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Phoiographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas^

REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DÓ BRASIL ¦d


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Anno II Redacção e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro —BRASIL k. m 'i&.v •
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loterias mcionaes
Companhia deSEDE: Os bilhetes acham-se á venda nas seguintes agencias geiaes :
CAPITAL FKBKRAL CAMÕES k C, becco das Cancellas n. 2 A,
Caixa do Correio n. 41 endereço telegraphico PEKIN, caixa do Correio n.946;
Rua Nova do flovidoms. 29 e 29A End ico telegraphico — LOTERIAS LUIZ VELLOSO & C, rua Nova do doOuvidor n.n. 817.
telegraphico LUZVEL, caixa Correio
10, endereço
Essas agencias encarregam-se de quaesquer pedidos, rogando
a maior clareza nas direcções e só recebem
em pagamento e pagam bilhetes premiados das loterias
da CAPITAL FEDERAL.

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-ri Extracção Intransferível
Acceitam-se agentes no interior e noa Estados dando-se
p SABBADO 12 DE JANEIRO vantajosa commissfto.

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AS 3 HORAS DA TARDE

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REVISTA DA SEMANA —Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Photographias, vistas instantâneas, âesèhnos e caricaturas XADREZ . u. a :7'í •;;:/


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PROBLEMA N. 25 2.C3B R(x) RXP
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POR ARTHUR NAPOLEÃO (RIO)
3 C 5 B D (m)
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AmffuJSI mw B6BR Qualquer
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mm Solução do estudo n. 4
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Redactor-cheie, %
li A if/f • \-mn&.
Dr. Fernando Mendes de Almeida wk\ 1 D2TD
2 T 1 T R (x)
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Redactòr-gerenle, tir. Cândido Mendes
Director-technico, Gaspar de Souza fü
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4 P 7 C (m)
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Conforme já noticiamos, foram do nosso illustre


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?(y;7/"•; *E§ Assignaturas—Brasil — Por anno (registrada)
fStmt/A.

I.É iii correspondente S. R. as primeiras soluções recebidas


; 36J000, porte simples 26g000 — Por semestre
(registrada) 18$000,
porte simples 13$000
—Numero avulso 500
réis.
JM mJM.
¦ do problema n. 23 e do estudo n. 4 que constituíram o
ram-se soluções recebidas dos
por esta secção. Segui-
pequeno torneio estabelecido Srs.:
Pedroso, A. de Oliveira e Aminadab.
Silvano, Salvio, E.
Para a entrega do prêmio.annunciado, esperamos
<@s assignántes em conjuncto das edições da manhã receber da Europa o Chess Openings de E. Freeborough,
e da tarde ao Jornal do Brasil receberão como prêmio Brancas (9) que encommèndamc s, visto não haver mais esse livro
á Revista da Semana. aqui no mercado.
f A Revista ,da Semana é. impressa nas officinas de Mate em 3 lances Agradecendo aos amadores que concorreram a este
photbgraphia, photogravura, phototypia, zincographia ligeiro ensaio, registramos com especial agrado as
r*;' e typographia ao Jornal do Brasil á rua do Lavradio bondosas referencias que a esta secção fez o nosso
n. Í50. PROBLEMA N. 26 distincto collega d'A Noticia em seu numero de 24 do
mez passado. .,
POR J. DOBHUSKY (PRAGA) rw^WWtfM^
¦ 1

Rèdacção z administração: .» ; Pretas (8) ARTHUR NAPOLEÃO


x-á
Rua Gonçalves Dias 54 e 56 m Como justa homenagem a um dos mais illustres
enxadristaseao decano dos compositores de problemas '^:
:* Rio de Janeiro—BRASIL. de xadrez nó Brasilj inserimos hoje ò retrato do' cpm-
mendador Arthur Napoleão, limitando-noS"pòilém, a,
v^mvaaamaamaaAav desenhar aqui, ligeiros traços sobre a sua carreira: en-
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V te Wam
xadristica, porisso que, não nos compete tratar da indi-
vidualidade artística do grande ,'
maestro, rival de Sáint-
F Saèns. .¦ -7 ¦'
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Foi em 1853, em uma das suas viagens á Inglaterra^,
que Arthur Napoleão aprendeu os primeiros movimen-
m RECREAÇÕES | Éi Jm^jm É;J tos do jogo de xadrez; tendo ido para New-York em
1858, ani, bem joven ainda, adquiriu extraordinário
gosto, tornando-se alvo da admiração dpsmais fortes
Imraw^' m\\ amadores, pelo precoce talento que revelará nas lutas
1 h jÊraM.
com elles travadas.
Paulo Morphy, tendo batido todos os mestres da,
Europa, de tal modo enthusiaámouos americanos, que,
As soluções dos trabalhos publicados no nosso em 1859, o jogo de '7 xadrez generalizou-se em todos os
numero passado são: da charada tiburciana, Dia- i mm Wffw/é
Estados-Unidos.
rio ; dá charada josèphinica, Osiris; e da pergunta • Braniçq,s Arthur Napoleãjò, também suggestionadò, fe^-se
eniginatica, Elias. (10) membro do New-YorK Chess Club e ahi foi apresentado
Flora, Carioca, Genoveva e Caligula solveram Mate em 4 lances ao grande mestre. 7
todos ires, Artaxerxes e Campoamor os dous pri- '¦
« Uma noite (disse um jornal do tempo), Morphy
meirós.
• "^VVN/yNfWV* despresando os mestres presentes quiz medir-sé cò|h o
Solução do problema n. 21 % do piano»; effectivamente jogaram duas partiíjás,
Para hoje damos: ,'f .-,"., evando A. íNapoleão a Torre de vantagem; uma dèjlas
ffenio
D 1 T D : R 3 R ou B'5'B R foi publicada,por>Max Lange e reproduzida em publica-
T 4 R ções inglezas, françezas, allemães e portuguezas. !
•¦*:.;'... charada ap^eresada (Orama) D òu C (m) "'^-1^7' Com a idade de 15 annos começou a fazer proble-
r -'-...'•"*' mas ; amigo intimo de S. Loyd, este o iniciou na mesma
3—2—0 homem come planta. arte e publicou em uma colümna que redigia'os-piro-
B 2 Ç R ou P 3 D blemas que no Caissana Brasileira trazem os hs. 19 e
'•S charada methatica (Eucasolivri) D2T(x)etc. 21, esse ultimo com um retoque de Loyd.
Arthur Napoleão lidava n'esse tempo com a maioria
3 — A mulher casou-se com o homem. P4B D dos mestres norte-americanos : ganhou a Stanley o-
D 8 T (x) etCiv campeão dos Estados Unidos (antecessor de, Morphy)
charada syncopada novíssima (C. Leal) n'um torneio handicap, oíferecendo este um cavallo de
partido V recebeu muitas lições de Lichtennhein com /_
3—2—Papagaio é ave. ( Qualquer outro. quem residia; visitava freqüentemente a Miron Hazel-J
D 4 D (x) etc. tine, que em um dos seus livros, o Chet,s ^lityQmkj^ ?l
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publicou os problemas que na Caissana tem os ns.85l&8(^
Solução do problema n. 22 Foram esses os primeiros passos do enxàaristá;'de;i
TORNIQUETE . que nos occupamos. , ,
D4B D P4D Em 1878 assistiu ao grande torneio de Paris em qu^
D 5 C D R*C tomaram parte : Andersen, Blackburne, Zukertort, Ma:v;
SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 18 D 2 R (m) si RXP ckeusie, Winaver, Rosenthal e outros meteoros do xa- Vv
¦ .'xiVt. D 8 R (m) drez. Foi n'essa occasião que a pedido de Préti (pae e
Nóé ; pois teve Sem e mais dous. MMMM
filho) tornou á composição de problemas. ,
Solução do problema n. 23 Agora, durante a Exposição de Parisv acompanhou Ô«
í;^ 7; PROBLEMA; N. 19 torneio do Grand Cèrcle, onde teve occasião de relacio-
B5C R RttC nar-se com Pillsbury, Lasker, Marco, àhowalter, Mie-
! O que é que anda sem sahir do seu logar? . B 6 B R (x) R4D ses, Maroczy, Burn, Marshall e Tschigorini.
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¦ D 8 T D (m) si C4 R A. Napoleão tem problemas publicados em todas as
v Archimedes Júnior. P 3 R (m) principaes revistas estrangeiras, e entreteve corres-

O seu dever, minha senhora, é fallar, disse o Dr. Amai ainda não sahiu do palacete, e tratará
o magistrado, com voz quasi severa. de soccorrel-a. .-M
(20) A moça levantou os olhos arrasados de lagri- Depois, yoltando-se para o commissario de fíó*
RAODL mas para o Sr. Gaubert; este não pareceu aperce-
ber-se c|a afflicção de Sabina ; somente o Si*. Obry
licia: *'
'Estamos senhores do negocio, disse.
lançou-lhe um olhar de compaixão. O escrivão recebeu ordem de tirar Xavier da
Ante-hontem, continuou Sabina com esforço, câmara mortuaria, e de o trazer á presença dos
OS ÍDOLOS meu pae teve com Xavier uma extensa conversação...
Ignoro o que disseram, somente, o barulho de
suas vozes, tendo chegado até onde eu estava, tive
magistrados, apezar de sua resistência.
Xavier não attendeu immediatamente ao pe-
dido do Sr. Gaubert, transmittido pelo escrivão,
medo... Desejando tornar-me medianeira entre elles, com toda a delicadeza ; foi preciso uma intiinação
sahi do meu quarto, e vim até aqui. Meu pae pa- imperativa para .que elle obedecesse.
4? > I llv 1.1 •
L» i/T 1/l O SEGREDO DE DEUS recia zangado, Xavier fora de si... Certamente, Quando appareceu no gabinete, livido, com a
JÉ IAa Vr^ — O Sr.Pómereul recusava-se dar pois sem isso* nunca ousaria dizer o que disse... roupa em desordem; o corpo agitado de tremor
\ly¦«¦JlàJ Xavier é pródigo, leviano... mas não é máu. convulsivo, e sob a influencia de bravia exaltação,
mais dinheiro ainda para seus loucos E o que disse elle, minha senhora ? recusou sentar-se e, encaminhaftdo-se para a secre-
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Mwt:
I I 'I gastos? Exclamou: «Recusaes-me! Acontecerá uma tária, á qual se agarrou com ambas as mãos, disse,
»'^B * Sim, senhor; mas elle cederia... desgraça n'esta casa!» com voz alterada, ao Sr. Gaubert;
:. Eu já<offerecêra a Xavier minhas jóias e economias; Sabina apenas pôde articular estas ultimas pa- Não podia, senhor, deixar-me ainda chorar^
.'¦-.-más èlle. recusará... contava, portanto, sempre lavras: o esforço acabou de a esmagar; cahiu des- meu pae? a ternura filial não poderá antecipar-se^
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ooní o ;affeç,tò e generosidade de nosso pai. maiada. sobre a justiça? ^
^ _t_ Talvez a importância das dividas excedesse O Sr. Obry correu em seu soccorro. Senhorr respondeu o magistrado, com ttieza '
os -recursos que a senhora podia oflerecer-lhe ? Oh ! O senhor torturou-a! compassada, o padre Poumereul e vossa irmã res- i
; -e £' possível, senhor. Sim, mas dessa tortura irrompeu a verdade.
¦'ii peitaram em nós os representantes da iei; queira
— Nfio foi a senhora tesmunha de alguma scena O Sr. Gaubert mandou chamar a criada parti- imital-os.
violenta entre o Sr. Pomereul e seu irmão ? cular de Sabina. Que deseja o senhor que eu lhe diga sobre
Sabina hesitou. Leve sua ama para o leito delia, disse-lhe; este criime? Nada sei! nada! Nem mesmo descon-
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REVISTA DA SEMANA—Edição semanal Ulustrada do JORNAL DO BRASIL 8

pondencia com os grandes luzeiros da arte, como o Ba- Este methodo consiste em collocar a manteiga.em
91
rão von Heydebrand u. der Lasa, J. Berger, etc.
Os seus esforços em prol do enxadrismo no Brasil
estão sobejamente attestados : na boa orientação dada
uma caixa formada de seis placas de vidro ordinário,
cujas extremidades são colladas com papel gommado;
esta caixa de vidro é coberta de uma camada de
TRABALHOS DE LUXO
ao Club de Xadrez, do qual é presidente ha dous annos; de Paris de uma espessura de 6 a 7 millimetros. gesso
na direcção das columnas desse gênero mantidas com Em seguida é envolvida em um papel impermeável
muito brilho no Jornal do Commercio (1884-1885) e na especialmente preparado. Como o gesso é máo con-
Gazeta de Noticias (1897-1900) e, finalmente, na sua ex- duetor do calor, rio interior da cáixá se mantém uma
w cellente obra intitulada Caissana Brasileira em que o temperatura regular. Faz-se assim nas caixas de dim^n- Gravuras finas e impressões artísticas rio
Rio de Janeiro - • c
!Y autor reuniu, além do código do jogo de xadrez, a col- soes suffiçientes para conter até 100 kilos de, manteiga.
lecção completa de todos os problemas nacionaes. Este methodo pode ter um interesse particular para
O pioblema que acima damos, sob o n. 25, éum dos as casas que se occupám de expedir manteiga ou outros
'( seus melhores trabalhos. artigos alimentícios ..nos paizes tropicaes; ou mesmo jmm\
A/NAAAA*
simplesmente no meio-dia da Europa e nos centros
orientaes. tVKri tjS ofíicinas typograpljicas e
Toda a correspondência deve ser dirigida para a
redacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Dias Quando se pôde penetrar na mina; verificou-se que
sua átmosphera tinha tido uma acção notavelmente jlgrâptjicas do Jornal do
n. 54, « Secção de Xadrez». conservadora sobre os objectos que ahi estavam aban- BRASIL e da REVISTA DA SE-
Heibas. donados. Os gêneros alimentícios foram achados, em
perfeito estado de conservação e, o material intacto.
MANAc^raa GonçàlOes Dias 54
P pão tornou-se tão seceo como o biscoito; o tou-
cinho estava em perfeito estado de frescura; a agüa
e 56j^irr)priméip por preçòis
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES das tinas dos cavallos não se tinha evaporado. extraordinariamente rpodicos
Antes do incêndio: que foi a causa da tapagem da
Psychologia pedagógica. — Existe em.Chicagoum mina, havia sido dada aos mineiros, para mistural-a na e com a maior nitidez e bre-
sua agüa de beber, farinha de aveia, que foi achada
serviço, de creação recente, que sob a rubrica: «Estudo
da criança é averiguações pedagógicas»', tem por mis- completamente sã ; e os cavallos comeram sem hesita- Cidade É||os, obras illustra-
são estudar o estado physieo e mental dos alumnos ção a palha que ficara nas mangedouras. das, catálogos, álbuns, jor-
das escolas. Nota curiosa : nos três mezes que se seguiram á
reabertura da mina, os prejuízos foram maiores que
O exame dessas crianças era primeirameute limi-
tado aos pontos seguintes: talhe, altura de busto, pezo, durante os 15 em que permaneceu fechada. naes, folhetos, cartazes, gra-
trabalho ergographico, força de pressão das mãos, sen- Curas, mappas, musicas,
sibilidade do. ouvido, agudeza da vista. Depois, o campo
dessas averiguações foi estendido. M cljroipos, diplomas, menus,
O numero de •crianças examinadas até hoie é de O serviço dos correios nos Éstados-Unidos. —
5.936. J Nos Estados-Unidos, o serviço pÒstalinterior Compte- prograrnmas, rótulos, annun-
1 As observações conduzem a esta conclusão: existe hende dez classes, segundo o modo de transporte dos. \Jg cios, cartões, contas, iperpo-
uma relação entre o desenvolvimento physieo e a pre- correios.
cocidade na criança.
Os meninos pouco intelligentes são mais desemba-
Os serviços por caminhos de ferro é feito por cerca
de 2.bl7 estradas e dão logar a uma despeza annual,
randa, almanaks, fol^inljas,
raçados, e os precoces mais sisudos que os médios ; e para ò transporte do correio, de 190 milhões de francos/
de um modo geral, a mediocridade do espirito é asso-, não contando o ordenado dos 8.388 empregados èspe-
ciada á mediocridade do physieo. çiaes das agencias. .¦ .¦ , ¦ -
Em 1892, em S. Luiz, Porter tinha, do exame de Estes empregados têm de classificar cada áriiio
33.500 discípulos das escolas, tirado uma conclusão com- mais de 13 milhões de sobrescriptos.
pletamente semelhante. O serviço pneumatico é somente utilisado nas cidá-
Por um oUtro lado, NeetchaeíT, de S. Petersbourg, des de Boston, New-York, Brooklym e Philadelphia
estudou a memória segundo a natureza das impres-
soes: objectos vistos, sons ouvidos, palavras lembrando
. Estes despachos são divididos em quatro classes:
a primeira comprehende as cartas, cartas-postaes é ou-
Especialidade èiri
tros sobrescriptos selladòs, a segunda abrange os jojr-
cousas vistas, ouvidas ou em que se tivesse tocado,
nomes de emoções, palavras, abstractas e números.
As conclusões deste estudo são que a memória é
naes e periódicos ;j a terceira, os livros, Circulares, ,bro-
churas, e a quarta todos os objectos que não se acham
galvanos artísticos
melhor, entre as crianças de doze a quatorze annos, classificados nas três primeiras.
para os objectos vistos, e peior para os nomes de emo- O peso das cartas, da primeira classe transportadas
ções. Acima de quatorze annos, sãõ as palavras abstra- durante o anno passado foi de mais de 60.000 toneladas
ctas e os números mais difficilmente conservados. e o custo das descargas passou de 320 milhões de fran- O material das ofíicinas 6
Sob o ponto de vista de influencia de sexo, Neet- cos. O numero de cartas, foi de 2.917 milhões não com- todo de primeira ordem e os
chaelT estabeleceu esta particularidade : que sempre os prehendidos 574 milhões de bilhetes postaes.
rapazes recordavam melhor os objectos vistos as A distribuição média por dia; foi de 10 milhões, o j!>rodtLctos: importados directa-
raparigas, e que estas conservavam melhor os que nomes que representaria uma columna d*e mais de 10 kilome- mente s&o de primeira quali-
de números e as palavras abstractas. tros de altura. dade. Caracteres das fundições
O numero das de segunda classe foi de cerca de
DEBERKY e TURLOT; tintas
M dous milhões, representando um peso de 175.000 tone-
ladas e *ima despeza de descarga de 17 milhões de
francos|unicamente. O transporte desta classe foi effe-
da casa LORILLEUX. Prelos
As condições de uma mina hermeticamente ctuado fúr preço muito reduzido. especiaes para a t^pograVurá z
fechada.— No ultimo Congresso dos engenheiros de Na terceira, o numero foi de 784 milhões,o peso de impressões de três cores (con-
minas inglezas, Meachem deu a curiosa relação do es- 35.000 toneladas
tado no qual foi reencontrada uma mina incendiada, 'quarta e a receita de 50 milhões de francos. struidos para a aetual E^posi-
Emfimia deu logar á um transporte de 10.000
depois de estar 15 mezes hermeticamente fechada.
Um ponto muito importante era saber que modifi-
toneladas e uma receita de 17 milhões de francos. ; ção de Paris).
cação tinha soffrido a átmosphera desta mina. As rendas postaes foram^ no ultimo exereicio, de
475 milhões e as despezas de 505, havendo um déficit
Ora a analyse do ar mostrou que ella estava com- de 30 milhões. GRANDE ATELIERiÕTWAPHlCO
posta de 84 °/„ de azoto de grisou, e 4 °/„ de ácido car- O numero das agencias do correio é de 75.000 e o
bonico. Não havia mais oxygenio n'esta mistura gazosa, dos empregados éxcalculado era 200.000. Laboratório de gravura chimica
que não merecia mais o nome de ar.
Além disso, esses gazes eram fortemente compri-
midos. Póde-se calcular em 40.000 metros cúbicos o
volume de gáz que sahiu da mina em 24 horas pela pri-
M OFFICINA DE SIMILIGRAVURA
E PHOTOGRAVURA
meira abertura praticada. Uma victoria industrial franceza na Allemanha.
— N'uma adjudicação que se realizou a 9 de Novembro /WWSAAAAMWWW

ultimo em Brunswick, para a nova distribuição d'agua Grande e Cariada escollja


M da cidade, está uma usina metallurgica franceza — a
fundição de Pont-á-Moussom — que comprometteu-se
de tjpos,florões,epfeites e fantasias
O empacotamento da manteiga na Austrália.— O a fornecer os canos, ao preço de 8 marcos (10,f 65)
cônsul dos Estados Unidos em Magdebourgo assignala por duplo quintal.
um novo methodo de empacotamento da manteiga que Das usinas allemâs nenhuma houve que pedisse
foi experimentado com suecesso era Melbourne e que menos de 14 marcos (17,f 50i. A victoria da usina fran-
já esta adoptado em grande escala na exportação das ceza representa para a cidade de Brunswick uma eco-
manteigas australianas. nomia de 55.000 marcos (68.750 francos).

fio... E' mister, portanto, que esse cobarde assas- N'essa occasiâo, o senhor deixou-se arreba- tinha entre outros os cem mil francos destinados
sino seja punido... e eu o ajudarei com todas as tar até á ameaça ? ao Sr. André Niçois. Avista do ouro, dos bilhetes
minhas forças... mas, n'este momento, deixem-me Não, senhor, o meu sentimento tomou ape- do banco perturba-o, fascina-o, torna-o delirante...
perto doO cadáver daquelle que foi meu pae... nas as proporções do desespero. Cri-me deshon- E' isto, meu Deus! é isto! exclamou Xavier,
senhor queria-o muito ? perguntou o Sr. rado, e cuidava era... fora de si.
Gaubert. Praticar um crime? Então abaixou-se mergulhou as mãos no
Sim, senhor, muito. Sim, senhor, disse Xavier com voz abafada. ouro, nos bilhetes, e carregado com esses despo-
Comtudo causou-lhe profundos desgostos. O Sr. Obry olhou Xavier com a expressão de
Commetti faltas, senhor, faltas graves, é jos... ;
espanto. Xavier, bateu na mesa com o punho.
verdade... a recordação dellas me acabrunha bas- 0 Sr. Gaubert continuou ò interrogatório. Isso agora, não! exclamou, com força. Fiz
tante n'esta occasiâo para que seja preciso lem- Os costumes de seu pae eram regulares. O a tentativa, apoderei-me das chaves, abri o cofre,
brar-m'as. senhor sabia que elle deitava-se cedo, e esperou mas não roubei! nâo, por minha alma, nâo roubei!
O senhor contrahira duvidas ? Elle pronunciou essas palavras com tal accento
Sim, senhor. que elle tivesse adormecido para penetrar em seu
quarto. E1E' verdade ? de verdade, que commoveu profundamente o
Provindas de compras imprudentes, ou de verdade, balbuciou Xavier, confundido Sr. Obry.
jogo? suas recordações.
pelas Caminhando O juiz de instrucção continuou, com voz im-
—,-De ambas as espécies. de pés descalços, o senhor en- passível:Entretanto,
Ultimamente, sobretudo, tinha aposento em que elle repousava ; depois, tinha vindo com essa intenção?
perdido uma trou pelo
E1 verdade, declaro-o, confesso... dizia a
grande Haquantia ? apoderando-se do molho de chaves, aqui veiu para
dous dias; tratava-se de quarenta mil abrir o cofre e apoderar-se da quantia de que tinha mim próprio que a fortuna de meu pae tinha que
francos. necessidade ? caber-me em parte, que era descontar simples-
Perdera-os sob ? . O moço escondeu o rosto nas mãos. mente a minha herança. A cólera de meu pae
Sim sob palavra.palavra Nada tem de admirar que um filho conheça assustou-me menos do que ser denunciado no Club.
E seu pae recusara pagar essa divida ? o segredo do colre paterno, continuou o juiz in- Durante o principio da noite embebi-me n'esses
Recusara. struetor, apoiando nas palavras e fazendo sentir o sophismas, escutei as paixões, impuz si-
Essa recusa nâo causou uma altercação? alcance por espaços silenciosos; depois o senhor fierigosos
encio á consciência.
Amargamente me reprovo esse acto. abriu o cofre... estava cheio de valores, e con- (Contínua),

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obteve a confiança da classe medica
e a gratidão dos doentes; com o seu
uso curam-se anemias, fraqueza geral,
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REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


\ ¦- V, I?.


Redactor-gerente, DR. CÂNDIDO WENDES - Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ÁLIUJEIDA Direotor-teohnlco, GASPAR DE SOUZA

} f\- Anno II. -N. 3^ DOMINGO, 6 DE JANEIRO "•i£!:..*'< Kttmetfo: Soo róis

salvado pelos canhões de terra e mar, ao som do movendo a solemnisação universal da passagem
A SEMANA EM REVISTA repicar de muitos sinos, em meio da algazarra do do século XIX para o XX.
u. povo, que borborinhava' pelas ruas na agitação
febril de grandes acontecimentos;
São essas as nossa-* niajs cnras esperanças. E
se é licito confiar nesse fütiiro risonho e promet-
aos mais sagrados dos deveres se
Faltaríamos
não cumprimentássemos o novo século, que As nossas saudações, Sr. século novo ! tedor, que maior satisfação poderíamos ter.
nos appareceu festivo, ruidoso, vibYante de alegria, Desejamos-lhe muitas e muitas venturas, assim E assim terminaja chronica,'--que está cheia de
como almejamos que a vida nos seja longa para interrogações, com um ponto final?'
apreciarmos tudo quanto pretende lazer nesses
• T~" ! cem annos o senhor de dous X.
Parece que elle veio bem intencionado, mas
conseguirá a transformação em realidade de todas
as suas boas intenções?
Poderá elle manter a paz universal, oppondo a
barreira da arbitragem aos pruridos bellicosos de
diversas nações do velho e novo mundo ?
Verá florescera industria, alargar-se o com-
mercio universal, desenvolver-se a sciencia, pro-
gredir a arte?
Assistirá a assombrosas descobertas e ao aper-
^BBBKBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBL^rl''--^^
feiçoamento das que ficaram do século findo?
Derramará pelo globo inteiro á luz sublime e
MB3JbWE5£T^ '" .*; i-aT^^^
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. I9BBB] ¦¦;
¦pmBBBT*2^.--i.. magestosa da civilisação, golpeando de morte o
11 I BafiSS'1 v'l''':'',;'••'"¦'* ¦""'" • " !,.'í !.¦,»>¦
RS^^W^âfflás#^' -• -"""""—
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f" barbarismo, transformando a Índole selvagem de
diversos povos que ainda se conservam em estado
II f rudimentar?
O ALTAR DO SUL Implantará a cruz em todos os logares, como
o symbolo da verdade e do bem, de cujos braços O ALTAR DE LESTE
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j. .... . , ¦ „ -V :J£

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Cruz commemorativa da passagem do século
collocada na Cathedral
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gotteja o sangue de Jesus, como orvalho que


alenta, encoraja e purifica as almas?
São estas interrogativas que constituirão os
problemas do futuro, cujas evoluções queríamos
ir conhecendo á proporção do descobrimento da
incógnita de cada um, até o termo final desses
milhões e milhões de dias que se escoarão du- V
rante a vigência do século actual. Monumento commemorativo da passagem do século
Cruz commemorativa da passagem do século - Talvez seja isso impossível; não nos é dado no Morro da Providencia
collocada na matriz da Candelária ambicionar a ventura de Mathusalen, nem confiar
impedir o
I que as nossas forças physicas possam veio do
depauperamento de um organismo que pó
INfkííV¦'¦-: ¦ ;.-:- ¦¦:>::^^;7'•;;¦;r''¦r''V)v'¦i'^;;í:^^V^':¦¦^:;i.>í¦•;¦^;• ^':
e em pó se ha de tornar, infallivelmente.
Mas, vivamos ou não vivamos até o seu acaba-
. rW:X ;\ -iri' 1':. • . . ji& ' metxto, o nosso dever está cumprido, saudando o
-• -?¦¦'í.'"''AiJ, Be.,.' V'i ••«(
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secuKi XX com enthusiasmo e fazendo votos ar-
fâ^ü"^ ' ';!,¦'• r3l-' -J |L-:. fr'- -H ' dentes para que elle na sua passagem marque a
t 1 era duradoura da concórdia e do progresso univer-
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saes. í—• ^^ . .
Só lhe\pedimos, em recompensa, um peque-
Hi nino favor ;\ que nos proteja, que nos dô muito BBBBBBBBBBBBBBWBWJT™<^BW^P*--'*^ ' * "*— ——^l^^^^^^^^^KBWBBWJÍBBÍ^BB*^^^™ff^j^a
socego de espirito, muita saúde e todas as ventu-
ras que seja lícito pedir.
iII Ser-lhe-á fà-cil fazel-o, imitando o século morto,
que no esteriofr das ultimas agonias ainda
se sen-
tiu com anim\> para agitar o mundo inteiro quer
com os últimos Nsuccessos da guerra sul-africana,
onde o heroísmo pí.V^jefesa da pátria chegou ao
O Àf.TAR DE OESTE
O ALTAR DO NORTE delírio, quer pela atÉítuOf^ioríosá da Egreja, pro-
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270 — N. 34 REVISTA DA SEMANA 6 de Janeiro de 1901

OS BONDS ELECTRICOS EM S. PAULO (<*»*»»*.a»^3


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OS TRARALIIOS DE CAPTAÇÃO D'ÁGUA PARA AS OFFICLXAS ASSENTAMENTO DO ENCANAMENTO GERAL D'ÁGUA PARA AS
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auriferas; — \
qué se ihimiscue em meio^de lâminasviver
Nos passeios, nas reuniões, nas viagens, nos
GHROMCA DA ELEGÂNCIA esse microfeio social quê apparenta nas gran- ! cafés, no lar da família emfim, o pedante sempre
des cidades, como elemento necessário ao engran- encontra caminho para dar passagem á sua igno-
decimento da civilisaçâo; — o pedante, digamos, rancia, grotescamente vestida com os farrapos de
Páriz, 12 de Dezembro de 1900. é o homem que melhor compaixão deve merecer e uma intelligencia sem cotaçlo, com os adornos
que maior somma de lastima pode despertar em azinhavrados de uma cultura de espirito çjue só-
nosso.espirito. mente serve para fazer rir aos que têm a infelici-
W^sse acalorado debate em que se tem ultima- Nilo logrando alcançar, por maiores esforços dade de assistir ás suas conversações ridículas ou
VJS mente empenhado a imprensa parisiense para
resolver a questão de saber se é ou não conve- que empregue, o acolhimento que tanto procura á; aparvalhadas!
tendo sempre a sua intelligencia escravisada O pedante é um infeliz porque só pôde mere-
nienté que as mulheres possam exercer a funcção cer a compaixão dos seus semelhantes suppondo
da advocaeiál— tem sido deveras curioso e extra- oceultar aos nossos'olhos a ignÒTancià rasteira de
ordinariamente divertido.
Gomo náo ha lei que prohiba que os homens que é possuidor; engana a si próprio tal como o
façam crochet, nem se occupem de outras cousas ¦'¦Já' *?"'.' * ' velho, já curvado ao .peso de muitos invernos, que
,Vífr^r.v^r". •-¦'. í; t',**r
'v"-r.
.'¦'•''¦:¦";, ¦'íVVmÜ'ÍV^'^',.''?v¦"."?'.<•!/'::•'''&{&&%{?'. tinge o cabello para apparentar o goso das rega-
que mais cabem ao sexo feminino, eu estou fran- lias dá primavera vital.
camehte entre os que opinam pela liberdade in-
teira de profissão é conlesso que não deixarei de Imaginemos o pedante em uma sociedade de
sentir; bastante orgulho no dia em que sOuber do ignorantes ou de ingênuos a prosar sobre as mm-
triumpho de uma das nossas futuras advogadas. ptos diversos com aquella audácia qué sõ elle sabe
Mas, em que péze dizetèo, não será certamente fabricar, quando repentinamente, se vê ao lado
na barra dós tribunaes qué éu mais admirarei a de homens de saber avultado, dé espirito culti-
mulher. vadõv> '
E' no lar: filha — fazendo o enlevo e o encanto Aquella audácia até então desenvolvida, tão
de seus pais; esposa —animando o marido para cheia, não de flores de rethorica mas de fruetos
1 -: V essa eterna luta da vida ; mãe — ensinando pela sem sabor, cessa immediatamente porque o pe-
os sagrados dante que persuadia, que convencia, qué deleitava,,
pratica de todas as virtudes quaesda sãosociedade. E' reconhece o perigo á que se expõe secontinuár na
laços da família, base principal
especialmente nesta tríplice e sagrada missão que sua tarefa inglória. 1
ella será sempre mais digna de respeito, e de es- Para o pedante só existe um proloquio que
tima. ¦. merece as honras de um throno e esse é : « onde
Mas... caberia mal n'esta chronica larga dis- não ha pássaros o morcego é rei». Fazer o papel
sertação sobre these já tão discutida e estudada. de tão asqueroso cheiroptero em occasMo azada é
Estou aqui a saborear desde já o que será o para o pedante saber salientar a süa instruçção
compfe-rendu, de uma causa celebre, em que uma variada. Esse homem perdoa tudo ao seu seme-
senhora chie oecupe a cadeira da defeza: lhante á excepçâo de uma pai ticularidadé, qué elle
, « Mllé. X, a formosa defensora do réò trajava julga assás grave^ é essa outra não é senão a mo-
uma rica beca surah clamasse noir, que se amol- déstia.
dava elegantemente ás fôrmas graciosas de seu Quem é modesto é ignorante na opinião do pe-
busto';; rio cabello, penteado com esmero, uma dante; quem é modesto tem plena convicção de
simples.rosa. ve^melna, em bellá symetria com o ARTHUR NAPOLEÃO nada saber é se arreceiá ir de encontro á verdade
escariate de seus lábios. O seu discurso foi uma
. '
(Vide secção de Xadrez)
dos factos. ,., .,:. .-..a ¦' *
habiicòriibinação de rasgos ide eloqüência e de Isto prova ar^ o; pedante pela sua audácia e
soi*rÍsos_ie:n.tadores. Suas palavras dominavam o
auditório eó cdnselho de'iupadosvsentiu-sècaptivo pela sua ignorância busca sempre tirar dé sobre
¦• mentira e á pretençào; entendendo de tudo sem si o legitp*10 produeto da sua intellectualidade
r á luz meiga e,suave daquellés formosíssimos olhos. sobre o homem modesto e aca-
para dep^ar,!e8arrigores
Quando ella, n'üm gèstò largo, esijtendèu o braço e nada comprehender; conhecendo as sciencias mais do desprezo que elle deve
tado o# justos
collocou sobre â cabeça ,do réo a maO finamente vulgares, pelos nomes que a ellas ouve dar, o pe- merecer'
enluvàda, pedindo absolvição, fel-o com tanta se- dánte discute sempre em voz alta, dando energia
ducçãb e carinho que seria impossível resistir-lhe. ás suas palavras, calor ás suas acções para fortale- pe alguém se dispuzer a escrever o romance
A innocencia do aceusado foi unanimente votada.» cér toda a sorte de disparates que pronuncia, ae jámpedantecerto fiqiie que terá de encher cen-
asneiras qüé tornas de folhasrde-papel e n'ellas fará representar
Deveras divertido, não acham ? para animar todo o amontoado de
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com um sorriso especial lhe sahe dos lábios. f griupos sobre grupos dessas entidades que pullulam
Colinette.

O PEDANTE
M>des*,—essa
pedante, esse constrnte falsificador de verda-
planta rask ra e sem perfume que
busca medrar ao lado das magnoleiras; — esse
cômico de circo ambulante que procura imitar o
heroísmo das altásvtrágedias; —essa moeda desva-
lorisada que tenta passar por entre a multidão
como representante de metal precioso; esséinstru- "•BBflBBlB^B^™™^ * ^^"DF^ ^^^^#^^^ **
meuto desafinado qnue se julga sempre indispensa- TRANSFORMAÇÃO
vel nas grandes orenestras; — esse pedaço de latão / i

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6 de Janeiro de 1901 REVISTA DA SEMANA N. 34 — 271
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'¦¦ ., *. .- ; '.*'¦¦?"¦',.$¦
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formar intellectualidades» sejam capazes de pi- falsificações que aprendem nas sciencias|e nas
em nossa sociedade aos encontrões com os legiti- artes.
mos talentos que vivem sob a capa da modéstia, zal-os para mais se salientar no prurido de appa-
recer em publico com o catalogo das innumeras J11V0 Peixoto.
muitos delles se arreceiando de que « os que sabem

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?72 - N. 34' REVISTA DA SEMANA 6 de Janeiro de 1901

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ESTADO DO PARANÁ > • ' 7. .,• V

Escríptores, correspondentes, jornalistas,


e agentes telégraphiços, quando tratam da Itália, só
se occupam de finanças em apuros, de suppostos
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deficitsi, do commercio em crise, de bancos falli-


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DR. VICENTE MACHADO DA SILVA LIMA .^''wíiiBÍ BH BM BHnÍ£$k%'-':' DR. ANTÔNIO A. DE CARVALHO CHAVES
Vice-Governador Secretario das Finanças

.: . " ADA NEGRI vres e fortes, independentes e sobranceiros, não


ha uma litteratura, sinào tão brilhante como emr
DR. FRANCISCO XAVIER DA SILVA outras eras, sem duvida digna de observação e|
H xaminemos em synthese uma das ultimas mani- Governador de estudo pelos esforços que faz para alcançar,!'^
-*4r festações da vicia intellectual da Itália, quasi por meio de evoluções e transformações successi-
esquecida nos tempos qiu* correm pelas vicissitu- vas, a forma que corresponde aos novos ideiaes \\
des pqliticas, econômicas e financeiras que têm do povo italiano. ?
agitado a Península.

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í£í, DR. OCTAVIO FERREIRA DO AMARAL E SILVA


Secretario do Interior

dos, de multidões famintas, do anarchismo, do *'.


.
'
..." A.! .... •

socialismo,, de uma serie, emfim, de males que, a


dar-se credito aos agoureiros, fnzein-nos crer que
está, em perigo a existência da bella pátria de
Dante. DR. GENEROSO MARQUES DOS SANTOS
DR.ART1IUR PEDREIRA DE CERQUEIRA , Dir-se-ia que em uma nação que entrou com Chefe da opposição e lü governador do Estado no
Secretario das Obras Publicas e Colonisação tanto brio, com tanto vigor na vida dos povos li- regimen republicano

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ILHA DO PASSEIO PUBLICO, EM CURITIBA UM ARADO EM TRABALHO NA FAZENDA DO CAJURU'

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6 de Janeiro de 1901 REVISTA DA SEMANA N, 34 — 273

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A FAZENDA DO CAJURIP A TRÊS KILOMETROS DE CURITIBA pONTE SOBRE A RUA JOÃO NEGRÃO, EM CURITYBA
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Dir-se-ia que não ha uma arte que lucta sem Sua meninice não foi alegre hão a erttretive- pobres, entre rudes trabalhadores e para elles se
descanso para figurar dignamente entre a hespa- ram os brincos da infância ; por isso recorda essa inclinam com razio,suas sympathias e seus affe-
nhola e a franceza; que não ha uma sciencia que phase de sua vida com esse prazer melancólico ctos.
segue de perto a da AUemanha e a da Inglaterra e com qne se referem as tristezas dos dias idos c eis Canta o que viu, o que. conheceu ; canta a neve,
que já se impõe ao respeito dos homens estúdio- porque ao ver uma criança esfarrapada, um desses a noite, a miséria; os velhos, os llràbalhadores do
sos; que finalmente não ha industrias que pro- garotinhos que pullulam nas ruas. campo, e os operários das fabricas.
gridem, cidades que se transformam, regiões que « Passar sucido c bello « Penso agli atleti de Ia vanga — ai íorti
rivalizam còm as mais adiantadas de outros paizes. Colla giaccheta tutta in un brandello, Che dislifiando urlanti nembi e soli,
Ha mais de dous annos que Ada Negri uniu Le scarpe rotte e 1'aria capricciosa,» Mrapano a 1'arsa e Lo ementa Ia gleba
seu nome aos dè Mathilde Seráo, Bruno Sperani, Miseeo un pane.
Fulvia,Neera, ao da condessa Lara, Sophia Albini, quisera estreital-o de encontro ao coração
«In un sopremo abbracio di dolore
Ida Baccini, Annie Vivandi, marqueza Columbi, Di pietà, di tristezza e d'agonia.»> Ma Lutto il mondo é pátria e tutti un santo
numerosa e brilhante pleiade de mulheres littera- Entusiasmo avviva,
tas que tanto enaltecem as lettras italianas. quisera dar-lhe mil beijos e dizer-lhe : E di pacc solennc emite un canto
Ada Negri, porém, não obstante desconhecida « Anch'io visse nel liittó e fiélle pene Alia di riva in eiva.
fora da Península, collocou-se repentinamente á Anch'io son flor di spina ; Sim, joven e eximia Negri, serão os infortu-
testa das poetisas da Itália. Edebbi anch'io Ia madre í\ü'oiíicina, nios dos desherdados e bem assim as grandes pai-
Seu estro lembra ode Olindo Guerrini; seus E anch'io seppi ifdolor... ti voglio bene.»
xões, os nobres sentimentos, os espectaculos gran-
primeiros versos deixam entrever uma mente pode- Como todos os jovens que sentem fervilhar no diosos da natureza que inspararão elevados con-
rosa ainda que pouco cultivada, mas de uma força cérebro as inspirações do gênio, as grandes idéas ceitos á tua mente e brilhantes imagens á tua fan- *(
e de uma profundez de concepção verdadeira- e as brilhantes imagens^ Ada Negri manifesta ai- tasia
mente excepcionaes. ternativas de esperança e de desalento, de abati- Não se equivocou, portanto, a critica italiana
Foi outra escriptora, a Sra. Sofia Bisi Albini mento e de energia. saudando em Ada Negri a appariçào de uma poe-
Como todos os --jovens a poetisa tem fé em si
quem a encarregou de apresentar ao publico ita- mesma, em seu vigor, em suas forças, nào teme
tisa de larga envergadura, nem o publico em com-
liano a joven Ada Negri. ,; pensar todos os affansde sua juventude, esgotando
A inspirada poetisa é de condição humilde;"' obstáculos, cré que o futuro será seu e será bri- uma após outra as edições de seu primeiro livro.
conheceu as angustias c tristezas da vida, sofíreu lhante. Seu nome já é popular na Itália é dentro em \
privações e dores, disse-o ella própria em versos Por isso clama : breve sel-o-á iio estrangeiro entre os amantes da
másculos e harmoniosos que parecem brotar do «E' mia Ia giovinezza, é mia Ia vita.! litteratura italiana. j< í '
coração. Nella pugna datale Fazemos ardentes votos para qüe não succeda
« Io non ho nome. —Io son Ia rozza figlia Non me vedraí, non me vcclra'sfinila ; com a vibrante ppetisa o mesmo íjuesuccedeu com
Sulle sparse rovine e sugli áffani
DelTumida stamberga ; .Splendono í miei venfarmi !» Guerrini : brilhe lim momento como um meteoro
Plebe triste e dannata é mia famiglia.
A convivência da infância exerceu influencia para desapparecerem seguida eiítre a turba multa
Ma un idomita flamma in me s'albcrga.» dos talentos vulgares e inactivos Vã-M
extraordinária em Ada Ne-
gri: viveu e cresceu entre Áiig'iislu \ iiiliaos.
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XO BAILE O GRANDE VELHO (completamente só)


Elle — Já podemos dizer que somos do século passado. O IVaternité! Fantôme chimerique, mot sonore quon fait relenlir comme /
Ella —Mas isto não impede que eu tenha sempre 27 annos. un tocsin pÔur ameuter les revoltes. On peut lacilemenl »'insciire sur les
Elle — E' que V. Ex. tem a edade da pedra.
— Lascada ? étendarts et sur les monuments; mais les-siècles futüís ajoutés aux^siècles
Ella coeur de riiommc!
Elle (depressa) — Polida, minha senhora, polida... passes auront bien de Ia peine à te gravei- dans le


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274 — N. 34 REVISTA DA SEMANA 6 HE Janeiro DE 19ül

A festa do Bairam dos Turcos dando-se alegremente uns aos outros, e borrifan-
O PROGRESSO do-se mutuamente com água de cheiro.
Os altos funccionarios sabem em grande trem
a fazerem visitas, e ó bem claro que os ministros
I endo descripto em o numero 6, pag. 44, o cie estado são os mais visitados. ^.
-1- rigoroso dos turcos durante o ramagan, ou Presenteiam-se reciprocamente os amigos, e
quaresma mussulmana, toca-nos agora descrever a convidam-se para comer, ou pelo menos para beber
famosa festa do Bairam. e fumar o mais exquisito tabaco e o melhor café.
Se considerarmos algumas circumstancias «Parece, diz um viajante, que o vestuário novo
desta solemnidade, veremos que tem alguma seme- muda a natural disposição do turco nos dias do
lhança com a da nossa paschoa, porque se segue ""*, *••• *** *'h **
Bairam.
immediatamente aomez do jejum, dura três dias, iMv^Vm^mr ^^^TJjjp^BBag^S^fc?^^^^^^! *«» tuvjflBSjft/tei^ftá<<yt^I
Todo o,trafico e negocio cessa absolutamente
durante os quaes se interrompe todo o trabalho e n'esles tres.dias; os meninos beijam as mãos a seus
commerçio, veste-se de gala a corte, e o povo pães e parentes, os mancebos saúdam os anciãos,
entrega-se a todos os regosijos ; mas 7 aqui finda a c os inferiores fazem seus acatamentos aos supe-
comparação. ¦' riores béijando-lhes as extremidades do vestido».
E' cousá notável que, sendo a religião maho- 0 que não se tem podido averiguar é como as
mètána de tão fanática influencia, esteja tão des- turcas celebram as lestas do Bairam : todos os
pida de ritos ecclesiasticos como livre de super- ÚTIL E AGRADÁVEL escriptores são mudos a este respeito, porque
stições: toda a sua crença se reduz aos cinco ignoram a vida e trato social desta melhor parte do
grandes preceitos, e todo o mahometano os pôde gênero humano, e certamente; a mais bella da na-
cumprir em sua casa sem necessidade de acudir Estes e os três do grande Bairam são os uni- tureza.
ás mesquitas, não obstante estarem ellas abertas cos festivos que têm os turcos em todo o anno. Ouçamos o que sobre a festa do Bairam nos
para os fieis discípulos do apóstolo de Meca; e Trateremos primeiro do grande Bairam. diz M. Carne.
ainda que, em certos dias, alli se faça uma espécie Esta solemnidade é mais de regosijo publico «Que alegria tão estrondosa (o viajante falia
de officio publico em que se recitam algumas ora- que de pratica religiosa. da noite precedente) faziam Os crentes, divertindo-
ções, nem por isso ha rigorosa obrigação de assis- Ha, na verdade, certas orações publicas que se se em um café pouco distante do palácio do em-
tir a elle; nem no calendário mussulmano se marca fazem mas mesquitas n'esses dias; mas, como dis- baixador inglez! Bailavam como loucos ao som da
dia algum consagrado ao culto do Senhor, como o semos, só para os devotos, sem obrigação restricta guitarra e do tamboril, e mutuamente se abraça-
sabbado entre os judeus e o domingo entre os de assistir a ellas. vam fallando na differença do jejum á festa, e es-
christãos; também não ha festa alguma de myste- A hora destas orações nos dias do Bairam é perando que a appariçáo da lua nova annunCiasse
rios ou de santos, pois que o mesmo Mafoma nâo logo depois de sahir o sol até que este vae che- o termo do ramagan e o principio do Bairam.
mereceu um dia santificado: o do seu nascimento, gando ao seu zenith. «Chegou emfim esta hora tão desejada: pouco
chamado Meulut, guarda-se sómento na corte como 0 costume, e não preceito algum religioso, antes da meia-noite, eno mesmo instante, viram-se
um dia de gala e beija-mão entre nós, sem que o tem imposto o dever aos mussulmanos de estrearem illuminadas todas as mesquitas.
povo seja obrigado a pratica alguma religiosa. neste dia solemne um vestido novo. Entre estas distinguiam-se pela sua magnifi-
Ha outra espécie de paschoa chamada Courban A aurora do primeiro dia do Bairam é saudada cencia as de Santa Sofia e as de Acmed Sudeimanich.
Bairam, mui semelhante n'esta circumstancia á com uma salva de todos os fortes e navios de Logo que os imans e muezzinos, que velavam no
nossa paschoa de Pentecostes. guerra em Constantinopla, os tambores tocam em alto dos mirantes, gritaram Bairam, esta voz se
plp:;Chama-se também a festa dos sacrifícios, e todos os quartéis, e a cidade se enche de alegria e espalhou rapidamente por toda a cidade, entre es-
dura quatro dias. movimento. trondosas demonstrações de alegria.
Os semblantes melan- Era, na verdade, um gosto observar no dia se-
cholicos pela abstinência guinte a amizade fraternal com que todos se tra-
¦ iiiiiiiiiiiiiiurrrfm do ramagan convertem-se tavam.
então em caras de paschoa, 0 regozijo estava pintado em todos os sem-
e, sem perderem a sua gra- blantes, contribuindo nâo pouco para esta festiva
vidade ordinária, andam solemnidade as galas novas com que todos se dis-
os turcos pelas ruas sau- tinguiam n'este dia ».

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£ 6 de Janeiro de 1900 REVISTA DA SEMANA N. 34 — 275

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OFFICIALIDADE DO Io BATALHÃO DE INFANTERIA 0FFICIAL1DADE E PRAÇAS DO Io BATALHÃO DE liXFANTERIA


DO EXERCITO DO EXERCITO ANTES DO INICIO DE SUAS MANOBRAS

Depois vão os pagens a pé do Sultão osten- ridade da religião mahometana não poderem os
I !

0 primeiro dia do Bairam celebra-se na corte


com. mais coremonias que em nenhuma outra parte. tando em seus vestidos toda a riqueza do luxo sacerdotes de maneira alguma abusar da sincera
Todas as classes do estado vão em procissão asiático; e logo após delles o mesmo Sultão, ves- fé dos crentes.
ao serralho para tributar homenagem ao Sultão, e tido mais simplesmente que todas as pessoas do
immediatamente depois váe o Grío-Senhor assistir acompanhamento, sendo este o costume nas cere-
aos ofíicios que se fazem na mesquita do Sultão monjas da corte ; porém a simplicidade de seu
Achmet seguido por cortejo mais brilhante do que vestuário contrasta singularmente com a magni-
se usa em outra qualquer oçcásiiò; todos os mi- licencia do cavallo em que vae montado, em cujos
nistros, secretários, generaes e ofíiciaes principaes arreios brilham o oiro e as pedrarias com espan- Trecho de uma defeza no jury :,
tosa profusão. - Attendam os senhores do Conselho de Sen-
do império, magistrados e os advogados mais dis-
tinctos acompanham o Sultão n'esta solemne e fa- Cerra a procissão um numeroso séquito dos tença 1 Que necessidade tinha d réo de assassinar
mosa procissão, que, no conceito dos viajantes, é ofíiciaes do palácio. essa mulher ? Sua morte não era uma cousa immi-
•uma das mais brilhantes de todo Oriente. Da sublime porta do serralho caminha o cor- nente ? Lembrem-se de que consta dos autos que
Á uma hora determinada sahe o Sultão do seu tejo para a soberba mesquita de Achmet; e depois ella morava nos subúrbios e. viajava todos os dias
do lado do sultão fazer as suas orações, volta pelo mesmo na Estrada de Ferro!...
palácio, situado na margem do Bosphoro caminho e embarca outra vez na porta dourada.
da Europa, em uma linha de barcas movidas cada
Uma por trinta remos, todas douradas e ricamente Esta famosa solemnidade concluia-se antiga-
empavezadas; c vae desembarcar no porto ou cães mente por uma ceremonia que foi abolida pelo Que faz seu filho ?
da pórtá dourada do serralho. v ultimo Sultão. Leva todo o dia a passear dé carro.
Apenas entra o Sultão no serralho, estando de Recolhido o cortejo no serralho á volta da Então, é um homem rico ?
'antemão'ludo a marchar-a bri- mesquita, ia o Grão-Senhor rodea. o de toda a Não. E1 apenas cocheiro. / V I
preparado, começa
-entrada' corte, dar-se em um espectaculo a todo o povo em
lhante procissão até á Celebre Chamada a
sublime porta, na ordem seguinte : primeiramente um magnífico kiosque ou pavilhão situado na ex-
vão os empregados do palácio imperial, sumptuo- tremidade do grande pateo do serralho, e alli se Não deixes para amanhã o que podes fazer
samente vestidos e montados em formosíssimos conservava por algumas horas, sobre o grande hoje. ,
»¦ v> .

cavallos ; a estes seguem-se os membros que com- soíá de prata, que se diz ter sido o throno dos Nesse caso, mama, vamos comer o doce que
os pri- imperadores gregos de Constantinopla.
m põem o divan, vestidos e montadosos como A outra paschoa, chamada Courban bairam,
está no armário.
meiros;'e logo depois marcham ofíiciaes do
íor- differença-se desta em ser de quatro dias, e ceie-
¦ •
*
?
1
estado; atrás destes seguem quinze ou vinte
V;

mosos cavallos levados de rédeas por outros tan- brarem-se n'ella os sacrifícios. Um banqueiro apanha um ladrão no momento
Cada mussulmano é obrigado a sacrificar um
tos cavalleiros; e uma longa fileira de azemolas, em que está a abrir-lhe a burra.
ricamente ajaezadás, conduzindo as antigas arma- carneiro, um boi ou um. cavallo, segundo as suas Alto lá ! brada-lhe elle. O que está você a
as victimas mais usuaes
duras dos cavalleiros christãos aprisionados na posses ; os carneiros são fazer ?
tomada de Constantinopla, as quaès se conservam e as pessoas ricas costumam matar até vinte, dis- -^Estava a ver se tinha cá o meu deposito. A
na capella do serralho como outros tantos tro- tribuindo depois a carne pelos pobres. gente hoje não pôde fiar-se nos banqueiros. .
Cada chefe de familia é um sacerdote, e o sa-
ao povo não é per-
phéos da gloria ottomana quefesta Faber Filho, f
mittido ver senão na grande do Bairam. crificio se faz em sua casa ; sendo uma partícula-

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O 1° BATALHÃO DE INFANTERIA DO EXERCITO FORMADO


O Io BATALHÃO DE INFANTER1A DO^R^»M^AS PARA INICIAR SUAS MANOBRAS
NO PATEO INTERNO DO QUARTEL GENERAL

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276 — N. 34 REVISTA DA SEMANA 6 de Janeiro de 1901

Pouco a pouco a escuridão se foi dissipando e


no horisonte a primeira restea de luz da alvorada
beijou as flores da selva sussurante.
Pássaros trinavam e as águas correntes, tran-
quillas, murmuravam baixinho, como se também ti-
vessem despertado naquelle instante e não quizes-
sem perturbar os últimos momentos do somno da
natureza.
Fizeram-se os preparativos para a continua-
ção da viagem.
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Os tripolantes amarraram os remos nas for-
quilhas e o mestre foi sentar-se á popa, apoiado no
braço do leme.
B^BPsili^^B^B^BgBÍBiill^^CTPI^^^iBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB - '•"",'^.^T'~:^'i''.'jBL4 E a canoa vagarosamente foi desusando pelo
estreito, que ella conseguiu tronspor com alguma
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O sol irrompera brilhante prateando a folha-
gem, que se agitava ao sopro da aragem fresca e
agradável da manha.
0 rio agora.se alargava; nas suas margens
verdejantes, de quando em quando avistava-se
uma palhoça de pescador, sombreada de fumo que
sahia pelas frestas, em pequenos novellos os quaes
se ajuntavam e se espalhavam depois, desappare-
cenao.
Os tripolantes remavam sem descanço. Um
delles cantava e os outros em coro repetiam os
últimos versos da canção ingênua e suave, cuja
melancólica toada casava-se com o movimento
compassado das vagas mergulhando no rio calmo,
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que espelhava o céo concavo e luminoso.
A's 11 horas chegámos á pequena villa, que era
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AS NOSSAS GRAVURAS
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Actualidade brasileira. — A passagem do Século.
j^mS^Mbb^bI As grandes festas com que a Egreja Catholica solemni-
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JI^I BBuBÉB«{3BBBBKSsBM9wIIIb1 sou n'esta cidade a passagem do século sobreleva-
ram-se, conforme noticiou o Jornal do Brasil, na edição
da manhã do dia 2 do corrente, a quaesqcer outras pela
A ESCABA SAKT4 EM ROMA y.t sua imponência e explendor. Para a Cathedral onde
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Existe ainda em Roma, conservada pela perseverante solicitude dos catholicos; a grande escada de aos 35 minutos do dia 1 officiou K. Ex. Revma. o Sr. Ar-
cebispo, na missa pontificai, para o largo do Paço onde
mármore, denominada a Escada Santa, pela qual acredita-se que Jesus Christo tenha subido á casa de em quatro elegantes altares ricamente ornamentados
Pilatos no dia de seu julgamento. S. Ex. Revma. o Sr. Arcebispo entoou o Evangelho do
Suppõe-se que tenha sido transportada para Roma pela venerada míie do imperador Constantino, dia e fez a exposição do Santíssimo Sacramento e final-
Santa Isabel. mente para o morro da Providencia, onde foi solemne-
Querendo-se estabelecer a aulhenticidade das informações que a respeito d'essa escada existiam mente inaugurado o monumento commemorativo do
procedeu-se a urn cuidadoso exame em seu mármore ficando reconhecido que de factoera elle o mesmo grande acontecimento, convergio especialmente a at-
encontrado nas cercanias de Jerusalém. tenção do povo, que religiosamente assistiu a todas as
Essa escada contem 28 degráos, encimados por um bello oratório em cerimonias.
se destaca a sacrosanta D'esse artístico monumento, dos quatro altares do
efligie de Jesus Christo, trabalhada, segundo se acredita, por uma occultaquemâo durante as horas de largo do Paço, bem como das duas cruzes commeino-
repouso de S, Lucas, que a iniciara. rativas que foram respectivamente collocadas nos ai-
0 accesso a esse oratório é feito de joelhos pelos sacerdotes, únicos que alli podem penetrar. tares da Cathedral e da matriz da Candelária tratam as
Em cada degráo são resados um Padre Nosso e uma Ave Maria. bellas gravuras que publicamos sob o titulo acima.
Para a descida existem duas escadas lateraes de madeira. Estado do Paraná. Este futuroso Estado forneceu-
A' sua entrada veem-se dous artísticos grupos, esculpturados por Giacomo, representando, o nos ainda algumas bellas gravuras que figuram ao lado
meiro a commovente passagem da Escriptura, conhecida pelo Ecce Homo, pri- dos retratos de seus principaes homens políticos. Re-
palavras pronunciadas
Pilatos quando apresentou aos Judeus a pallida figura de Jesus Christo depois de o ter mandado açoi- por produzem ellas a pittoresca vivenda do Sr. coronel Er-
nesto Lima, em sua fazenda, a três kilometros da capi-
tar, afim de ver se enternecia os seus empedernidos corações e o segundo O Beijo de Judas, o beijo tal, um arado em trabalho, a ponte da Estrada de Ferro
tranidor pelo qual foi entregue Jesus no monte Olivete aos soldados dos príncipes dos sacerdotes e dos do Paraná sobre a rua João Negrão e a ilha do Passeio
magistrados djo. povo. Publico, em Curitiba. Sob as pnotographias a que vão
juntas, encontrarão os leitores os nomes e os cargos
que no Estado exercem os políticos cujos retratos pu-
Por algumas horas, em companhia do mestre blicamos.
RIO ABAIXO... e dos tripolantes, entreguei-me ao prazer da pesca,
A força publica brasileira. — Varias photogra-
tiradas por oceasiâo de um exercício do 1* bata-
quasi sem resultado. Apenas apanhámos dous hão de infanteria do exercito, no pateo interno do
fihias
(fragmento de um diário de estudante em ferias) mandys e uma trahyra, que soubemos aproveitar Quartel-General; n'e)lás vêm-se todo o luzido batalhão
para deliciosa ceia. e a sua digna officialidade, bem como vários pontos do
LÀ canoa esteve fundeada no estreito toda a Depois, recolhi-me ao toldo de pindoba, sob o interior d'aquelle quartel.
-1- noite. Era A electricidade em S. Paulo. — Mais duas photo-
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J perigoso continuar a viagem por qual estava armada a minha rede cheirosa e muito graphias tiradas durante os trabalhos de captação e ca-
aquella espécie de canal que mal dava passagem alva e nâo me demorei em conciliar o somno. nahsação d'agua para as offícinas de electricidade da
a uma pequena embarcação. Ainda a treva envolvia a matta quando des- S. Paulo and Power Company.
Da margem pendiam encurvados galhos de pertei. Assembléa Legislativa do Estado do Rio de Ja-
grandes arvores, cujas folhas tremulas roçavam Não tardaria que nos fizéssemos em movi- neiro. — Elegante quadro contendo os retratos de to-
a superfície das águas. mento. Os tripolantes já estavam também accorda- dos os deputados que formaram a maioria da assem-
Era eu o único passageiro da canoa. dos accendendo o fogo para o café matinal. bléa legislativa do Estado do Rio de Janeiro de 189»
a 1900.

gíSIt^-rs**™!

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