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Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa compreender o nascimento
histórico da Igreja e as primeiras pregações evangelísticas.
Para refletir
“Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas entre o povo. Todos os que creram costumavam
reunir-se no Pórtico de Salomão." (At 5.12 - NVI).
I. A inauguração da Igreja
A igreja nasceu na cruz do Calvário, após a ressurreição de Jesus, Ele ordenou aos discípulos que não se
ausentassem de Jerusalém até que fossem revestidos com poder do Espírito Santo.
"Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto". (Lc
24.49).
O cap. 2 do livro de Atos dos apóstolos nos mostra a inauguração da Igreja, no dia de Pentecostes, isto é, 50
dias após a ressurreição de Jesus. Em Israel, a festa de Pentecostes é comemorada 50 dias após o dia das
Primícias, já estudamos na época da lei. No dia de Pentecostes, profeticamente, eram oferecidos dois pães
com fermento, movidos diante do Senhor, simbolizando a união de judeus e gentios em um só corpo (a
igreja).
Sendo o próprio Jesus o fundador da Igreja, sua obra precisava ser completada com o cumprimento de sua
promessa, a vinda do consolador, aquele que daria força. Até então a Igreja se encontrava escondida, tímida,
amedrontada pelo evento da morte de Jesus. Com a vinda do Espírito Santo, o Consolador, ela se levanta
forte e triunfante. Sai do esconderijo para anunciar em “todas as línguas” as maravilhas realizadas pelo Todo
Poderoso através de seu Salvador.
O Espírito que animou e lançou a Igreja no cumprimento de seu papel missionário no mundo, continua a
agir hoje. Sua obra não acabou. Ele continua a inspirar, a consolar, a impelir, a renovar as forças, e a
defender. Ele é Deus conosco.
Pentecostes acontece novamente, não foi um fato isolado na história, mas a continuidade da ação salvífica de
Deus. Você pode ser parte disso se seu coração desejar e com sua boca clamar a Deus, hoje para ser batizado
com o Espírito Santo.
Podemos especular o quanto Paulo deve ter sofrido internamente para executar sua missão. O quão difícil
deveria ser para ele, assumir o que agora sentia. Esse fato porque, de um lado estava toda uma educação,
todo um estudo farisaico e toda uma perseguição desencadeada contra os seguidores do Caminho. Por outro,
estava o reconhecimento de Jesus como Messias que Paulo tanto esperara. Assumir isso implicaria em
renunciar tudo aquilo que ele acreditava (os cristãos estavam enganando os judeus, que a lei era tão vital
para vida, pois Jesus em muitos aspectos a descumpriu) e assumir Jesus como Filho de Deus.
Reencontramos esse incansável Apóstolo no Livro do Atos 11, 25-26 em contato com Barnabé que lhe
convida para executar uma missão em Antioquia. Essa comunidade havia sido fundada com a dispersão dos
judeus-cristãos de Jerusalém (At 11.19-20). Tratava-se de um cidadela importante, construída por Seleuco.
Tornou-se capital da Província romana da Síria por Pompeu. Era uma cidade plural onde coabitavam,
judeus e gentios; ricos e pobres. Desse ponto, é que decorrer a aporia entre Pedro e Paulo com relação às
refeições comuns entre judeus e gentios (Gl 1.11-14) e a conseqüente solução que Paulo deveria ir aos
gentios anunciar o Evangelho de Deus (Gl 1.9-10).
Da missão de Antioquia, decorre inevitavelmente todo o apostolado de Paulo. Lucas nos Atos narra uma
primeira viagem do Apóstolo Paulo (At 13-14).Ele vai da Antioquia à Seleucia (At 13.4) e desse ponto para
a Chipre (At 13.4). Em seguida vai a Salaminia (At 13.5) e a ilha de Pafos (At 13. 6). Depois, parte para
Perge, na Panfília(At 13.13) e Antioquia da Psídia. Por fim, chegam a lista e Derbe (At 14.6) e voltam
para Antioquia (At 14.26). Segundo Alguns estudos essa missão deveria ter durado 26 dias e os apóstolos
terem percorridos cerca de 3.200Km numa região difícil, suscetível a assaltos e perigos diversos.
Após essa longa viagem Paulo separa-se de Barnabé (At 15.36-41). Associa-se a Silvano (At 15.40) e inicia
uma nova peregrinação missionária (At 16-18). Ele dirige-se a comunidades já formadas (Lista ou Derbe ).
Nessa viagem Paulo converte Timóteo que ser torna seu fiel companheiro (1Cor 4.17). Seguindo seu
itinerário, chegou a Galácia . Segundo ele mesmo relata, ele adoeceu e teve que ficar entre os Gálatas para
se tratar (Gl 14.13). Após gálatas ele parte para Troas/ Troade (At 16.8) e adentram a macedônia (At 16.9-
10)e chegam a Europa. Fundam comunidades em Filipos (At 16.12-40), Tessalônica (17.1-9) e Beréia (At
17.10-15). Após controvérsias nesta última cidade (17.5-10; 1 Ts 2.2) Paulo parte Atenas (At 17.15-34; 1Ts
3.1), de onde escreve aos Tessalonicos. Após esse acontecimento vai à Corinto, capital da província da
Acaia (At 18.1-18; 2 Cor 2.1), onde escreve aos Romanos de seu desejo de visitá-los e chegar a
Espanha.Desta região ele retorna à Antioquia (At 18.22).
Após um descanso em Antioquia Paulo retoma seu trabalho missionário. Visita, novamente as
comunidades da Frigia e da Gália, certamente para alentá-las na fé no Cristo Ressuscitado (At 18.23).
Depois parte para outras campos, desta vez segue rumo a Éfeso (At 19.1) até o incidente do ourives (At
19.23), quando parte para Macedônia, visita Corintos, Filipos e Beréia. Depois, pela via marítima, dirige-
se para Troade e , imediatamente, para Mileto (At 20.17). De mileto dirige-se a Jerusalém (At 21.17).
Onde é preso e encaminhado para Roma, por via marítima - Neste lugar escreve a 2ª epístola a Timóteo.
Segundo relatos históricos, foi nessa cidade decapitado pelo imperador Romano, na segunda metade do
século I a.C
A dispersão dos judeus. Não apenas isto. Os judeus haviam sido dispersos por todo o império.
Encontramos Paulo, por exemplo, indo direto às sinagogas judaicas em todas as cidades que visitou,
proclamando a mensagem do Cristo ressurreto.
Estradas e Pax Romana. Isto tudo era possível porque a infraestrutura do império era de um tipo sem
precedentes na história: Um sistema de estradas cruzava a terra inteira, e o governo protegia os
viajantes de bandidos e outros perigos. Ocorre que o Império havia aberto extensas rotas comerciais
dentro de suas fronteiras e com outras civilizações, deixando um caminho útil para a Europa e a
Ásia. Bem diferente de suas intenções, mesmo com as perseguições periódicas aos cristãos, Roma,
Conclusão
Hoje nós somos Igreja. Precisamos crescer espiritualmente porque sabemos que ainda não alcançamos tudo
o que Cristo quer de nós. Acreditamos que o cristão que não está crescendo no seu relacionamento pessoal
com Deus, no amor por Cristo e não está envolvido no serviço cristão perdeu o gozo da sua salvação.
Precisamos crescer numericamente porque estamos debaixo da comissão de Cristo para fazer discípulos em
todas as nações. Não queremos perder a visão da Grande Comissão (Mt 28.18-20). Jesus prometeu aos que
verdadeiramente crêem Nele que poderiam pedir o que quisessem e receberiam. Queremos pedir muito e
assim fazer com que a vontade de Deus seja feita na terra assim como no céu (Mt 6.10).
Fontes Consultadas:
Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
CAIRNS, Earle E. O Critianismo através dos séculos. São Paulo: 2ª Edição. Editora Vida Nova,
2008.
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida , 2007. Edição revista e
atulaizada.