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No pico dessa elevação que se chama recesso duodeno jejunal inicia-se o jejuno. O
jejuno segue a partir dessa flexura de seguida encontra-se o ílio, o ílio vai terminar ao
nível da válvula ileocecal (chama-se ileocecal porque é entre o ílio e o cego- primeira
porção do intestino grosso)
O Jejuno inicia-se no quadrante superior esquerdo apresenta ansas dispostas
horizontalmente e à medida que se vão aproximando do quadrante inferior direito que
é a transição do jejuno para o ílio vão sendo dispostas verticalmente até terminar no
cólon. As ansas são dispostas entre o quadro cólico.
Peritoneu é uma camada serosa que vai cobrir todos os órgãos da cavidade
abdominal. O peritoneu inicia-se em cima cobre o estômago e ao terminar de cobrir o
estômago a pelicula serosa anterior cobre a face anterior do estômago e a pelicula
posterior cobre a parte posterior do estômago as duas películas juntam-se e vão
formar apenas uma lâmina que vai descender e vai formar o omento maior que é
como se fosse um avental que é gordura encerosa vai em direção inferior faz o recesso
e volta para superior, ao voltar para superior vai dividir-se novamente em dois e vai
cobrir o cólen transverso. Numa operação quando abrimos a pessoa a primeira coisa
que vemos é este omento maior só desviando o omento maior é que vamos ter acesso
às ansas intestinais.
Intestino delgado
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2- Raiz do Mesentério
Todas estas 4 camadas são iguais desde metade do esófago até ao ânus.
Túnica muscular
É importante perceber que o intestino delgado tem enervação por 2 grupos diferentes:
Sistema nervoso central
Sistema nervoso entérico- que é autónomo
Túnica Submucosa
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Altamente vascularizada Porquê? Está exatamente a seguir à mucosa (local de
absorção de gorduras, proteínas) e, portanto, ao ser absorvida pela mucosa tem que
passar pela corrente sanguínea e vai passar como? A partir das anastemoses grandes
que existem ao nível da submucosa logo abaixo do epitélio
Temos também o plexo submucoso
Túnica Mucosa
Temos as pregas circulares que são umas pregas que quase não são visíveis e
que estão presentes em toda o intestino delgado.
As vilosidades intestinais têm uma função muito importante aumentam a
superfície de absorção. No ápice dessas vilosidades ainda existem as microvilosidades
que ainda aumentam mais a superfície de absorção são estas microvilosidades que dão
o aspeto de bordo em escova (microscópio). As vilosidades e microvilosidades fazem
com que a superfície de absorção aumente cerca de 600x. Tem também Nódulos
linfáticos e a abertura das glândulas intestinais.
A substituição celular é feita no intestino as células começam cá em baixo junto
à base das vilosidades e à medida que se vão diferenciando vão subindo ou seja as
células que se encontram no ápice das vilosidades são muito mais velhas do que as
que se encontram na base.
Quanto tempo demora a substituição das células da mucosa do intestino
delgado? 5 dias deste modo em 5 dias o epitélio de todo o intestino delgado é
renovado, ou seja, o epitélio do intestino delgado tem uma alta renovação ao ter esta
alta renovação de células faz com que seja mais propicio a radiações e a fármacos que
sejam antiproliferadores (tratamento do cancro)
vascularizar o
intestino
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Vascularização Venosa do intestino delgado
Vasos linfáticos
Iniciam-se nos Quilíferos temos nodos linfáticos justa-intestinais e nodos
linfáticos centrais vão para o tronco intestinal do tronco intestinal vai para o tronco
torácico e depois vai entrar para a veia cava superior.
Outra coisa que acontece são os reflexos que ocorrem ao nível do tubo
digestivo por exemplo quando entra comida ao nível do estomago vai haver inibição
de uma hormona chamada motilina e vai começar a haver movimentos de
segmentação. A segmentação são movimentos que se dão no intestino delgado,
contrações feitas no mesmo local, ou seja, são contrações e relaxamentos
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estacionários. A função destes movimentos de segmentação é misturar a comida e
promover que a comida entre em contacto com as paredes do intestino.
Quando ficamos 1h 30min/ 2h sem comer, começa a haver a produção de
motilina e a motilina vai levar ao complexo mioelétrico migratório estas sim são
contrações peristálticas que se iniciam logo no inicio do intestino delgado e que têm
uma progressão de cerca de 60 cm quando este movimento acaba ligeiramente
aseguir onde foi iniciado o anterior começa outro. A função disto é fazer com que o
material que se encontra no lúmen do intestino vá progredindo até ao intestino grosso
porque se a comida ficar muito tempo no intestino delgado começa a existir uma
proliferação de bactérias e começam a existir infeções bacterianas, ao contrário do
colón que está cheio de bactérias o intestino delgado tem muito poucas. Portanto a
função é estes movimentos “expremerem” todo o intestino delgado e fazer com que a
comida vá progredindo até ao íleo e do íleo até ao cólon e sair do intestino delgado.
Quanto tempo demora este complexo desde o inicio depois da abertura do
estomago até ao ilio? Demora 2 horas quando chega volta ao inicio
Se ingerirmos alimentos a motilina deixa de ser produzida iniciam-se os movimentos
de segmentação, ou seja, estes movimentos são mutuamente explosivos só pode
acontecer um de cada vez, um quando estamos em jejum outro quando comemos.
Digestão e absorção
Hidratos de carbono
A maioria encontra-se sob a forma de polissacarídeos, ou seja, estruturas
grandes também temos dissacarídeos (em menor quantidade) e monossacarídeos
(quase inexistentes na nossa alimentação)
Ambas são destruídas pelo ácido, ou seja, a digestão dos hidratos de carbono
inicia-se logo na boca pela amílase salivar que começa a fragmentar os polissacarídeos
em dissacarídeos e monossacarídeos ao chegar ao estômago pela acidez do estômago
a amílase é inativada, a amílase volta a ser ativada quando é produzida a enzima
bicarbonato no duodeno que tem a função de aumentar o pH e assim deixa de ser
ácido e volta a ser básico e continua a fragmentação dos hidratos de carbono.
Junto às células epiteliais encontram-se enzimas produzidas por estas células
que fazem as últimas fragmentações até termos monossacarídeos e são estes
monossacarídeos que vão ser depois absorvidos pelas células. As nossas células apenas
conseguem absorver monossacarídeos.
Frutose entra por difusão facilitada ao passo que a glicose e a lactose precisam
do transporte ativo. E saem da célula por difusão facilitada.
Proteínas
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As proteínas são degradadas em fragmentos peptídicos no estômago pela
pepsina, e no intestino delgado pela tripsina e quimotripsina (secretadas pelo
pâncreas).
Estes fragmentos peptídicos são ainda digeridos em aminoácidos livres pela
carboxipeptidase do pâncreas e pela aminopeptidase, localizada nas membranas
luminais das células epiteliais dointestino delgado.
Os aminoácidos livres entram nas células epiteliais por transporte activo
associado ao sódio.
Cadeias curtas de 2 ou 3 aminoácidos podem ser absorvidas por transporte
activo acoplado ao gradiente de hidrogénio.
Os aminoácidos passam depois para a corrente sanguínea por difusão
facilitada.
Lípidos
Grande parte das gorduras que vêm da alimentação são na forma de trigliceróis
os chamados triglicéridos.
A principal enzima digestiva das gorduras é a lípase pancreática, tendo os
fosfolípidos e sais biliares uma função preponderante.
Os trigliceróis são fragmentados pela lípase pancreática dão origem aos ácidos
gordos e aos grupos glicerol e são estes ácidos gordos que vão formar juntamente com
os sais biliares as micelas. As micelas são uma espécie de gotas constituídas por sais
biliares os ácidos gordos e os monoglisserideos que foram separados. Se não existir
sais biliares não há absorção de gordura quase nenhuma porque as micelas não são
formadas a gordura está na forma insolúvel e, portanto, não consegue entrar para o
interior da célula. As micelas são solúveis permitem passar para o interior da célula por
difusão facilitada no interior da célula quando já não precisam de ser solúveis voltam
ao estado inicial volta tudo ao inicio, saem da micela e voltam agruparem-se em
triglicéridos. Estes triglicéridos no interior das células vão se juntar todos e vão formar
os quilomícrons que são junções de vários triglicéridos e vão entrar para a corrente
linfática. Todos os outros entram para a corrente sanguínea as gorduras entram para a
corrente linfática.
Todos os nutrientes que são absorvidos no intestino delgado vão passar
primeiro pelo fígado (veia mesentérica superior (vem do intestino) vai se juntar à veia
mesentérica inferior e forma a veia porta que vai para o fígado) até entrarem na
circulação sanguínea porque todas as veias que vem do intestino delgado vão confluir
para o fígado ao passo que as gorduras como entram para a corrente linfática vão para
o tronco intestinal que se vai juntar ao tronco torácico e vão entrar diretamente nas
veias.
É muito importante existir esta passagem pelo fígado assim quando
consumimos alguma toxina invés de entrarem diretamente para a corrente sanguínea
e se espalharem pelo corpo todo vão primeiro ao fígado para as metabolizar e só
depois é que vai para a corrente sanguínea.
Os lípidos entram diretamente na corrente sanguínea.
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Todo o diâmetro do intestino vai diminuindo em grossura desde a porção inicial
até ao ilio porque o material vai sendo absorvido ou seja já não é preciso tanto calibre.
Intestino grosso
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Estes são os 3 ligamentos que mantém esta flexura hepática em posição.
O cego (porção inicial do cólon ) encontra-se mais superficial do que a porção
posterior, ou seja, vai se dirigindo para posterior para se encontrar posteriormente ao
fígado.
Vai cobrir a face anterior, medial e lateral do cólon e vai se juntar à face
posterior do abdómen e forma a fáscia de coalescência de toldt. quando invés de se
juntar à face posterior do abdómen as duas laminas se juntam passa a ser chamado
mesocólon no intestino era mesentério como vimos anteriormente.
O peritoneu cobre o estômago junta-se e forma o omento maior vinha para
cima e abre para cobrir o cólon transverso.
O peritoneu cobre o estômago e as duas lâminas juntam-se vão para baixo e formam o
omento maior que vai até abaixo do umbigo dirige-se para cima e as duas lâminas vão
voltar a abrir vão passar uma pela frente e outra por trás do cólon transverso voltam-
se a unir e vão se juntar atrás no mesocólon. O mesocólon é importante porque vamos
ter relações com todas as estruturas do retroperitoneu.
Estruturas do retroperitoneu (da direita para a esquerda) vamos ter o rim direito vai
dirigindo-se para lateral e temos a porção descendente do duodeno depois a cabeça
do pâncreas toda a margem inferior do pâncreas até (NÃO PERECEBO O QUE ELE DIZ
AOS 11 MINUTOS E TAL) superior do rim esquerdo.
Cólon transverso
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Na segunda porção temos o colon transverso. O cólon transverso vai desde o
hipocôndrio direito ao hipocôndrio esquerdo vai descender e depois vai volta a subir
em direção ao baço. A flexura esquerda, ou seja, flexura esplênica é mais superior do
que a direita isto acontece porque do lado direito nós temos o fígado que ocupa uma
grande dimensão. À esquerda fica ao nível da 8ª costela à direita fica ao nível da
11ª/12ª costela. As variações anatómicas que existem ao nível do cólon transverso:
pode ser em forma de “v”, “w”, “u” existem muitas formas porque a porção inicial
encontrava-se fixa pelos 3 ligamentos referidos anteriormente e à medida que vamos
para a esquerda existe menos fixação e, portanto, torna-se mais móvel. Do lado
esquerdo temos a flexura esplénica que se encontra imediatamente abaixo do baço e
que faz com que o colon transverso ao vir da direita para a esquerda vá passar por
baixo do estômago e vá para debaixo do baço.
O colon descendente vai até à fossa ilíaca esquerda e por fim o colon sigmoide
que é a porção distende-se desde a fossa ilíaca esquerda até ao nível da terceira
vértebra sagrada todo este segmento reflete para medial e também tem as suas
variações anatómicas pode ser algo que vai de medial até se continuar para a ampola
retal mas também pode ser o colon sigmoide de grandes dimensões pode vir fazer
uma dobra e voltar até alcançar a ampola retal. Na conformação externa vemos que ao
contrário do intestino delgado aqui temos este aspecto que à calonoscopia
conseguem-se observar sulcos transversais que limitam entre eles as chamadas
saculações, temos fibras que passam ao centro são fibras musculares agrupadas que
permitem a contração do colon.
Apêndice
A origem do apêndice encontra-se 3,4, 5 cm abaixo da válvula iliocecal.
Inflama muitas vezes e origina apendicites.
A zona que temos que palpar para saber que o apêndice está inflamado é no ponto de
mcburney (1/3 mais distal desde o osso da fossa ilíaca até ao umbigo) quando
pressionamos e retiramos a mão o doente salta a descompressão dói muito.
O apêndice tem muitas variações anatómicas ou seja tem sempre a mesma origem
mas pode ser localizações diferentes (e muitas vezes quando vamos abrir o paciente é
que temos que ver onde é que ele anda)
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O cólon direito é vascularizado pela artéria mesentérica superior ao passo que o cólon
esquerdo é vascularizado pela artéria mesentérica inferior. São duas artérias
diferentes e por isso é que fazemos a distinção desta forma.
O que faz com que quando vamos tirar uma parte do cólon se tirarmos o cólon direito
chama-se ileostomia e temos que tirar tudo o que faça parte do cólon direito se isto
não acontecer essa parte não tem vascularização e acontece necrose e posteriormente
infeta.
Artéria mesentérica superior vai lançar os arcos arteriais para vascularização de todo o
intestino delgado e a este nível vamos ter as 3 veias cólicas: inferior, média e superior,
todas elas têm anastemoses e formam assim uma rede arterial para vascularizar o
cólon. A artéria cólica direita superior vai se anastemosar à artéria cólica esquerda
superior.
Deste lado temos as artérias cólicas direitas e também temos uma forma inconstante
pode haver uma artéria do cólon transverso que é inconstante o terço lateral do
transverso, o descendente e o sigmoide é vascularizado pela artéria mesentérica
inferior que vai lançar as artérias cólicas esquerdas:
As superiores juntam-se lá em cima ( junta-se a artéria cólica direita e a esquerda e
forma um arco arterial riolano) depois as artérias cólicas esquerda média e inferior
para a vascularização do sigmoide e da porção inicial da ampola retal juntamente com
as artérias retais superiores.
Vascularização venosa
É similar à arterial porque as veias andam sempre ao lado das artérias e, portanto, vão
sempre juntinhas umas às outras se soubermos as artérias muito facilmente sabemos
as veias.
A veia mesentérica depois vêm as veias cólicas superior, média, inferior do lado direito
juntam-se para formar a veia mesentérica superior e depois esta junta-se à veia
mesentérica inferior para formar a veia porta que vai para o fígado.
Absorção
O cólon não tem praticamente absorção, a grande maioria das coisas são absorvidas
no intestino delgado. No cólon é absorvida água e uma quantidade muito pequena de
lípidos e de glicose, esta glicose que é absorvida ao nível do cólon é absorvida porque
as fibras que são hidratos de carbono complexos, estas fibras só são degradadas ao
nível do cólon pelas bactérias lá presentes, ou seja, estas bactérias “boas” ajudam-nos
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a utilizar algumas coisas que não foram utilizadas até então e é a este nível com a
degradação destas fibras que depois são absorvidas estas pequenas quantidades de
glicose.
O cólon ascendente é o cólon de estase é a primeira porção do cólon o material fica a
reabsorver a parte hídrica depois o cólon transverso é o cólon de passagem onde o
material passa até descer, depois o cólon esquerdo é chamado pré defecatório.
O recto e o ânus
A ampola retal encontra-se imediatamente abaixo do cólon sigmoide e é constituído
por estes 3 sulcos
Superior
Médio
Inferior
Tem continuidade depois com o canal anal e depois para o exterior.
O que é que faz a divisão entre a ampola retal e o canal anal? São as colunas de
morgagni que provocam os sulcos que se chamam válvulas semilunares.
A incontinência afeta:
Os esfíncteres:
Anal externo- é inervado autonomamente nós não conseguimos relaxar o
musculo esfícter interno é composto por músculo exteriado
Anal interno- músculo liso
Por outro lado, a contenção é também feita pelo músculo levantador do ânus que se
vai inserir junto aos esfíncteres o interno e o externo.
Relações no homem:
O púbico, depois temos a bexiga posteriormente à bexiga a ampola retal e depois o
canal anal
quando termina a bexiga e se inicia a ampola retal existe o saco de Douglas e que
forma um septo recto vesical que faz a divisão entre a ampola retal e a bexiga
inferiormente encontra-se a próstata e mais abaixo temos o inicio dos corpos
cavernosos e da uretra.
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Relações na mulher
entre a bexiga e a ampola retal as mulheres têm o útero e a vagina, ou seja, vamos ter
a ampola retal, o saco de Douglas, septo retovaginal ou retouterino
Vascularização arterial
É feita pelas artérias retais superiores que são a origem da mesentérica inferior e as
artérias retais média e inferior que são da origem da artéria ilíaca interna e também de
uma artéria sagrada média que vem da bifurcação da artéria aorta das duas ilíacas.
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Vascularização venosa
É feita pelas veias retais superior, média e inferior, mas a grande diferença é que as
inferiores terminam na veia pudendo interna, a veia pudendo interna vai-se
anastemosar à veia ilíaca interna que por sua vez vai se anastemosar à veia ilíaca
comum que vão dar à veia cava inferior e vai entrar para a circulação sistémica. as
veias retais médias vão terminar na veia ilíaca interna. As veias retais superiores vão se
anastemosar na veia mesentérica inferior, ou seja, da mesentérica superior vai se
juntar
À mesentérica inferior para formar a veia porta. O sangue que vem da porção superior
da ampola retal vai entrar pelas veias que vão passar primeiro pelo fígado enquanto
que as veias de onde vem o sangue da ampola retal média e inferior vão entrar
diretamente para a circulação sistémica. Que implicações é que isto tem?
Imaginem que o doente tem um tumor no reto o tumor do reto vai levar a que se
temos umas veias que são as superioras que vão para o fígado as metástases podem se
formar no fígado mas como as veias inferiores vão entrar diretamente para a
circulação sistémica o segundo local onde vamos à procura de metástase é nos
pulmões.
Defecação
É um processo fisiológico.
Existe um reflexo que é o gástricobilial quando entra comida no estômago o ílio
começa a contrair para retirar todos os dejetos e mandá-los para o interior do cólon
para que mais comida possa passar isto vai provocar contrações peristálticas chamadas
contrações de massa ao nível do cólon. Nestas contrações de massa que o cólon vai
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contraindo até ao fim sem nunca descontrair isto é importante porque nos ajuda a
fazer força para defecar e assim evita que o conteúdo regresse para trás. Ou seja,
nunca vos aconteceu acabar de comer e ter que ir à casa de banho? Isto acontece
porque a entrada de comida no estômago vai provocar este reflexo gástricobilial que
por sua vez vai provocar estes movimentos de massa e fazer com que o conteúdo do
cólon se dirija para a região abdominal. o que é que acontece? O conteúdo que se
encontra no cólon sigmoide é afastado por estes movimentos de massa para a ampola
retal e quando chega à ampola retal vem pelos nervos aferentes e dá-nos a sensação
que a ampola retal esta distendida. A vontade de defecar é a ampola retal distendida a
musculatura da ampola começa a contrair o músculo esfíncter interno relaxa, mas a
nossa sorte é que temos um externo para conseguirmos contrair.
O que é que acontece quando contraímos por muito tempo o esfíncter externo?
O corpo percebe que não é para defecar agora e inicia contrações peristálticas
reversas ou seja faz com que o conteúdo da ampola retal volte para o interior do cólon
sigmoide.
Fígado
Projeção parietal: o fígado vai ocupar todo o hipocôndrio direito uma parte do
epigastro e chega ainda a entrar no hipocôndrio esquerdo.
Relações:
Superiores do fígado
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O fígado tem uma forte relação com o diafragma, o diafragma envolve o fígado na sua
pertendência superior, posterior e direita por isso podemos dizer que o fígado tem
uma superfície diafragmática e através do diafragma o fígado tem também relações
não só com o pulmão e a pleura direitos mas também com o coração.
Inferiormente
Uma das principais relações é o estômago, mas também o cólon transverso e a flexura
hepática do cólon. Além disso o fígado é um órgão que está por debaixo dos arcos
costais direitos e as vértebras toraxicas.
Posteriores
Uma relação muito importante é com a veia cava inferior
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O segmento transversal é a porta hepática formada pela: artéria hepática, veia porta,
ductos hepáticos
Este “H” na face inferior do fígado vai também dividi-lo em lobos temos na mesma um
lóbo direito um lóbo esquerdo mas ainda vai ter mais 2 territórios que são
anteriormente o lóbo quadrado e posteriormente à porta hepática o lóbo caudal.
Tanto o lóbo quadrado como o caudal só são visíveis na face inferior do fígado.
O peritoneu reveste o fígado em toda a sua vertente anterior, posterior na face inferior
tem duas interrupções correspondentes à vesicula biliar e à porta hepática na vertente
superior não reveste.
A divisão em direito, esquerdo, quadrado e caudal é macroscópica para o podermos
dissecar. Em termos fisiológicos o fígado é dividido em sectores e em segmentos que
são determinados pela sua vascularização e a vascularização que importa aqui é a veia
porta. A veia porta entra no fígado pela porta hepática e dá os seus ramos principais
que depois se subdividem para determinados territórios hepáticos que estão
relativamente bem definidos e se por exemplo interrompermos o fluxo de sangue num
desses ramos conseguimos perceber perfeitamente as fronteiras do território que
estava a receber sangue desse ramo. Com isto temos 5 sectores que podem dividir-se
em segmentos os sectores correspondem aos principais ramos da veia porta e são 5:
temos 1 setor posterior, 2 setores esquerdos ( 1 lateral e 2 medial), 2 sectores direito(1
lateral e 1 medial). Cada setor pode subdividir em segmentos mas há sempre uns que
são mono segmentados é o caso do setor posterior e do setor lateral esquerdo. o setor
medial esquerdo (tem o segmento 3 e 4), medial direito(segmento 5 e 8) e lateral
direito(segmento 6 e 7) têm todos 2 segmentos. Esta numeração é feita pelo fígado
olhando para a face inferior e é feita ao contrário dos ponteiros do relógio.
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e ducto hepático principal. Estas estruturas quando entram no fígado e se ramificam
ramificam-se em conjunto sem que há uma divisão de uma artéria há uma divisão da
veia porta e do ducto biliar. Se seguirmos as subdivisões das subdivisões encontramos
a estrutura mais pequena que é um lóbulo hepático que tem a forma de um hexágono
em que cada vértice tem um ramo proveniente da artéria hepática, tem um ramo
proveniente da veia porta e tem um ramo proveniente do ducto biliar.
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comum sai do fígado pela porta hepática este ducto hepático comum já faz parte da
via biliar e distingue-se as vias biliares por vias biliares principais e acessórias.
A via biliar principal é formada pelo ducto hepático comum (resulta da união do ducto
hepático direito + esquerdo) sai do fígado pela porta hepática recebe o ducto cístico
(ducto que faz a ligação entre a vesicula biliar e o ducto hepático) e a partir do
momento que o ducto cístico se une com o ducto hepático comum formando o canal
colédoco que vai drenar a bílis. O ducto cístico faz parte das vias biliares acessórias
juntamente com a vesicula biliar, a vesicula biliar nada mais é que uma ampola que
tem como função armazenar toda a bílis produzida pelo fígado enquanto ela não é
necessária, tem uma forma angular com um fundo, um corpo e um colo sendo que
esta última é a parte mais estreita. A artéria cística é um ramo da artéria hepática que
tem como função fornecer sangue oxigenado à vesicula biliar e há uma estrutura que
se chama triângulo de Callot grupo cístico, a artéria cística e NÃO CONSEGUI
OUVIR17MIN forma uma estrutura triangular que serve para tentar perceber onde
está a artéria cística e é muito útil procurar nas cirurgias relacionadas com a vesicula
biliar.
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Os principais estímulos para a produção de bílis e contração da vesicula são:
A presença dos lípidos, ácidos gordos no tubo digestivo estimula a secreção de
colecistoquinina entra em circulação chega ao fígado e a sua principal ação vai
ser promover a contração da vesicula biliar para que haja saída de bílis e ainda
promove a dilatação do esfíncter duodenal
A secretina promove a secreção de bicarbonato para a bílis tornando a bílis
mais básica para quando ela entrar no tubo digestivo consiga neutralizar o pH
ácido
O sistema parassimpático regula a digestão
Pâncreas
Tem uma forma alongada e a sua projeção parietal é o epigastro. Ele tem uma
extremidade mais alongada que se chama cabaça do pâncreas e depois uma estrutura
mais alongada que se dirige para a esquerda que é formada o colo, o corpo e a cauda.
A cabeça do pâncreas tem uma saliência em forma de gancho que se denomina por (27
min) retroperinoneal
Anteriormente
Estomago, laminas peritoneais
Esquerda
Baço
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Direita
Duodeno
Excreção pancreática
Cada célula pancreática organiza-se em ácidos e esses ácidos secretam que depois vão
ser drenados pelos ductos pancreáticos. O ducto pancreático principal e o ducto
pancreático acessório que drena desde o colo ate as zonas da cabeça do pâncreas. O
ducto pancreático principal juntamente com ducto colédoco abrem-se no duodeno
com a papila maior na zona da ampola de vater.
Esta secreção enzimática é feita inicialmente com as enzimas numa forma inactiva e só
quando estas enzimas entram no tubo digestivo é que se tornam na sua forma ativa
O que vai controlar a entrada de bicarbonato e de enzimas
Secretina- quando existe pH ácido duodenal leva à produção desta hormona e
promove a produção de bicarbonato no pâncreas e torna o ácido mais básico
Colecistoquinina- se existirem especialmente lípidos e proteínas no duodeno é
libertada colecistoquinina entra em circulação e o pâncreas vai produzir
hormonas digestivas( referidas acima) a colecistoquinina nas vias biliares
contrai a vesicula e distende o esfíncter duodenal para os sais biliares cheguem
ao duodeno
Estimulo parassimpático
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1. Canal hepático esquerdo Canal hepático direito
Ampola
hepatopancreática
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Parte da alice primeiros 11 min
pH
Se tivermos valores mais altos estamos em alcalose, se tivermos valores mais baixos
temos alcalose.
See tivemos em acidose ou alcalose vão acontecer alterações no nosso organismo que
podem inclusive resultar em risco de vida.
Rara é a pessoa que sobrevive a um 6.9 de pH é uma acidémia brutal.
quanto mais iões de hidrogénio nós tivermos ou seja mais ácido nós tivermos mais
ácido será o pH ou seja mais inferior será o pH
Nós podemos ter acidoses e alcaloses compensadas quer dizer que existe um pH
normal ( entre 7.35 e 7.45) mas ele está a ser compensado
Exemplo:
Doente com pneumonia as trocas gasosas não estão a ser feitas da forma correta, não
está conseguir eliminar o Co2 desta forma o doente não consegue eliminar os iões de
H+ logo temos uma acidose respiratória porque o pH vai diminuindo felizmente o rim
está a funcionar tão bem que o doente consegue eliminar os iões de H+ e reabsorver
iões de bicarbonato portanto o Ph fica normal nesta situação que eu tenho é uma
acidose respiratória compensada.
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Para compensarmos as alterações de pH temos tampões de bases e ácidos:
Ácido carbónico bicarbonato (principal)- funciona através do H2CO3 e com
NaHCO3. Quando temos um pH ácido o tampão NaOH, ou seja, sódio com o
hidróxido vai se juntar à anidrase carbónica de forma a formar uma molécula
de água mais uma molécula de uma base, ou seja, com esta reação seja no
pulmão seja no rim eu consigo eliminar uma molécula de ácido que é o H+ e
formar uma base NAHCO3. Se tivermos um pH básico vamos precisar de formar
ácidos formo uma molécula NaCl e uma molécula de ácido que se divide em H+
e HCO3, elimina uma base e forma um ácido forma-se CO2
Ao nível do rim
Quando temos muitos iões de H+ eles acabam por se ligar aos tampões urinários
(amoníaco e o fosfato) e depois são eliminados na urina. O rim é um tampão de
equilíbrio ácido base
Pulmão
Vai também contribuir para este tampão ao eliminar ou reter CO2 EXEMPLO doente
taquipneico vai haver uma diminuição da PaCO2 se ele não estiver a compensar ele
entra em alcalose respiratória depois o rim tem que compensar se for ele a
comenpensar
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