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Estudo Harmônico:
4 – A música se inicia com compasso Tético, tendo como C o acorde inicial (tônica do campo
harmônico);
5 – O segundo compasso começa com acorde de C/G, temos no soprano uma sequência de
colcheias em intervalos conjuntos ascendentes, nos direcionando a melodia para o terceiro
tempo (acorde C em estado fundamental) onde temos uma semínima, esse trecho sugere uma
execução de crescendo, no quarto tempo faremos um diminuendo;
8 – No quinto compasso se inicia uma nova frase, começa com acorde de C e no terceiro
tempo é acrescentado um Si bemol ao acorde, transformando o acorde de C em acorde de C7,
gerando uma tensão ao trecho musical;
10 – O sétimo compasso inicia com acorde de C/G e no terceiro tempo muda para G, gerando
novamente uma tensão;
12 – Temos no quarto tempo do oitavo compasso o início do “coro”, onde apenas a voz
soprano tem som, uma observação a se fazer é que a partir deste trecho da obra, os inicios de
frase passam a ser no quarto tempo do compasso, diferente do primeiro trecho com início
Tético;
13 – O nono compasso inicia com a voz soprano tendo som e as demais vozes em pausa, a
figura do soprano tem duração de 3 tempos, onde durante os segundos e terceiros tempos o
autor executa um contraponto com as vozes contralto, tenor e baixo, esse trecho tem como
base o acorde de C;
15 – O décimo primeiro compasso inicia com C e no terceiro tempo muda para o acorde de D7
gerando uma tensão;
16 – O décimo segundo compasso inicia com acorde de G resolvendo a tensão provocada pelo
acorde de D7 no compasso anterior, na voz soprano temos uma nota de três tempos e nas
vozes contralto, tenor e baixo um contraponto onde a melodia segue linear com as mesmas
notas sem intervalos ascendentes ou descendentes, porém para resolver um problema criado
nesse trecho, onde o acorde de G (dominante do campo harmônico) foi usado para resolver
uma tensão e não o acorde de C (tônica), o autor usa uma passagem na voz baixo onde
acrescenta uma sétima ao acorde transformando o acorde em G7, ocasionando uma tensão
que pede resolução na tônica, esse trecho finaliza a primeira frase do “coro”;
17 – No décimo terceiro compasso essa tensão é resolvida com o acorde de C, na voz soprano
temos novamente uma nota de três tempos e novamente contraponto nas outras três vozes,
destaque para a voz tenor que no terceiro tempo é executado um Sib, transformando o acorde
de C em C7, gerando uma tensão;
19 – O décimo quinto inicia com acorde de C/G e resolve a tensão de F#dim7, no terceiro
tempo uma nova tensão é gerada com o uso do acorde de G7;
Estudo Interpretativo: