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Pedro Santana
Yumna Mohamed
Resolucao de Trabalho
Licenciatura em Contabildade
1º Ano
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Universidade Púnguè – Extensão de Tete
1. As teorias que procuram explicar a natureza do homem são as teorias Natural e a Contratual.
São Tomás de Aquino foi o mais expressivo seguidor de Aristóteles, afirmando que o homem, por
natureza, é um animal social e político vivendo em multidão ainda mais que todos os outros
animais, o que se evidencia pela natural necessidade. Reitera-se, portanto, a existência de factores
naturais determinando que o homem procure a permanente associação com os outros homens,
como forma normal de vida. A vida fora da sociedade é excepção.
Consciente de que necessita da vida social, o homem a deseja e procura favorecê-la, o que não
ocorre com os irracionais, que se agrupam por mero instinto e, em consequência, de maneira
sempre uniforme, não havendo aperfeiçoamento.
Opondo-se à teoria naturalista da origem da sociedade, encontramos aqueles que sustentam que a
sociedade é tão-só o produto de um acordo de vontades, ou seja, de um contrato hipotético
celebrado entre os homens, razão pela qual esses autores são classificados como contratualistas.
O contratualismo aparece claramente proposto com sistematização doutrinária. O homem vive
inicialmente em "estado de natureza", designando-se por esta expressão não só os estágios mais
primitivos da história, mas também a situação de desordem que se verifica sempre que os
homens não têm suas acções reprimidas, ou pela voz da razão ou ainda pela presença de
instituições políticas eficientes. Comentado [UdW2]: Constatámos ausência de
espacamento nos paragrafos
A reacção às ideias absolutistas de Hobbes viria no fim do século XVII, na própria Inglaterra, com
os trabalhos de Locke, mas a oposição clara e sistematizada à sua concepção do contratualismo
ocorreria no século seguinte, especialmente na França, tendo por base a negativa de que a
sociedade tivesse sua existência ligada à necessidade de conter a "guerra de todos contra todos",
resultante da predominância das más paixões humanas no estado de natureza.
2. A sociedade não evolui, ela é consequência de uma necessidade natural do homem, sem recusar
a cooperação do conhecimento e do desejo humano. É evidente, porém, que o contratualismo
desempenhou e continua desempenhando ampla influência prática, necessitando- se mesmo
admitir sua presença relevante no pensamento moderno de democracia, sendo que é a
transformação das instituições que traz uma nova maneira de ser e estar, bem como uma nova
dinâmica das sociedades, instituições estas enquanto motoras e reguladoras do contexto social.
Ordem Religiosa – ordem de fé, regulando as relações entre os crentes e os seus deuses. É
essencialmente intra-individual, reflectindo-se também na sociedade dado que as crenças
religiosas dos indivíduos influenciam a sua conduta. As suas sanções têm um carácter extra
terreno.
As normas jurídicas são física e organicamente susceptíveis de aplicação coerciva, enquanto que
as morais não.
Ordem de Trato Social – exprime-se através dos usos sociais, podendo variar dentro da mesma
sociedade, conforme o círculo social. A violação destas normas poderá levar à marginalização do
infractor.
b) A acção reparadora dos danos exercida através dos órgãos do Estado consiste no poder que
este exerce de responsabilização de indivíduos, decorrente a danos que provoquem na esfera
jurídica de outrem, devendo repara-los.
5. Direito Objectivo são normas, conjunto de normas ou comandos normativos emanados pelo
Estado.
Direito Subjectivo são os poderes, posições de privilégio ou faculdades que as normas de direito
objectivo atribuem aos indivíduos, de forma a defenderem os seus interesses.
O direito natural próprio dos homens foi baptizado pelos juristas romanos de ius gentium: direito
dos povos. Segundo o qual entre todos os homens, civilizados ou bárbaros, existe um traço comum
e específico: a humanidade. Esse traço de união exprime-se através da existência de um direito
comum a todo o género humano, que era necessário distinguir do direito próprio de uma simples
parte da humanidade. É acima de tudo o direito aplicável a toda a comunidade humana.
6. Afirma-se que a ordem jurídica é plena porque em caso algum poderá o juiz deixar de julgar ou
sentenciar sob pretexto de que inexiste norma jurídica preformulada aplicável ao caso em concreto
que lhe foi submetido a apreciação. Comentado [UdW3]: Constatámos ausência de
espacamento nos paragrafos
7. A ordem jurídica apresenta as soluções mais perfeitas para todas as controvérsias, isto reparada
comparativamente com outras ordens normativas, na medida em que elas são dotadas de garantias
e vierem de órgãos estaduais competentes e carregadas de um punho imperativo.