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SANCHO I
Da formação à consolidação do «Estado». Um reinado de defesa e consolidação. A associação ao trono.
Reacções dos Almóadas e respostas portuguesas. As campanhas muçulmanas de 1184 e 1191. A luta com
Leão.
Investidas almóadas preocupantes: 1174, atacam Leão (ataques à Estremadura portuguesa e leonesa).
Ataques a Santarém e Tomar ameaçam o vale do Tejo.
1175, tomam Beja: propósitos ofensivos e defensivos, oposição face a Évora.
Afonso I e Sancho I apoiam a formação em Évora de uma Ordem Militar (como as de Cáceres e Alcântara).
Fundador é Gonçalo Viegas de Lanhoso (mordomo de D. Teresa e governador de Lisboa e Estremadura).
1178, organização de uma grande expedição militar ao Sul, para mostrar a força portuguesa aos mouros.
Comandada por Sancho I, destrói os arredores de Sevilha.
Não é um fossado tão ameaçador como o aponta a Crónica de 1419.
Nem nele tomam parte todos os ricos-homens referidos nela - No regresso atacam Beja.
Irritação dos Almóadas - Envolvimento de milícias concelhias e freires militares (Alentejo, zona de marca).
Acção das ordens Militares: conotação religiosa / Árabes também as possuem.
1170, Templários são reforçados por 2 novas Ordens: Évora (regras de Calatrava) e Santiago.
Cidades de Lisboa e Santarém com novos forais, por causa do perigo almóada / Mais privilégios.
Estimulação da economia e organização municipal.
Tentativa de fixação de populações e atracção de novos moradores (defesa).
Agressividade almóada causa mutação nas relações entre os reinos cristãos.
Falhanço da tentativa de coordenação política sob a égide de Leão/Castela (morte de Afonso VII).
Rivalidade e guerra entre Leão e Castela.
Equilíbrio de forças políticas nacionais (5 reinos).
Necessidade de criar uma frente comum contra o Islão (sucessivos tratados sobre a partilha do território mouro).
A BULA MANIFESTIS PROBATUM
1187, queda de Jerusalém (Saladino); cristandade galvanizada / 1189, ataque de cruzados a Silves.
Reacções almóadas e cristãs ataques e contra-ataques.
Problemas de fixação e manutenção de zonas de exploração económica.
Espaço português reduz-se (a Sul do Tejo só possui Évora).
1212, batalha de Navas de Tolosa / Reino dividido entre o medo e a necessidade de lutar.
Esforço ideológico para acentuar a incompatibilidade entre a fé cristã e o credo muçulmano.
Décadas de 80/90 de imensa produção literária portuguesa sobre o tema da cruzada e guerra santa.
Até esta altura a luta contra os Árabes na Península não estava fanatizada.
Influência franca destrói a perspectiva moçárabe: intransigência dos dois lados.
Imperialismo cristão medieval suportado por escritos ideológicos e teológicos, produzidos por Roma.
Não há distinção entre moçárabes e mouros.
Discussões entre cruzados estrangeiros e soberanos peninsulares.
Canção de Rolando # Cantar de Mio Cid.
Almóadas declaram Guerra Santa - Criam fortalezas-mosteiro (ribat).
Espírito de cruzada patente em textos de Santa Cruz de Coimbra.
Fora dos meios eclesiásticos o espírito de cruzada não é significativo.
Não existe no Cantar de Mio Cid nem na Gesta de Afonso Henriques.
D. Sancho I dá mais importância a problemas internos do que ao espírito de cruzada.
A LUTA CONTRA O REINO DE LEÃO
Questões por causa do repúdio de Urraca Afonso: divórcio em 1175 por imposição papal (cardeal Jacinto).
Rei de Portugal reclama por causa das possessões que Urraca deveria manter.
Disputa sobre a região de Ribacôa: 1174, carta de couto a Stª Maria de Aguiar por Afonso I.
1180, Sancho ataca, a partir daqui, Leão (derrota de Arganal) / Posição portuguesa no Ribacôa insustentável.
Sancho desiste / Paz entre Leão e Castela / Ameaça Almóada / Perigo de guerra em duas frentes.