Você está na página 1de 7

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

SECRETARIA DE ENSINO E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA - EaD


SEGEN

AUTORIA

TÍTULO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso Tecnólogo em Segurança Pública – como
requisito parcial de avaliação.
Tutor Orientador:

CAMPO MOURÃO
2021
1. Sumário

INTRODUÇÃO
Apresentação da temática e proposta de pesquisa, de 10 a 20 linhas.
Introdução é a exposição clara e objetiva dos principais pontos da pesquisa, na
qual o tema é delimitado e situado no tempo e no espaço. Nesta parte do
trabalho justifica-se a relevância do tema pesquisado.
É possível uma breve abordagem cronológica do tema, destacando o estado
da arte e mencionando a contribuição da pesquisa para o desenvolvimento da
ciência e da sociedade.
Devem ser apresentados os seguintes elementos: o problema, a hipótese, os
objetivos e, sucintamente, materiais e métodos.
2. OBJETIVOS
GERAL
Inicie aqui o seu objetivo geral
ESPECÍFICOS
Primeiro objetivo
Segundo objetivo
3. JUSTIFICATIVA
Explicitação da motivação relevância e contribuição da temática desenvolvida,
de 30 a 50 linhas.
A justificativa explicita porque desenvolver determinada pesquisa, como ela se
insere no contexto da sociedade, de produção científica. Pode incluir o porquê
utilizar determinados materiais e métodos, ferramentas indicadas, a
contribuição em termos de superação de problemas ou mesmo de
aprendizado.

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A sociedade contemporânea tem enfrentado inúmeros desafios e


dificuldades, sendo uma de suas maiores preocupações as questões relativas
à segurança dos cidadãos frente a crescente onda de violência que tem se
disseminado, e que segue se perpetuando desde tempos imemoriais,
precipuamente nas grandes cidades e conglomerados urbanos. (SILVA e
VIEIRA, 2008). Este fato está intimamente relacionado à segurança pública,
que se ramifica em diversas instituições, entre as quais figura a Polícia Militar,
onde seus membros, os policiais militares, são objeto de reflexão dentro deste
contexto.
Deste modo, o presente estudo tem como objetivo evidenciar as
situações insalubres a que são submetidos estes profissionais da segurança
pública, inseridos em situações diárias de estresse, lidando frequentemente
com a morte e a violência, embasando seus pressupostos de fontes fidedignas,
com dados oriundos de publicações digitais e escritas relativas ao tema
proposto. (Costa et all, 2007; Dela Coleta, 2008).
Desse modo, pode-se afirmar que os policias encontram em seu âmbito
laboral, dado a natureza das situações que devem atender, o iminente risco de
perder a vida. Tal afirmação é justificada pelo perigo real representado pelas
situações que atendem, pelos elementos que compõe os fatos, e a frequência
com que os resultados fatais ocorrem. Na maioria das vezes, o policial tem que
resumir todas as definições legais, doutrina institucional, e treinamento, em sua
própria capacidade de reação diante de situações que o surpreendem, tendo
que responder a injusta agressão de forma correta e proporcional em um curto
espaço de tempo. O policial precisa estar em constante estado de alerta,
observando os ambientes, os indivíduos e as circunstancias, atento às
expressões faciais, estados de ânimo, movimento corporal, verbalização, se
antecipando as intenções de tudo e todos que o rodeiam (autora).
Para Ornstein (1998), a inteligência social está alicerçada segundo a
capacidade em avaliar e se situar segundo situações imprevistas. Somando-se
a esta capacidade, a pesquisa de Minayo et al. (2007) revela que aqueles
policiais expostos a maiores situações de risco no exercício de suas funções
foram os que passaram pelas situações mais traumáticas, seja por lesões
provocadas por agressão física, ferimento por arma de fogo, arma branca,
assédio sexual, pensamentos suicidas ou situações de confrontos armados,
com ou sem resultados fatais.
A demasiada exposição a violência e situações de risco, as péssimas
condições de trabalho, falta de equipamentos e viaturas, e a constante
cobrança por parte da sociedade, compõe os motivos que destacam a
profissão policial como a de maior estresse no âmbito do serviço público.
(SOUZA FRANCO et al., 2007).
Entretanto, os policiais também são incumbidos de atuar em situações
críticas de maior complexidade, que envolvem questões de vida e morte em
circunstâncias de elevado nível de tensão e estresse (Costa et. Al, 2007), e isto
um cenário social de violência e criminalidade crescente, com suporte
institucional e político deficitário, com parcos e empobrecidos recursos, tanto a
nível operacional quanto logístico (SILVA; VIERA, 2008).
Todos estes fatores podem ser apontados como a causa do estresse
policial no exercício da profissão, sendo entendidos como os elementos
relacionados ao sofrimento psicológico que impede ou dificulta o exercício de
suas atividades profissionais (SOUZA ET AL., 2007).
O estresse ainda é responsável pela performance social dos indivíduos,
prejudicando seus relacionamentos interpessoais, criando uma espécie de
circulo vicioso de situações negativas, isto é, o estresse contribui para a queda
de qualidade nas relações interpessoais, ao passo que a piora neste cenário
contribui como um importante gerador deste. Deste modo, a saúde e qualidade
de vida dos sujeitos, seja no âmbito pessoal ou profissional, está intimamente
ligada a sua capacidade de produzir relações interpessoais satisfatórias.
(LIPP,1996; MINAYO & SOUZA, 2003).
Deste modo, procurar compreender as causas do estresse e a natureza
dos relacionamentos interpessoais dos policiais é determinante para entender a
saúde psicológica deste seguimento profissional, e a partir deste princípio,
pode-se encontrar soluções a serem implementadas tanto no processo de
formação inicial, quanto na continuada. Considerando também, a escassez de
pesquisas atinentes a saúde dos policiais militares, segundo pesquisa realizada
por Bezerra e Neves (2010) esta é a profissão menos estudada entre todos os
trabalhadores, sendo que apenas 2,35% dos trabalhos realizados é referente a
esta categoria.
Existem dois fatores que podem explicar a escassez destes estudos,
particularmente no Brasil; o primeiro seria produto direto do regime militar, que
historicamente influenciou para que o âmbito acadêmico mantivesse silêncio
sobre as questões relacionadas a estes profissionais; e o segundo seria os
próprios princípios de hierarquia e disciplina que preconizam acima de tudo os
interesses da própria instituição, em clara reprodução dos ideários do século
XIX, o que impossibilita às mudanças, tão necessárias a dinâmica social
contemporânea. (Silva & Vieira 2008).
Algumas publicações nacionais divulgaram estudos relacionados à
condição psicológica dos policiais (Silveira et. al. 2005), assim como a
importância de condições psicológicas específicas para a antecipação do
comportamento indevido (BRITO; GOULART, 2005).
Os trabalhos denotam a relevância destes estudos a respeito das
variáveis psicológicas responsáveis pelo desempenho e saúde dos
profissionais de polícia. Foi realizado um estudo no Brasil, envolvendo 264
policiais militares, e teve como finalidade, diagnosticar os níveis de estresse, e
as consequências físicas e psicológicas na saúde destes profissionais.
Segundo o estudo, pelo menos 47,7% dos policiais apresentaram sintomas de
estresse, sendo que 3,4% se encontravam em estado crítico, e 39,8% na fase
de negação, 3,8% em fase de quase-exaustão, e 0,4% exaustos na totalidade
(autora).
Os policiais apresentaram sintomas psicológicos em 76,0% dos casos, e
em 24,0%, sintomas de natureza física. Dentre os efeitos colaterais estudados,
apenas o sexo demonstrou estar relacionado ao estresse, sendo que as
mulheres demonstraram ser mais afetadas neste quesito.
Os dados apresentados estavam relacionados ao prognóstico de
carreira dos militares, o qual foi dividido em quatro estágios: a fase do alarme,
que surge nos cinco primeiros anos, despertando o policial para a realidade da
profissão. O profissional de segurança pública recém-formado constata que a
realidade encontrada é totalmente diferente daquilo que lhe foi ensinado
durante o processo de formação, e em geral, tem suas expectativas frustradas.
Durante este período, o estresse tende a crescer exponencialmente.
A fase do desencanto, que se inicia a partir do sexto ano e indo de 12 a
14 anos de carreira. Durante esta fase, os níveis de estresse continuam
aumentando, e o policial vai se afastando cada vez mais dos princípios
ensinados durante o curso de formação. Nesta fase os policiais vão se
tornando cada vez mais desiludidos devido a desvalorização de sua atividade e
externam um semblante abatido e passam a lidar com a sensação de fracasso,
se sentindo incapazes de suportar as peculiaridades da profissão.
A partir dos 14 aos 20 anos de serviço surge o período de
personalização. Os profissionais de segurança pública passam a buscar
alternativas e criam novas perspectivas, assumindo disposições que vão à
contra mão das exigências da profissão. Nesta etapa, os policiais passam a se
preocupar mais com seu próprio bem estar, e com o de suas famílias,
relegando as questões do trabalho a um segundo plano, diferentemente do
comportamento inicial na profissão. A mudança de perspectiva, geralmente
provoca um decréscimo nos níveis de estresse.
Após 20 anos de serviço, o policial entra na fase de Introspecção, que é
um período no qual ele torna-se centrado e extremamente reflexivo. Durante
esta fase, o policial tende a tornar-se “saudosista”. Trata-se de uma fase em
que os policiais, de alguma forma, se sentem mais seguros com relação à
profissão, diminuindo ainda mais os níveis de estresse. (Violante, 1999).
Á vista disto, as circunstâncias apresentadas neste trabalho estão
relacionadas aos estágios da profissão do Policial militar, o estresse relativo ao
serviço e suas relações interpessoais.
Teve como objetivo evidenciar os níveis de estresse decorrentes do
exercício da profissão, e seus efeitos ao longo da carreira deste profissional,
bem como os efeitos em suas relações interpessoais. É de extrema
importância a conscientização da Polícia Militar enquanto instituição, da
administração pública e da sociedade em gera, para que se possa propiciar
condições de trabalho dignas a estes profissionais, a fim de que sejam
atingidos os objetivos almejados pela instituição, em benefício de toda à
sociedade.

5. MATERIAIS E MÉTODOS
Qual o material utilizado para o desenvolvimento da pesquisa e qual a
metodologia/procedimentos adotada.
Neste item o aluno deve descrever quais foram os materiais e os métodos
adotados no desenvolvimento do seu trabalho, explicitando de maneira clara
todas as etapas de desenvolvimento.
6. RESULTADOS
Descrever quais foram os resultados obtidos no desenvolvimento da pesquisa.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Descrição do que foi desenvolvido, as principais dificuldades e benefícios do
trabalho realizado, de 30 a 50 linhas.
REFERÊNCIAS
Apresentar quais foram as obras consultadas para o desenvolvimento da
pesquisa.
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ (IFPR). CURITIBA ,
2010. 86 P.

Você também pode gostar