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Projeto de Pesquisa:

ESTUDO DE PROTOCOLOS DE GERINAÇÃO E MICROPROPAGAÇÃO IN


VITRO DA TALISIA ESCULENTA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS PARA
REFLORESTAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS.

Coordenador: Paulo Ricardo da Silva. Mestre


Doutorando em Ecologia e Evolução em
organismos biológicos– UNIC –
Rondonópolis.
Pesquisador Colaborador:
Arioni Souza do Carmo
Acadêmica do curós de Ciências Biológicas –
UNIC - Rondonópolis.

Rondonópolis- 2008 - 2009


1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1. Titulo do Projeto:

“ESTUDO DE PROTOCOLOS DE GERINAÇÃO E MICROPROPAGAÇÃO IN


VITRO DA TALISIA ESCULENTA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS PARA
REFLORESTAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS.”

1.2. Instituição:

Universidade de Cuiabá

1.3. Local de Execução

Laboratório de Biologia de Rondonópolis – Unidade Floriano Peixoto

1.4. Departamento Executor:

Ciências Biológicas

1.5. Duração da Pesquisa:

12 meses a 24 meses

1.6. Pessoal Envolvido:


Coordenação: Ms. Paulo Ricardo da Silva
Biólogo Colaborador : Arioni Souza do Carmo
Acadêmico Ciências Biológicas 3° Semestre : Gisele Soares Dias
2.0 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

A espécies Talisia esculenta , denominado pitomba catalogadas 52 da família


sapindaceae jussieu .Os estudos realizados por diversos autores (GUARIM NETO,
1978; 1985; FERRUCCI, 1983,1985;1996; ACEVEDO-RODRIGUEZ, 1987;
1989;1993; FERRUCCI & ACEVEDO-RODRIGUEZ, 1997; 1989) mostram a
importância de membros da família sapindaceae, considerado a flora de diversas
regiões brasileira. Sabemos que as espécies Talisia esculenta ocorrem em todas as
áreas brasileira desde a Amazônia, o Centro-Oeste, Estados de Mato Grosso, Goiás,
Mato grosso do Sul, o Sudeste e o Sul, incluindo a ocorrência e distribuição da família
em áreas extra-brasileiras.
A pitomba não é apenas o frutos comestíveis arredondado e amarelado com
pouca polpa branca e adocicada, também tem amarronzada, sabemos que é uma arvore
nativa em toda regiões brasileira, a regiões onde e mais valoriza em Pernambuco e na
Paraíba. No mês da colheita da pitomba, as pessoa de baixa renda vender pitomba nas
feiras livres, nas ruas, nas praia e em margem de rodovia, também é usado para
alvenaria. Sua característica varia de regiões para regiões. A pitomba e apenas do clima
quente e úmido, chega ate 15 metro de altura, as flores são produzidas em panículas
(cachos) pequenas, perfumadas e brancas e são hermafroditas (os dois sexos na mesma
flor), as folhas são compostas por 2 a 4 pares de folíolos verdes, medindo 7 a 13
centímetros de comprimento por 3 a 6 centímetros de largura, aparecem florescimentos
em agosto á outubro, a safra ocorrem em janeiro a abril, essa frutífera não possui
cultivo organizado, sendo a sua produção originou de quintais ou concentração de
plantas em determinadas propriedades. Relativa á pitomba também denominada olho-
de-boi, pitomba-da - mata e pitomba-de-macaco, poucos são os estudos com esses
frutíferas.
As sementes têm a função de perpetuação e multiplicação das espécies. É o
elemento principal no estabelecimento, expansão, diversificação e desenvolvimento da
flora. As sementes iniciam nas flores, coma fertilização dos óvulos, ou seja,
recombinação genética de gametas masculino e feminino, estabelecendo uma
variabilidade genética favorável á adaptação das espécies. Dessa forma, é através da
etnobotânica que se busca o conhecimento e o resgate do saber botânico tradicional,
particularmente relacionado ou uso dos recuso da flora, salientado pelo autor Siqueira
(1981) e outros autores em estudos.Esta espécie é encontrada no interior da mata densa
primária, também encontram em margem de riachos, tem facilidade de adaptar em
qualquer solo, essa famílias de sapindeceae e atraídas pelos grandes interesse ecológico
e econômico,são pouco estudada. O estudo em taxonomia vegetal são essências aos
conhecimentos da biodiversidade da flora brasileira. Há a necessidade de se obter
informações básicas sobre a germinação, o cultivo e a potencialidade das espécies
Talisia esculenta nativas, visando sua utilização para os mais diversos fins (ARAÚJO
NETO et al; 2003; ALVES et al; 2004; SMIDERLE; SOUSA, 2003).
DAYKIN et al. (1997) propuseram que a germinação pode ser promovida pela
mudança hormonal e que o ácido giberélico, atua na promoção da germinação, sendo
isto comprovado em diversas espécies (ARAGÃO et al., 2003; FERREIRA et al; 2002;
MORAES; LOPES, 1998; PASSOS et al, 2004; SCALON et al., 2004). Sendo assim,
sementes que possuem uma concentração relativa de ácido giberélico baixa, quando
tratadas na concentração adequada, teriam uma germinação mais homogênea e em
maior quantidade (FRREIRA et al, 2002; STENZEL et al , 2003).
O presente trabalho concorda com os autores que estudaram o efeitos do ácido
giberélico sobre a germinação de sapindaceae ,mas este trabalho terá como métodos
estudar sem nenhum efeito químico, T. esculenta, o tempo que levam a ser germinada
entre as duas espécies. A pitomba do casco fina será feito a quebra da dormência, já a
pitomba da casca grossa não será feito a quebra da dormência, só terá meio químico na
micropropagação.
3.0 JUSTIFICATIVA

Será estudada a diferencias de germinação das espécies sapindaceae, e comparar


entre os dois tipos de semente e divulgar os estágios que todas as espécies terão a
germinarem e também desenvolver a micro propagação das espécies, será recontribuida
em preferência em mata ciliar. Dessa forma é através de estudos pesquisados que se
buscam o conhecimentos dos resultados mais próximo.
Tratando de estudos sobre os usos de espécies de sapindaceae, GUARIM NETO
(1992) mostra dado referentes a Cupania vernalis comb; GUARIM NETO et al.
(1999/2000), referem-se á sapindus sapanaria L. e GUARIM NETO et al. (2000),
considerando a etnobotanica de diferentes espécies.
Na região de Rondonópolis MT e difícil encontrarem estas árvores, com
importância cultural que o levou a pesquisar, o motivo do desaparecimento da mesma
é o desmatamento exagerado nesta regiões. Na cidade citada existe uma praça que no
meio dela tem uma arvore de pitomba que muito pessoa ou mendigo sentam em baixo e
saboreia do fruto.
A maneira mais fácil de contribuir com o ecossistema e estudando a
sapindaceae e divulgar informação sobre a espécies estudadas tendo em vista sua
conservação , através da produção de mudas para a restauração do ecossistemas e
desenvolver métodos para não deixarem desaparecerem, por exemplos oferecer
sementes e mudas as pessoas que queiram.
Trabalhos desenvolvidos por RAMOS & BIANCHETTI (1984), BARBOSA et
al. (1988) e BARBOSA (1992) avaliaram a germinação de sementes de diferentes
espécies florestais nativas em diversos substratos, no regime de temperatura constante
de Tranqüilo (Sebastiania commersonima) tiveram germinação máxima quando, no
substrato entre areia, na temperatura de 20-30°C (SANTOS & AGUIAR, 2000),
SOUSA et al . (2000), utilizaram várias temperaturas para avaliar a germinação de
sementes de sumaúma (Ceiba pentandra), utilizando como substrato o papel toalha, e
obtiveram a máxima germinação em 25°C. Para o jenipapo (Genipa americana), a
combinação do substrato entre papel com a temperatura de 30°C, permitiu a maior
germinação de sementes (NASCIMENTO et al., 2000).
Para sapindaceae será testada vários substratos como de areia, algodão, pó de
cerra e palha de arroz com a temperatura variados de 30ºC a 25ºC. Para micro
propagação também será testados vários substratos de meios de culturas tanto de
semente e meristema, como meio MS, meio padrão e meio simples com variedade de
hormônio.
Da pitomba se extrai inspiração, em diferentes sons e ritmos brasileiros. No
carnaval pernambucano, os foliões dançam pelas ruas de Olinda e cantam, no embalo do
bloco: pitombeira só tem dez letras, é uma significação. Pitomba é fruta besta, se
compra por qualquer tostão. Um fruto muito parecido com a pitomba e da família
clusiaceae, elas tem um sabor parecido a característica da semente são bem idêntico e a
suas produção são na mesma períodos do ano, dar para confundir com os frutos.
Em 1999, a bioquímica Maria Ligia converteu as lembranças de infância em
objeto de pesquisa, e desde então ela avalia o potencial fungicida e inseticida de uma
substância contida na pitomba, em conjunto com pesquisadores da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual do Norte Fluminense
(UENF) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A espécie
tem grande interesse ecológico e econômico, um fruto muito apreciado pelos animais e
pessoas comum.
Os estudos tecnológicos foram obtidos na Reserva Florestal de Linhares, Estado
do Espírito Santo, a madeira da espécie Talisia esculenta Radkl, em ensaios de
laboratório, demonstrou ter baixa resistência ao apodrecimento. A analise química da
madeira de pitomba revelou um teor de celulose CROSS & BEVAN 58,3% e teor de
lignina de 20,0%. Levando-se em consideração os resultados obtidos, a madeira de
pitomba produz celulose para papel de baixa qualidade. Os estudos em taxonômico
vegetal são essenciais ao conhecimento da biodiversidade da flora brasileira, há muito
poucas pesquisar nas áreas botânicas.
4.0 OBJETIVO

Pitomba (Talisia esculents), será testar vário substratos para germinação,


também será testada vários meio de cultura para micro propagação da semente da
pitomba.
Observar e avaliar o efeito das diferencias substrato para germinação e micro
propagação, Portanto, este trabalho será realizado com objetivo de contribuir para o
conhecimento, valorização e divulgação de Talisia esculenta (A. St.Hil) Radlh,
denominada comum de pitomba ou pitombeira, uma vez que é uma espécie de valor
econômico tradicional e distribuída por diferentes regiões brasileira.
A micropropagação e a germinação da pitomba serão realizadas nos meses de
produções, com objetivo de propagar ou seja aumentar a espécie sapindaceae, evitando
que sejam extinta do ecossistema. Testar vários meio de culturas in vitro, a que melhor
a espécies adaptam e que produzem em qualidade de mudas.
Nos períodos da safra foram feitos alguns experimentos com resultados
satisfatório. A sapindeceae de casca grossa, ou seja, a semente divide o eixo do
cotilédone e transversal, tegumento externo e fino e quebradiço, obtendo água e oxigeno
que facilita o cotilédone incha e o embrião a germinar com períodos de 30 dias. No
causa da sapindeceae de casca fina, ou seja, a semente não divide o cotilédone e inteiro,
o tegumento e mais resistente, o cotilédone não obsolve águas com facilidade com isso
leva mais tempo a germinar vai de 75 á 90 dias.
5.0 MATÉRIAS MÉTODOS

Os experimentos serão realizados no laboratório da Universidade UNIC de


Rondonópolis- Unidade Floriano Peixoto, esta pesquisa será realizada no período da
safra que vai de novembro á abril, será coletada em três lugar diferente, em uma praça
na cidade, outro no sitio bem viver na região do Campo Limpo, outra na fazenda
Gasparela na região de Alta Garça, os frutos será coletado do pé no período vespertino,
o pé da arvores da pitomba do sitio bem viver estar localizado na beira de um riacho, os
frutos será coletados no período vespertino, será coletados os frutos da pitomba da
praça da cidade no período vespertino.
Semente será levado ao laboratório e feito a limpeza da semente, retirando as
películas e lavado em água corrente e emergem em uma solução: 100ml de H2O
destilada, 20ml cloro e10 gota de detergente por 15 minutos e pós enxaguado com
águas destilado e depois plantada nos substrato que são algodão, areia, estopa ,no
meio de cultura, plantado dentro da capela, será feito todo procedimento de limpeza da
capela com álcool 92%, após plantar, observada com 30 dias e 60 dias. Semente
sapindaceae da casca grosa não será feito a quebra da dormência já a sapindácea da
casca fina e feito a quebra da dormência que será a retirando a pele da semente antes de
fazer a lavagem com solução.

5.1 Materiais

Para realizar a pesquisa da pitomba será usada vários matéria como:


 Algodão
 Areia
 Copo descartável
 Luvas
 Touca
 Mascara
 Seringa
 Álcool
 Papel filme
 Papel filtro
 Papel pardo
 Papel alumínio
 Caneta pilot
 Gás de 6 kilo
 Fósforos
 Agar Bacto ™.
 Sacarose
 Biofert raiz (hormônio)
 Micro
 Macro
 DHEA ( hormônio)
 Amônia
 Hipoclorito
 Detergente
 Cloro

5.2 Meio padrão para litro:


 NP-40ml,
 KCL- 20ml,
 F2O3-20ml,
 Vitamina-5ml
 Aminox-50ml,
 EDTA-40 gota,
 H3 BO3-20ml,
 Sacarose-30 grama,
 Agar- 60grama
 PH 5.8
5.3 Meio Simples para litro:
 Cinco escala de hormônio, 0, 1, 2, 3, 4 ml.
 Vitamina -10ml
 sacaroze-60 grama,
 Agar-120 grama,
 Hormônio.
 PH-5.8.

5.4 Meio MS para litro:


 Macro-10ml,
 Micro-5ml,
 Vitamina-5ml,
 Ferro-5ml,
 Sacarose-30 grama,
 Agar-6grama,
 Hormônio-1ml,
 EDTA-0,5 ml,

5.5 Matérias permanente:


 Termômetro.
 Botijão pequeno.
 Estufa de madeira
 Lâmpada floresceste
 Balança digital.
 Medidor de PH .
 Capela de fibra.
 Tela de metelico amianto.
 Tripé de ferro.
 Bico de bunsen.
 Lupa.
 Pinça histologia.
 Lanparina.
 Autoclave.

5.6 Vidraria:
 Tubo de ensaio.
 Pipeta graduada 1ml e 10ml.
 Pêra
 Balão volumétrico.
 Becker de 50ml á 1000ml.
 Proveta
 Pisseta ou frasco de lavador.
 Bastão de vidro.
 Estende para tubo de ensaio (suporte).
 Placa de Becker.
 Placa de petri.
 Pinça histologia 16cm reta.
6.0 CRONOGRAMA EXECUTADO

ANO 2007 Talisia esculenta Casca grossa Casca fina


Outrubo + +
novembro + +
desembro + +

6.1 Cronograma a ser executado


Ano 2008 Talisia esculenta Casca grossa Casca fina
Janeiro + +
fevereiro + +
março + +
abril + +
maio
junho
julho
agosto
setembro
outubro
novembro + +
dezembro + +
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, A., F., et al; Características Físicas e Físico-Quimicas de


Pitombas do Brejo Paraibano:

NETO, GERMANO GUARIM. Notas Etnobotânicas de espécies de


Sapindaceae Jussieu , MT

FERREIRA, FRANCISCO RICARDO 2007. Importância principal dos bancos de


germoplama

Ferreira, Leandro Valle; DOSSIÊ AMAZÔNIA BRASILEIRA I.

HOMMA, A. K. O. Extrativismo vegetal na Amazônia: limites e oportunidades.


Brasília: EMBRAPA-SPI, Centro de Pesquisa Agro florestal da Amazônia Oriental,
1993. 201 p.

Idec, Lisa Gunn ECOL NEWS, disponível em: www.ecolnews.com.br/ acesso em 2008

MANTOVANI, WALDIR (Depto de Ecologia IB - USP 2005).

PÁDUA, JULIANO GOMES 2007. Importância principal dos bancos de germoplama

PINTO, M. N. Cerrado: caracterização, ocupação e perspectives. Brasília, DF:


Universidade de Brasília, 1993. 681 p.

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