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CURSO DE NUTRIÇÃO
VILA
VELHA
JUNHO
2021
UNIVERSIDADE VILA VELHA
CURSO DE NUTRIÇÃO
VILA
VELHA
JUNHO
2021
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RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
Adolescentes obesos ainda para Teixeira et. al. (2019), são mais susceptíveis à
insatisfação corporal, que gera uma negação do próprio corpo, por não se enquadrar
aos padrões de beleza da moda. Para o estado nutricional de eutrofia, os
adolescentes não apresentaram risco cardiovascular, ausência de risco para
transtorno alimentar, mas insatisfação com a imagem corporal por excesso ou falta
de obesidade no decorrer de seu comportamento alimentar inadequado, ou seja, há
uma correlação positiva entre os transtornos de imagem e péssina nutrição que
deve ser apresentada e estudada de acordo com a necessidade de cada
adolescente.
Dessa forma, a falta de conhecimento para Silva; Teixeira e Ferreira (2014),
em relação a uma boa nutrição para adolescentes, além da vida sedentária que a
maioria faz parte na atualidade, veem tendo resultados físicos, sociais e psicológicos
em seu desenvolvimento, causando na maioria das vezes, transtornos de
autoimagem, dessa maneira, a necessidade de uma intervenção precoce e
educativa para os adolescentes se faz necessárias, para que suas barreiras não
resultem em uma vida triste e sem crescimento para esses adolescentes.
Para Kravchychrn; Silva e Machado (2013), em seu estudo apresentou que
em vários outros estudos que apontam a distorção da autoimagem corporal, como
um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de conduta alimentar,
nesses outros estudos foram verificados que adolescentes insatisfeitos com sua
imagem corporal tem 16,7 vezes, mais oportunidades de desenvolver transtornos
alimentares do que aqueles que estão satisfeitos. Portanto, mesmo que seja de grau
leve, a distorção da autoimagem corporal deve ser considerada em diferentes
contextos, inclusive no das modalidades coletivas, haja vista que a pressão social
diária por um corpo magro é observada, de modo geral, em adolescentes e adultas
jovens.
peso.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O QUE É ESTADO NUTRICIONAL E COMO IDENTIFICA-LO
Conforme dados da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de
Medicina (2011), a avaliação nutricional é um processo sistemático, sendo o primeiro
passo da assistência alimentar, tendo como objetivo obter informações adequadas,
de modo a identificar problemas ligados à nutrição, sendo constituída de coleta,
verificação e interpretação de informações para uma tomada de decisões referentes
à natureza e à causa de problemas relacionados à nutrição. Portanto, até que uma
técnica precisa e completa para que uma classificação nutricional esteja disponível,
convém enfatizar a obtenção do maior número possível de dados com base na
história dietética e clínica, no exame físico, nas medições antropométricas e
laboratoriais que: completam o perfil de avaliação, favorecem a interpretação e
tentam identificar a alteração nutricional.
Já para Lopes et.al. (2009), O estado nutricional é definido como o grau com
o qual as necessidades fisiológicas por nutrientes são supridas, e havendo
desequilíbrio nessa relação, pode-se ocorrer distúrbios nutricionais, quer por falta,
ou por excesso de alimentação. O consumo insuficiente de nutrientes, quando de
origem proteico-calórica pode levar ao baixo peso e à desnutrição. O consumo
excessivo pode ocasionar o sobrepeso e a obesidade. Entretanto, de acordo com
Lopes et.al. (2009), no consumo elevado de alimentos calóricos pode estar oculta a
desnutrição de micronutrientes. Essa, apesar de menos avaliada em estudos
epidemiológicos, pode também determinar a ocorrência de enfermidades.
Conforme Acunã & Cruz (2004), afirmaram o estado nutricional expressa o
grau no qual as necessidades fisiológicas por nutrientes estão sendo alcançadas
para manter a composição e funções adequadas do organismo, resultando no
equilíbrio entre ingestão e necessidade de nutrientes. Dessa forma, as alterações do
estado nutricional contribuem para aumento da morbimortalidade. Assim sendo, a
desnutrição predispõe a uma série de complicações graves, incluindo tendência à
infecção, deficiência de cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência
cardíaca, diminuição da síntese de proteínas ao nível hepático com produção de
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Para Bertin et. al. (2010), a idade escolar, se é compreendida entre sete e dez
anos, que corresponde ao período de crescimento com maiores exigências
nutricionais. Essa fase precede o estirão pubertário, favorecendo o fenômeno de
repleção energética para guardar energia para o intenso crescimento que ocorre a
seguir. Portanto, interferências antes dos dez anos reduzem a gravidade das
doenças causadas pelos maus hábitos alimentares de maneira mais eficiente do que
as mesmas intervenções na fase adulta.
O estado nutricional, de acordo com Bertin et. al. (2010), é caracterizado pelo
balanço entre a necessidade e a oferta de nutrientes, está ligado à saúde da criança
e do adolescente, que influenciando por seu processo de crescimento e evolução
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4 CONCLUSÃO
Conclui-se então que a relação entre estado nutricional e perspectiva de
autoimagem entre adolescentes, esta totalmente voltada para o período de seu
desenvolvimento humano, que é marcado por transformações biológicas e psíquicas
geradoras das inquietudes que a adolescência apresenta. Conforme a Organização
Mundial de Saúde (OMS, 2002) é uma fase compreendida por tempo cronológico,
portanto, a nutrição tem um papel fundamental, que delimita condições favoráveis ao
crescimento e desenvolvimento, onde o consumo alimentar, e os saberes com as
representações sobre uma alimentação saudável na adolescência vêm recebendo
grande atenção, pois, adolescentes obesos são mais susceptíveis à insatisfação
corporal, o que gera uma negação do próprio corpo por não se enquadrar aos
padrões de beleza da moda. Contudo, Os sistemas de saúde ainda não
responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como
consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta não é
ampla em todo o mundo. De acordo com o, OPAS (2019), nos países de baixa e
média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Aline Cristine Souza et. al. Estado nutricional: antropometria, consumo
alimentar e dosagens bioquímicas de adultos e idosos – projeto Bambuí um estudo
de base populacional. Revista Mineira de Enfermagem REME. v. 12.4.
Universidade de Minas Gerais – MG. 2009. Disponível em: https://www.reme.
org.br/artigo/detalhes/292. Acesso em: nov.2021.
importancia_da_alimentacao_saudavel_na_infancia_e_na_adolescencia.htm.
Acesso em: nov. 2021.
SILVA, Juliana Gall da; TEIXEIRA, Maria Luisa de Oliveira; FERREIRA, Marcia
de assunção. Alimentação na Adolescência e as relações com a saúde do
adolescente. Revista Enfermagem, v.23 - nº4. Florianópolis, out. / dez. 2014.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-0707201400040
1095&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 15 de abril de 2021.