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CURSO DE
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
MÓDULO II
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MÓDULO II
FIGURA 20 - ETAPAS
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4ª Etapa - Consolidação dos dados: ações de apuração dos dados coletados
para avaliação das metas e resultados orçamentários;
5ª Etapa – Execução orçamentária: ações operacionais realizadas para
viabilizar o cumprimento das metas e objetivos orçamentários;
6ª Etapa – Revisão orçamentária: reavaliação dos planos orçamentários
para ajustá-los a novos cenários organizacionais e/ou mercadológicos;
7ª Etapa – Orçamentos parciais: procedimento de acompanhamento das
metas durante o decorrer do horizonte do período orçamentário.
FIGURA 21 – PLANEJAMENTO
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procedimentos orçamentários sejam realizados em etapas bem definidas, com
objetivos claros e responsáveis qualificados.
Nesta etapa de planejamento, deve-se avaliar e definir oito aspectos que
direcionarão a execução orçamentária, que são:
Horizonte do Orçamento;
Plano de Contas do Orçamentário;
Centro de Responsabilidade;
Prazos para Realização das Atividades;
Responsáveis pelas Atividades;
Adequação dos Processos Organizacionais;
Sistema de Informatizado;
Meios de Comunicação.
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2.1.1 Estabelecer o Horizonte do Orçamento
FIGURA 22 – PREVISÃO
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2.1.2 Estabelecer o Plano de Contas Orçamentário
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O plano de contas orçamentário é necessário para reunir as informações
financeiras realizadas. Estas são comparadas com os valores previstos no
planejamento orçamentário. Logo, a apuração de resultados orçamentários consiste em
verificar se os valores realizados são inferiores, iguais ou superiores às previsões
orçamentárias.
As empresas que possuem contabilidade interna podem optar pela utilização
do planto de contas e os relatórios contábeis (BP-Balanço Patrimonial, DRE-
Demonstração de Resultado do Exercício, e DFC-Fluxo de Caixa) para elaborar as
previsões orçamentárias. As Sociedades Anônimas (SA) executam a gestão
orçamentária tendo como base os relatórios contábeis.
Outra opção é a utilização de planos de contas gerenciais. Os softwares de
gestão empresarial, de qualidade, possuem a funcionalidade de classificação de
entradas e saídas financeiras em planos de contas gerenciais e/ou contábeis.
Mas como funciona o plano de contas?
Vimos no módulo anterior, previsões orçamentárias definindo limitações
financeiras para as despesas fixas e variáveis. Estas despesas podem ser cadastradas
no plano de contas. Dessa forma, ao quitar um compromisso no sistema de gestão,
define-se em que conta o pagamento será totalizado. Logo, sempre que necessário o
software de gestão poderá gerar relatórios com a somatória de cada conta do plano de
contas.
Este aspecto do planejamento orçamentário consiste na preparação do plano
de contas (gerencial e/ou contábil), pois sem ele o processo de apuração dos
resultados fica moroso e/ou inviável.
A adequação do plano de contas aos processos de gestão orçamentária é uma
barreira que demanda muito planejamento e tempo de preparação. Falhas nesta fase
podem comprometer a apuração dos resultados orçamentários.
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2.1.3 Estabelecer os Centros de Responsabilidade
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2.1.5 Definir as Responsáveis por Cada Atividade
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2.1.7 Definir o Sistema de Informatizado
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TABELA 01 – PREVISÃO SINTÉTICA
Previsão Orçamentária
1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Total Anual %
Receita 150 120 150 180 600 100%
Gastos 135 108 135 162 540 90%
Curstos 97,5 78 97,5 117 390 65%
C.Fixos 75 60 75 90 300 50%
C.Váriavel 22,5 18 22,5 27 90 15%
Despesas 37,5 30 37,5 45 150 25%
D.Fixas 22,5 18 22,5 27 90 15%
D.Variáveis 15 12 15 18 60 10%
Lucro/Prejuizos 15 12 15 18 60 10%
Após o desdobramento das previsões (tabela 01) percebe-se que cada líder de
setor, agora possui um orçamento em percentual e valor financeiro.
A tabela 02, da página anterior, estabelece metas orçamentárias desdobradas
em setores e/ou departamentos (Centros de Responsabilidade). Os líderes destes
devem estruturar as ações operacionais de sua competência para que elas não
ultrapassem os limites de gastos e atinjam as metas orçamentárias. Nesse caso, deve-
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se criar um centro de custo para cada setor e/ou departamento e associá-lo ao plano
de contas mencionado anteriormente.
FIGURA 24 – PREMISSAS
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Outra situação é quando as receitas não ocorrem conforme o planejado. Os
gastos, mostrados nas tabelas 01 e 02, são previstos para uma receita predeterminada
e todas as ações operacionais são estruturadas com o objetivo de viabilizar a
realização das metas. Esta situação obriga os líderes de setores (Centro de
Responsabilidade) a reavaliar os processos operacionais e reduzir os gastos para
mantê-los no percentual estabelecido como limite orçamentário.
Portanto, o desafio da gestão orçamentária é estabelecer previsões que
possam ser realizadas.
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Políticas Públicas de restrição: ampliação da carga tributária para conter o
crescimento econômico do setor de atuação da empresa;
Políticas Públicas de ampliação: redução dos impostos para estimular o
crescimento econômico;
Fornecedores: que podem comprometer os estoques de produtos e
serviços impossibilitando as vendas e o cumprimento das metas orçamentárias;
Clientes: que podem migrar para os concorrentes, comprometendo também
as vendas.
Com tantas possibilidades de insucesso nas previsões, porque devemos insistir
na gestão orçamentária?
Observando a tabela 03, nota-se que a organização possui duas premissas
principais:
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Portanto, essas duas premissas são capazes de envolver toda a organização
em um único objetivo, alcançar lucratividade. O comprometimento dos líderes, dos
centros de responsabilidades em manter seus gastos dentro dos percentuais
estabelecidos como premissas, farão com que a lucratividade ocorra independente da
variação dos resultados realizados em relação às previsões orçamentárias.
A gestão orçamentária é capaz de construir uma cultura organizacional focada
no resultado, com profissionais que buscam:
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FIGURA 26 – INFORMAÇÕES
Receitas;
Custos fixos e variáveis;
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Despesas fixas e variáveis;
Centro de Responsabilidade.
2.3.1 Receitas
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Estas informações são utilizadas por todos os setores organizacionais. Cada
um dos setores utiliza-se das informações, quanto a receitas, de maneira e com
objetivos distintos.
Aprendemos que as premissas para os gastos orçamentários foram definidas
em percentuais sobre as vendas realizadas. Portanto, é essencial a distribuição da
informação de receitas aos centros de responsabilidades (setores), para que seus
respectivos líderes possam ajustar suas ações operacionais.
FIGURA 27 – DESPESAS
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Na aquisição de produtos e/ou serviços;
Na aquisição de matérias-primas e insumos necessários para produção de
produtos e/ou serviços;
No custeio dos fretes de transporte;
No custeio dos impostos provenientes de aquisição e produção de produtos
e/ou serviços.
As despesas, por sua vez, são pagas pela parte dos recursos financeiros
provenientes das vendas e referentes à margem de contribuição.
Os custos são difíceis de serem contidos. Logo, são as despesas que devem
ser controladas para que não ultrapassem a margem de contribuição, impedindo a
ocorrência de prejuízos.
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Veja o exemplo das situações 01 e 02 na tabela 05, a seguir:
TABELA 05 – SIMULAÇÃO
Margem de
Redução do Custo Custo Preço de Venda
Contribuição
Sit. Normal R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 200,00
Situação 01 R$ 80,00 R$ 120,00 R$ 200,00
Situação 02 R$ 80,00 R$ 100,00 R$ 180,00
FONTE: produzido por MORAES, Frederico Dias em 2013.
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O setor financeiro, também, possui metas para conter os gastos operacionais
em 15% do faturamento realizado. Neste caso o desdobramento da meta será,
conforme o seguinte:
FIGURA 28 – DESDOBRAMENTO
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2.4 CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS
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Das Despesas: realizados por todos os setores da empresa.
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Os gastos, nas previsões consolidadas, são de 90%. Mas o setor de compras
possui metas para manter os gastos em 55%, sendo desdobradas entre despesas e
custos. Portanto, a consolidação de dados, consiste na somatória das planilhas
eletrônicas, desdobradas, de todos os centros de responsabilidade.
Concluímos que o processo de consolidação de dados exige coordenação
eficiente entre todos os centros de responsabilidade da organização. Além do
comprometimento dos colaboradores para que a informação seja coletada nos prazos
estabelecidos no horizonte orçamentário.
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FIGURA 29 – CONTROLES
I. Ano de Implantação;
II. Ano de Reavaliação;
III. Ano de Consolidação.
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A superação destes três períodos é essencial para a consolidação definitiva
dos processos orçamentários, dentro da organização. Agora vamos compreender cada
um destes períodos.
FIGURA 30 - MUDANÇAS
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processo de adaptação, algumas substituições são necessárias para garantir a
execução das ações orçamentárias.
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funcionais. Esta situação cria um ambiente organizacional focado nas metas e com
rotinas de prestação de contas claras, rápidas e objetivas.
Portanto, a partir do terceiro ciclo da gestão orçamentária as resistências
desaparecem por completo. Os processos de planejamento, organização, execução e
controles orçamentários tornam-se rotinas. Mas os desafios em busca de melhores
resultados de lucratividade continuaram ano após ano.
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FIGURA 31 – PLANEJAMENTO DE METAS ORÇAMENTÁRIAS
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TABELA 08 – SETOR DE COMPRAS
Previsão Orçamentária - Compras
*Valor em milhares de reais
1º trim 2º trim 3º trim 4º trim Total Anual %
Receita 150,0 120,0 150,0 180,0 600,0 100%
Gastos 82,5 66,0 82,5 99,0 330,0 55%
Curstos 75,0 60,0 75,0 90,0 300,0 50%
C.Fixos 70,5 56,4 70,5 84,6 282,0 47%
C.Váriavel 4,5 3,6 4,5 5,4 18,0 3%
Despesas 7,5 6,0 7,5 9,0 30,0 5%
D.Fixas 6,0 4,8 6,0 7,2 24,0 4%
D.Variáveis 1,5 1,2 1,5 1,8 6,0 1%
FONTE: produzido por MORAES, Frederico Dias em 2013.
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RESUMO
FIGURA 32 - RESUMO
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Que os processos operacionais devem ser ajustados sempre que os
orçamentos parciais apontarem a possibilidade de não realização das receitas
previstas.
SAIBA MAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
FIM DO MÓDULO II
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