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SUMÁRIO
margem de preferência....................................................................................................................................2
margem de preferência em empresas de pequeno porte................................................................................3
pROCESSO LICITATÓRIO...................................................................................................................................5
publicidade dos atos licitatórios...................................................................................................................5
não podem participar da licitação................................................................................................................6
licitação em consórcio..................................................................................................................................6
licitação para cooperativas...........................................................................................................................7
fases do processo licitatório.............................................................................................................................7

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MARGEM DE PREFERÊNCIA
A nova lei de licitaçõ es SIMPLIFICOU as Margens de Preferência estabelecidas, sendo
estas:
Art. 26. No processo de licitação, poderá ser estabelecida margem
de preferência para:

I - Bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a


normas técnicas brasileiras;

ATENÇÃO – Neste caso, a margem de preferência será DEFINIDA pelo Poder


Executivo Federal

II - Bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme


regulamento.

OU SEJA – São apenas estas DUAS hipóteses de Margem de Preferência


estabelecidas, LEVE PRA PROVA!

IMPORTANTE - LIMITES – A Margem de Preferência pode ser de ATÉ 10% do


valor a ser contratado! Ou seja, nas duas situações acima descritas, a
Administração Pública pode contratar um preço até 10% MAIS CARO.

IMPORTANTE – LIMITES – ATÉ 20% para bens manufaturados nacionais e


serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica no País.

MARGEM DE PREFERÊNCIA ESTENDIDA - Bens manufaturados e serviços


originários de Estados Partes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), desde que
haja reciprocidade.

IMPORTANTE - A margem de preferência NÃO SE APLICA caso o licitante NÃO


tenha a capacidade de atender à demanda necessária à Administração.

IMPORTANTE – A Margem de Preferência é ANTERIOR aos Critérios de


Desempate.

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MARGEM DE PREFERÊNCIA EM EMPRESAS DE PEQUENO


PORTE
Segundo a Constituiçã o Federal, temos que:
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados
os seguintes princípios:

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte


constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País.

CURIOSIDADE – Além dos Micro Empreendedores Individuais (MEI), são


Microempresas as que FATURAM até R$ 360.000,00 anualmente e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) as que FATURAM até R$ 4.800.000,00 anualmente.

A lei complementar 123/06, normatizou este preceito constitucional e trouxe alguns


importantes conceitos que sã o aplicá veis à lei de Licitaçõ es:
Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e
empresas de pequeno porte.

§ 1° Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas


apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte
sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta
mais bem classificada.

Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar,


ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem


classificada poderá apresentar proposta de preço inferior
àquela considerada vencedora do certame, situação em que será
adjudicado em seu favor o objeto licitado;

III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas


microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos
intervalos estabelecidos nos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei
Complementar, será realizado sorteio entre elas para que se
identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.
Aqui a ló gica é ó bvia! Nã o há como uma empresa de pequeno porte competir com uma
grande empresa, pois esta sempre apresentará preços menores, por conta de sua capacidade
de escala.
Imagine um “mercadinho” tendo competir com uma rede de “hipermercados”, não
há possibilidade da empresa pequena oferecer condições mais competitivas. O
tratamento diferenciado para empresas de pequeno porte existe para tentar
equilibrar a competitividade entre os agentes, reforçando a isonomia material da
licitação.

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Por este motivo, a Administraçã o Pú blica estabelece esta margem de duas maneiras
principais:

 Ao fim da Licitaçã o, será dada a chance para a Microempresa ou EPP mais bem
classificada de “cobrir” a oferta da entã o vencedora.

 Caso o preço oferecido por uma Microempresa ou EPP seja superior até 10%,
será considerado EMPATE, tolerando-se esta diferença.

APROFUNDANDO – Na modalidade PREGÃO, que será estudada em momento


oportuno, este limite é de 5%

Lembrando dos critérios de desempate que já foram estudados, surge um importante


conceito:
IMPORTANTE – A Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte têm direito de
PREFERÊNCIA no desempate.

Outras peculiaridades destinadas a estas empresas surgem na lei 8666/93, tais como:

PREVISÃO DE PROCEDIMENTO LICITATÓRIO EXCLUSIVO para estas


empresas, em itens cujo valor seja ATÉ R$ 80.000,00

“COTAS” para estas empresas em certames, para bens de natureza divisível, com
valores superiores à R$ 80.000,00, reservando 25% do valor da licitação.

Em OBRAS E SERVIÇOS a Administração Pública PODERÁ exigir a


SUBCONTRATAÇÃO de Microempresas e EPP.

Em DISPENSA de Licitação, em razão do Valor do Contrato, a compra deverá ser


feita PREFERENCIALMENTE de Microempresas e EPP.

Aproveito o final deste material para tranquilizar o aluno, minha intençã o é deixar o
estudo o mais completo possível, considerando toda a relevâ ncia do tema, porém, estes
conceitos detalhados nã o costumam ser cobrados em provas de Carreiras Policiais.

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PROCESSO LICITATÓRIO
Os artigos 11 ao 17 dedicam-se a explicar regras gerais do Processo Licitató rio,
justamente por serem regras gerais, sã o MUITO IMPORTANTES para fins de prova,
principalmente em Carreiras Policiais.

O Artigo 11 fala sobre os objetivos do Processo Licitató rio, assunto que já foi
anteriormente discutido, cabendo aprofundar o conteú do neste momento, citando o que deve
se observar no processo:

ATENÇÃO – Não há necessidade de citar todo o artigo, logo, listarei apenas o que
julgar importante para fins de prova.

Art. 12. No processo licitatório, observar-se-á o seguinte:

I - Os documentos serão produzidos por escrito, com data e local


de sua realização e assinatura dos responsáveis;

LEMBRE-SE – Os documentos do Processo Licitatório devem ser produzidos por


ESCRITO.

III - O desatendimento de exigências meramente formais que


não comprometam a aferição da qualificação do licitante ou a
compreensão do conteúdo de sua proposta não importará seu
afastamento da licitação ou a invalidação do processo;

IMPORTANTE – Não é necessário um FORMALISMO EXCESSIVO, apenas o


FORMALISMO NECESSÁRIO.

ATENÇÃO – Os Atos da Licitação serão PREFERENCIALMENTE DIGITAIS

V - O reconhecimento de firma somente será exigido quando


houver dúvida de autenticidade, salvo imposição legal;

PUBLICIDADE DOS ATOS LICITATÓRIOS


Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos,
ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da
lei.

LEMBRE-SE – A Lei de Acesso a informação define como são classificadas as


informações sigilosas.

LEMBRE-SE – Apesar da publicidade, as propostas serão SIGILOSAS até a sua


respectiva ABERTURA

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NÃO PODEM PARTICIPAR DA LICITAÇÃO


Nã o poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou
serviço e do fornecimento de bens a eles necessá rios:

 Autor do projeto, bá sico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

 Servidor ou dirigente de ó rgã o ou entidade contratante ou responsá vel pela


licitaçã o.

 Empresa responsá vel pela elaboraçã o do projeto, ou da qual seu autor seja
dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital.

 Pessoa física ou jurídica que, nos 5 ANOS anteriores à divulgaçã o do edital,


tenha sido condenada judicialmente, com trâ nsito em julgado, por exploração
de trabalho infantil, por submissão de trabalhadores a condições análogas
às de escravo .

DICA – Sem mistérios, a administração pública tem que ser impessoal, não
permitindo favorecimentos, ou participação de quem detenha “informações
privilegiadas”

IMPORTANTE – Os citados PODEM ATUAR COMO CONSULTOR OU TÉCNICO,


nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço
da Administração interessada.

LICITAÇÃO EM CONSÓRCIO
Por ser um assunto EXTREMAMENTE POUCO COBRADO, principalmente em Carreiras
Policiais, listarei de forma resumida as disposiçõ es do artigo 15:

Art. 15. Salvo vedação devidamente justificada no processo


licitatório, pessoa jurídica poderá participar de licitação em
consórcio, observadas as seguintes normas:

I - Comprovação de compromisso público ou particular de


constituição de consórcio

II - Indicação da empresa líder do consórcio

IMPORTANTE – Empresa consorciada NÃO PODE participar, na mesma licitação,


de mais de um consórcio ou de forma isolada.

V - Responsabilidade solidária dos integrantes

ATENÇÃO – Para habilitação econômica e financeira, será exigido do consórcio,


valor de 10 a 30% a mais.

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LICITAÇÃO PARA COOPERATIVAS


Art. 16. Os profissionais organizados sob a forma de cooperativa
poderão participar de licitação quando:

I - A constituição e o funcionamento da cooperativa observarem as


regras estabelecidas na legislação aplicável.

II - A cooperativa apresentar demonstrativo de atuação em


regime cooperado

III - Qualquer cooperado, com igual qualificação, for capaz de


executar o objeto contratado, vedado à Administração indicar
nominalmente pessoas.

IMPORTANTE – Qualquer cooperado deve ter capacidade de EXECUTAR O OBJETO


CONTRATADO

IV – O objeto da licitação ser condizente com o objeto social da


cooperativa.

FASES DO PROCESSO LICITATÓRIO


De maneira geral, o processo de licitaçã o observará as seguintes fases, em sequência:
 PREPARATÓ RIA

 DIVULGAÇÃ O DO EDITAL DE LICITAÇÃ O

 APRESENTAÇÃ O DE PROPOSTAS E LANCES

 JULGAMENTO

 HABILITAÇÃ O

 RECURSAL

 HOMOLOGAÇÃ O

ATENÇÃO – Foi adicionada a fase “RECURSAL” entre as fases previstas no


processo licitatório.

IMPORTANTE – Caso devidamente JUSTIFICADO por ATO MOTIVADO, pode


haver INVERSÃO DE FASES, TRANSFERINDO a fase de HABILITAÇÃO para
ANTES da APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS E LANCES.

IMPORTANTE - As licitações serão realizadas PREFERENCIALMENTE sob a forma


ELETRÔNICA, admitida a utilização da forma PRESENCIAL, desde que motivada,
situação que deve ser gravada em áudio e vídeo.

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