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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

EQ 01039 – Laboratório de Engenharia Química II

RELATÓRIO DA PRÁTICA DE CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS

Lauro Henrique Hamoy Guerreiro


Tayná Coelho Parente da Silva

Belém / 2016
Lauro Henrique Hamoy Guerreiro
Tayná Coelho Parente da Silva

RELATÓRIO DA PRÁTICA DE CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS

Relatório apresentado à Faculdade de Engenharia


Química da Universidade Federal do Pará como
parte integrante das atividades da disciplina
Laboratório de Engenharia Química II, realizadas
do 4º período de 2016.

Profª Drª Shirley Cristina Cabral Nascimento


Profª Drª Marlice Cruz Martelli

Belém / 2016
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
2. OBJETIVOS ............................................................................................................... 2
3. MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 3
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 4
5. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO

A caracterização de partículas faz-se necessária, seja para estudos analíticos em


laboratórios ou ainda para dimensionamento de grandes equipamentos industriais destinados a
sistemas partículados. Dentre os objetivos pelos quais se faz a caracterização estão: saber a
composição química das partículas, comportamento reológico, estrutura e geometria. As
características físicas e morfológicas das partículas afetam desde fenômenos moleculares (tais
como a difusão mássica) que ocorrem no interior e/ou entre partículas, até o dimensionamento de
uma coluna (seja no aspecto construtivo, como diâmetro e altura útil, seja no aspecto
operacional, como a definição de vazão de operação e perda de carga) (CREMASCO, 2012).
Nos diferentes processos industriais, os sólidos apresentam inúmeras aparências, formas
angulares, em formato de lâminas e pós de diferentes tamanhos. Independente da forma na qual o
sólido se apresenta, é preciso encontrar meios para sua manipulação de forma a preservar ou
melhorar suas características físico-químicas no seu processamento. Nos processos químicos os
sólidos, em sua maioria, estão na forma de partículas, portanto, é necessário conhecer as
propriedades, modificação e separação dos sólidos na forma de partículas. O conhecimento das
características físicas e morfológicas das partículas é fundamental para o estudo de operações
unitárias, pois essas características afetam desde fenômenos moleculares como velocidade
terminal até o dimensionamento de equipamentos para a indústria química, seja no aspecto
construtivo ou operacional (GOMIDE, 1983). O estudo dos fenômenos que regem uma
determinada operação unitária, como a fragmentação, o peneiramento, a fluidização, a mistura, o
armazenamento, as separações mecânicas, o escoamento de fluidos através de leitos granulares e
a adsorção, permite o aprimoramento de tecnologias envolvendo sistemas particulados. Dentre as
propriedades de interesse para o estudo de sistemas particulados encontram-se o diâmetro médio
e ao grau esfericidade, utilizados para contornar a irregularidade de formato das partículas e
simplificar o equacionamento dos fenômenos ao considerá-las esféricas. (GREEN, 1999)
Existem algumas definições e métodos de obtenção de valores de diâmetro médio, tais como
diâmetro médio superficial, diâmetro médio volumétrico e diâmetro médio de Sauter, sendo este
último o mais utilizado em estudos relacionados a fenômenos superficiais. Em relação aos meios
práticos de se obter o tamanho e a forma de partículas ou um grupo de partículas, encontram-se:
medida direta com uso de um paquímetro ou auxilio de um microscópio eletrônico e
peneiramento, sendo este restrito à medida de tamanho.

5.CONCLUSÕES

O conhecimento minucioso das propriedades físicas e morfológicas relacionadas à


partícula como porosidade, tamanho e distribuição de poros, área superficial e massa específica é
de muita importância na compreensão de fenômenos que regem uma determinada operação
unitária, além de permitir o aperfeiçoamento de tecnologias envolvendo sistemas particulados.
As partículas individuais são caracterizadas pelo seu tamanho, forma e densidade. No caso de
um sólido homogêneo têm a mesma densidade que o material original, enquanto as partículas
obtidas de um sólido heterogêneo têm várias densidades, que diferem do material original. Assim
foi possível aplicar com êxito os métodos de medição direta e peneiramento para as análises do
diâmetro médio, esfericidade, diâmetro de Sauter, e análises da estrutura de partículas de
tamanho pequeno, respectivamente. O método mais indicado para cada tamanho foi aplicado, o
que é importante para que essas caracterizações ocorram de uma forma a gerar a menor
quantidade possíveil de erros.
CREMASCO, Marco Aurélio. Operações unitárias em sistemas particulados e
fluidomecânicos. São Paulo: Blucher, v. 212, p. 133, 2012.

GOMIDE, Reinaldo. Operações Unitárias: operações com sistemas sólidos granulares.


Cempro, São Paulo, 1983.

GREEN, Don W.; PERRY, Robert H. Perry's chemical engineers' handbook. 1999.

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