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A influência da Indústria Têxtil na economia de Santa Catarina

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Arthemis Barreto Lacrout
2
Camille Victória do Espírito Santo de Oliveira
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Fernanda Pickler

Resumo

O estado de Santa Catarina se destaca como um dos principais parques de produção de fios,
tecidos e vestuários. Na década de 1990 a abertura da economia e a entrada massiva de
produtos estrangeiros no Brasil afetaram o setor têxtil brasileiro de forma geral, refletindo,
sobretudo, no Vale do Itajaí, região que possui as principais indústrias têxteis do estado.
Foram necessárias medidas para as empresas se adequarem aos novos padrões de produção e,
portanto, realizaram-se investimentos em máquinas e equipamentos como forma de reduzir
custos e melhorar a qualidade dos produtos. Este trabalho tem como objetivo fazer uma
análise das influências e dimensões - eficácia, eficiência, custos e processos de melhorias -
econômicas da indústria têxtil no estado de Santa Catarina. A pesquisa foi composta por
informação de outros artigos, com 441 respondentes de 16 organizações do estado, havendo
dados analisados e resultados que apontam o desempenho na inovação de produtos, tendo
como consequência melhorias no aprimoramento da qualidade do produto, nas condições de
trabalho e na flexibilidade produtiva.

Palavras-chave: Setor Têxtil; Vale do Itajaí; Desempenho; Reestruturação.

1
Aluna do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Adventista de Joinville - Saguaçu arthemislacrout@gmail.com
2
Aluna do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Adventista de Joinville -Saguaçu victoriaoliveira120901@gmail.com
3
Aluna do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Adventista de Joinville - Saguaçu feecafernanda@gmail.com
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………..3
2. REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E OS IMPACTOS NA INDÚSTRIA
TÊXTIL ……………………………………………………………………………..4
2.1 Colonização do Vale do Itajaí…………………………………………………………..4
2.2 Setor têxtil do Vale do Itajaí…………………………………………………………….5
3. TENDÊNCIA DE INOVAÇÃO…………………………………………………….9
4. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………….12

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1. Introdução

Em 1990 o Brasil passou por mudanças econômicas marcadas por uma reestruturação
de comércio sob a perspectiva da globalização, interrompendo o curso protecionista, e
havendo como consequência a necessidade de uma reestruturação na produção de diversos
setores produtivos. Tal inovação converteu-se em um fator significativo, contribuindo para as
relações aos resultados estratégicos, e, portanto à sobrevivência em longo prazo têm sido
reconhecida e discutida na literatura (Alegre & Chiva, 2008). Essa realidade também pertence
a indústrias com baixo valor aglomerado, como as indústrias têxteis que se utilizam da moda
para aumentar a velocidade do ciclo do produto no mercado.
Em junho de 2000, a indústria têxtil, até então responsável pela maior produção de
riquezas e pelo maior número de empregos do Vale do Itajaí, começava a se levantar de um
grande período de dificuldades. Depois de cinco anos com déficits na balança comercial que,
por dois anos consecutivos, superaram a cifra de US$ 1 bilhão, o setor iniciava uma lenta
recuperação no ano 2000, dando os primeiros sinais de retomar as exportações.

Figura 1 - Balança comercial de produtos têxteis - 1990-2001


(Em US$ 1.000.000 FOB)

Fonte: Jinkings (2002)

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No primeiro trimestre daquele ano, a curva ascendente das vendas externas já
ultrapassa a das importações, com perspectivas de o setor entrar 2001 superavitário na balança
comercial.
As máquinas de teares que moviam quase a metade da economia do Vale do Itajaí
voltaram a operar a todo vapor, vencido o dramático processo de reformulação e corte de
custos.
Nos anos que antecederam a retomada, a sobrevalorização cambial do real reduziu as
exportações, a safra brasileira de algodão registrava queda, obrigando o setor a importar
matéria- prima, e as importações ilegais e o contrabando de manufaturados atingiam US$ 500
milhões por ano. Com tudo isso, as empresas tiveram que apelar para as reengenharias,
adequar sua estrutura de custos a uma realidade de pressão de mercado e redimensionar o tipo
de produto que faziam (Ulrich Kuhn, 2012).
Ainda hoje o setor se ressente com a concorrência dos importados. Na Foz do Itajaí, o
complexo portuário preparava para ganhar novas dimensões. O projeto de um novo terminal
do outro lado do rio, bem em frente ao Porto de Itajaí, já existia desde 1998, entretanto, a
Portonave só ganhou a outorga do Ministérios dos Transportes em 2001.

2. A reestruturação produtiva e os impactos na indústria têxtil


2.1 Colonização do Vale do Itajaí

No século XIX, o quadro econômico de crises e as recorrentes guerras na Europa,


trouxeram ao Brasil um grande número de imigrantes alemães. Grande parte desses
imigrantes vieram para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Esse último
recebeu forte contingente de imigrantes que colonizaram a região do Vale do Itajaí, na qual
localiza-se o maior número de imigrantes alemães do estado. Como mostra a figura 02, é
notável que praticamente toda a região do Vale recebeu colonizadores advindos da Alemanha.
A primeira localidade a se consolidar como uma colônia foi no município de Blumenau, fato
que aos poucos se dissipando para as outras localidades.

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Segundo Hering (1987), a primeira indústria manufatureira do Vale do Itajaí foi do ramo
têxtil, tendo sido fundado por uma família que há gerações eram tecelões ou então mestres na
tecelagem e na malharia. A vinda desses imigrantes que deram início ao processo de
industrialização na região do Vale do Itajaí foi de grande importância para o desenvolvimento
da região, como descreve Mamigonian (1965, p. 396):

“É preciso assinalar desde já que estas pessoas mais qualificadas abandonaram a Alemanha
mais frequentemente após as crises dos séculos XIX e XX. Por isso, podese afirmar que as
crises econômicas europeias, na medida em que elas enviaram a Blumenau pessoas com
experiência técnica ou comercial e espírito de iniciativa, contribuíram para a
industrialização desta cidade”.

2.2 Setor têxtil do Vale do Itajaí


Segundo Goularti Filho (2007, p. 145), em meados dos anos 1950 o setor têxtil já
estava presente na região do Vale do Itajaí, principalmente em Blumenau e Brusque “com
grandes e médias empresas e uma produção nacionalizada”. Foi no período entre 1945 e 1962
que houve expansão dessas empresas, através de ampliações das capacidades das plantas
produtivas. No final de 1960 o setor têxtil da região já contava com grandes indústrias,
inseridas no mercado nacional e possuíam algumas características de um oligopólio
competitivo.
Na década de 1980, a indústria têxtil do Vale do Itajaí foi afetada pelas instabilidades
financeiras e políticas que estavam ocorrendo no país. Os diversos planos econômicos e, por
consequência, as constantes trocas de moeda nesse período, aliado à valorização do câmbio e
ao quadro de desemprego impactou nas indústrias da região, principalmente no início da
década.
De acordo com o Dieese (1996), o setor têxtil acompanhou o movimento
macroeconômico que estava ocorrendo, ficando de fato, quase que estagnado na esfera
produtiva entre os anos de 1981 e 1990.
De acordo com informações obtidas em Luclktenberg (2004), o setor têxtil no Vale do
Itajaí foi marcado por uma expansão da geração de empregos na região por conta da abertura
de novas fábricas. Entre as grandes empresas, destaca-se a Hering que em 1981 liderava o 43
ranking das indústrias têxteis e empregava 11.227 mil trabalhadores. A empresa Artex nesse
mesmo ano possuía a segunda posição no ranking, com 4.792 mil trabalhadores. Outras

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indústrias como a Sulfabril e Teka de Blumenau e a Renaux de Brusque possuíam entre 3.500
e 1500 funcionários empregados em suas indústrias.
O quadro de instabilidade política e econômica dos anos 1980 somado ao processo de
abertura da economia brasileira ocorrido no início dos anos 1990 abalaram as indústrias
têxteis da região do Vale do Itajaí, considerado o segundo maior aglomerado têxtil-vestuário
do Brasil e o maior do estado de Santa Catarina. A prematura entrada de produtos estrangeiros
no país ocasionou uma acirrada competição do setor. O período foi turbulento, principalmente
para os municípios de Blumenau e Brusque, que abrigam as maiores indústrias têxteis do
estado. O setor têxtil da região passou por períodos de crescimento, estagnação e retração
entre as décadas de 1960 e 1980, afetando a estrutura setorial, culminando assim em um
processo de reestruturação produtiva a partir dos anos 1990.
Atrelado a investimentos realizados no setor, percebeu-se oscilações ao longo da
década (tabela 01) quanto às importações de máquinas para modernização do parque
produtivo têxtil. O auge da introdução dessas máquinas foi em 1990, ano que ocorreu um
investimento de 89.434 milhões com a aquisição das mesmas. As importações reduziram até
meados do ano de 1994, quando a sobrevalorização do Real permitiu que ocorresse outra onda
de importações de máquinas e equipamentos para a indústria nesse mesmo ano. Assim como
observado nos investimentos, as importações em máquinas decresceram até final da década,
sendo que, a partir de 1998 houve novo aumento de importações realizadas pelas indústrias da
região.
Apesar de todos os incentivos para o aprimoramento do parque fabril, através das
importações de máquinas têxteis mais baratas e acessíveis, muitas indústrias não resistiram ao
remodelamento e a concorrência internacional e procuraram alternativas para se preservar
diante da situação.

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Tabela 1 - Indicadores referentes às indústrias têxteis no Vale do Itajaí - 1990-2000
(em US$ milhões)

Fonte: Raulino (2008) Adaptado pelas autoras.

Muitas dessas grandes empresas exportavam parte de sua produção, sendo que a
obtenção dessas máquinas e equipamentos mais modernos poderiam contribuir para o
desenvolvimento da indústria. Muitas dessas grandes empresas exportavam parte de sua
produção, sendo que a obtenção dessas máquinas e equipamentos mais modernos poderia
contribuir para o desenvolvimento da indústria.
Segundo Goularti Filho (2007), a retração no número de exportações ocorreu a partir
de 1995 quando a sobrevalorização cambial decorrente do Plano Real, fato que levou à
importação de grande número de produtos acabados dos ramos têxteis e vestuários. Todavia,
logo após a entrada de produtos estrangeiros passou a exportar 18 milhões em 1998. Não se
tornava mais vantajoso outros países adquirir produtos brasileiros devido à sobrevalorização
do real, além do fato de que o Sudeste Asiático passou a produzir e vender têxteis e vestuários
mais baratos e, portanto, muitos países passaram a manter relações comerciais com a Ásia.
A década de 1990 foi marcada por falências de muitas indústrias na região, além de
ocorrer também aquisições por parte das empresas que vigoravam no segmento nessa época,
como, por exemplo, a companhia Hering, que acabou por negociar e vender sua unidade
produtiva que possuía no estado de Pernambuco. As falências; reduções com os custos para

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manter as empresas; e a aquisição de máquinas e equipamentos para substituir a mão de obra
resultaram na redução do número de empregos da indústria têxtil e vestuarista do Vale do
Itajaí, conforme a tabela 02. Essa diminuição no quadro de funcionários recaiu boa parte
sobre as grandes indústrias da região.

Tabela 2 - Exportações da indústria têxtil e vestuarista no Vale do Itajaí -1990-2000

Fonte: Goularti Filho (2007). Adaptado pela autora.

Com relação aos valores observados da produção, o que se viu foi um


acompanhamento dos dados apresentados pelo faturamento, uma queda entre 1990 e 1992,
devido às adaptações que as indústrias do setor foram forçadas a fazer diante do aumento da
concorrência internacional com a abertura comercial. Após esse período, a produção voltou a
subir fechando o ano de 2000 com mais que o dobro da produção apresentada em 1990.

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Tabela 3 - Desempenho da indústria têxtil e vestuarista do Vale do Itajaí - 1990-2000

3. Tendência de inovação
A inovação é um fenômeno inerente e fundamental para a prosperidade da indústria
têxtil. A tendência de mudanças rápidas na moda, conjugada à diferenciação do produto, é
crucial para impedir a invasão de produtos asiáticos. Isto se deve a velocidade das mudanças e
a distância física dos centros de consumo, que dificultam a chegada desses produtos em tempo
hábil para que ainda estejam na moda (Costa & Rocha, 2009; Monteiro & Veiga, 2009). A
base do sistema de moda reside na ideia da mudança contínua, na obsolescência programada e
na introdução de produtos que sejam percebidos como novos, mesmo que não sejam
caracterizados como uma invenção. Produtos e serviços inovadores são criados com o
objetivo de atender as necessidades encontradas no mercado para satisfazer necessidades de
clientes (Rech, 2006).
Atuando em um mercado altamente competitivo, o Brasil tem perdido espaço no setor
têxtil e de confecções. Mesmo com o crescimento do consumo mundial de têxteis e
confeccionados, a participação do país no comércio mundial diminuiu nos últimos anos. Ao
mesmo tempo, houve um acirramento da concorrência global, tendo em vista o crescimento
exponencial dos produtos asiáticos no comércio internacional.

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No cenário nacional, o estado de Santa Catarina se destaca como um dos principais
parques produtivos do setor têxtil. Assim como as demais indústrias têxteis brasileiras, a
catarinense vem sofrendo pressões mercadológicas, principalmente dos países asiáticos. O
setor pode ser considerado um dos mais atingidos pelo processo de abertura comercial,
estando em um momento de crise, em função do grande aumento das importações, sobretudo
no segmento de fios e tecidos artificiais e sintéticos provenientes de outros países.
Assim como o conjunto da indústria têxtil e de confecções nacional, as organizações
sediadas no estado de Santa Catarina desenvolveram estratégias para acompanhar esse
processo de mudança, tanto sob a perspectiva interna em relação à abertura econômica,
quanto no que se refere às transformações no padrão de concorrência internacional do setor.
Nessa conjuntura, tornou-se fundamental para a sobrevivência das indústrias têxteis
desenvolverem estratégias competitivas diferenciadas, baseadas na utilização da inovação
como um instrumento relevante para a inserção no mercado mundial.
As transformações tecnológicas trouxeram implicações sobre a competição na
indústria têxtil, principalmente à delimitação de novos espaços da concorrência mais
internacionalizados e a aceleração do ritmo de inovação tecnológica com encurtamento do
ciclo de vida de produtos e processos e aumento da diferenciação de produtos. Diante dessa
problemática, o estudo tem como objetivo identificar se as dimensões - eficiência, eficácia,
custos e as melhorias de processo – estão associadas ao desempenho da inovação na indústria
têxtil de Santa Catarina.
A inovação tem sido frequentemente utilizada pelas organizações com o objetivo de
obter diferenciais competitivos . A inovação no processo, por sua vez, é compreendida como
os elementos que são agregados ao processo de operações, adição de materiais, tarefas,
instrumentos ou fluxo de determinados mecanismos na produção, na distribuição de produtos
ou na prestação de serviços. Produtos inovadores são produtos ou serviços criados com o
objetivo de atender as necessidades encontradas no mercado para satisfazer necessidades de
clientes. A inovação de produtos consiste na exploração bem sucedida de novas ideias
(Alegre, Lapiedra, & Chiva, 2006). Nesta pesquisa, a inovação do produto será abordada em
quatro diferentes dimensões: eficácia, eficiência, melhorias no processo de produção e
redução de custos.
A eficácia da inovação versa sobre os resultados econômicos da inovação de produtos,
ou seja, sobre o impacto econômico da inovação na empresa, ou, ainda, sobre a importância

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econômica das saídas do processo de inovação. Assim, esta dimensão procura descobrir o que
é obtido a partir da inovação (eficácia do resultado de inovação). A eficácia da inovação
reflete o nível de sucesso da inovação (Alegre, Lapiedra, & Chiva, 2006; Bakar & Ahmad,
2010). Com base no exposto é possível formular a seguinte hipótese:
Hipótese 1: A Eficácia tem um efeito positivo no desempenho em inovação de produtos na
indústria têxtil de Santa Catarina.
A segunda dimensão, por outro lado, se refere a recursos consumidos para atingir
esses resultados, ou seja, do próprio processo. Ela se concentra em como realizar esse
processo de inovação (a eficiência do processo). A eficiência da inovação reflete o esforço
feito para alcançar determinado nível de sucesso. A eficiência da inovação de produto é
determinada pelo tempo do projeto de inovação. Além da relevância do tempo para
determinar a eficiência do processo de inovação, alguns estudos têm também incluído uma
avaliação subjetiva sobre a eficiência global de inovação do projeto (Alegre, Lapiedra, &
Chiva, 2006). Assim, a seguinte hipótese pode ser formulada:
Hipótese 2: A Eficiência tem um efeito positivo no desempenho em inovação de produtos na
indústria têxtil de Santa Catarina.

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REFERÊNCIAS

GOMES, Giancarlo. Indústria têxtil de Santa Catarina e sua capacidade inovadora: estudo
sob a perspectiva da eficiência, eficácia, custos e melhorias de processos. Publicação:
25/05/2014 Acesso em: 01/09/2019

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VILLELA, André. Política tarifária no II Reinado: evolução e impactos, 1850-1889. Nova


Economia, v.15, n.1, jan.-abr. 2005: 35-68.

Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. (2012). Santa Catarina
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Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. (2012). Site do


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<https://www.nsctotal.com.br/colunistas/pedro-machado/vinte-e-sete-empresas-do-vale-estao-
entre-as-500-maiores-do-sul-do-brasil> Acesso em: 01/09/2019

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