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Resumo: O objetivo deste artigo é realizar uma análise comparativo entre o método de cálculo analítico e a
simulação computacional no SolidWorks e Ansys, em um dimensionamento de um pórtico fixo que será
utilizado como base dos estudos. A análise comparativa efetuada foi de tensão de flexão e deflexão na viga
e tensão de compressão e fator de flambagem nas colunas do pórtico, tendo a base do dimensionamento
estrutural as normas NBR 8400:1984 e NBR 8800:2008. Comparado com o cálculo analítico o Ansys teve
pequenas diferenças, sendo a maior na tensão de compressão com 9,5783%. No SolidWorks obteve-se
maiores variações, sendo a maior diferença na deflexão com 21,1201% em comparação com o cálculo
analítico. A diferença do cálculo analítico com o simulado é principalmente em seu método de análise, onde
a simulação analisa a estrutura como um todo através do método dos elementos finitos.
Abstract: The objective of this article is to carry out an analytical comparative between the analytical
calculation method and a computer simulation in SolidWorks and Ansys, in a design of a fixed gantry as the
basis for the studies. A comparative analysis carried out for bending and deflection stress in the beam and
compression stress and buckling factor in the columns of the gantry, having a structural design base according
to NBR 8400:1984 and NBR 8800:2008. Compared with the analytical calculation Ansys had small differences,
the highest being in the compression tension with 9.5783%. In SolidWorks, there were greater variations, with
the largest difference in deflection with 21.1201% compared to the analytical calculation. The difference
between analytical and simulated calculations is mainly in its method of analysis, where a simulation analyzes
the structure as an only component through the finite element method.
1. Introdução
A utilização das ferramentas CAD (Computer Aided Design) integrado do CAE (Computer
Aided Engineering) vem se tornando cada vez mais comum nos mais variados departamentos de
pesquisa e desenvolvimento nas grandes empresas de engenharia, segundo Siqueira e Fontes
(2018). Complementando Tavares (1998), informa que atualmente as estruturas estão tendo um
aumento de complexidade e a evolução das capacidades dos computadores favorece o surgimento
de novos métodos de análise.
Explicado por Alves Filho (2013), no desenvolvimento de cálculo estrutural, os engenheiros
devem garantir que os objetivo analisado atenda aos requisitos de projeto, não estando sujeito a
falhas mesmo estando sob as mais variadas situações de operação.
Levando-se em consideração a problemática do artigo é o dimensionamento de um pórtico
fixo e simulação, estudando os detalhes dos cálculos analíticos e simulação computacional com o
paralelo na utilização de dois softwares.
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Acadêmico do curso de Engenharia Mecânica da Univille.
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Orientador, professor do Curso de Engenharia Mecânica da Univille.
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2. Referencial teórico
A seguir serão abordados os referenciais teóricos no qual auxiliaram e serviram para o e
embasamento e desenvolvimento metodológico e conclusões da pesquisa no dimensionamento do
pórtico e paralelo entre os softwares CAD/CAE.
2.1 Flexão
Segundo Hibbeler (2004), vigas são elementos estruturais de grande importância na
engenharia, tendo princípio geral de projeto resistir aos esforços de flexão. As vigas podem ser
definidas como elementos estreitos que devem suportar cargas aplicadas perpendicularmente ao
próprio eixo, sendo geralmente barras compridas, retas e com área transversal constante.
Para realizar o projeto adequado da viga é necessário entender quais forças estão aplicadas
a viga. Conforme Hibbeler (2004), graças as cargas aplicadas na viga, a mesma desenvolve força
cortante (cisalhamento) interna e momento fletor, onde, estas no geral variam a cada ponto ao longo
da viga, então, para realização do projeto da viga é necessário primeiramente determinar o
cisalhamento e o momento máximo na viga.
Na utilização do aço estrutural, as vigas I e os perfis de abas largas (H), são os formatos
mais preferíveis para o uso em trabalho de flexão, de acordo com Beer e Johnston Jr. (1995), devido
aos mesmos possuir uma grande parte de sua seção transversal localizada o mais longe possível
da linha neutra, proporcionando uma certa altura e área, e maiores valores de momento de inércia
(I) e momento resistente (W). Entretanto, Beer e Johnston Jr. (1995), alerta em relação a utilização
de peças altas, assim o uso de uma relação de altura e base muito alta pode gerar instabilidade
lateral das vigas. Existindo tabelas que fornecem os valores para perfis metálicos, com valores das
propriedades geométricas referente a seção transversal, padronizados comercialmente.
Norton (2014), afirma que o cálculo de tensão normal de flexão é realizado pela equação
𝑀×𝑐
(𝜎𝑚á𝑥 = ), onde, utiliza o momento fletor máximo (M), a distância até a linha neutra (c) e o
𝐼
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de flambagem. As colunas devem ser projetadas com grande atenção, pois, muitas vezes a
flambagem de uma coluna pode levar a uma falha súbita e drástica da estrutura ou mecanismo.
Segundo Beer e Johnston Jr. (1995), ao aplicar uma carga P axialmente a uma coluna, o
equilíbrio será perturbado, entretanto o sistema retornará a sua posição inicial de equilíbrio, desde
que P não exceda o valor de carga crítica Pcr, sendo assim o sistema é chamado de estável, caso
P>Pcr então o sistema será deslocado de sua posição inicial para uma nova posição de equilíbrio,
sendo assim, este estado de sistema é dito ser instável, como demonstrado no Apêndice A.
Como observado assim podemos definir que existe o equilíbrio estável e o equilíbrio instável,
entretanto Hibbeler (2004), demonstra que caso P=Pcr, este é dito de equilíbrio neutro, sendo que
este ponto que qualquer leve alteração sofrida no elemento não fará com que saia de equilibro ou
seja restaurado para sua posição inicial, assim sendo a barra permanecera em sua posição
defletida. Este ponto também é chamado de ponto de bifurcação. Hibbeler (2004), demonstra a
𝜋 2×𝐸×𝐼
equação de flambagem para uma coluna esbelta e comprida como (𝑃𝑐𝑟 = ), sendo a carga
𝐿2
crítrica (Pcr), o módulo de elasticidade do material (E), o momento de inércia do perfil (I) e o
comprimento da coluna (L).
Ao dimensionar, Pcr, representa a carga no qual o elemento está em seu limite de
flambagem. Assim Hibbeler (2004), alerta que o valor de Pcr não pode ser superior que P que o
mecanismo pode suportar, apesar de a carga crítica ser considerada a maior carga que e possível
a coluna suportar, na verdade a coluna pode suportar uma carga maior que Pcr, entretanto, essa
carga pode acarretar em uma grande deflexão, muitas vezes inadmissível as estruturas.
2.3 Método dos Elementos Finitos
O método de elementos finitos (MEF), foi desenvolvido nos anos 1950 na indústria
aeroespacial e trata-se de um método para resolução de problemas de engenharia, na qual
equações são resolvidas de modo aproximado, sendo mundialmente utilizado por vários
engenheiros e cientistas, afim, de prever comportamentos estruturais, mecânicos, térmicos, entre
outros, através de simulações computacionais, conforme explicado por Fish e Belytschko (2009).
No processo para realizar a análise estrutural por elementos finitos, segundo Alves Filho
(2013), a geometria da peça é subdividida pelo software em partes com quantidades finitas que são
chamados elementos, os nós mantem estes elementos ligados entre si, com estes conjuntos é
formando o que é denominado malha, sendo assim, sem elementos e nós não é possível fazer a
análise por elementos finitos, como ilustrado no Apêndice B.
Estes softwares são denominados CAE (Computer Aided Engineering) e Alves Filho (2013),
afirma, entre suas principais vantagens é em relação a redução de custo e tempo necessário ao
realizar desenvolvimento de projetos, sendo possível ter otimização do produto antes da fabricação,
reduzindo custo gerais em manufatura, e o aumento de assertividade para componentes, sendo
possível perceber uma eventual falha antes de sua execução, reduzindo a probabilidade de falhas.
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Azevedo (2015), explica que as etapas utilizadas para o desenvolvimento do MEF, é dívida
em três etapas, pré-processamento, onde são impostas todas as definições antes de realizar
simulação, inclui geometria da peça, materiais, condições de contorno e a malha, o processamento,
onde é definido o tipo da análise para obtenção dos deslocamentos nodais durante a execução,
sendo parte interna procedimento do software, e o pós-processamento, então estão as saídas dos
resultados como tensões, deformações, fluxo de calor, fatores de segurança, entre outros.
Apesar do MEF, ter como princípio auxiliar, tem certos pontos que devem ser observados,
conforme levantado por Budynas e Nisbett (2016), entre estes pontos estão os erros
computacionais, que são erros provenientes dos cálculos realizados pelo computador, entretanto,
a maioria dos softwares que realiza o MEF se concentra na redução destes erros, outro ponto é o
erro de discretização, este sendo relacionado a geometria e distribuição de deslocamentos que
varia de modo continuo em uma estrutura real, pois, como o MEF emprega um número finito de
elementos para analise isto pode introduzir erros relacionados a sua geometria.
2.4 Ansys
Lançado no ano de 1970, descrito por Fish e Belytschko (2009), o software tinha a
capacidade de resolver problemas lineares e não-lineares, sendo assim amplamente adotado pela
indústria. Sendo um dos vários softwares de análise pelo MEF, o Ansys Workbench se encontra na
categoria dos softwares CAE, tendo sua finalidade no auxílio dos engenheiros para tomada de
decisões, desenvolvimento, dimensionamento e validação de projetos, segundo Azevedo (2015).
O Ansys assim como outros softwares permite a criação dos desenhos no próprio software,
conforme comentado por Azevedo (2015), além do software ter a disponibilidade de variados tipos
de análises estruturais comuns como, análise estática, modal, dinâmica transientes, etc. A análise
estrutural estática pode ser utilizada para determinar deslocamentos, tensões, deformações e
forças nos componentes e estruturas que são causadas por cargas.
2.5 SolidWorks
Sua primeira versão foi lançada em 1995, então em 1997 foi adquirida pela Dassault
Systèmes S.A. Sendo explicado por Fish e Belytschko (2009), a companhia HKS, fundada em 1978,
desenvolveu o ABAQUS, o objetivo era em aplicações não-lineares e foi ganhando capacidades em
aplicações lineares, então em 2005, a companhia foi vendida para a Dassault Systèmes S.A.
Conforme afirmado por Fialho (2013), são poucos softwares apresentam uma interface mais
compreensível e que tenha uma acessibilidade para aprendizado mais ágil, assim sendo, a
SolidWorks, buscou oferecer aos usuários de CAD 3D uma grande variedade de aplicações que
não fosse apenas voltada para modelagem de sólidos ou criação de fotorrealismo, incorporando
ferramentas CAE, na sua licença SolidWorks Premium. Conforme explicado por Fialho (2013), está
ferramenta permite análises mais avançadas, com maior aplicação em sólidos, cascas, barras e
estruturas mistas, possuindo variedades de aplicações de cargas, geração de malhas, entre outros.
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2.6 Materiais
Segundo Callister Jr. e Rethwisch (2020), os metais são amplamente utilizados em
estruturas, sendo os metais composto por um ou mais elementos metálicos (ferro, alumínio...) e
muitas vezes com quantidades pequenas de elementos não metálicos (carbono, oxigênio...). Sua
aplicação em estruturas, se deve pôr suas características mecânicas, sendo relativamente rígidos
e resistentes, além de dúcteis, podendo sofrer grande deformação sem sofrer fratura.
2.7 Pórticos
Os equipamentos de elevação tratam-se dos equipamentos de carga, cada um destes tem
características é podemos dividi-los por categorias. Conforme explicado por Costa e Sena (2015),
existem equipamentos que exigem especificações do comprador e tem seus custos mais elevados,
e se encaixam na categoria de pontes rolantes (mono viga, dupla viga, rolante suspensa) e pórticos
rolantes (mono viga, dupla viga e dupla viga com duplo balanço), ilustrado no Apêndice C.
Os pórticos rolantes são similares as pontes rolantes, mas, estas apresentam sua própria
estrutura que sustenta a viga principal, são utilizados dentro de galpões ou em áreas abertas, são
optados geralmente para manuseio de cargas em locais que a aplicação de pontes rolantes ou
guindastes não seja viável tecnicamente ou economicamente, segundo Costa e Sena (2015).
O processo de fabricação de pórticos é regido pela norma NBR 8400:1984, como objetivo
de definir diretrizes de projeto para o sequenciamento de cálculos estruturais e dos componentes
dos equipamentos, e do grau de complexidade ou o tipo de serviço do equipamento projetado.
3. Metodologia
Neste tópico será exposto o procedimento aplicado no estudo, observado de modo macro
na Figura 1, o foco em um estudo analítico e simulado em um dimensionamento estrutural.
sua vida útil. Sendo a fração de carga máxima (P), definida por (F/F máx), neste caso a carga nominal
(F) é de 2,9 toneladas e a capacidade (Fmáx) é de 3,2 toneladas, assim a fração de carga (P) é 0,906
conforme Tabela 2 foi adotado P=1 é definido o estado de carga como classe 3 (pesado).
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3.4 Dimensionamento
O dimensionamento do pórtico terá duas etapas, o dimensionamento da viga principal e o
dimensionamento das colunas de apoio do pórtico.
3.4.1 Dimensionamento da viga
Para realizar o dimensionamento da viga principal e atender o máximo da tensão normal de
flexão e do critério de deflexão, sempre considerando a pior situação de aplicação.
Como observado na Figura 2a, apresenta o DCL (Diagrama de Corpo Livre) das distancias
referente aos apoios do trole, considerando a carga máxima junto com a carga do trole e talha,
obtemos W T=33039 N, ficando assim R1=16519,5 N e R2=16519,5 N, conforme Equação 1.
Assim na Figura 2b, é encontrado os valores de reação de apoio, sendo os mesmos iguais
a A1=R1=16519,5 N e B1=R2=16519,5 N, o vão útil foi definido de 8 metros, então para ser possível
realizar os apoios da coluna foi selecionado a viga (L) de 9 metros, utilizando a Equação 2, para o
momento máximo (Mmáx), sendo o mesmo multiplicado pelo coeficiente de majoração (M x), obtendo-
se assim o valor de momento máximo de 87897 Nm.
𝑊𝑇 𝐿
𝑅1 = 𝑅2 = (1) 𝑀𝑚á𝑥 = 𝑀𝑥 × 𝑅1 × ( − 𝑑1 ) (2)
2 2
Figura 2 – a) DCL de forças talha e trole; b) DCL das forças na viga principal.
Figura 4 – a) DCL de forças na extremidade da viga talha e trole; b) DCL das forças nas colunas.
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A escolha dos materiais foi definida na seção 3.1, sendo a tensão admissível (σ a) 165 MPa,
𝐹
e força máxima de compressão (Fc) de 17317,13 N, com a equação (𝜎 = 𝐴) é obtido a área mínima
(A) da seção que irá atender os requisitos de tensão admissível de compressão sendo 1,05 cm2.
Em sequência o próximo critério para dimensionar as colunas é calcular os momentos de
inercia para os eixos x (Ix) e y (Iy), através das Equações 5 e 6. Para o Pc deve-se levar em
consideração o fator de segurança de 1,5 conforme a seção 3.2.3, sendo assim Padm é 25975,7 N.
Conforme a norma NBR 8800:2008, para o coeficiente de flambagem (K) nesta situação é adotado
os valores recomendados para x o K é 0,65, já para y o K é 1,2. É para o módulo elástico (E) sendo
200 GPa, é obtido os momentos de inércia em x (Ix) de 21,51 cm4 é para y (Iy) de 73,31 cm4.
𝜋 2×𝐸×𝐼
𝐿𝑒 = 𝐾 × 𝐿 (5) 𝑃𝑎𝑑𝑚 = (6)
𝐿𝑒 2
Definido os valores do momento de inércia (Ix, Iy) e área da seção (A), através do catálogo
da Gerdau, define-se o perfil W200x15, sendo suas dimensões apresentadas na Tabela 6.
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4. Resultados e Discussão
Conforme a metodologia anteriormente demonstrada, a seguir os resultados encontrados
serão apresentados.
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considerando a carga na extremidade da viga, desta forma o valor obtido da simulação é de 9,403
MPa, apresentado na Figura 6a. O último valor extraído da simulação foi o fator de flambagem,
nessa situação o software leva as colunas ao extremo e gera um valor critico referente ao fator de
flambagem, neste caso encontrado o valor de 2,5176 conforme a Figura 6b.
A tensão máxima de compressão nas colunas, considerando a pior situação para as colunas
com a carga na extremidade da viga, conforme apresentado na Figura 8a, o valor resultante através
da simulação é de 9,7814 MPa considerando o valor em módulo. Por fim o valor encontrado foi o
fator de flambagem nessa situação o software mostra vários fatores que se multiplicado pela carga
máxima vai levar a as colunas a flambar, demonstrando o menor fator que é o mais crítico, sendo o
valor de 2,5882 referente a imagem 8b.
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5. Conclusão
Pela observação dos aspectos analisados o objetivo de dimensionamento do pórtico fixo,
modelagem e simulação em SolidWorks e Ansys com o intuído de comparação dos cálculos
analíticos e os resultados da simulação pelo método dos elementos finitos, sendo estes objetivos
atingidos. Os resultados comparativos apresentam diferenças, pois, os cálculos analíticos
geralmente são simplificados matematicamente e são analisados os elementos de forma separada,
neste caso entre viga e as colunas. Já os resultados simulados analisam a estrutura do conjunto
em sua totalidade, podendo ser observados influências da viga nas colunas de modo geral, porém,
a simulação por método dos elementos finitos trata-se de uma aproximação de resultados.
O software Ansys obteve uma maior aproximação com os cálculos analíticos tendo sua maior
diferença na tensão de compressão das colunas, principalmente por analisar a estrutura total do
pórtico na simulação. O software SolidWorks teve maior diferenças de valores comparado seus
resultados com os analíticos, sendo sua maior diferença na deflexão da viga.
Por todos estes aspectos a utilização dos métodos de cálculos analíticos e das normas
técnicas para dimensionamentos estruturais são extremamente importantes, sendo indispensável
sua utilização, porém, a utilização dos softwares CAD traz consigo grandes vantagens, pois, com
os mesmos é possível obter resultados e análises em tempos menores em geometrias mais
complexas, tendo em seu geral boa precisão, além de permitir uma visão de geral e mais ampla do
funcionamento do objeto a ser estudado.
A sugestão para trabalhos futuros são: Realizar simulações no Ansys ou SolidWorks
considerando condições de adversas de utilização; Realizar simulações do Ansys analisando e
comparando os resultados obtidos através da variação da malha.
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Referências
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COSTA, T. S., SENA, L. M. Pórtico Dupla Viga com Duplo Balanço. Trabalho (Conclusão de Curso em
Engenharia Mecânica), UFF, Niterói, 2015.
DIRECT INDUSTRY. Guindaste de pórtico com rodízios. [Acesso em: 13 set. 2020]. Disponível em:
https://www.directindustry.com/pt/prod/konecranes/product-16156-2064077.html.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5 ed., São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2004.
NORTON, R. L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4 ed., Porto Alegre, Bookman, 2013.
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Apêndices
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