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Trabalho de economia
Novembro 2021
Índice
1.Introdução 3
5. Respostas políticas 9
7. Desemprego 11
8. Os setores económicos 14
9.Turismo 17
11. PIB 19
13. Consumo 23
14.Fase de recuperação 25
15.Conclusão 27
1. Introdução
Este trabalho baseia-se no estudo dos impactos da pandemia de Covid-19 feito por
Zhengyang Lyu e João Del Rio. A nova epidemia da COVID 19 tem tido um impacto
significativo na economia mundial. Por um lado, a propagação da epidemia acelerou
globalmente e a incerteza aumentou acentuadamente
.
Por outro lado, as rigorosas restrições à circulação de pessoas e ao transporte para
controlar a propagação da epidemia causaram uma estagnação na economia,
exercendo pressão sobre o desempenho económico tanto do lado do consumidor
como do lado da produção. Analisamos o impacto da epidemia na economia
portuguesa em termos de produção, comércio, consumo e investimento
transfronteiriço.
Com base nos dados da Wikipedia, no mundo, até 10 de novembro de 2021, existem
251 milhões de casos confirmados. 5 milhões de pessoas morreram devido a Covid
19.
4. Processo de propagação de vírus Covid-
19
No dia primeiro de dezembro de 2019, o vírus foi encontrado pela primeira vez em
Wuhan, Hubei, China.
O primeiro paciente a ir ao hospital para tratamento pode aparecer no dia 12 de
dezembro. Em 26 de dezembro, o Médico Respiratório e de Cuidados Críticos de
Wuhan descobriu e relatou esta pneumonia de causa desconhecida e suspeitou que a
doença era uma doença infeciosa.
A partir de 13 de janeiro de 2020, a epidemia se espalhou gradualmente para países
vizinhos, como Tailândia, Japão e Coreia do Sul, e, em 21 de janeiro, se espalhou
para Seattle, Estados Unidos fora da Ásia.
Em 30 de janeiro, três países fora da China confirmaram a transmissão na
comunidade, e a Organização Mundial da Saúde também declarou a epidemia uma
"emergência internacional de saúde pública" no mesmo dia.
O primeiro caso na Europa foi confirmado em Bordeaux, na França, em 24 de janeiro
de 2020. Embora não seja 100 por cento confirmado que o primeiro covid seja na
França, entretanto, geralmente acredita-se.
No dia 26 de fevereiro. Ocorre a primeira morte em França, que é também a primeira
fatalidade na Europa. A vítima é um homem de 60 anos.
No dia 2 de março. Confirmados dois primeiros casos em Portugal. Funcionários
públicos em teletrabalho ou isolamento profilático sem perda de salário em Portugal,
segundo um despacho do Governo.
No dia 3 de março. Primeira morte em Espanha. Itália confirma 79 mortes. O número
de infetados em Portugal sobe para quatro. Mais de três mil mortos e 91 mil infetados
em todos os continentes, segundo dados da OMS. Os países mais afetados são
China, Coreia do Sul, Irã e Itália. Os Hospitais São João e Santo António, no Porto,
esgotaram a capacidade de resposta a casos suspeitos, novas unidades são ativadas.
Os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados em 2 de março.
Um estado de emergência foi declarado em 18 de março e medidas rígidas de
bloqueio foram impostas (março - abril de 2020; janeiro - março de 2021)
O estado de emergência foi renovado 15 vezes e encerrado em 30 de abril de 2021
(mais as restrições deste período de bloqueio variaram em intensidade)
A intervenção do Estado cobriu uma variedade de áreas: setor da saúde, apoio social
e econômico (para famílias, empresas, setor social e instituições), e outras medidas
para apoiar as autoridades locais e relações exteriores.
As medidas de suporte da Covid-19 custaram 3.106 milhões em 2020 e 1.895 milhões
de janeiro a abril de 2021.
PIB despencou, mas os indicadores do mercado de trabalho permaneceram bastante
estáveis.
5. Respostas políticas
Portugal foi o último país a registar os seus dois primeiros casos de infeção, no dia 2
de março.
Isto incitou a responder assim que o vírus chegou. De facto, Portugal, que, à
semelhança da Itália, tem um sistema nacional de saúde mais fraco, agiu prontamente
após ter registado os seus os dois primeiros casos - até 16 de março, todas as escolas
para todos os níveis académicos foram encerradas.
No dia 22 de março, Portugal e Alemanha impuseram restrições severas. Ao seguir
esta abordagem cautelosa, ambos os países achataram com sucesso as suas curvas,
abrandando o crescimento no total dos casos. o governo prosseguiu com o objetivo de
conter a ameaça de contágio.
O primeiro passo foi o reforço do sistema nacional de saúde, aliviando o recrutamento
de recursos humanos e a melhoria do centro de contacto SNS24.
O bloqueio total estabelecido a 22 de março em Portugal incluiu medidas de estadia
em casa, tais como promoção do teletrabalho, limitação da circulação na via pública,
encerramento de lojas, restaurantes, ginásios e instalações recreativas e
cancelamento de cerimónias religiosas.
7. Desemprego
A taxa de desemprego é calculada dividindo o número de trabalhadores
desempregados pelo número de toda a força de trabalho civil. Toda a força de trabalho
civil inclui os desempregados e os empregados (todos aqueles que desejam e podem
trabalhar por remuneração).
De acordo com o relatório "Dinheiro Vivo", o Eurostat divulgou os últimos dados que
mostram que de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, em termos de taxa de desemprego
total, Portugal tem o segundo maior aumento na Europa, passando de 6,6% no ano
2019 para 6,9%, perdendo apenas para a Lituânia, Luxemburgo e Suécia (ambos com
um aumento de 0,5%).
Fonte: IEFP
No termo das idades, podemos ver que os trabalhadores com idades menores do que
25 sofreram maiores prejuízos do que os trabalhadores com idades maiores ou igual a
25. Isso é porque os trabalhadores mais jovens estão com menos experiências e é
mais provável que sejam eliminados pela empresa.
Os trabalhadores sem diploma de ensino superior foram os mais afetados nesta fase
inicial da crise, para os quais observamos um aumento médio do desemprego
registado de 38,3% entre Maio de 2020 e Maio de 2019 - o que contrasta com um
aumento de 22,8% para os trabalhadores com um diploma universitário. Não existem
diferenças significativas por sexo entre os níveis de escolaridade.
8. Os setores económicos
Nos setores económicos incluem-se o setor primário, secundário e terciário. No setor
primário, mais enraizado no interior de Portugal, incluem-se a agricultura, a pecuária, a
silvicultura, a extração mineira e a pesca - esta, naturalmente, no litoral. No setor
secundário cabem a indústria e, por exemplo, a construção civil e no setor terciário
entram os chamados serviços: a saúde, a educação, a banca e os transportes, entre
outros. Temos ainda o turismo que tem vindo a ganhar forte peso na economia
portuguesa no século XXI
Setor Primário
O setor primário da economia pode ser considerado como o ramo das atividades
humanas que produz matérias-primas, que, por sua vez, são os bens e produtos
extraídos diretamente da natureza, que podem ser consumidos enquanto tal ou serem
transformados em mercadorias.
O setor que sofre o menor impacto da covid-19 é o setor primário
As atividades como a agricultura, a pesca e as extrações de recursos naturais sofrem
principalmente o baixo impacto, de acordo com o gráfico.
No entanto, desde o estado de emergência, o país tem estado sob quarentena
rigorosa, hotéis e restaurantes foram fechados, os mercados dos agricultores foram
cancelados, as vendas diretas caíram e os canais de distribuição caíram quase
completamente, deixando os agricultores incapazes de vender flores, vegetais, gado,
aves e outros produtos agrícolas.
fonte: https://fronteirasxxi.pt/wp-content/uploads/
2020/11/InformaDB_COVID-19_-ImpactonaEconomia.pdf
Setor Secundário
O setor secundário corresponde a um ramo de atividade que processa e transforma os
produtos oriundos do setor primário (agricultura, pecuária, extração mineral, vegetal e
animal entre outros) em bens de consumo ou mesmo máquinas.
De acordo com o Banco de Portugal, podemos ver, em geral, que sofre muito mais do
que o setor primário. A declaração do estado de emergência em Portugal, a 18 de
março, como resultado da política de segregação; o declínio nas exportações devido a
uma diminuição
procura interna e estrangeira, O mercado diminuirá consideravelmente e as empresas
que tiverem a sorte de sobreviver passarão por um doloroso processo de controlo de
custos.
Setor Terciário
9. Turismo
O cancelamento de viagens internacionais e a diminuição dos passageiros aéreos
influenciou negativamente todo o setor: suspensão de contratações
temporárias e sazonais; inatividade com implicação em situação de lay-off;
despedimentos que resultaram de encerramentos temporários ou permanentes de
empresas turísticas e ainda falências. Nestes casos inserem-se, por exemplo, as
agências de viagens, os alojamentos turísticos, a restauração e similares, os
prestadores de serviços de transporte, os animadores turísticos, incluindo guias.
O turismo em Portugal foi, em 2020, fortemente afetado pela pandemia COVID-19. Por
um lado, as medidas de combate à pandemia obrigaram ao encerramento temporário
de alguns estabelecimentos. Por outro, ao longo do ano foram aplicadas diversas
restrições à mobilidade com impacto na procura quer dos residentes em Portugal, quer
dos residentes nos principais mercados emissores de turistas para Portugal.
Adicionalmente é natural que, por precaução, procurando reduzir o risco de infeção,
muitas intenções de procura de serviços da atividade turística em 2020 não se tenham
materializado. Em 2020, estima-se que o número de chegadas a Portugal de turistas
não residentes tenha atingido 6,5 milhões, correspondendo a uma diminuição de
73,7% face a 2019 (crescimento de 7,9% em 2019). Espanha manteve-se como o
principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 28,5%), tendo registado
um decréscimo de 70,5% em 2020.
10. Investimento Internacional
Os fluxos anuais de entrada direta de capital no país recuaram de pouco mais de 10
mil milhões para os 5300 mil milhões de euros.
PIB-ÓTICA DA DESPESA
Como podemos ver pelo gráfico, o PIB em 2020 é de 231,3 mil milhões de dólares
americanos. O qual diminuiu 8,4% em comparação com 2019, que é mais elevado do
que o nível médio da UE(-6.5%). Diminui 7,6% em comparação com 2016.
podemos também ver no gráfico, Procura Interna, uma das mais importantes
componentes do PIB, também diminui cerca de 6,0%
Com base no INE, o PIB na ótica da despesa em 2019, o PIB foi 214.374.6 milhões.
diminui a 200.087,6 milhões em 2020. Podemos agora investigar cada uma das
componentes do PIB, na perspetiva da Ótica da Despesa, exceto de Consumo
Público, as restantes componentes são todas reduzidas. a componente que mais
contribui para este efeito é a Exportação. 93.271,0 milhões de euros em 2019 e
74.096,9 milhões em 2020. O Consumo Privado também contribui muito para esta
evolução. 214.374,2 milhões em 2019, 128.483,4 milhões de euros em 2020.
12. Política monetária
Como função dos bancos de financiar a economia, que o crédito chegue à economia,
é necessário criar condições para que os bancos comerciais consigam cumprir com o
seu papel num cenário de incerteza, com isto o BCE, o Banco de Portugal e os
restantes bancos da área euro, têm vindo a atuar de modo que as instituições
financeiras consigam proporcionar condições favoráveis de funcionamento à
economia.
De modo a haver condições mais favoráveis, as condições das operações de
refinamento de prazo alargado, como a taxa, o período de avaliação, o objetivo a
cumprir, os limites de proposta e de montante colocado, e a possibilidade de
reembolso antecipado. Do montante que os bancos possuem estes podem fazer
empréstimo equivalentes a 55% do stock, comparativamente a 30%(posição antes
da pandemia). Foi também estabelecido o objetivo do PEPP, que consiste na
compra em larga escala e com regularidade de títulos de dívida, do setor privado e
público.
13. Consumo
Ano Consumo Privado
2016 122.024,4
2017 126.541,0
2018 131.871,3
2019 137.324,2
Como podemos ver no gráfico, antes da pandemia, o consumo privado apresenta uma
tendência de crescimento. 131.871,3 milhões de euros em 2018, 137.324,2 milhões de
euros em 2019. Começa a descrever em 2020 seja 128.483,4 milhões de euros.
Por outro lado, podemos também ver a evolução do Consumo Público desde 2016. ao
contrário do Consumo privado, o Consumo Público não diminuiu em 2020, mas
aumentou significativamente. É devido ao aumento das despesas com o serviço
nacional de saúde, e com as vacinas. 38.309,3 milhões de euros em 2020.
17,2
2017
17,0
2018
17,0
2019
Pro 19,1
2020
De acordo com o plano de recuperação económica da UE, Portugal vai receber 15,3
mil milhões de euros em ajudas diretas nos próximos anos. O governo português
afirmou que o plano de recuperação económica da UE vai ajudar Portugal a expandir a
inovação e aumentar o investimento em infraestruturas, acelerar a transformação e
modernização económica e social e injetar mais ímpeto na recuperação económica.
15. Conclusão