
c) Costuma ficar doente no inverno.
Adjunto adverbial de modo
Os adjuntos adverbiais de modo fornecem à oração a ideia de modo, maneira,
tal como: bem, mal, melhor, pior, assim, diferente, igual, felizmente, e quase
todos os adjuntos terminados em "mente".
 Exemplos:
a) Felizmente, a criança chegou.
b) Fomos depressa.
c) Ela canta bem.
Adjunto adverbial de finalidade
Os adjuntos adverbiais de finalidade fornecem à oração a ideia de finalidade,
tal como: a fim de, para, por.
 Exemplos:
a) Eu me esforcei para a prova.
b) Estudei a fim de ser alguém na vida.
c) Faço tudo por você.
Adjunto adverbial de intensidade
Os adjuntos adverbiais de intensidade fornecem à oração a ideia de
intensidade, força, tal como: muito, pouco, mais, menos, bastante,
extremamente, intensamente.
 Exemplos:
a) Gostamos muito da apresentação.
b) A palestra foi bastante motivadora.
c) Eles são tão complicados!
Adjunto adverbial de causa
Os adjuntos adverbiais de causa fornecem à oração a ideia de causa, razão, tal
como: porque, pois, por causa de, com o.
 Exemplos:
a) Me molhei por causa da chuva.
b) Com o atraso, perdi o ônibus.
c) A festa acabou com o incidente.
Adjunto adverbial de companhia
Os adjuntos adverbiais de companhia fornecem à oração a ideia de companhia,
acompanhamento, tal como: com, junto com, na companhia de.
 Exemplos:
a) Vá junto com eles.
b) Jogou com os vizinhos.
c) Jantou na companhia dos parentes.
Adjunto adverbial de lugar
Os adjuntos adverbiais de lugar fornecem à oração a ideia de lugar, espaço, tal
como: aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, embaixo, dentro, fora, longe, perto, em
cima, em casa.
 Exemplos:
a) Ficamos em casa.
b) É aqui perto.
c) Vou ali e volto.
Adjunto adverbial de assunto
Os adjuntos adverbiais de assunto indicam assunto, tema, tal como: sobre, de,
a respeito de.
 Exemplos:
a) O programa é sobre inovação.
b) Falamos a respeito da sua viagem.
c) O livro fala de costumes regionais.
Adjunto adverbial de concessão
Os adjuntos adverbiais de concessão fornecem à oração a ideia de concessão,
autorização, tal como: todavia, contudo, se bem que, apesar de, mesmo que.
 Exemplos:
a) Saímos, apesar da neve.
b) Fiz, todavia não comi.
c) Mesmo que ele convide, não vou.
Adjunto adverbial de conformidade
Os adjuntos adverbiais de conformidade fornecem à oração a ideia de
conformidade, concordância, tal como: conforme, segundo, de acordo.
 Exemplos:
a) Fizemos conforme a receita.
b) Ligue a aparelho segundo as instruções.
c) Agimos de acordo com as regras.
Adjunto adverbial de instrumento
Os adjuntos adverbiais de instrumento dão a indicação de instrumento, tal
como: a lápis, com a faca, de colher.
 Exemplos:
a) Preencheu o documento a lápis.
b) Comeu o arroz de colher.
c) Cortou o pacote com a faca.
Adjunto adverbial de negação
Os adjuntos adverbiais de negação expressam a ideia de recusa, tal como:
não, nunca, jamais, de jeito nenhum.
 Exemplos:
a) Não estamos na mesma classe.
b) Eu nunca agiria assim.
c) Jamais voltarei a fazer isso.
Adjunto adverbial de afirmação
Os adjuntos adverbiais de afirmação expressam a ideia de afirmação,
confirmação, tal como: sim, certamente, realmente, com certeza.
 Exemplos:
a) Sim, eu vou contigo.
b) Certamente faremos o curso.
c) Realmente, ele está dizendo a verdade.
Adjunto adverbial de dúvida
Os adjuntos adverbiais de dúvida expressam a ideia de suspeita, receio, tal
como: talvez, acaso, provavelmente, quem sabe.
 Exemplos:
a) Talvez eu consiga ir.
b) Provavelmente chegarei atrasada.
c) Quem sabe eles façam as pazes.
Adjunto adverbial de matéria
Os adjuntos adverbiais de matéria dão a indicação de material de fabricação,
tal como: de, a partir de, com.
 Exemplos:
a) O caderno é feito de papel reciclado.
b) O etanol pode ser produzido a partir de milho, cana-de-açúcar ou
beterraba.
c) Aquela receita é feita com maisena.
Adjunto adverbial de meio
Os adjuntos adverbiais de meio indicam o meio utilizado, tal como: de carro, a
pé, pelo correio.
 Exemplos:
a) Viajamos de carro.
b) Vamos a pé?
c) A encomenda será enviada pelo correio.
Adjunto adverbial de argumento
Os adjuntos adverbiais de argumento expressam a ideia de razão, tal como:
chega de, basta de.
 Exemplos:
a) Chega de brigas.
b) Chega de fofocas!
c) Basta de gritos.

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