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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

O LIMITE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE NA LIVRE NOMEAÇÃO


PARA CARGOS DE CONFIANÇA

LAGES - SC
NOVEMBRO/2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

O LIMITE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE NA LIVRE NOMEAÇÃO


PARA CARGOS DE CONFIANÇA

Artigo de Direito Administrativo I, elaborado pelas


alunas: Bruna Laurentino Schmitt, Dark Celina
Pereira Rios e Karen de Souza Branco, turma
1605N, apresentado ao professor Luiz Claudio
Araújo Schneider.

LAGES – SC
NOVEMBRO/2020
O LIMITE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE NA LIVRE NOMEAÇÃO
PARA CARGOS DE CONFIANÇA

Artigo de Direito Administrativo I,


elaborado pelas alunas: Bruna Laurentino
Schmitt, Dark Celina Pereira Rios e Karen
de Souza Branco, turma 1605N,
apresentado ao professor Luiz Claudio
Araújo Schneider.
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo o estudo do limite do princípio da
impessoalidade na livre nomeação para cargos de confiança. No primeiro capítulo,
examina-se o princípio da impessoalidade, seu conceito, elementos e pressupostos,
validade, eficácia e, principalmente, as suas formas de extinção. Examina-se o dever de
imparcialidade na defesa do interesse público, reprimindo discriminações e pri-
vilégios indevidos distribuídos a particulares na atuação da função administrativa, a
partir do segundo capítulo estuda-se ........ MENINAS CONTINUAM

Palavras-chave: Limites, princípios, impessoalidade e nomeação.

THE LIMIT OF THE PRINCIPLE OF IMPERSONALITY IN FREE


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ABSTRACT

This article aims to study the limit of the principle of impersonality in the free
appointment to positions of trust. In the first chapter, we examine the principle of
impersonality, its concept, elements and assumptions, validity, effectiveness and,
above all, its forms of extinction. The duty of impartiality in the defense of public
interest is examined, repressing discrimination and undue privileges distributed to
individuals in the performance of the administrative function, from the second
chapter onwards ....... . MENINAS CONTINUAM
Keywords: Limits, principles, impersonality and naming.

SUMÁRIO

2.0 O LIMITE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE NA LIVRE


NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE CONFIANÇA.
.............................................................................................................................Página 00
2.1 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:
.............................................................................................................................Página 00
INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda o seguinte tema O LIMITE DO PRINCÍPIO DA


IMPESSOALIDADE NA LIVRE NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE CONFIANÇA.
Sabe-se que desde seu princípio o serviço público brasileiro, foi conhecido pela
intervenção negativa de interesses pessoais daqueles que possuíam poder ou pôr quem
estivesse à volta de quem o detivesse. Esse atributo é decorre da nossa colonização. Na
época o Estado português era notoriamente egocêntrico, concedendo cargos públicos
para aqueles que compactuavam aos interesses da Coroa portuguesa, deste modo
manipulando o Estado para atender interesses pessoais do rei.
De fronte a este fato, ao sermos colonizados, Portugal elaborou um
mecanismo administrativo no Brasil que despunha do mesmo proposito daquele
encontrado na metrópole. Percebe-se, assim, que os atualmente chamados de cargos de
confiança já estavam presentes, desde o início da nossa colonização e que continuaram
se perpetuando, após isso, dentro das Constituições sequentes. Em determinados
períodos, elas eram omissas referente a cargos de livre nomeação e exoneração, em
outros momentos, nem tanto, todavia, continuamente consentindo uma margem para a
existência deles e para a efetivação de interesses pessoais dos governantes na condução
da res pública.
Neste mesmo sentido, através do presente estudo, estaremos especificando
primeiramente o princípio da impessoalidade e sua definição no qual estipula o dever de
imparcialidade na defesa do interesse público, reprimindo discriminações e pri-
vilégios indevidos distribuídos a particulares na atuação da função administrativa.
Outrossim, dispõe outro aspecto considerável, o desempenho dos agentes públicos é de
responsabilidade do Estado, portanto, as atuações não devem ser incumbidas à pessoa
física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver unificado. De acordo
com Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99:
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre
outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos
serão observados, entre outros, os critérios de:
III - objetividade no atendimento do interesse
público, vedada a promoção pessoal de agentes ou
autoridades;

Vamos destacar ..... MENINAS CONTINUAM


2.0 O LIMITE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE NA LIVRE
NOMEAÇÃO PARA CARGOS DE CONFIANÇA.
2.1 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:
CONCLUSÃO
Em virtude do conteúdo anteriormente estudado, conclui-se que o princípio da
impessoalidade impõe à administração pública, o dever de se organizar, de organizar
sua estrutura ao ponto de ser imparcial a seus interesses privados. Ademais, além de
devidamente organizada a administração pública, deve ser impessoal em suas ações,
decisões, contratações e em seu relacionamento jurídico com os administrados. Para que
uma administração seja devidamente impessoal e organizada, deve-se estrutura-la de
forma sensata aderindo como regra institutos jurídico sendo eles: balizas normativas de
impedimento e suspensão, processo administrativo, concurso público, licitação entre
outros... Deve-se investir em capacitação e na qualificação dos agentes públicos,
reconhecer méritos nos desempenhos dos mesmos, bem como extinguir
patrimonialismos, nepotismo e demais comportamentos administrativos que ferem o
princípio da impessoalidade e o interesse público.

MENINAS CONTINUAM
REFERÊNCIAS:
- ARAGÃO, Alexandre Santos de. Direito dos serviços públicos. 1. ed.Rio de Janeiro:
Forense, 2007.
- MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
- Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99

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