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A idéia de ser um herói de todos nunca foi meu objetivo, fugir das pessoas que nos

perseguia era minha única missão, estava apenas sendo uma pessoa boa, apenas, nunca pedi
pra ser herói, nunca pedi pra salvar ninguém mais do que eu mesmo e as pessoas que amo,
além disso está fora das minhas capacidades, morrer em vão, ainda que seja em prol de uma
causa nobre, não está nos meus planos, entretanto ser feito de idiota, de marionete, de
boneco de macumba também não e mexer com as pessoas que eu amo, a figura muda muito
de forma... Dane-se o mundo, eu só quero pegar quem está por trás disso, mesmo que eu
nunca seja capaz de sentir o cheiro da carne desse maldito queimando, mas eu vou, ah se vou,
fazer ele lembrar GEAR e se arrepender do dia que achou que seria capaz de usá-lo e ficar por
isso mesmo.

Como eu disse, eu não sou idiota, não sou do tipo de lutar batalhas perdidas, afinal de
contas quem vai para uma guerra para morrer? No momento em que abri os olhos eu notei
que tínhamos sido meros peões nas mãos de alguém ou alguma coisa, o filhote de coisa ruim
que apareceu apenas confirmou minhas suspeitas, enquanto abria os olhos eu já sabia o que
deveria ser feito, mas não é algo que se possa ser feito da noite para o dia.

Assim que o filhote de cruz credo com credo em cruz deixou o recado, lembrei do meu
pai e a possibilidade dele estar lá naquele momento e pensei em pelo menos uma centena de
opções para resolver isso ao passo que a medida que as avaliava apenas via a nossa derrota
eminente e pela primeira vez achei que não havia o que ser feito, apenas assistir tudo aquilo
sem esperanças, mas depois de um momento em silêncio me levanto digo:

"Meus amigos, não sei qual será o objetivo de vocês daqui pra frente, mas eu preciso
de um tempo pra mim e ser mais do que sou hoje, sugiro que façam, quem quiser ir comigo me
encontre esse mesmo horário daqui a 3 meses, se vocês não quiserem, não são obrigados, mas
eu irei, mesmo sozinho"

E sem esperar suas respostas saio caminhando em direção a minha cidade natal, vou
procurar os diagramas que meu pai tinha guardado na biblioteca da cidade e de lá vou
procurar a maior biblioteca e descobrir tudo o que for possível na historia que possa me ajudar
a pelo menos fazê-los falhar, isso é o mínimo que eu quero...

1. O encontro

Depois de uma viagem acelerada para casa, minha chegada não me trouxe o alívio que
esperava, difícil chegar em um lugar abandonado por você as pressas, ver cada pedrinha e
lembrar que parte da história ela faz, ver minha velha casinha, revirada e saqueada não é fácil,
não sei se é bom ou ruim a mamãe não estar mais aqui para ver isso, acho que de qualquer
forma é ruim...

Minha missão é encontrar os diagramas que meu pai escondeu, ainda bem que ele era
muito inteligente e escondeu suas principais pesquisas na biblioteca da cidade, quem pensaria
em procurar algo tão importante em um lugar tão acessível? Bem, Ludovich sempre foi um
grande confidente do meu pai, boa parte dos livros da biblioteca deles foi meu pai que
conseguiu, meu pai não falava muito do passado dele então não tenho muito o que falar.

Para entrar na cidade tive que me disfarçar, andar encapuzado nos dias de hoje não
parece ser muito estranho ao mesmo tempo que nos esconde muito bem, mas num custa
nada incrementar mais um pouco com Disfarsar-se* , sabe-se lá o que temos por aqui. A
cidade me soa mais sombria do que me lembro, o tempo foi tão pouco para tantas mudanças,
temo pelo que posso encontrar, meus temores foram concretizados, a biblioteca foi destruída,
o fogo devorou tudo o que ele viu.

O que esperar de uma cidade que destrói conhecimento? Fui investigar o que havia
acontecido, descobri que o regente local estava investigando e chegou a Ludovich como
cúmplice da fuga de meu pai e a minha também, esperto como é percebeu o que estava
acontecendo e fugiu sem deixar rastros, caminhando pelos escombros da velha biblioteca
encontro um livro chamuscado com a insígnia do meu pai, o livro está destruído, mas ainda é
possível perceber a capa dura vermelhada que ele costuma fazer.

Comecei a andar pelos becos, sem dinheiro e mantimentos voltei pra casa, meu pai
sempre bem precavido, temos um alçapão secreto onde meu pai trabalhava escondido, ele
guardava muitas coisas lá, torcer para que ainda estejam lá. Ao chegar lá uma nova decepção,
o local estava quase vazio, deixaram lá apenas as coisas de menos valor, consegui montar
algumas coisas para o meu uso, afinal eu sou a Ferramenta Certa pro Trabalho Certo* mas
nem tudo são lágrimas, as coisas que foram levadas foram muito específicas porque se fosse
uma saque mesmo teriam levado algumas coisas valiosas, mas elas ainda estão aqui (o mestre
decide o que podem ser), dos dois um, ou a pessoa que entrou não tem noção do que deixou
pra trás, ou veio aqui e pegou só o que realmente precisava, meu pai veio aqui antes de mim,
ele veio aqui para se equipar, preciso Investigar* para onde ele pode ter ido, tem alguma coisa
me chamando a atenção então usei um equipamento para Detectar Magia* e então vi uma
pedrinha e que sussurrou CandleKeep*.

2. Auto-Confiança

O Forte da Vela (Candlekeep) é uma fortaleza dedicada ao conhecimento localizada na


Costa da Espada, contendo a maior biblioteca de Faerûn. O forte fica à beira de um penhasco
sobre o Mar das Espadas, ao final do Caminho do Leão, ao sul dos Portões de Baldur, sempre
ouvi histórias sobre a grande biblioteca, o centro do conhecimento, a defesa dos monges, a
derrubada da cidade, não sei muito sobre ela, meu conhecimento em História* é um pouco
limitado. Do pouco que sei é que para ter acesso a biblioteca é necessário deixa um exemplar
em contribuição para ela e que esse exemplar precisa ser valioso, o que eu devo fazer??

Com as coisas que consegui no refúgio pude me sentir menos nu em combate, estou
uma "nova velha" armadura pesada que era dele, com alguns ajustes ela será perfeita terei
minha Armadura Arcana do Infiltrador*, e na hora da necessidade eu a mudo para Armadura
Arcana do Guardião* . Como as coisas estavam começando a ficar boas demais, não poderia
deixar de acontecer algo não é mesmo? Bem na hora que eu abro a porta do alçapão para sair
dois guardas vindo em direção a minha casa, sabe quando você é criança e tem medo escuro e
fecha os olhos porque se você num vê o monstro, o monstro também não pode te ver... ah se
fosse assim, claro que não fiz, mas por um segundo me deu uma vontade de testar...

Saí em disparada carregando apenas uma besta leve, que quem diria meu havia
infundido ela, não precisarei de munições, corri em direção a floresta próxima, enquanto
trocava tiros com eles e pensei num é hora de se poupar, é hora de ir com tudo, são apenas
dois e ele num sabem com o que estão lidando, esperam apenas um miserável ladrão,
comecei dando-lhes dois socos com as minhas manoplas trovejantes, uma com ação normal e
outro com ação bônus, cada um casei o dano do soco+ For+ 1d8 de dano trovejante, eles estão
em choque então eu lanço Onda Trovejante causando 3d8 de dano nos dois, empurrando eles,
um deles cai e com meu movimento em uma ação bônus dou outro soco nele e causo o dano
do soco+ For+ 1d8 de dano trovejante, o outro tenta fugir mas é alcançado primeiramente
pelos meus Mísseis Mágicos levando 5d4+5 de dano de energia e com a minha ação bônus dou
outro soco nele e causo o dano do soco+ For+ 1d8 de dano trovejante. Depois dessa luta
desenfreada eu pego os dois e amarro eles, como não sabem que sou eu por estar disfarçado,
quando acordarem vão imaginar que foi um ladrão qualquer e vão dar as características do
meu disfarce e não meu, os deixo amarrados em duas árvores diferentes, presto os auxílios
para estabilizarem e saio dali o mais rápido possivel.

Esse combate pode ter sido sorte, mas acredito que estou mais forte do que antes,
agora vou seguir viagem para aquela bendita masmorra chamada CandleKeep, não sei o que
realmente me espera, mas eu sei que farei o meu melhor como sempre, até este momento
procuro ser o melhor no que faço e não deixarei que meros desafios me tirem do meu rumo,
vou lutar quando precisar lutar, vou me esconder quando precisar me esconder e matarei se
precisar matar, não interessa o caminho percorrido o importante é o objetivo.

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