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Consequências de S. Mamede.
O avanço sobre a Galiza como necessidade política (independência face aos condes Galegos).
Avanço sobre a Galiza:
1130, 1133(34), construção do castelo de Celmes.
1135, 2ª invasão.
1137, vitória de Cernesa / Torneio e armísticio em Arcos de Valdevez.
Tratado de Tuy: D. Afonso Henriques reconhece-se vassalo de Afonso VII (pela tenencia de
Astorga).
Abandono de Guimarães.
Afonso I fixa em Coimbra o centro das operações.
Vital para a sobrevivência de Portugal.
Relação com a estrutura senhorial do Norte.
Relação com os concelhos, como base de apoio e autonomia.
Equilíbrio entre fidalgos e concelhos.
Zona sem influência senhorial, rei pode exercer poderes públicos.
Não há contaminação do poder pelas instituições feudais (fenómeno singular em direito).
Contacto com o meio urbano em oposição ao ruralismo do norte e proximidade da fronteira.
Segurança em relação a Lisboa e Santarém.
Contacto com a cultura moçárabe / Cidades com autonomia face ao poder senhorial.
Não são penetradas pelo sistema senhorial.
Cidades formam e dão outra mentalidade, menos dependente da natureza.
Repartição do trabalho e maior informação sobre o estrangeiro.
Uso de economia monetária; têm maior capacidade de acção política e militar.
Norte em contacto com regiões económicas diferentes.
«Reino» centra-se em Coimbra, Lisboa e Santarém.
Secundarização do Norte.
Cultura mediterrânica (romana + islâmica).
Centro de resistência à cultura franca desde 1116.
O SUL E A NECESSIDADE DE ESPAÇO VITAL
Conquista do Sul e sua inclusão no «reino» não foi um simples alargamento do território.
Afonso VII de Leão (morte de Afonso I de Aragão, Ramiro II reconhece a soberania de Afonso VII).
1135, Afonso VII proclama-se imperador.
Navarra, Aragão e condados de Barcelona, Tolosa e Montpelier são vassalos de Leão.
Imperador precisa de reis como vassalos.
Afonso Henriques pode ser rei se lhe prestar vassalagem.
Paz em Navarra e Aragão (filho de Afonso VII casa com D. Petronilha de Aragão).
Ofensiva de Afonso Henriques contra os Trava.
Batalha de Cerneja e Tratado de Tuy (1137/07/04).
Autores espanhóis consideram-no uma homenagem vassálica.
Portugueses consideram-no pacto bilateral, com apenas algumas concessões.
J. Mattoso segue a opinião espanhola: Afonso Henriques como vassalo.
Astuciosamente Afonso Henriques prefere este facto devido à pressão almorávida
Não desiste, no entanto, de invadir a Galiza (Toronho - 1141).
Bafordo de Valdevez: paz conseguida pelo Arcebispo de Braga D. João Peculiar.
A GUERRA CONTRA O ISLÃO – A DEFESA DE COIMBRA
Geraldo: Beja, Trujillo, Évora, Cáceres, Serpa, Juromenha (táctica das tropas de Geraldo).
Anais de D. Afonso Henriques, tropas de Geraldo como bando de ladrões.
Acção dos cavaleiros-vilãos de Santarém + Bandos de excedentes demográficos (latrunculi).
Exterminados pelo concílio de Latrão de 1174 (P. Ibérica, bandos lançados contra os muçulmanos).
Purgam a sociedade e as pilhagens são feitas ao inimigo.
Afonso Henriques apoia-os e tira partido das suas acções.
O bando de Geraldo actua da forma mais inesperada (conquista Beja antes de Évora).
Guerrilha não é estratégia convencional.
Ocupação dos pontos de apoio militares de Badajoz para a isolar (estratégia do rei).
1169, Geraldo ataca Badajoz, a alcáçova resiste e Afonso Henriques vem em seu auxílio.
Badajoz importante para os Almóadas, concentram aí todas as suas forças (emir de Marrocos prega a jihad).
Fernando II marcha contra Afonso Henriques.
Uma das cláusulas do acordo de Sahagun (entre Fernando II de Leão e Sancho III de Castela) reservava para
Leão a conquista do Alentejo.
Se Portugal tomasse Badajoz travava o avanço de Leão.
Leão ocupa uma estreita faixa entre Portugal e Castela.
O DESASTRE DE BADAJOZ (1169)