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2ª VERSÃO
2
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Governador em exercício – Claudio Bomfim de Castro e Silva
Gerência de Imunizações - GI
Gerente – Valter Montes de Almeida
Subsecretaria Executiva
Subsecretária – Juliana Oliveira
3
FICHA TÉCNICA
©2021 Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
Todos os direitos reservados.
A responsabilidade pelos direitos autorais é da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro. O conteúdo desta publicação poderá ser revisto e aperfeiçoado pela equipe técnica
responsável.
Elaboração, distribuição e informações:
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO.
Rua México, 128 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-142
URL: www.saude.rj.gov.br
Versão do documento: Versão 2.0. Revisada e atualizada até 01/04/2021.
Colaboração:
Ariane Fontes dos Santos – Apoiadora OPAS no Estado do Rio de Janeiro
Larissa Nunes Moreira Reis - Apoiadora OPAS no Estado do Rio de Janeiro
4
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
5
IC: Insuficiência Cardíaca
IFA: Ingrediente Farmacêutico Ativo
ILPI: Instituições de Longa Permanência de Idosos
IM: Intramuscular
IMC: Índice de Massa Corpórea
IML: Instituto Médico Legal
INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IPEA: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IVS: Índices de Vulnerabilidade Social
LGPD: Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
LOA: Lesão em Órgão Alvo
MRC: Monitoramento Rápido de Coberturas Vacinais
MS: Ministério da Saúde
Notivisa: Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária
OGM: Organismos Geneticamente Modificados
OMS: Organização Mundial de Saúde
PA: Pressão Arterial
PGRSS: Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PNAB: Política Nacional de Atenção Básica
PNAISP: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade
no Sistema Prisional
PNI: Programa Nacional de Imunização
RNDS: Rede Nacional de Dados em Saúde
RAPS: Rede de Atenção Psicossocial
RSS: Resíduos dos Serviços de Saúde
SES-RJ: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro
SI-PNI: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
SUAS: Sistema Único da Assistência Social
SUS: Sistema Único de Saúde
SVO: Serviço de Verificação de Óbito
SVS: Secretaria de Vigilância em Saúde
UAPS: Unidade de Atenção Primária à Saúde
URS: Unidades Regionais de Saúde
VEAPV: Sistemas de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................10
2. O PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES E SUAS COMPETÊNCIAS.12
2.1. Constituem competências da esfera federal ................................................12
2.2. Constituem competências da esfera estadual .............................................13
2.3. Constituem competências da esfera municipal ............................................13
3. ESTUDOS E PESQUISAS ATUAIS SOBRE A VACINA CONTRA COVID-19
...............................................................................................................14
4. PLANO OPERATIVO DE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 NO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO ..................................................................................17
5. COMITÊ TÉCNICO ASSESSOR EM IMUNIZAÇÕES DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO (CTAI) ..............................................................................18
6. OBJETIVOS DO PLANO ................................................................................19
6.1. Objetivo Geral ..............................................................................................19
6.2. Objetivos Específicos ...................................................................................19
7. RESPONSABILIDADE DE REVISÃO PERIÓDICA DO PLANO .....................19
8. FASES DE RESPOSTA ..................................................................................20
8.1. Primeira Fase: Pré-campanha (SUPERADA) ..............................................20
8.1.1. Vigilância em Saúde .................................................................20
8.1.2. Segurança Pública ....................................................................22
8.1.3. Atenção Primária ......................................................................22
8.1.4. Comunicação Social .................................................................23
8.2. Segunda Fase: Campanha (ATUAL) ...........................................................24
8.2.1. Vigilância em Saúde .................................................................24
8.2.2. Segurança Pública ....................................................................25
8.2.3. Atenção Primária ......................................................................25
8.2.4. Comunicação Social .................................................................27
8.3. Terceira fase: Pós-campanha ......................................................................27
8.3.1. Vigilância em Saúde / Imunização ............................................27
8.3.2. Segurança Pública ....................................................................28
8.3.3. Atenção Primária ......................................................................28
8.3.4. Comunicação Social .................................................................28
9. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS AÇÕES ATUAIS ...............................................28
10. GRUPOS PRIORITÁRIOS ............................................................................31
10.1. Caracterização dos Grupos prioritários ......................................................31
7
10.1.1. Definição de Trabalhadores da Saúde (Atualizada conforme
Ofício 57 / 2021 / CGPNI / DEIDT / SVS / MS) ...................................35
10.1.2. Definição de Profissionais de Saúde ......................................36
10.1.3. Definição de Estabelecimentos de Saúde ..............................37
10.1.4. Definição de Serviços de interesse à Saúde ..........................37
10.2. Definição de Deficiência Permanente para o ERJ (Atualizada conforme
Recomendação Conjunta 01/2021 do MPRJ / Procedimentos
Administrativos: MPRJ 2021 0019 7830 e E-20/001.002884/2020-
DPGE-RJ) ..............................................................................................37
10.3. Caracterização das comorbidades .............................................................39
11. ESTIMATIVA POPULACIONAL DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS ................40
12. ESPECIFICAÇÕES DAS VACINAS .............................................................43
12.1. Vacina Coronavac COVID-19 (Sinovac / Butantan) ...................................43
12.2. Vacina Covishield COVID-19 (AstraZeneca / Fiocruz) ...............................45
12.3. Conservação das Vacinas .........................................................................47
12.4. Esquemas de Vacinação ...........................................................................47
12.5. Utilização de Doses como D1 e / ou D2 das Vacinas Coronavac / Butantan
e AstraZeneca / Fiocruz (IMPORTANTE) ..............................................47
13. PROCEDIMENTO PARA A ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS ...................48
13.1. Administração simultânea com outras vacinas ..........................................49
13.2. Intercambialidade .......................................................................................49
13.3. Uso de Equipamentos de Proteção Individual ...........................................49
14. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PROVENIENTES DA VACINAÇÃO ....50
15. FARMACOVIGILÂNCIA ................................................................................50
15.1. Precauções à administração da vacina......................................................55
15.1.1. Doenças febris agudas, pessoas com suspeita de covid-19 e
histórico prévio de infecção pelo SARS-CoV-2...................................55
15.1.2. Vacinação de pessoas com exposição recente à covid-19.....55
15.1.3. Pessoas com uso recente de imunoglobulinas .......................56
15.1.4. Doação de Sangue .................................................................56
15.2. Grupos especiais .......................................................................................56
15.2.1. Gestantes, Puérperas e Lactantes..........................................56
15.2.2. Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e
vacinação............................................................................................57
15.2.3. Pacientes portadores de Doenças Reumáticas Imunomediadas
(DRIM) ................................................................................................58
15.2.4. Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes
Imunossuprimidos ...............................................................................58
8
15.3. Contraindicações .......................................................................................58
15.4. Erros de Imunização e Condutas Recomendadas .....................................59
15.4.1. Extravasamento durante a administração ...............................59
15.4.2. Vacinação de menores de 18 anos.........................................59
15.4.3. Intervalo inadequado entre as doses dos esquemas propostos
............................................................................................................59
15.4.4. Administração inadvertida por via subcutânea .......................60
15.5. Divergência de Volume de Doses nos Frascos das Vacinas COVID-19 ...60
15.6 - Grupo de Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação da COVID-19
do Estado do Rio de Janeiro ..................................................................61
16. CRONOGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DAS VACINAS ..................................62
17. REGISTRO E INFORMAÇÃO .......................................................................66
17.1. Registro do vacinado .................................................................................66
17.2. O registro da movimentação da Vacina .....................................................69
18. PONTOS FOCAIS DA SES E CONTATOS DAS ÁREAS TÉCNICAS ..........70
19. AQUISIÇÃO E GERENCIAMENTO DE INSUMOS ......................................70
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................72
ANEXO 1 ............................................................................................................75
9
1. INTRODUÇÃO
10
No Estado do Rio de Janeiro, temos um quantitativo (acumulado de março de 2020 a
março de 2021) de 647.875 casos confirmados, 36.727 óbitos e 602.271 casos recuperados
(dados do Painel COVID-19 consolidados até 31/03/2021, disponível em
https://painel.saude.rj.gov.br/monitoramento/covid19.html).
O Estado apresenta uma taxa de letalidade de 5,67% e uma taxa de mortalidade de 200
por 100.000 habitantes para a doença. Todos os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro já
registraram casos confirmados.
11
2. O PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES E SUAS COMPETÊNCIAS
• Os tipos de vacina;
• O intervalo entre uma dose e outra, no caso do imunobiológico que exija mais de uma
dose.
12
2.2. Constituem competências da esfera estadual
13
3. ESTUDOS E PESQUISAS ATUAIS SOBRE A VACINA CONTRA COVID-19
A corrida pela vacina contra a Covid-19 é um movimento mundial que gera grandes
expectativas sobre o controle da pandemia do Sars-CoV-2. Esta é, há alguns meses, uma
prioridade global. O Brasil já aprovou quatro estudos para vacinas contra a Covid-19. Os
testes são conduzidos em voluntários que trabalham na linha de frente do combate ao
vírus.
Fonte: Anvisa
1
As informações em vermelho no quadro representam as atualizações mais recentes
2
As vacinas Sputnik V e Covaxin/Bharat/Biotech foram incluídas em outra categoria de análise, pois solicitaram, até agora,
apenas as Boas Práticas de Fabricação.
14
Figura 3: Ilustrativo referente as vacinas sem pedido de uso emergencial ou registro,
no Brasil 3
Fonte: Anvisa
A vacina Coronavac teve seu estudo clínico no Brasil aprovado pela Anvisa em 3
de julho de 2020. O estudo foi desenvolvido pela Sinovac Research & Development em
parceria com o Instituto Butantan. Participaram deste estudo 12 instituições, incluindo o
Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB-UnB) e o Complexo
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), ambos vinculados
3
Sobre a Sputnik: A Sputnik solicitou AUE (autorização de uso emergencial), mas esse pedido foi devolvido para a empresa
solicitante em 16/01/2021, devido à necessidade de complementação de dados e informações previstos. A empresa fez nova
submissão em 26/03/2021.
15
à Rede EBSERH. A vacina Coronavac é composta de vírus inativados, fazendo com que
o sistema imunológico identifique o invasor e produza defesas contra ele. Assim, quando
o corpo entrar em contato com o vírus ativo, não será infectado. A distribuição iniciou-se
em janeiro de 2021, com a aquisição de um quantitativo de 6 milhões de doses,
produzidas na China, pelo laboratório Sinovac. Com a chegada do IFA, o Instituto
Butantan iniciou a produção a nível nacional.
16
4. PLANO OPERATIVO DE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 NO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
Este Plano Operativo foi elaborado para realização da vacinação contra Covid-19 no
estado do Rio de Janeiro, considerando ser um grande avanço nas estratégias de
contenção da pandemia, que trouxe inúmeras consequências do ponto de vista de saúde
pública, social, político e econômico para o país como um todo.
Com relação ao estado do Rio de Janeiro, essas quatro fases juntas contabilizam
cerca de 7.009.480 habitantes. Sendo, na primeira fase, cerca de: 811.235 idosos acima
de 75 anos de idade, 648.955 trabalhadores da saúde, 358 indígenas, 783 pessoas com
deficiência institucionalizadas e 10.892 mil idosos em instituições de longa permanência.
Já na segunda fase, teremos cerca de 2.181.861 idosos na faixa etária de 60 a 74 anos.
Na terceira fase, teremos cerca de 1.666.259 pessoas com comorbidades. E por último,
na quarta fase, teremos cerca de: 266.589 professores, 156.757 profissionais das forças
de segurança e salvamento e Forças Armadas, 2.477 funcionários do sistema prisional,
48.708 privados de liberdade, além de 1.199.749 de outras categorias.
17
5. COMITÊ TÉCNICO ASSESSOR EM IMUNIZAÇÕES DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO (CTAI)
18
logística de recebimento, armazenamento na rede de frio estadual e municipal; e
aquisição e insumos.
6. OBJETIVOS DO PLANO
19
8. FASES DE RESPOSTA
Nesta seção, são apresentadas as ações previstas em cada uma das três fases da
Campanha por eixo de atuação da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro na
vacinação contra a COVID-19. A execução de cada ação requer esforços integrados de
diferentes setores, em consonância com a União, Estado e
Municípios, em diferentes níveis de governança.
20
forças de segurança do estado, para apoio na distribuição das vacinas, que são
entregues em 24 horas em todas as regiões de saúde do estado, desde a
entrega pelo MS na CGA.
Para que uma vacina seja utilizada nos serviços de saúde, ela passa por um
processo desde o desenvolvimento do produto, os estudos pré-clínicos e clínicos (fases I,
II e III), até a sua aprovação e registro sanitário. Estudos clínicos pré-comercialização
(fases I a III) deveriam definir todos os eventos desfavoráveis. No entanto, esses estudos
realizados apresentam uma série de limitações, como por exemplo, o número pequeno de
pessoas expostas à vacina previamente à sua aprovação para comercialização, o que
impede a identificação de eventos raros. Além disso, o período de duração desses
estudos não permite identificar eventos tardios, isto é, aqueles que ocorrem muitos anos
após a exposição. Por esses motivos, a vigilância de eventos adversos pós-
comercialização (farmacovigilância) é fundamental no processo de identificação de novas
informações sobre a segurança de vacinas.
21
8.1.2. Segurança Pública
3. Apoio das forças policiais, civil e militar, na escolta das vacinas, até a chegada
nas centrais de rede de frio dos municípios.
22
2. As UAPS devem ser mantidas em funcionamento e com infraestruturas
adequadas ao quantitativo de população adscrita e suas especificidades, bem como
aos processos de trabalho das equipes e à atenção à saúde dos usuários;
23
impactos negativos que podem surgir na divulgação. Estipular as metas de
comunicação a serem atingidas.
24
Acompanhamento, monitoramento e investigação de eventos adversos pós-
vacinação.
25
4. Monitorar a cobertura vacinal, identificando as pessoas que estão com
pendências na situação vacinal, por meio da verificação dos Cartões Espelho
ou outras ferramentas;
12. Garantir pessoal treinado e habilitado para vacinar durante todo o tempo de
funcionamento da UAPS. Atentar para as atualizações das diretrizes sobre
vacinação e identificar as necessidades de qualificação das equipes.
26
equipe da atenção primária, com apoio dos níveis distrital, regional, estadual e
federal, sendo fundamental o fortalecimento da esfera municipal.
27
8.3.2. Segurança Pública
28
a COVID-19, nos 92 municípios do ERJ, após abastecimento das doses em suas centrais
municipais.
29
Diante deste cenário, houve necessidade de adequação dos grupos prioritários
pela equipe técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações / MS,
visando ajustar o volume de doses disponibilizado pelos laboratórios produtores para
atender à população de acordo com os riscos de agravamento e óbito pela covid-19 e de
vulnerabilidade social, com o objetivo de promover a redução da morbimortalidade
causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, bem como a manutenção do
funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do
funcionamento dos serviços essenciais.
Trabalhadores de saúde;
30
10. GRUPOS PRIORITÁRIOS
Além dos indivíduos com maior risco para agravamento e óbito devido às condições
clínicas e demográficas, existem ainda grupos com elevado grau de vulnerabilidade social
e, portanto, suscetíveis a um maior impacto ocasionado pela covid-19. Neste contexto, é
importante que os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) também sejam levados em
consideração ao pensar a vulnerabilidade à covid-19.
A seguir temos dois quadros com a caracterização dos grupos prioritários e das
comorbidades.
31
Trabalhadores dos serviços de
saúde são todos aqueles que
atuam em espaços e
estabelecimentos de assistência
e vigilância à saúde, sejam eles Para o planejamento da
hospitais, clínicas, ambulatórios, ação, torna-se oportuno a
laboratórios e outros locais. identificação dos serviços e
Compreende tanto os o levantamento do
profissionais da saúde ( ex. quantitativo dos
médicos, enfermeiros, trabalhadores da saúde
nutricionistas, fisioterapeutas, envolvidos na resposta
terapeutas ocupacionais, pandêmica nos diferentes
biólogos, biomédicos, níveis de complexidade da
farmacêuticos, odontólogos, rede de saúde.
fonoaudiólogos, psicólogos,
assistentes sociais, profissionais
da educação física, médicos O envolvimento de
veterinários e seus respectivos associações profissionais,
Trabalhadores da Saúde técnicos e auxiliares), quanto os sociedades científicas, da
(Atualizada a definição com base no Ofício trabalhadores de apoio (ex. direção dos serviços de
57/2021/CGPNI/DEIDT/SVS/MS, conforme item recepcionistas, seguranças, saúde e dos gestores, na
10.1.1) trabalhadores da limpeza, mobilização dos
cozinheiros e auxiliares, trabalhadores, poderão ser
motoristas de ambulâncias e importantes suporte para
outros), ou seja, todos aqueles os organizadores, seja
que trabalham nos serviços de para o levantamento, seja
saúde. Inclui-se ainda aqueles para definir a melhor forma
profissionais que atuam em de operacionalizar a
cuidados domiciliares (ex. vacinação. Nessa
cuidadores de idosos, estratégia será solicitado
doulas/parteiras), bem como documento que comprove
funcionários do sistema a vinculação ativa do
funerário que tenham contato trabalhador com o serviço
com cadáveres potencialmente de saúde ou apresentação
contaminados. A vacina também de declaração emitida pelo
será ofertada para acadêmicos serviço de saúde.
em saúde e estudantes da área
técnica em saúde em estágio
hospitalar, atenção básica,
clínicas e laboratórios.
Pessoas de 80 anos e mais
Pessoas de 75 a 79 anos
Deverão receber a vacina
Será solicitado documento
Pessoas de 70 a 74 anos COVID-19 em conformidade com
que comprove a idade.
as fases pré-definidas.
Pessoas de 65 a 69 anos
Pessoas de 60 a 64 anos
A vacinação deverá ser
realizada por meio de
Povos habitando em estratégias específicas a
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e
comunidades tradicionais serem planejadas no nível
quilombolas
ribeirinhas e quilombolas. municipal, em algumas
regiões haverá apoio da
operação gota.
Indivíduos pertencentes a
esses grupos poderão
estar pré-cadastrados no
SIPNI, aqueles que não
Pessoas com 18 a 59 anos com
tiverem sido pré-
uma ou mais das comorbidades
cadastrados poderão
Pessoas com comorbidades pré-determinadas. (Ver quadro
apresentar qualquer
2 do plano de vacinação
comprovante que
estadual)
demonstre pertencer a um
destes grupos de risco
(exames, receitas, relatório
médico, prescrição médica
32
etc.). Adicionalmente,
poderão ser utilizados os
cadastros já existentes
dentro das Unidades de
Saúde.
33
Prisional (PNAISP).
34
Nessa estratégia será
solicitado documento que
comprove a situação de
trabalhador empregado de
empresas industriais e de
construção civil, como:
declarações dos serviços
onde atuam, carteira de
trabalho, contracheque
com documento de
identidade, ou crachá
funcional.
Fonte: Plano de Contingência Nacional de vacinação contra a COVId-19. 5.ed.
Diante do exposto e das doses disponíveis para distribuição inicial no Estado do Rio
de Janeiro e a estimava populacional dos trabalhadores de saúde, estabeleceu-se a
seguinte ordem de priorização abaixo, conforme disponibilidade de doses:
35
Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de
Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência
Inclusiva para jovens e adultos com deficiência);
Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência
quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção / referência para
os casos suspeitos e confirmados de covid-19;
Demais trabalhadores de saúde, priorizando os estabelecimentos de serviços de
saúde.
1. Assistentes sociais;
2. Biólogos;
3. Biomédicos;
4. Enfermeiros;
5. Farmacêuticos;
6. Fisioterapeutas;
7. Fonoaudiólogos;
8. Médicos;
9. Médicos veterinários;
10. Nutricionistas;
11. Odontólogos;
13. Psicólogos; e
36
10.1.3. Definição de Estabelecimentos de Saúde
37
A comprovação da condição de pessoa com deficiência deverá ser feita
preferencialmente por meio de um documento, indicando, à título de exemplo, entre
outros os seguintes: qualquer laudo da rede pública ou particular, independente de prazo
de validade, que indique a deficiência; cartões de gratuidade no transporte público;
documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades
especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; documento oficial de
identidade com a indicação da deficiência; ou qualquer outro documento que indique se
tratar de pessoa com deficiência.
No caso de pessoa com deficiência que não tenha qualquer condição de expressar
seu consentimento, após devidamente esclarecida, devendo ser priorizada, nessa
hipótese, a vacinação, nos termos dos artigos 10, parágrafo único e 13 da Lei
13.146/2015, em observância ao direito fundamental à saúde, ressalvada a hipótese de
contraindicação médica. Caso a pessoa tenha condições de expressar o seu
38
consentimento livre e esclarecido, deverá sempre ser privilegiada a vontade da mesma,
ainda que divergente do seu acompanhante ou curador.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na
com LOA e/ou comorbidade presença de lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade
Doenças cardiovasculares
Cor-pulmonale e Hipertensão
Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária
pulmonar
Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação,
Cardiopatia hipertensiva sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões
em outros órgãos-alvo)
Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia
Síndromes coronarianas
isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)
39
Doenças da Aorta, dos Grandes
Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
Vasos e Fístulas arteriovenosas
40
institucionalizada
Diabetes
mellitus
Hipertensão
arterial grave
Doença
pulmonar
obstrutiva
crônica
Doença renal
Doenças
cardiovascular
es e 1.666.259
cerebrovascula IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de
res Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional de
Comorbidades
Saúde, de 2019, incluiu indivíduos entre 18 a 59
Indivíduos anos.
transplantados
de órgão sólido
Anemia
falciforme
Câncer
Obesidade
grave
(IMC≥40)
41
educacionais Educacionais Anísio Teixeira
Ensino
64.490 (INEP), de 2019, incluiu indivíduos entre 18 a 59
Superior
anos.
Trabalhadores de transporte
Base CAGED, de 2020, incluiu indivíduos acima
coletivo, rodoviário passageiros 99.088
de 18 anos.
urbano e de longo curso
Fonte: Estimativas Populacionais dos Grupos Prioritários para vacinação contra a COVID-19 extraídas
42
da Planilha de População enviada pela CGPNI/SVS/MS, em 04-02-2021.
(*) Considerar acima de 18 anos.
(**) Descrição do grupo de Trabalhadores de Saúde atualizada conforme Ofício 57 / 2021 / CGPNI /
DEIDT / SVS / MS.
(***) Descrição do grupo de Pessoas com Deficiência Permanente atualizada conforme
Recomendação Conjunta 01/2021 do MPRJ / Procedimentos Administrativos: MPRJ 2021 0019
7830 e E-20/001.002884/2020- DPGE-RJ.
43
APRESENTAÇÃO MONODOSE - CORONAVAC / BUTANTAN
Dados sujeitos a alterações* a indicação da vacina será para pessoas a partir de 18 anos de idade no
país. Fonte: CGPNI/SVS/MS
ATENÇÃO
44
12.2. Vacina Covishield COVID-19 (AstraZeneca / Fiocruz)
45
APRESENTAÇÃO MULTIDOSES (10 DOSES) - ASTRAZENECA / FIOCRUZ
(ORIGEM SERUM INTITUTE INDIA)
Dados sujeitos a alterações. A indicação da vacina será para pessoas a partir de 18 anos de idade no
país. Fonte: CGPNI/SVS/MS.
46
12.3. Conservação das Vacinas
ATENÇÃO
Destaca-se que, caso haja alguma ocorrência que impeça o indivíduo de retornar no
prazo determinado, orienta-se tomar a 2ª dose para completar o esquema.
47
prejuízo nas ações de vacinação. No ERJ, essa reserva tem sido realizada no
almoxarifado da Central Geral de Armazenagem (CGA).
A administração das vacinas será pela via intramuscular (IM), no músculo deltoide,
observando a via e dosagem orientadas pelo laboratório. Contudo poderá ser realizada no
vasto lateral da coxa caso haja algum impedimento ou especificidade. Outra área alternativa
para a administração será a ventroglútea, devendo ser utilizada por profissionais capacitados.
Seringas de plástico descartáveis (de 1,0 mL, 3,0 mL, 5,0 mL);
Agulhas descartáveis para uso intramuscular: 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm
Observações Importantes:
Recomenda-se que seja feita curta anamnese com o paciente para constatação
acerca de alergias, histórico de Síndrome Vasovagal e possíveis sinais e
sintomas de síndrome gripal e/ou síndrome febril aguda, antes da aplicação da
vacina;
No caso de indivíduo com histórico de Síndrome Vasovagal, colocá-lo em
observação clínica por pelo menos 15 minutos após a administração da vacina;
Recomenda-se observar a presença de sangramento ou hematomas após uma
administração intramuscular em indivíduos recebendo terapia anticoagulante ou
aqueles com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação (como
hemofilia). Orienta-se pressionar o algodão no local da aplicação por mais tempo.
Caso ocorra sangramento encaminhar para atendimento médico.
Ao final do expediente e considerando a necessidade de otimizar doses ainda
disponíveis em frascos abertos, a fim de evitar perdas técnicas, direcionar o
uso da vacina para pessoas contempladas em alguns dos grupos priorizados
no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.
48
Demais especificidades acessar o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação
disponível no link:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf.
ATENÇÃO
Preconiza-se um INTERVALO MÍNIMO de 14 DIAS entre as vacinas COVID-19 e as
diferentes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação!!!
13.2. Intercambialidade
49
EPI com possibilidade de uso eventual (somente para situações
específicas):
Luvas: Não está indicada na rotina de vacinação. Dispor de quantitativo na unidade
somente para indicações específicas: vacinadores com lesões abertas nas mãos ou
raras situações que envolvam contato com fluidos corporais do paciente. Se usadas,
devem ser trocadas entre os pacientes, associadas à adequada higienização das
mãos.
15. FARMACOVIGILÂNCIA
Para que uma vacina seja utilizada nos serviços de saúde, ela passa por um
processo desde o desenvolvimento do produto, os estudos pré-clínicos e clínicos (fases I,
II e III), até a sua aprovação e registro sanitário.
50
Estudos clínicos pré-comercialização (fases I a III) deveriam definir todos os eventos
desfavoráveis. No entanto, esses estudos realizados apresentam uma série de limitações
como, por exemplo, o número pequeno de pessoas expostas à vacina previamente à sua
aprovação para comercialização, o que impede a identificação de eventos raros. Além
disso, o período de duração desses estudos não permite identificar eventos tardios, isto é,
aqueles que ocorrem muitos anos após a exposição. Por esses motivos, a Vigilância de
Eventos Adversos Pós Comercialização (farmacovigilância) é fundamental no processo
de identificação de novas informações sobre a segurança de vacinas.
Para o manejo apropriado dos EAPV de uma nova vacina é essencial contar com
um sistema de vigilância sensível para avaliar a segurança do produto e dar resposta
rápida a todas as preocupações da população relacionadas às vacinas. Estas atividades
requerem notificação e investigação rápida e adequada do evento ocorrido.
51
Figura 4: Página inicial E-SUS Notifica
52
Figura 5: Manual de Vigilância Epidemiológica de EAPV
53
Figura 6: Protocolo de Vigilância Epidemiológica de EAPV para a estratégia de
vacinação contra Covid19
ATENÇÃO
54
A notificação de queixas técnicas das vacinas COVID-19 autorizadas para uso
emergencial temporário, em caráter experimental, deve ser realizada no Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária - Notivisa, disponível em versão eletrônica no
endereço: https://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmlogin.asp.
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas
ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o
intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Não há evidências, até o
momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com
história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-COV-2. É improvável
que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos
tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da
vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se
evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer
até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a
recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas
ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas
assintomáticas.
55
Pessoas na comunidade ou em contexto ambulatorial, que tiverem sido contatos de
casos suspeitos ou confirmados de covid-19, não devem ser vacinadas durante o período
de quarentena (conforme recomendado no Guia de Vigilância da Covid-19) para evitar
exposição potencial de profissionais de saúde e os demais usuários do serviço durante a
vacinação.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo
menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma
a não interferir na resposta imunológica.
56
Assim, o PNI orienta que para as mulheres que estejam gestantes ou no período de
puerpério e lactação, pertencentes a um dos grupos prioritários, especialmente com
alguma comorbidade, seja ofertada a vacinação, conforme os grupos elencados nas
etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.
Para gestantes sem comorbidades e que pertençam aos grupos prioritários, orienta-
se que seja realizada a avaliação dos riscos e benefícios, principalmente em relação às
atividades desenvolvidas pela mulher. As gestantes que se enquadrarem nesses critérios
deverão ser vacinadas conforme o calendário de vacinação dos grupos prioritários
disponíveis no Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19.
O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas
nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos
prioritários para vacinação.
A vacinação inadvertida das gestantes (fora dos grupos prioritários) deverá ser
notificada no sistema de notificação e-SUS notifica como um “erro de imunização” para
fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão
ser notificados no e-SUS notifica, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram
com o feto ou com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento.
57
intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que
esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da
via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria
das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe
possível da última dose do anticoagulante direto.
15.3. Contraindicações
ATENÇÃO
58
15.4. Erros de Imunização e Condutas Recomendadas
As vacinas COVID-19 não estão indicadas para essa faixa etária, indivíduos que
forem inadvertidamente vacinados deverão ter seus esquemas encerrados sem que
sejam administradas doses adicionais.
Em casos nos quais o indivíduo tenha recebido a primeira dose de vacina COVID-19
de um produtor (fabricante) e com menos de 14 dias venha receber uma segunda dose
de vacina COVID-19 de outro produtor (fabricante), a segunda dose deverá ser
desconsiderada e reagendada uma segunda dose conforme intervalo indicado da
primeira vacina COVID-19 recebida.
Atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina devem ser
evitados uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a
administração da segunda dose. Porém, caso ocorram atrasos o esquema vacinal deverá
ser completado com a administração da segunda dose o mais rápido possível.
59
15.4.4. Administração inadvertida por via subcutânea
O volume excedente poderá ser utilizado desde que seja possível aspirar o
volume de uma dose completa de 0,5ml de um único frasco-ampola. A mistura de
vacina de frascos-ampola diferentes para completar uma dose é rigorosamente
CONTRAINDICADO, uma vez que as vacinas estão sujeitas à contaminação.
As doses aplicadas provenientes dos frascos-ampola com volume extra devem ser
registradas no módulo de movimentação de imunobiológico do Sistema de Informação
do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). O profissional deverá preencher o campo
"Entrada" com o número de doses extra(s) aspirada(s) e, posteriormente, confirmar a
saída dessas doses no campo "saída", motivo "utilização (n° doses de frasco aberto)",
de forma que seja possível manter a rastreabilidade dessas doses.
Quando não for possível aspirar o número total de doses declaradas pelas
farmacêuticas, vacinas Sinovac / Butantan ou AstraZeneca / Fiocruz, nas apresentações
de frasco-ampola unidose ou multidose, o profissional deverá registrar no formulário
Notivisa a queixa técnica, para que seja aberta a investigação da ocorrência.
60
apresentar-se uniforme e sem grumos ao final da homogeneização. Não se orienta a
agitação dos frascos-ampola das vacinas.
61
com o apoio do CTAI-RJ, para elucidação de situações inusitadas durante as
investigações.
Coordenação:
Componentes:
62
Sinovac / Butantan (https://vacinacovid.butantan.gov.br/bulas) e AstraZeneca / Fiocruz
(https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/produtos/vacinas/informacoes-sobre-a-vacina-
covid-19) estão disponibilizadas nos sites dos seus Laboratórios Produtores, e no site da
Anvisa.
63
Trabalhadores da saúde (67%);
Pessoas idosas em ILPI (100%);
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência
25/01/2021 84.800 -
institucionalizadas (100%);
População indígena, a partir de 18 anos de idade,
aldeada (100%)
Trabalhadores da saúde (73%);
Pessoas idosas em ILPI (100%);
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência
09/02/2021 282.200 - institucionalizadas (100%);
População indígena, a partir de 18 anos de idade,
aldeada (100%);
Idosos com 90 anos ou mais (100%).
64
aldeada (100%);
Idosos com 90 anos ou mais (100%);
Idosos de 85 a 89 anos (100%);
Idosos de 80 a 84 anos (100%);
Idosos de 75 a 79 anos (100%);
Idosos de 70 a 74 anos (78%);
Povos e Comunidades Tradicionais Quilombolas
(63%).
Trabalhadores da saúde (97%);
Pessoas idosas em ILPI (100%);
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência
institucionalizadas (100%);
População indígena, a partir de 18 anos de idade,
aldeada (100%);
Idosos com 90 anos ou mais (100%);
26/03/2021 317.000 63.600
Idosos de 85 a 89 anos (100%);
Idosos de 80 a 84 anos (100%);
Idosos de 75 a 79 anos (100%);
Idosos de 70 a 74 anos (100%);
Idosos de 65 a 69 anos (30%);
Povos e Comunidades Tradicionais Quilombolas
(100%).
Total de
doses 2.642.320 454.600 3.096.920 doses
liberadas
(*) Os grupos prioritários pelo Ministério da Saúde são cumulativos. Desta forma, com a evolução das liberações de
imunobiológico visam contemplar 100% destes grupos.
Observa-se que até o momento, com o total de doses distribuídas os municípios terão
capacidade de organizarem suas ações para atender com a vacinação de 100% de pessoas
dos grupos prioritários já elencados pelo MS, com esquema completo (D1 e D2), conforme
listados a seguir:
65
de síndrome respiratória aguda grave, conforme divulgado nos boletins semanais do
InfoGripe
(hps://gitlab.procc.fiocruz.br/mave/repo/tree/master/Boletins%20do%20InfoGripe),
produzidos pelo Programa de Computação Científica da Fiocruz, para orientação de ações
oportunas considerando as previsões de cronogramas de recebimento de vacinas dos
diferentes contratos estabelecidos pelo MS.
Ressalta-se que o impacto esperado das ações de vacinação iniciará apenas cerca de
30 dias após a distribuição da vacina, considerando os tempos operacionais bem como o
tempo necessário para desenvolvimento da resposta imune. Desta forma, não se pode
considerar a vacinação como uma resposta imediata para contenção da circulação do vírus,
sendo uma medida preventiva para redução da ocorrência de casos graves e óbitos a médio
e longo prazo.
No caso das salas de vacina sem conectividade com a internet que funcionam no
âmbito da APS, os registros das doses aplicadas poderão ser feitos no e-SUS AB, por
meio da Coleta de Dados Simplificada - modalidade CDS. Essas salas farão registros
offline e depois submeterão seus registros para o servidor assim que a conexão com a
internet estiver disponível, no prazo máximo de 48 horas.
66
Da mesma forma, as salas de vacina que ainda não estão informatizadas e/ou não
possuem uma adequada rede de internet disponível, ou mesmo as unidades em
atividades de vacinação extramuros durante a campanha, deverão realizar os registros de
dados nominais e individualizados em formulários, para posterior registro no sistema de
informação em até 48 horas.
67
dados do Módulo de Campanha Covid-19, disponível no Portal de Serviços do Ministério
da Saúde, no link: (https://rnds-guia.saude.gov.br/).
Poderão existir cenários diferentes nas salas de vacina, de acordo com os recursos
tecnológicos instalados, conforme Figura 8, a seguir:
Fonte: CGPNI/DEIDT/SVS/MS
Somente com a identificação do cidadão pelo CPF ou CNS será possível promover a
troca de informações entre os Pontos da Rede de Atenção à Saúde por meio da RNDS,
permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores público e privado, como por
exemplo, o acesso do cidadão à sua caderneta nacional digital de vacinação e ao certificado
nacional de vacinação, além do acesso aos dados clínicos no prontuário eletrônico pelos
profissionais de saúde devidamente credenciados, que prestam o atendimento direto ao
cidadão.
68
Reforça-se que os registros das doses aplicadas das vacinas COVID-19 deverão
garantir a identificação do cidadão vacinado pelo número do CPF ou do CNS, para
possibilitar a identificação, o controle, a segurança e o monitoramento das pessoas
vacinadas, evitar duplicidade de vacinação e possibilitar acompanhamento de possíveis
EAPV. Estes deverão garantir também a identificação da vacina, do lote, do produtor e do
tipo de dose aplicada, objetivando possibilitar o registro na carteira digital de vacinação.
A obtenção desses dados pode ser feita via portal, selecionando o documento e
clicando no botão de download, ou via API do Comprehensive Knowledge Archive
Network (CKAN). A chave de acesso é obtida na página do perfil do usuário. Para mais
informações acessar https://docs.ckan.org/en/2.9/api/.
69
Importante ratificar que a indicação de consumo “Doses utilizadas” deverá ser
registrada por número de doses do frasco aberto para vacinação, para que os cálculos
automáticos do sistema sejam viabilizados adequadamente e o monitoramento de perdas
técnicas seja possível de realizar-se em tempo real, com ajustes necessários do
planejamento nacional para revisão continuada da aquisição e distribuição da vacina.
Esclarece-se que, o cálculo é realizado pelo sistema, pela diferença entre o total de doses
utilizadas e o total de doses aplicadas, o resto da subtração indica a perda técnica
ocorrida, variável de controle.
70
Além disso, a CGPNI/MS realizou processo de aquisição centralizada de insumos e
enviou recentemente o volume de 830.100 unidades de seringas de 3 ml; 151.400
unidades de agulhas de calibre 20x5,5; e 678.700 agulhas de calibre 25x6,0 para apoiar
nas ações de imunização no Estado.
71
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
72
9- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 05/02/2021. Nota
Informativa 13: Dispõe sobre as orientações técnicas relativas à continuidade da
Campanha Nacional de vacinação contra a COVID-19. Brasília, p. 1-4, 05 fev. 2021.
10- BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. 08/02/2021. Nota Informativa 07: Orientação a
respeito da utilização de doses excedentes da vacina contra a COVID-19 para
apresentações multidoses. Brasília, p. 1-2, 08 fev. 2021.
73
20- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 16/03/2021. Sexto
Informe Técnico: Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19,
Brasília, p. 1-5, 16 mar. 2021.
74
ANEXO 1
Local de Vacinação
EU, _______________________________________________________________________
MINHA DEFICIÊNCIA É:
( ) SIM ( ) NÃO
______________________________________________
ASSINATURA OU DIGITAL
75
76