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Com a chegada repentina do Covid ao Brasil em 2020, o país precisou tomar algumas
providencias, dentre elas o fechamento das escolas, com essa providencia tomada surgiu o
ensino a distancia(E.A.D) , isso causou uma mudança extrema na vida dos alunos e
professores, pois alguns não possuíam acesso a internet ou acesso a computadores.
Infelizmente muitos professores foram mandados embora, e isso contribuiu para uma imensa
decaída na educação no brasil.
No entanto em 2021, após 1 ano de pandemia, as escolas reabriram, porem dessa vez em
ensino hibrido, onde uma parte dos alunos voltaram e outra parte continuava em ensino a
distancia, porem isso não durou muito, e as escolas voltaram a fechar, após algum tempo, em
junho, com a vacinação em grande parte do país, algumas escolas voltaram a tona, algumas
com limites e outras totalmente.
Dentre muitas noticias houveram boatos de uma mudança no ensino, o novo ensino médio,
logo de cara isso gerou muitos protestos e debates.
O novo currículo do Ensino Médio é organizado por áreas de conhecimento e não por matérias
e será composta por 4 áreas de conhecimento mais 1 de formação Técnica e Profissional.
Na nova estrutura, até 1.800 horas da carga horária contemplam habilidades e competências
relacionadas às 04 áreas do conhecimento. São eles: Matemáticas e suas Tecnologias;
Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas; E, no mínimo, 1.200 horas são flexíveis e ficarão reservados para a Formação
Técnica e Profissional.
Cleverson Lino Batista, professor de filosofia, ética e sociologia do ensino médio no Colégio São
Pedro do Vaticano e do ensino fundamental na Rede Coleguium, ambas escolas particulares
em Belo Horizonte, diz que a MP é positiva ao trazer o ensino técnico ao ensino médio. "É
muito importante, principalmente para os mais pobres. É uma oportunidade de inserção no
mercado de trabalho". Para ele, outro ponto positivo é a possibilidade do estudante escolher a
trajetória de ensino.
"A MP é uma tentativa importante [de melhorar o ensino médio]. Atualmente, ela não dá
perspectiva para muita gente que não vai fazer o vestibular. Não tem essa possibilidade de
encarar, dentro do ensino médio, a especificidade de cada emprego, de cada mercado de
trabalho e profissão. Com o ensino técnico, o estudante pode ter essa oportunidade de lidar
com a profissão", defende.
No Paraná, professores decidiram entrar em greve e estudantes ocupam mais de 300 escolas -
de acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná - em protesto
contra a MP e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe os gastos da
União (PEC 241), entre outras medidas nacionais e estaduais. Os professores também pedem
melhores condições de trabalho.
"Recebemos a MP como uma forma bastante autoritária. Estávamos participando dos debates
do projeto de lei da reforma. Não havia consenso sobre a reforma do ensino médio, mas havia
debate. Os professores, por meio dos sindicatos e escolas, estavam se posicionando. Esse
debate foi totalmente interrompido", diz.