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UNIVERSIDADE VILA VELHA

CURSO DE NUTRIÇÃO

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso de


Graduação

RELAÇÃO ENTRE ESTADO NUTRICIONAL E PERSPECTIVA DE AUTOIMAGEM


ENTRE ADOLESCENTES

IANA PEÇANHA SOARES GAMA

VILA
VELHA
JUNHO
2021
UNIVERSIDADE VILA VELHA
CURSO DE NUTRIÇÃO

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso de


Graduação

RELAÇÃO ENTRE ESTADO NUTRICIONAL E TRANSTORNOS


AUTOIMAGEM EM ADOLESCENTES

Projeto de Trabalho de Conclusão de


Curso de Graduação a ser realizado,
onde o TCC final será defendido na
Universidade Vila Velha para
obtenção do título de bacharel em
Nutrição.

IANA PEÇANHA SOARES GAMA

VILA
VELHA
JUNHO
2021
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RESUMO

A adolescência frequentemente está associada a um período do


desenvolvimento humano, marcado por transformações biológicas e psíquicas
geradoras de inquietudes e sofrimento, sendo que a emergência da sexualidade e
a dificuldade em estabelecer a própria identidade são alguns dos elementos
associados a essa fase. O que para a Organização Mundial de Saúde (OMS) é
uma fase compreendida por tempo cronológico, portanto a nutrição tem um papel
fundamental, que delimita condições favoráveis ao crescimento e
desenvolvimento, onde o consumo alimentar, e os saberes juntamente com as
representações sobre uma alimentação saudável na adolescência vêm recebendo
grande atenção, pois adolescentes obesos são mais susceptíveis à insatisfação
corporal, o que gera uma negação do próprio corpo por não se enquadrar aos
padrões de beleza da moda, ou seja, esse trabalho visa uma identificação da
relação entre a nutrição e os transtornos de autoimagem dos adolescentes que
estão em fase de transição corporal e que buscam uma melhoria através de uma
alimentação balanceada.

PALAVRAS CHAVE: Nutrição; transtornos; autoimagem; adolescentes

ABSTRACT

Adolescence is often associated with a period of human development, marked by


biological and psychological transformations that generate anxiety and suffering, and
the emergence of sexuality and the difficulty in establishing one's own identity are
some of the elements associated with this phase. What for the World Health
Organization (WHO) is a phase comprised of chronological time, therefore nutrition
has a fundamental role, which defines favorable conditions for growth and
development, where food consumption, and knowledge together with representations
about a healthy eating in adolescence has been receiving great attention, as obese
adolescents are more susceptible to body dissatisfaction, which generates a denial of
the body for not meeting fashion standards of beauty, that is, this work aims to
identify the relationship between nutrition and self-image disorders of adolescents
who are in a body transition phase and who seek improvement through a balanced
diet.

KEYWORDS: Nutrition; disorders; self image; teenagers

1 INTRODUÇÃO

A adolescência de acordo com Gaill et.al. (2014), está associada a um


período do desenvolvimento humano marcado por transformações biológicas e
psíquicas geradoras de inquietudes e sofrimento, sendo a emergência da
sexualidade e a dificuldade em estabelecer a própria identidade alguns dos
elementos associados a essa fase.
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Ja para Ferriani et.al. (2005), nesta fase da vida, a construção da identidade


pessoal inclui necessariamente a relação com o próprio corpo; e essa ligação se faz
através da representação mental que o jovem tem do sua estrutura fisica, ou seja,
através de sua imagem corporal. O receio em ver a própria imagem corporal foi
justificado pela vergonha que sentem de si, manifestando a rejeição pelo próprio
corpo, bem como uma interferência direta da não aceitação do corpo com relação ao
fator psicoemocional destes adolescentes.
Entretanto, para a Organização Mundial de Saúde (OMS) esta fase é
compreendida por tempo cronológico de 10 a 19 anos, sendo dividida em duas
fases: de 10 a 14 anos e de 15 a 19. A fase de 10 a 14 anos é caracterizada por um
período de elevada demanda nutricional já que é nesta fase que se iniciam as
mudanças puberais. Neste ínterim, a nutrição tem papel fundamental, pois, delimita
condições favoráveis ao crescimento e desenvolvimento, onde o consumo alimentar,
os saberes e as representações sobre uma alimentação saudável na adolescência
vêm recebendo grande atenção, considerando-se principalmente as relações de
hábitos alimentares inadequados ao avanço de determinadas enfermidades na fase
adulta.
A alimentação saudável suscita representações e estas remetem ao
entendimento dos saberes sociais construídos pelos sujeitos sobre este fenômeno
da alimentação. Desta forma, intenta-se abordar a alimentação à luz da Teoria das
Representações Sociais (TRS), convertendo-a em objeto de estudo pela sua
relevância social, principalmente entre o grupo de adolescentes Silva; Teixeira e
Ferreira (2014).
A adolescência para Silva; Teixeira e Ferreira (2014), ainda é uma fase
marcada  por diversas modificações e pela construção de um ser social  mediante as
suas relações diárias e seus grupos de convivência. Neste contexto, avaliar a sua
alimentação cria oportunidades de intervenção e medidas de educação em saúde
para tentar modificar hábitos que podem trazer consequências a saúde durante a
fase adulta.
Já para Silva; Teixeira e Ferreira (2014), a adolescência é caracterizada por
grandes transformações biológicas, emocionais e sociais, podendo ocorrer
mudanças no estado nutricional, sendo o aumento de peso uma das principais
causas da insatisfação corporal, com ganho de gordura significante entre as
meninas e ganho de massa muscular  duas vezes maior entre os meninos.
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Adolescentes obesos ainda para Teixeira et. al. (2019), são mais susceptíveis à
insatisfação corporal, que gera uma negação do próprio corpo, por não se enquadrar
aos padrões de beleza da moda. Para o estado nutricional de eutrofia, os
adolescentes não apresentaram risco cardiovascular, ausência de risco para
transtorno alimentar, mas insatisfação com a imagem corporal por excesso ou falta
de obesidade no decorrer de seu comportamento alimentar inadequado, ou seja, há
uma correlação positiva entre os transtornos de  imagem e  péssina nutrição que
deve ser apresentada e estudada de acordo com a necessidade de cada
adolescente.
Dessa forma, a falta de conhecimento para Silva; Teixeira e Ferreira (2014),
em relação a uma boa nutrição para adolescentes, além da vida sedentária que a
maioria faz parte na atualidade, veem tendo resultados físicos, sociais e psicológicos
em seu desenvolvimento, causando na  maioria das vezes, transtornos de
autoimagem, dessa maneira, a necessidade de uma intervenção precoce e
educativa para os adolescentes se faz necessárias, para que suas barreiras não
resultem em uma vida triste e sem crescimento para esses adolescentes.
Para Kravchychrn; Silva e Machado (2013), em seu estudo apresentou que
em vários outros estudos que apontam a distorção da autoimagem corporal, como
um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de conduta alimentar,
nesses outros  estudos foram verificados que adolescentes insatisfeitos com sua
imagem corporal tem 16,7 vezes, mais oportunidades de desenvolver transtornos
alimentares do que aqueles que estão satisfeitos. Portanto, mesmo que seja de grau
leve, a distorção da autoimagem corporal deve ser considerada em diferentes
contextos, inclusive no das modalidades coletivas, haja vista que a pressão social
diária por um corpo magro é observada, de modo geral, em adolescentes e adultas
jovens.

Kravchychrn; Silva e Machado (2013), ainda afirmaram que:

Fatores como a percepção comportamental e cognitiva individual em


relação às exigências do ambiente, podem melhor explicar a presença de
distorção da autoimagem corporal e de transtornos alimentares. Além desses,
é possível destacar o excesso de peso ou excesso de gordura corporal, pois
se o sujeito com peso normal pode já apresentar descontentamento com seu
corpo, a pressão social é ainda maior sobre aqueles que estão acima do
7

peso.

Bracht, et.al. (2013), afirmaram que a urbanização e a industrialização


trouxeram consigo mudanças marcantes na maioria dos países, modificando as
sociedades e o estilo de vida das pessoas. Dessa forma a crescente urbanização
tenha estimulado tal fato, seja pela falta de espaço físico adequado ou o ascendente
modismo por diferentes formas de jogos eletrônicos. Sendo assim, o advento
tecnológico estimula a inatividade física, possivelmente tornando o homem do futuro
um sujeito inoperante e obeso Esses fatores contribuem para ocorrência de outras
implicações que podem prejudicar a saúde e a vida social dos indivíduos. Uma
dessas implicações é a distorção da própria imagem corporal que pode ocorrer na
população geral, mas se apresenta essencialmente em populações portadoras de
transtornos alimentares (TA) específicos como bulimia e anorexia nervosas e
obesidade mórbida.
O distúrbio da imagem corporal é um sintoma presente nos TA e é
caracterizado por uma auto-avaliação, distorcida, dos indivíduos que sofrem de tal
transtorno. Além disso, é influenciado pela experiência com seu peso e forma
corporal. Esse fato pode ocorrer em outros grupos, como no caso de obesos, que,
em geral, realizam a depreciação da própria imagem física, sentindo-se inseguros
em relação aos outros e imaginando que são vistos com hostilidade e desprezo
Bracht, et.al. (2013).
Esse estudo foi realizado, para uma identificação da relação entre estado
nutricional e transtornos autoimagem em adolescentes, que estão em fase de
transição corporal e que buscam uma melhoria através de um alimentação
balanceada. Atraves de pesquisas bibliograficas, feita nos sítios Web Pubmed,
Scielo e google acadêmico, entre outros podendo assim, apesar do material
encontrado identificar um delineamento bibliográfico com a relação entre o
estado nutricional e os transtornos de autoimagem entre adolescentes, e
apresentando de maneira eficaz e comprobatória que se faz necessário por sua
revelância em se compreender a necessidade de mais avanço em pesquisas
referênte ao tratamento de nutrição e os transtornos de autoimagem em
adolescentes já que a escassez de estudos referentes esses tópicos são
poucos, e tanto a area médica como a sociedade em torno dos adolescentes
precisam de mais conhecimento e explicações para não mais deixar os
adolescentes mais suscetíveis a esses transtornos em uma fase de
8

desenvolvimento fundamental em sua vida.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O QUE É ESTADO NUTRICIONAL E COMO IDENTIFICA-LO
Conforme dados da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de
Medicina (2011), a avaliação nutricional é um processo sistemático, sendo o primeiro
passo da assistência alimentar, tendo como objetivo obter informações adequadas,
de modo a identificar problemas ligados à nutrição, sendo constituída de coleta,
verificação e interpretação de informações para uma tomada de decisões referentes
à natureza e à causa de problemas relacionados à nutrição. Portanto, até que uma
técnica precisa e completa para que uma classificação nutricional esteja disponível,
convém enfatizar a obtenção do maior número possível de dados com base na
história dietética e clínica, no exame físico, nas medições antropométricas e
laboratoriais que: completam o perfil de avaliação, favorecem a interpretação e
tentam identificar a alteração nutricional.
Já para Lopes et.al. (2009), O estado nutricional é definido como o grau com
o qual as necessidades fisiológicas por nutrientes são supridas, e havendo
desequilíbrio nessa relação, pode-se ocorrer distúrbios nutricionais, quer por falta,
ou por excesso de alimentação. O consumo insuficiente de nutrientes, quando de
origem proteico-calórica pode levar ao baixo peso e à desnutrição. O consumo
excessivo pode ocasionar o sobrepeso e a obesidade. Entretanto, de acordo com
Lopes et.al. (2009), no consumo elevado de alimentos calóricos pode estar oculta a
desnutrição de micronutrientes. Essa, apesar de menos avaliada em estudos
epidemiológicos, pode também determinar a ocorrência de enfermidades.
Conforme Acunã & Cruz (2004), afirmaram o estado nutricional expressa o
grau no qual as necessidades fisiológicas por nutrientes estão sendo alcançadas
para manter a composição e funções adequadas do organismo, resultando no
equilíbrio entre ingestão e necessidade de nutrientes. Dessa forma, as alterações do
estado nutricional contribuem para aumento da morbimortalidade. Assim sendo, a
desnutrição predispõe a uma série de complicações graves, incluindo tendência à
infecção, deficiência de cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência
cardíaca, diminuição da síntese de proteínas ao nível hepático com produção de
9

metabólitos anormais, diminuição da filtração glomerular e da produção de suco


gástrico.
Por outro lado, para Acunã & Cruz (2004), o sobrepeso e a obesidade são
fatores de risco para variado número de agravos à saúde, dos quais os mais
frequentes são doenças isquêmica do coração, hipertensão arterial, acidente
vascular cerebral, diabete mellitus tipo 2, colelitíase, osteoartrite (especialmente de
joelhos), neoplasia maligna de mama pós-menopausa e de endométrio, esofagite de
refluxo, hérnia de hiato e problemas psicológicos.
Os objetivos da avaliação do estado nutricional começam com a identificação
dos pacientes com risco aumentado para apresentar complicações associadas ao
estado nutricional (CAN), para que possam receber terapia nutricional adequada,
monitorizar a eficácia da intervenção dietoterápica, sendo que esta avaliação pode
ser feita através de métodos convencionais e não-convencionais, Acunã & Cruz
(2004).
Os métodos convencionais, aqueles tradicionalmente usados, para Acunã &
Cruz (2004), por sua consolidada utilização tanto, na prática clínica quanto em
estudos epidemiológicos. Que têm como características principais a praticidade; o
custo aceitável refletindo com certa precisão o estado nutricional do indivíduo. Já os
métodos não-convencionais são aqueles que apresentam limitações no seu uso,
como equipamentos de custo elevado, dificuldades técnicas para sua execução,
entre outras, que impossibilitam seu uso de forma rotineira. Geralmente são
métodos mais sensíveis, utilizados como referência em pesquisas.

2.2 NUTRIÇÃO NA ADOLESCENCIA

Para Bertin et. al. (2010), a idade escolar, se é compreendida entre sete e dez
anos, que corresponde ao período de crescimento com maiores exigências
nutricionais. Essa fase precede o estirão pubertário, favorecendo o fenômeno de
repleção energética para guardar energia para o intenso crescimento que ocorre a
seguir. Portanto, interferências antes dos dez anos reduzem a gravidade das
doenças causadas pelos maus hábitos alimentares de maneira mais eficiente do que
as mesmas intervenções na fase adulta.
O estado nutricional, de acordo com Bertin et. al. (2010), é caracterizado pelo
balanço entre a necessidade e a oferta de nutrientes, está ligado à saúde da criança
e do adolescente, que influenciando por seu processo de crescimento e evolução
10

clínica. Além de tudo na atualidade, a saúde da criança e do adolescente tem sido


afetada pelas práticas da vida urbana, na qual ocorrem mudanças de
comportamento principalmente com relação à dieta e à atividade física, o que
proporciona aumento nas taxas de sobrepeso e obesidade. Entretanto, a prevalência
de sobrepeso em crianças vem aumentando em grande proporção nos últimos anos
e já é considerada um problema de Saúde Pública pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).
O crescimento físico de acordo com Pedraza et. al. (2017), é o parâmetro
mais apropriado para avaliar as condições de saúde e o estado nutricional em
crianças e adolescentes, já que refletem a evolução da saúde e o desenvolvimento
da população. A desnutrição é responsável por acarretar importantes prejuízos na
infância e representa a causa de mais de um terço das mortes infantis em todo o
mundo. Esse é um problema preocupante, uma vez que se estima 178 milhões de
crianças no mundo com baixa estatura, reflexo de alimentação insuficiente aliada à
presença de doenças. Além disso, a desnutrição infantil pode predispor a
complicações na fase adulta, Pedraza et. al. (2017).
Para Bertin et. al. (2010), a idade escolar, se é compreendida entre sete e dez
anos, que corresponde ao período de crescimento com maiores exigências
nutricionais. Essa fase precede o estirão pubertário, favorecendo o fenômeno de
repleção energética para guardar energia para o intenso crescimento que ocorre a
seguir. Portanto, intervenções antes dos dez anos reduzem a gravidade das
doenças causadas pelos maus hábitos alimentares de maneira mais eficiente do que
as mesmas intervenções na fase adulta.
Paiva (2010), afirmou que a boa alimentação é essencial desde cedo,
interessar0swe de manter uma boa qualidade de vida e prevenir infecções e
patologias na vida adulta. Dessa forma a avaliação rotineira e sequencial do
crescimento e do desenvolvimento das crianças nos primeiros anos de vida continua
sendo uma forma indireta, porém, extremamente importante, para monitorar as
práticas alimentares de crianças e, posteriormente, de adolescentes. A avaliação do
crescimento ponderoestatural não só reflete as condições de saúde naquele
momento, como também exerce papel fundamental na prevenção de doenças
futuras.
O estado nutricional, de acordo com Bertin et. al. (2010), é caracterizado pelo
balanço entre a necessidade e a oferta de nutrientes, está ligado à saúde da criança
11

e do adolescente, que influenciando por seu processo de crescimento e evolução


clínica. Além de tudo na atualidade, a saúde da criança e do adolescente tem sido
afetada pelas práticas da vida urbana, na qual ocorrem mudanças de
comportamento principalmente com relação à dieta e à atividade física, o que
proporciona aumento nas taxas de sobrepeso e obesidade. Entretanto, a prevalência
de sobrepeso em crianças vem aumentando em grande proporção nos últimos anos
e já é considerada um problema de Saúde Pública pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).
O crescimento físico de acordo com Pedraza et. al. (2017), é o parâmetro
mais apropriado para avaliar as condições de saúde e o estado nutricional em
crianças e adolescentes, já que refletem a evolução da saúde e o desenvolvimento
da população.
Da mesma forma, para Paiva (2010), a nutrição desempenha um papel
fundamental durante a adolescência, aonde o período de crescimento acelerado, de
rápidas modificações requer um amplo fornecimento de energia e nutrientes. Já
que as doenças crônicas degenerativas são responsáveis por elevados índices de
mortalidade entre adultos. Portanto, para reverter o quadro, é necessária, antes de
tudo, uma alimentação adequada desde o desmame. A partir dessa fase, inicia-se a
formação dos hábitos alimentares. É mais fácil começar com uma alimentação
adequada do que mudar quando adulto ou quando o organismo dá sinais de
doenças.
Durante a adolescência, conforme Paiva (2010), podem aparecer novos
hábitos de consumo explicáveis por motivos psicológicos, sociais e
socioeconômicos, inclusive influência de amigos, rebeldia contra os controles
exercidos pela família, busca de autonomia e identidade, aumento do poder de
compra, hábito de preparar rotineiramente seu próprio alimento, urbanização e o
hábito de comer fora de casa. Esses novos padrões e hábitos alimentares podem
repercutir, a longo prazo, na saúde futura do indivíduo maduro e na escolha
posterior dos alimentos.

Os adolescentes devem receber uma educação que os habilite a


manter sua dieta equilibrada e que inclua uma variedade adequada de
alimentos, como as saladas, dentre a grande variedade disponível nos
estabelecimentos de refeições rápidas. Paiva (2010).
12

Há evidências científicas para Paiva (2010), comprovando que os hábitos e os


comportamentos alimentares, adquiridos na adolescência tendem a persistir na vida
adulta e, quando inadequados, contribuem para o aparecimento de doenças
crônicas não transmissíveis na maturidade (hipertensão arterial, dislipidemias,
diabete tipo 2, doenças cardiovasculares, entre outros). A prevenção destas
doenças pode ser feita pela adoção de estilo de vida e hábitos alimentares mais
saudáveis, com aumento do consumo de verduras, legumes, frutas, leguminosas,
cereais integrais, associado à redução da ingestão de alimentos ricos em gorduras
saturadas e trans., colesterol, sal e açúcar.

3 TRANSTORNO DE AUTO IMAGEM EM ADOLESCENTES

3.1 CONHECENDO O TRANSTORNO ALIMENTAR


De acordo com Cunha (2020), dados da Organização Pan-Americana da
saúde (OPAS), sugere que 30% da população das Américas teve ou terá algum
transtorno mental. No Brasil, estimativas recentes mostraram que os transtornos de
depressão e ansiedade respondem, respectivamente, pela quinta e sexta causa de
anos vividos com incapacidade.
Para a Organização Mundial da Saúde (OPAS, 2019), existem diversos
transtornos mentais, com apresentações diferentes. Eles geralmente são
caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e
comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras
pessoas. Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo
bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e
transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo.
Ainda para a, OPAS (2019), existem estratégias eficazes para a prevenção de
transtornos mentais, e também há tratamentos eficazes para os transtornos mentais
e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles. O acesso aos cuidados de
saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e apoio social é
fundamental. Entretanto, a carga dos transtornos mentais continua crescendo com
impactos significativos sobre a saúde e as principais consequências sociais, de
direitos humanos e econômicas em todos os países do mundo.
Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais para OPAS (2019),
incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os
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pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas


também os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as
políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o
apoio comunitário. Além disso, estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e
exposição a perigos ambientais também são fatores que contribuem para os
transtornos mentais.

3.2 TIPOS DE TRANSTONOS

Os transtornos mentais conforme afirmou Gonzalez (2021), são definidos


como uma alteração de tipo intelectual, emocional e/ou comportamental, que pode
dificultar a interação da pessoa no meio em que cresce e se desenvolve. Portanto,
existem diversos tipos de transtornos mentais, que são classificados em tipos, e
alguns dos mais comuns incluem aqueles relacionados à ansiedade, depressão,
alimentação, personalidade ou movimentos.
  De acordo com o Site Essentia Pharma (2020), a diversidade alimentar é uma
das principais fontes de saúde. É o ponto inicial para que, em conjunto com
o exercício físico, o sono de qualidade e a gestão do estresse, possamos nos
desenvolver e nos manter saudáveis. Por isso, devemos sempre buscar uma dieta
variada e equilibrada.
Por outro lado, quando rejeitamos diversos tipos de alimentos, podemos privar
nosso organismo de categorias de nutrientes importantes. Nesses casos, para
ampliar nossa dieta é preciso vencer barreiras e restrições, muitas vezes iniciadas
na infância e adolescência.
A anorexia nervosa para Gonzalez (2021), é um dos transtornos alimentares
mais comuns e se caracteriza pela perda de peso intencional, provocada pela
recusa à alimentação, distorção da própria imagem e medo de engordar. Já a
bulimia que também é relativamente frequente, consiste em comer grandes
quantidades de comida e, em seguida, tentar eliminar as calorias de formas
prejudiciais, como pela indução do vômito, uso de laxantes, exercício físico
muito intenso ou jejum prolongado.
Os distúrbios alimentares são mais comuns em jovens, e têm sido cada vez
mais frequentes pela cultura de valorização estética. Apesar de a anorexia e bulimia
serem os transtornos alimentares mais conhecidos, existem outros problemas
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relacionados à alimentação como a ortorexia, em que existe preocupação excessiva


por comer alimentos saudáveis Gonzalez (2021). 
A seletividade alimentar para o Site Essentia Pharma (2020), são atualmente
classificada como Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE). Mais do que
apenas ser um comedor exigente, a pessoa com seletividade alimentar costuma ter
aversão sensorial a certos sabores, texturas ou cores, chegando a desenvolver fobia
de determinados alimentos. Como resultado, alimentam-se com uma dieta muito
restrita, afetando principalmente a ingestão de micronutrientes, como vitaminas e
minerais. Também é importante ressaltar que o desenvolvimento de reações
alérgicas a alimentos como frutos-do-mar, por exemplo, não se enquadra como
Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo.
Os transtornos alimentares seletivos podem afetar adultos e crianças que
apresentam sintomas psicológicos como ansiedade e depressão, bem como
convívio social prejudicado. Além disso, há outras características como comer
apenas alimentos que são vistos como seguros ou aceitáveis, ou seja, não há
rotatividade alimentar como afirmou o Site Essentia Pharma (2020).
3.2.1 Caracteristicas do Transtono Alimentar
Pessoas desenvolvem o hábito de comer sempre o mesmo alimento, textura
e tempero, o que leva a uma certa monotonia alimentar para o Site Essentia Pharma
(2020), costumam alegar que não gostam de determinados alimentos, antes mesmo
de experimentá-los. Normalmente a escolha é sempre pelos mesmos alimentos,
determinadas marcas ou mesmo temperatura em que serão ingeridos (frio ou
quente), além disso, sentir aversão a grupos alimentares inteiros, como frutas,
vegetais ou leguminosas, ficar angustiado quando é encorajado a experimentar
comidas diferentes, seja por causa de uma fobia ou medo de engasgar, ou vomitar e
apresentar náusea e vômito ao se deparar com a necessidade de comer novos
alimentos.
É importante destacar conforme Site Essentia Pharma (2020), que a maioria
das pessoas com seletividade alimentar não tem problemas de peso e geralmente
está dentro da faixa normal de índice de massa corporal (IMC). Também é comum
que não apresentem carência de macronutrientes, sofrendo, no entanto, falta de
micronutrientes. Outro ponto, são as sensibilidades alimentares que podem ser
causadas pelo excesso de determinado nutriente ou antinutriente no organismo,
como resultado da não rotatividade na ingestão de alimentos.
15

3.2.2 Como tratar o Transtorno Alimentar


Cientistas apontam conforme afirmou o Site Essentia Pharma (2020), que há
componentes biológicos e psicológicos na etiologia desse transtorno. Alguns
estudos levantam que essas pessoas poderiam ter um paladar muito aguçado, o que
provoca a rejeição a sabores mais fortes. Por outro lado, outros estudos mostram
que a rejeição a determinados alimentos se dá muito mais por outras vias sensoriais
e não pelo gosto, por exemplo, não gostar do cheiro ou da aparência de um
alimento.
Em relação ao aspecto psicológico, alguns indivíduos podem associar
emoções negativas a determinados alimentos, por exemplo, um mal-estar físico
causado pela comida, como engasgos ou problemas gastrointestinais e as razões
desse comportamento, no entanto, são complexas e podem estar relacionadas a
questões familiares e contextos sociais.
Já Gonzalez (2021), afirmou que não existe um tratamento simples para curar
os transtornos alimentares, sendo necessário o tratamento psiquiátrico, psicológico e
nutricional, e os medicamentos costumam ser indicados somente em casos de
doenças associadas, como ansiedade ou depressão. Grupos de apoio e
aconselhamento podem ser boas formas de complementar o tratamento e obter
bons resultados.

3.3 ADOLESCENTES E AUTOIMAGEM


3.3.1 Autoimagem o que é
Lopes (2015), afirmou que autoimagem é a imagem que fazemos de nós
mesmos, e que surge na interação do ser humano consigo mesmo e com o seu
contexto social, sendo, portanto, uma consequência proveniente das relações que a
pessoa estabelece com ela mesmo e com os outros.  Dessa maneira, podemos dizer
que a autoimagem, a imagem pessoal e a autoestima são dinâmicas com
prevalências de determinados padrões, mas que por depender de interações,
sempre serão dinâmicas.
Existem situações para Lopes (2015), em que a autoimagem e a imagem
pessoal não coincide e a autoestima é muito baixa, como no caso de pessoas com
anorexia. Em casos de depressão e autoestima baixa, uma das possibilidades de
trabalho do psicólogo é apostar na melhora da autoimagem e da imagem pessoal.
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Entretanto, a autoimagem e a imagem pessoal interdepende e são componentes da


formação de uma boa autoestima. Então, um ótimo modo de melhorar a autoestima
é cuidar da apresentação pessoal indo a um salão e comprando roupas legais e
repensar aquilo que você incorpora como autoimagem.
Guerra (2020), A autoimagem que você tem de si, pode ser realista, positiva,
negativa ou idealizada. Tudo depende de como foi construída ao longo da sua vida,
da sua história, relações e vivências. Portanto, Construir uma imagem de si
fortalecida, ter boa autoestima e nutrir amor por si mesma vem de um processo de
autoconhecimento. Autoimagem também é sobre onde você quer chegar, o que é
importante para você, o que lhe faz única e como gostaria de levar a vida. É sobre o
que realmente lhe faz feliz e não sobre o que te dizem que é o certo ou bom para os
outros. É sobre não ser refém dos padrões, do sistema e se apropriar de si mesma e
do seu estilo pessoal.

3.3.2 Adolescência e Autoimagem


Em geral, para Cano et.al (1999), referir-se à adolescência significava
apresentá-la como uma fase de transição entre a infância e a idade adulta, podendo
esta ideia de transitoriedade, imprimir-lhe erroneamente uma importância menor.
Além disso, a adolescência é compreendida como um período extremamente
relevante dentro do processo de crescimento e desenvolvimento humano, período
cujas transformações físicas-biológicas da puberdade associam-se àquelas de
âmbito psico-social-cultural, delas resultando a realização do jovem e posteriormente
do adulto.
Desta maneira conforme Cano et.al. (1999), um assunto comum entre
adolescentes é o corpo, e ao longo da vida, este cresce e se transforma, parecendo
algumas vezes um novelo embaraçado sem ponta para puxar. Segundo SUPLICY et
al. (1995), citado por Cano et.al. (1999), o corpo do adolescente é uma casa em
construção, alguns cômodos estão prontos e outros por terminar e essa construção
vai ser definida de formas diversas segundo a história de cada um, as experiências,
perdas e conquistas.
Contudo, para Cano et. al. (1999), existe uma grande dificuldade do
adolescente em integrar todas as alterações que vêm ocorrendo em seu corpo, às
vezes este lhe dá a sensação de não lhe pertencer, pois, são frequentes os
sentimentos de estranheza do próprio self do eu. Porém, não é somente a imagem
17

do físico, mas toda a representação de si mesmo, que passa a se constituir na


adolescência em um tema fundamental. Então imagem corporal e identidade estão
fortemente associadas, já que a identidade se organiza através de identificações,
inicialmente com os pais, professores e ídolos, mas depois com o grupo de iguais
que se constitui sem um importante modelo de identificação. Pois, é na turma que o
adolescente compartilha e troca experiências, Cano et. al. (1999).

Para Cano et.al. (1999):

Os aspectos relacionados ao crescimento e desenvolvimento corporal


que são alvos freqüentes de comparação entre os adolescentes são, a
baixa estatura, tamanho do pênis, quantidade de pelos e força
muscular, no caso dos meninos. Para as meninas são, o excesso de
peso, ausência ou atraso da menstruação, tamanho dos seios, acne,
estrias e celulite.

Até a puberdade, as relações afetivas mais importantes são as familiares.


Essas relações, no entanto, começam a se modificar com o desabrochar das
características sexuais secundárias, que provocam uma modificação dos
sentimentos e também do objeto afetivo, conforme Cano et. al. (1999). Diante do
exposto compreendemos que o adolescente investe muito de sua energia na busca
de uma identidade através de sua aceitação no grupo de iguais ou turma, na sua
relação afetiva, tendo como pano de fundo seu corpo, sua imagem corporal.
Para Bodanese & Padilha (2019), é normal que o ser humano se preocupe
com a própria imagem e gaste certa quantidade do seu tempo diário com o intuito de
melhorar sua aparência. Entretanto, torna-se um problema quando este
comportamento transforma-se em algo obsessivo e autodestrutivo, como, por
exemplo, chegar ao ponto de desgastar sua vida social e econômica na busca
incessante por um ideal de beleza, sem nunca ficar totalmente satisfeito com os
resultados.
De acordo com a pesquisa de Bodanese & Padilha (2019), apud Osório
(1989), essa insatisfação com o próprio corpo, sentida pelos adolescentes está
relacionada com a estranheza e com a ansiedade diante das mudanças físicas,
hormonais e afetivas. Entretanto, essa insatisfação/conflito tende a ser reduzido
quando o jovem reorganiza sua imagem corporal. Apesar de benéfico no processo
de apropriação da identidade do adolescente, o conflito entre imagem corporal e
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corpos-imagem, inevitável neste período e acaba corroborando para o acirramento


da angústia do jovem.
Portanto, para que esses jovens consigam se organizar diante deste conflito e
recompor a própria imagem corporal é preciso dimensionar o luto pelo corpo infantil,
bem como fazer uma contraposição dos modelos parentais infantis e se apropriar
dos modelos próprios de identificação. É agora que o jovem busca, figuras
idealizadas que se contrapõe aos modelos parentais, passando assim a desejar
roupas e acessórios novos, diferentes espaços, vínculos e corpos Bodanese &
Padilha (2019).
O discurso de que o padrão de beleza conforme Camargo et.al. (2011),
normativo como sinônimo de saúde é extremamente comum para justificar a
repreensão aos biótipos divergentes, estando intimamente relacionado ao ideal de
felicidade, de juventude e do culto ao corpo. Tanto a mídia como a indústria da
cirurgia plástica reforçam estas ideias, prevalecendo a ideia que o indivíduo deve se
ajustar aos padrões normativos, seja através de exercícios físicos, dietas ou
cirurgias, conforme dados recolhidos de estudantes de moda e educação física de
Santa Catarina.

4 CONCLUSÃO
Conclui-se então que a relação entre estado nutricional e perspectiva de
autoimagem entre adolescentes, esta totalmente voltada para o período de seu
desenvolvimento humano, que é marcado por transformações biológicas e psíquicas
geradoras das inquietudes que a adolescência apresenta. Conforme a Organização
Mundial de Saúde (OMS, 2002) é uma fase compreendida por tempo cronológico,
portanto, a nutrição tem um papel fundamental, que delimita condições favoráveis ao
crescimento e desenvolvimento, onde o consumo alimentar, e os saberes com as
representações sobre uma alimentação saudável na adolescência vêm recebendo
grande atenção, pois, adolescentes obesos são mais susceptíveis à insatisfação
corporal, o que gera uma negação do próprio corpo por não se enquadrar aos
padrões de beleza da moda. Contudo, Os sistemas de saúde ainda não
responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como
consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta não é
ampla em todo o mundo. De acordo com o, OPAS (2019), nos países de baixa e
média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem
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tratamento. Outro problema é a má qualidade dos cuidados prestados a muitos que


recebem tratamento. Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com
transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais. Frequentemente
necessitam também de ajuda para acessar programas educativos que se adaptem
às suas necessidades e encontrar emprego e moradia que lhes permitam viver e ser
ativos nas suas comunidades locais. Dessa forma um melhor desenvolvimento nas
áreas afins para que uma melhor divulgação em relação aos cuidados e tratamento
para o transtorno alimentar dos adolescentes seja corretamente repassado, seja
através de campanhas, reuniões com os adolescentes e seus familiares para que
possam sair dessa disfunção mental e crescer para uma vida adulta organizada,
sem nenhum tipo de trasntono que o leve a tratamentos infindáveis.

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