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XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano


COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

Desafios na execução de um sistema de drenagem no piso de pé


do talude de jusante de uma barragem de terra
Neile Cristina Andraos
Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, Curitiba, Brasil, neile.andraos@sanepar.com.br

Jefferson Eloi Zyla


Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, Curitiba, Brasil, jefferson.zyla@sanepar.com.br

Adriana Verchai de Lima Lobo


Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, Curitiba, Brasil, adrianalobo@sanepar.com.br

RESUMO: Este trabalho descreve o processo construtivo e os desafios encontrados na execução de


um sistema de drenagem no pé de jusante de uma barragem de terra de abastecimento. As
surgências de água ao redor de um piezômetro de fundação motivaram a execução do sistema de
drenagem constituído por uma vala central e seis valas laterais de dreno francês, de profundidades
variáveis. Durante a execução da obra foram tomadas diversas ações de segurança visando a
identificação de incidentes, prevenção e mitigação de possíveis acidentes. A profundidade das
escavações, a proximidade das mesmas ao maciço da barragem, as surgências existentes, entre
outros fatores inerentes a obras geotécnicas se constituíram nos maiores desafios para a construção
do sistema de drenagem. A execução da obra resultou em uma significativa diminuição nos valores
das leituras dos piezômetros instalados na barragem, bem como na melhora imediata do aspecto
visual das áreas que apresentavam surgências e retenção de água.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema de drenagem, monitoramento, segurança de barragens.

1 INTRODUÇÃO acordo com a metodologia descrita na


Resolução CNRH nº 143, na categoria de risco
A Barragem Passaúna está localizada no médio e de dano potencial associado alto, classe
município de Araucária, região metropolitana A.
da cidade de Curitiba, no Estado do Paraná. Foi A instrumentação de segurança e
projetada em 1983 e executada em 1985. A sua monitoramento instalada na barragem consiste
construção foi viabilizada pelo Departamento em marcos topográficos e piezometros do tipo
Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), e standpipe (SILVEIRA, 2006), sendo estes
entregue em 1990 para a Companhia de instalados na fundação (PF), no maciço (PM) e
Saneamento do Paraná – SANEPAR. Foi próximos a galeria (PG).
projetada pela Sondotécnica e fiscalizada pela Durante as inspeções regulares de segurança
Magna (CRUZ, 1996). da barragem foram verificados pontos de
Trata-se de uma barragem de terra do tipo surgências de água no piso do pé de talude a
homogênea, com altura de 22,00 metros e jusante, denominado de piso 2, próximo à bacia
comprimento de 1.325,00 metros, para fins de de dissipação da descarga de fundo.
abastecimento público. Ao longo do Após estudos de análise de fluxo e
comprimento da crista destinguem-se os pisos estabilidade, foi elaborado o projeto executivo
1, 2, 3, 4 e 5, da obreira esquerda até a direita. do sistema de drenagem dos pisos 1 e 2.
Em 2012 foi classificada pelo órgão A partir da elaboração do projeto foi possível
fiscalizador estadual ÁGUASPARANÁ de realizar a contratação de empresa para a
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execução da obra, via processo licitatório de consistiram na construção de um dreno


acordo com a Lei 8.666 (BRASIL, 1993), principal do tipo francês, de 180m de extensão,
vigente à época. Atualmente as contratações são com seis (6) drenos secundários laterais de 20m
realizadas conforme a Lei 13.303 (BRASIL, de extensão, direcionando a água drenada para
2016). um medidor de vazão (MV) e calha aberta até o
curso d’água, conforme a Figura 1.
2 OBRAS DE DRENAGEM As escavações do sistema de drenagem
foram iniciadas de modo manual para a
As obras de drenagem do pé de jusante da execução de 30,0m de calha aberta, conforme
Barragem do Rio Passaúna, ombreira esquerda, Figura 2.

Figura 1 – Disposição do sistema de drenagem

as escavações profundas para a execução do


dreno principal e dos drenos secundários.

Figura 2 – Execução de calha aberta

Na sequencia, foi executada a estrutura do


medidor de vazão de calha triangular
(SILVEIRA, 2006), para posterior finalização
como pode ser observado na Figura 3.
Após a execução da calha aberta e da Figura 3 – Estrutura do medidor de vazão
estrutura do medidor de vazão, foram iniciadas
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A escavação das valas dos drenos foram No interior dos drenos foram instalados
escoradas com estacas pranchas metálicas tubos de polietileno de alta densidade (PEAD),
(HACHICH et al., 1998), do tipo U, corrugados e perfurados (tubos drenantes), com
intertravadas com largura de 0,60m, espessura diâmetro externo de 230mm (Figura 5), de
de 10,0mm e comprimentos variáveis em modo a coletar a água infiltrada no subsolo e
função da profundidade da vala, de 8,0 a 10,0m, conduzi-la em direção ao medidor de vazão e
de modo a garantir a ficha mínima de 2,0 posteriormente a calha aberta, sendo
metros. direcionada para o fluxo do rio.
A cravação das estacas pranchas metálicas
foi executada por meio do uso de escavadeira
hidráulica com martelo vibratório acoplado. A
escavação foi realizada por meio de escavadeira
com auxílio de uma retro escavadeira para
lançamento do material granular.
Uma seção transversal típica das valas
drenantes pode ser observada na Figura 4.

Figura 5 – Tubulação de PEAD corrugada e perfurada


assentada no interior da vala drenante

Dois poços de visita, indicados como PV1 e


PV2 da Figura 1, de concreto perfurado com
Figura 4 – Seção transversal dos drenos
diâmetro de 80 cm e com profundidades de
O embasamento dos drenos se constituiu de 4,00m e 4,20m, respectivamente (distância entre
uma mistura de pedra de mão com brita e areia nível do terreno e fundo do PV acabado), foram
grossa de diferentes granulometrias. executados no alinhamento do dreno principal,
Os drenos principal e secundários foram funcionando como degraus para promover a
preenchidos com areia cuja granulometria pode mudança de profundidade (MOS, 2012). Outros
ser observada na Tabela 1, com a disposição seis poços de visitas em concreto perfurados de
indicada na Figura 4. 60 cm de diâmetro foram utilizados nas
interligações dos drenos secundários ao
Tabela 1 – Material de preenchimento dos drenos principal.
Peneira (mm) Percentual Retido (%) As profundidades médias entre o nível do
4,80 80,80% terreno e a diretriz inferior da tubulação
2,00 17,83%
assentada no dreno principal, foram: no trecho
entre o final do dreno principal e o PV1, de
1,18 0,98%
1,5m; entre o PV1 e o PV2, de 3,0m e entre o
0,60 0,24%
PV2 e o medidor de vazão, de 3,5m. As
0,43 0,07%
profundidades médias de escavação das valas
0,25 0,05% para os respectivos trechos foram de 2,33m,
0,15 0,02% 3,83m e 4,33m.
0,075 0,01%
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Os seis drenos secundários, denominados de Os poços de visita principais e de


A, B, C, D, E e F, dispostos conforme a Figura interligações também foram envoltos com
1, foram executados com profundidades médias geotêxtil não tecido, bem como o material
entre o nível do terreno e a diretriz inferior da drenante do entorno, conforme a Figura 8.
tubulação assentada de 2,20m, 2,40m, 2,80m,
1,85m, 2,65m e 3,0m, respectivamente.
Os serviços de escavações e assentamentos
dos tubos drenantes e camadas granulares
foram acompanhados por topografia (Figura 6).

Figura 8 – Execução dos poços de visita

As sondagens SPT realizadas no local de


execução do dreno principal indicaram a
ocorrência predominante de argila arenosa. Um
resumo das informações contidas nos boletins
das sondagens pode ser observado na Tabela 2.
O nível de água encontrado variou entre
10,0cm e 2,15m de profundidade.
Figura 6 – Execução de drenos com auxílio topográfico
Tabela 2 – Resumo de informações das sondagens SPT
Profundidade NSPT
Toda a extensão dos drenos principal e média (m)
Descrição
médio
secundários foi revestida com geotêxtil não Argila arenosa, de cor
0-3 5
tecido, conforme a Figura 7, a fim de impedir vermelha, mole
que o material fino carreado pelo solo Argila arenosa, de cor
3-9 8
vermelha, média
penetrasse no material drenante, podendo causar Argila arenosa, de cor
9 - 11 15
entupimentos. vermelha, rija
Argila arenosa, de cor
11 - 15 26
vermelha e amarela, dura

Durante as escavações foram encontradas


ocorrências de solos arenosos de coloração
cinza, com seixos e grânulos, característicos dos
depósitos aluvionares da região do rio Passaúna
(NEGRO et al., 2012).

2.1 Ações de Segurança

Durante a execução do sistema de drenagem


foram tomadas diversas ações de segurança
visando à identificação de incidentes, prevenção
e mitigação de possíveis acidentes, além das
Figura 7 – Dreno finalizado envolto com geotêxtil metodologias executivas que buscaram
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minimizar os impactos no maciço de terra da escavações um material de enrocamento,


barragem. constituído por rochas de 20cm a 60cm de
Usualmente, a escavação de valas profundas diâmetro (Figura 9), foi armazenado em local
em locais sem interferências é realizada por próximo a obra e de fácil acesso.
meio de escavação não escorada com
rampeamento dos taludes laterais a uma
inclinação adequada (MASSAD, 2005). No
entanto esta solução causaria um grande alívio
das tensões atuantes nos solos adjacentes ao
maciço de terra do corpo da barragem.
Um conjunto de escoramento com vinte e
oito (28) estacas pranchas metálicas foi
utilizado para o assentamento da extensão de
um tubo drenante de 6,00 metros de
comprimento. Figura 9 – Material de enrocamento armazenado na obra
Além disso, foram cravadas mais quatro (4) para fins emergenciais
estacas nas frentes das valas abertas quando
observada a ocorrência de fluxo de água e/ou O início dos serviços de escavações estava
rupturas no fundo. condicionado ao fornecimento e
A solução utilizada, por meio de escavação armazenamento deste material próximo ao local
escorada com uso de estacas pranchas metálicas da obra.
cravadas com martelo vibratório, foi adotada O material armazenado como medida
visando à diminuição do alívio de tensões mitigatória para fins emergenciais não foi
atuantes no subsolo durante as escavações, bem utilizado visto que não houve incidentes que
como minimizar os impactos próximo ao corpo demandassem a sua utilização. Após a
da barragem. finalização do sistema de drenagem, o mesmo
Durante toda a execução da obra foi foi utilizado como enrocamento da face de
realizada o acompanhamento por inspeção montante da barragem.
visual e registro fotográfico das áreas de
entorno, em especial em locais com veios de 3. DESAFIOS NA EXECUÇÃO
água, com solo de aspecto lamacento, com
retenção de água e surgências. Os materiais de enrocamento possuem uma
Também houve o acompanhamento expedito granulometria não comercial na região, o que
da vibração causada pelo martelo vibratório. dificultou a sua aquisição. Diversos lotes foram
Não se observaram vibrações excessivas no levados para a obra e dispensados por
maciço, apenas no pé de jusante e com maior apresentarem angulosidades, formatos
intensidade nas proximidades de regiões laminares e tamanhos não uniformes dentro da
alagadas, possivelmente devido à propagação da faixa requerida. Isto causou um atraso no início
vibração por meio da água acumulada. da obra, visto que os serviços de escavação
Durante a execução do sistema de drenagem estavam condicionados ao fornecimento do
foram realizadas campanhas de leituras dos material de enrocamento por questões de
piezômetros instalados na barragem, com segurança.
periodicidade de três leituras semanais e o O equipamento utilizado na cravação das
acompanhamento instantâneo da piezometria. estacas não está disponível nas regiões
Caso fossem observadas anomalias que próximas, devendo ser locado em outro estado e
culminassem na necessidade de redução da transportado até o local da obra, o que causou
tensão efetiva atuante no subsolo durante as um atraso no início dos serviços.
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Os problemas recorrentes que exigiam a subsolo, resultando em baixa produtividade nos


manutenção do equipamento também causaram locais aonde havia maior presença de água e
morosidades no processo, pois não havia um escavações mais profundas.
funcionário específico para esta atividade.
A falta de mão de obra especializada para a
execução dos serviços foi um desafio para a
execução da obra, visto que a mesma requeriu
agilidade das equipes envolvidas.
No início dos serviços a mão de obra
apresentou dificuldades no encaixe e
alinhamento das pranchas e na programação das
atividades requeridas para a execução dos
drenos em geral. Para sanar estas dificuldades a
equipe foi reorganizada por função e uma
sequencia de atividades ficou definida,
iniciando com a cravação das estacas, seguidas
pelo assentamento de um tubo de 6,0m e
finalizando com a remoção das estacas.
Desta forma toda a escavação era aterrada Figura 10 – Execução de dreno próximo
após a execução do dreno, sem a permanência ao maciço da barragem
de valas abertas ao ar livre, fazendo com que os
serviços fossem iniciados e finalizados todos os De maneira análoga a produtividade foi
dias, numa sequencia de atividades maior em locais cuja presença de água e a
predefinidas. profundidade das escavações eram reduzidas.
O operador do equipamento de mesma forma O entendimento da visão da segurança do
não possuia habilidades específicas com a entorno em contraponto com a segurança do
máquina. No entanto o mesmo foi treinado no funcionário que trabalha dentro da vala, que é
local, antes da execução dos serviços, e normalmente requerida na experiência da
desenvolveu as suas habilidades para o contratante e da contratada com obras de
manuseio das estacas pranchas. execução de rede coletora de esgotos e de
A mão de obra utilizada em geral distribuição de água (MOS, 2012), também se
desenvolveu as suas habilidades durante a constituiu em um desafio.
execução das obras, o que causou uma baixa De modo geral, a segurança do maciço da
produtividade no início das atividades. barragem de terra se constituiu no maior desafio
A profundidade das escavações para a para a execução do sistema de drenagem,
execução da obra e a sua proximidade ao exigindo cuidados desde a concepção do projeto
maciço de terra foram desafiadoras para a até a finalização da obra e todas as dificuldades
conclusão da obra (Figura 10), especialmente encontradas durante o processo construtivo,
levando-se em consideração a estabilidade da envolvendo equipamentos, materias e mão de
barragem. obra, foram inerentes a ela.
As características do subsolo influenciaram
diretamente nas cravações das estacas pranchas 4. CONCLUSÕES
com martelo vibratório.
A retirada das estacas cravadas ofereceu A execução da obra do sistema de drenagem do
maior resistência do que a inserção das mesmas piso de pé de jusante da barragem do Rio
no terreno. Isso ocorreu principalmente devido à Passaúna resultou em uma significativa
coesão, ao atrito e a presença de água no diminuição nos valores das leituras dos
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piezômetros instalados na barragem. 4ª edição. Curitiba, módulo 9.


Os piezômetros de fundação mais próximos
Negro, A. et al. (2012). Seminário Twin Cities: Solos das
do local da obra indicaram uma resposta rápida, Regiões Metropolitanas de São Paulo e Curitiba. São
ao mesmo tempo em que ocorreu o avanço da Paulo: D’Livros, p. 56-58.
obra, com redução de até 1,5m da cota
piezométrica registrada no início da obra. Silveira, J. F. A. (2006). Instrumentação e Segurança de
Além disso, ocorreu uma melhora imediata Barragens de Terra e Enrocamento. São Paulo:
Oficina de Textos, p. 56-64.
do aspecto visual das áreas que apresentavam
surgências e retenção de água no início da obra,
sendo estas suprimidas durante a evolução da
obra.
Acredita-se que houve um ganho na
estabilidade global da barragem devido a
resposta da instrumentação. No entanto, não foi
realizada a análise específica devido ao recente
prazo de entrega da obra.
Sugerem-se como etapas futuras a análise da
estabilidade da barragem após a implantação do
sistema drenante; um estudo da piezometria e
da instrumentação instalada de forma geral com
o comparativo das situações anterior e posterior
a execução da obra; e, maiores estudos a cerca
das vazões envolvidas no processo.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem as empresas envolvidas


no projeto e execução da obra: EGEL
Engenharia, OTB Construções e Neosolo
Engenharia Geotécnica Ltda.

REFERÊNCIAS

Brasil (1993). Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.


Brasília, Distrito Federal, art. 28.

Brasil (2016). Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.


Brasília, Distrito Federal, art. 28.

Cruz, P. T. da. (1996). 100 Barragens Brasileiras. Casos


históricos - materiais de construção - projeto. São
Paulo: Oficina de Textos, p. 65-66.

Hachich, W. et al. (1998). Fundações: Teoria e Prática.


2ª edição. São Paulo: Pini, p. 507.

Massad, F. (2005). Escavações a céu aberto em solos


tropicais. São Paulo: Oficina de Textos, p. 27.

MOS (2012). Manual de Obras de Saneamento. Sanepar,

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