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2009
Copyright © UNIASSELVI 2009
Elaboração:
658.3
S676a Soares, Daniel Alves.
Caderno de Estudos: Avaliação de Imóveis /
Daniel Alves Soares [e] Roberto Gärtner. Centro
Universitário Leonardo da Vinci – Indaial :
Grupo UNIASSELVI, 2009. x ; 122 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-190-3
Impresso por:
Apresentação
Caros(a) Acadêmicos(a)
Para que seja feita uma boa avaliação dos imóveis, o profissional deve
conhecer não só as ferramentas matemáticas envolvidas no cálculo, mas
também o funcionamento do mercado em que se situa o imóvel.
Bom Estudo!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS .................................................... 1
TÓPICO 1 – URBANIZAÇÃO............................................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 3
2 EVOLUÇÃO DA URBANIZAÇÃO................................................................................................. 3
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 6
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 7
VII
UNIDADE 2 – AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES.............................................. 51
VIII
TÓPICO 2 – NORMAS BRASILEIRAS DE AVALIAÇÃO............................................................ 109
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 109
2 NB 14653................................................................................................................................................ 109
3 TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS............................................................................... 111
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 114
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 116
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 117
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 119
IX
X
UNIDADE 1
CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE
IMÓVEIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, caro(a) acadêmico(a), você estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, sendo que, no final de cada
um deles você encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conteúdos
apresentados.
TÓPICO 1 – URBANIZAÇÃO
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
URBANIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Fixar o preço de venda, o valor da locação, a revisão do aluguel, bem como
divisão de bens (separação, herança e outros) e ainda valores a serem pagos em
desapropriações e seguros, fazem parte do trabalho do Corretor de Imóveis e também
dos profissionais escritos nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura.
2 EVOLUÇÃO DA URBANIZAÇÃO
O processo de urbanização no Brasil é considerado a partir da criação de
cidades e distritos (vilas), independentes de suas características.
3
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Art. 1º [...]
Parágrafo Único – O processo de criação de Município terá início
mediante representação dirigida à Assembléia Legislativa, assinada,
no mínimo, por 100 (cem) eleitores, residentes ou domiciliados na área
em que se deseja desmembrar, com as respectivas firmas reconhecidas.
Art. 2º. Nenhum Município será criado sem a verificação da existência,
na respectiva área territorial, dos seguintes requisitos:
I – população estimada, superior a 10.000 (dez mil) habitantes ou não
inferior a 5 (cinco) milésimos da existente no Estado;
II – eleitorado não inferior a 10% (dez por cento) da população;
III – centro urbano já constituído, com número de casas superior a 200
(duzentas);
IV – arrecadação, no último exercício, de 5 (cinco) milésimos da receita
estadual de impostos.
Este diploma permanece em vigor com a orientação traçada pelo art. 18,
§4º, da Constituição Federal de 1988, alterado pela Emenda Constitucional nº. 15,
de 12 de setembro de 1996. O art. 18, §4º, da Carta Magna reza que:
NOTA
Com a evolução e crescimento das cidades, surgem forças com expressivo significado,
que podem alterar um determinado mercado imobiliário. Estas têm de ser cuidadosamente
analisadas pelos profissionais que atuam na área de avaliações, os quais têm de estar preparados
para interpretá-las.
Estas forças podem criar, manter, modificar e até mesmo destruir o valor
de mercado de um bem imóvel, muitas vezes motivadas por idéias e normas
sociais, ajustes e alterações econômicas, regulamentações políticas e até mesmo
por situações físicas ou naturais.
4
TÓPICO 1 | URBANIZAÇÃO
- clima e topografia;
- fertilidade do solo;
De Características Físicas e
- recursos minerais;
Naturais
- fatores comunitários, como o transporte, as escolas, as
igrejas, os parques e as áreas de lazer;
- controle das enchentes e conservação do solo;
- características do solo e do subsolo;
- avanços tecnológicos que afetam o uso da terra.
- crescimento e declínio populacional;
- alterações na densidade populacional;
- modificações no tamanho das famílias;
- distribuição geográfica de grupos compatíveis;
De Características Sociais
- atitudes relativas às atividades educacionais e sociais;
- atitudes relativas ao projeto arquitetônico e sua utilidade;
- outros fatores emergentes dos ideais e desejos sociais do
homem.
- recursos naturais: suas quantidades, qualidades,
localização e taxas de esgotamento;
- tendências comerciais e industriais;
- tendências de emprego e níveis salariais;
De Características Econômicas
- disponibilidade de dinheiro e crédito;
- níveis de preço, taxas de juros e carga tributária;
- todos os demais fatores que têm efeito direto ou indireto
sobre o poder aquisitivo.
FONTE: Mendonça et al. (1998, p.15).
5
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
6
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro
( ) falso
2) Por força do citado Decreto-Lei, não é qualquer comunidade que seja sede
de município ou distrito que será considerada urbana e, conseqüentemente,
cidade, pois o importante é a quantidade de habitantes que possua.
( ) verdadeiro
( ) falso
7
5) Assinale a alternativa correta. No que se refere ao clima, à topografia,
à fertilidade do solo, ao controle de enchentes e à conservação do solo,
podemos dizer que são fatores relacionados à seguinte característica/às
seguintes características:
8
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de imóveis é a determinação técnica do valor de um imóvel
ou de um direito sobre ele, sendo empregada em uma variedade de situações,
dentro e fora do âmbito judicial, tais como: inventários, dissolução de sociedade,
operações de compra e venda, aluguel, cobrança de tributos, seguros, hipotecas,
estudos de dinâmica imobiliária e outros (GONZALEZ, 1997).
9
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
NOTA
avaliação indireta ou valor rentístico, calculado com base na renda que produz
ou pode produzir;
10
TÓPICO 2 | CONCEITOS E APLICAÇÕES DA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
3 CONCEITO DE VALOR
Associada à avaliação propriamente dita, surge a necessidade de definirmos
o que é ‘valor’, sendo que a idéia predominante se encontra intimamente ligada à
da utilidade, ou seja, só tem valor aquilo que é útil, havendo a necessidade, para
que uma coisa seja considerada útil, da ocorrência de três condições:
conhecimentos da relação;
11
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Valor de Custo: total dos custos necessários para se repor o bem, com explicitação
do estado em que se encontra ou sem considerar eventual depreciação.
12
TÓPICO 2 | CONCEITOS E APLICAÇÕES DA AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
At Área do terreno
Ab Área das benfeitorias
Ac Área das construções
Capc Coeficiente de aproveitamento calculado
Ce Coeficiente de esquema ou frentes múltiplas
Cf Coeficiente de frente
Cp Coeficiente de profundidade
f Expoente da fórmula do coeficiente de frente
FC Fator de Comercialização
Fc Fator de consistência do terreno
Fob Fator de obsoletismo
Ff Fator de fonte ou oferta
Fpr Frente projetada do terreno
Fp Frente principal do terreno
Fr Frente de referência do terreno
Ft Fator de topografia
OF Orçamento unitário final
p Expoente da fórmula do coeficiente de profundidade
Pe Profundidade equivalente
Pm Profundidade recomendada para a zona
Pma Profundidade máxima recomendada para a zona
Pmi Profundidade mínima recomendada para a zona
Vt Valor total do terreno
Vb Valor de custo total das benfeitorias
Vi Valor do imóvel
Vo Valor de oferta
Vvb Valor de venda das benfeitorias
Vu Valor básico unitário
13
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Sobre o mercado imobiliário de Brasília, Silva admite que seu valor é alto,
mas considera um mercado adequado à sua realidade. Ele lembra que há outros
mercados caros no Brasil e é difícil explicar isso ao comprador. Nas cidades satélites,
por exemplo, o mercado imobiliário é similar ao que existe no resto do Brasil.
14
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
Para que seja feita uma boa avaliação, o profissional deve conhecer não só as
ferramentas matemáticas envolvidas no cálculo, mas também o funcionamento
do mercado onde se situa o imóvel.
15
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro
( ) falso
16
5) Assinale a alternativa correta. Referente ao valor da indenização, é correto
afirmar que:
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de imóveis segue critérios específicos, não sendo válida se for
realizada ao acaso e sem qualquer tipo de parâmetro.
19
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
No âmbito judicial:
20
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
NOTA
Explica Gonzalez (1997) que, para se obter o valor de um imóvel por este
método, é preciso que existam dados de transações com imóveis semelhantes, em
número e especificação razoáveis, para permitir a obtenção de resultados com
confiabilidade. A partir da amostra do mercado, dois procedimentos podem ser
adotados: a homogeneização de valores ou a inferência estatística. Ambos são
formas de ponderação de valores. O primeiro adota pesos arbitrários, baseados
na decisão subjetiva do avaliador. A técnica estatística, por outro lado, é um
procedimento científico, objetivo e que permite a obtenção de parâmetros de
qualificação do trabalho.
21
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
e) nível de significância alfa (somatório do valor das duas caudas) máximo para
a rejeição da hipótese nula de cada regressor de 10%;
22
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
características
extrínsecas e antropogênicas: erosão, drenagem e obras para
seus controles respectivos estágios de desbravamento, aguadas e obras de
irrigação;
Vi = (Vt + Vb) x FC
23
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
NOTA
Destaca-se que este lucro deverá, forçosamente, ser maior que o obtido pela
aplicação financeira, pelos riscos maiores a que estariam sujeitos tais capitais.
24
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
25
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Assim:
OE é o orçamento de elevadores;
26
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
n
S = Ap + Σ ( Aq i . Pi )
i
Considere-se:
27
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
NOTA
método do custo pela substituição: difere do anterior nas benfeitorias, que não
são mais iguais às que estão sendo avaliadas e sim benfeitorias análogas, que
possam substituir as existentes nas suas finalidades e capacidades.
28
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Salienta Gonzalez (1997) que devem ser considerados todos os custos, tais
como aquisição de terreno, projetos, lucro do construtor, impostos, descontando-
se a depreciação e acrescentando-se um terceiro elemento, conhecido como Fator
de Comercialização ou Vantagem da Coisa Feita do imóvel avaliando, uma vez
que ele está pronto para uso (não existem riscos ou custos financeiros e a ocupação
é imediata). Se o imóvel é comercial, acrescenta-se também a parcela devida ao
Fundo de Comércio.
LEITURA COMPLEMENTAR
29
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Uniga diz que, na maioria das vezes, os imóveis em que o preço do leilão está
muito abaixo do praticado pelo mercado não saem pelo preço mínimo. Dependendo
da localização e do edifício, o preço pode acabar ficando muito parecido com o valor
real do bem. Nesses casos, dependendo da quantidade de dívidas do apartamento
ou casa, a compra em leilão pode não valer a pena. Para o assessor de leilões, é preciso
“sorte” para comprar um imóvel preço pelo lance inicial.
30
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Caixa
31
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
32
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro.
( ) falso.
( ) verdadeiro.
( ) falso.
33
5) O método comparativo é o mais usualmente empregado, pois consiste
em fazer uma ___________________ direta com os preços pagos no
___________________ para propriedades similares, quando existem
substitutos razoavelmente semelhantes e ocorrem _______________ com
certa freqüência.
34
UNIDADE 1
TÓPICO 4
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Nas construções, o valor da construção é obtido através de um orçamento.
O cálculo do custo de execução é determinado para um imóvel funcionalmente
semelhante, mas com os materiais de construção em uso corrente no momento
da avaliação.
35
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
NOTA
3 FONTES DE INFORMAÇÃO
Através da pesquisa em jornais e imobiliárias, podem ser obtidas diversas
características, entre as quais estão: valor do imóvel, número de dormitórios,
existência do box ou garagem, cobertura, dependências de empregada, salas ou
36
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
37
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Classificados de jornais
Agentes financeiros
Prefeituras municipais
38
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Características do entorno:
39
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
a) área do terreno;
40
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Terrenos urbanos
área total;
profundidade;
topografia;
época da informação;
Lojas
áreas da unidade;
pé-direito;
relação frente-fundos;
41
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
padrão da construção;
número de garagens;
época da informação;
valor unitário de loja pesquisada – com relação à área privativa ou, em casos
especiais e plenamente justificáveis, à área equivalente.
áreas da unidade;
padrão da construção;
idade da construção;
número de garagens;
42
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
época da informação;
Galpões
pé-direito;
padrão da construção;
época da informação;
43
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Casas
profundidade do terreno;
padrão da construção;
número de suítes;
idade da construção;
número de garagens;
topografia;
época da informação;
44
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Apartamentos
áreas da unidade;
padrão da construção;
idade da construção;
número de quartos;
existência de cobertura;
número de garagens;
topografia do local;
época da informação;
45
UNIDADE 1 | CONCEITOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS
Glebas urbanizáveis
área total;
áreas reservadas;
topografia;
época da informação;
valor unitário de terreno pesquisado – com relação à área útil ou total da gleba.
46
TÓPICO 4 | PROCESSO DE AVALIAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
47
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você viu que:
Com o endereço completo do imóvel, podem ser buscadas, junto aos cadastros
das Secretarias Municipais da Fazenda ou de Obras e Viação, diversas
informações sobre o terreno e a construção, de grande interesse para a análise.
48
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro.
( ) falso.
( ) verdadeira.
( ) falsa.
49
50
UNIDADE 2
AVALIAÇÕES DE TERRENOS E
EDIFICAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, caro(a) acadêmico(a), você estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos, sendo que, no final de cada
um deles, você encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conteúdos
apresentados.
51
52
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de terrenos rurais, conforme a NBR 14653, tem como objetivos:
classificar a natureza dos imóveis rurais, dos seus frutos e dos direitos a avaliar;
53
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
54
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS
55
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
terras cultiváveis;
56
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS
São terras que não servem para culturas contínuas ou regulares, mas
que podem ser cultivadas em períodos curtos, quando devidamente protegidas.
Oferecem bons resultados quando utilizadas para culturas anuais, durante apenas
um ano num período de seis, destinando-se os cinco demais anos do período
para pastagens ou culturas de ciclo longo e protetores do solo. Trata-se de terras
suficientemente boas para culturas permanentes que protegem o solo ou mesmo
para o plantio ocasional de culturas anuais climaticamente adaptadas. Em geral,
são caracterizadas pela baixa produtividade, drenagem deficiente, presença de
declives íngremes, de pedregosidade e de erosão severa.
São terras que não se prestam para culturas anuais, mas que podem ser
adaptadas à produção de algumas culturas permanentes, pastagens ou florestas,
sem grandes problemas de conservação ou à aplicação de restrições e medidas
especiais de proteção ao solo. Caracterizam-se pela baixa fertilidade, pela
presença de zonas de inundação permanente, por afloramentos de rocha ou de
qualquer outra obstrução; podem apresentar ainda declives íngremes ou serem
praticamente planas, apesar de todos os fatores restritivos já enumerados.
São terras impróprias para o cultivo de culturas anuais, mas que podem ser
utilizadas para os mesmos fins expostos na categoria anterior, embora com restrições
moderadas em seu uso, exigindo pequenos problemas de conservação, a fim de
assegurar uma cobertura vegetal adequada, capaz de conservar o solo e possibilitar
a continuidade de colheitas econômicas. O solo é de pouca profundidade e sua
declividade excessiva, o que as torna vulneráveis aos ataques de erosão.
57
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
58
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
59
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro
( ) falso.
( ) verdadeiro
( ) falso.
a) ( ) classificar a natureza dos imóveis rurais, dos seus frutos e dos direitos
a avaliar.
b) ( ) instituir a terminologia, as convenções e notações em trabalhos
avaliatórios desta espécie.
c) ( ) definir a metodologia básica aplicável às mesmas avaliações.
d) ( ) estabelecer os critérios a serem usados nos trabalhos avaliatórios.
e) ( ) todas as alternativas acima estão corretas.
a) ( ) latifúndio.
b) ( ) minifúndio.
c) ( ) empresa rural.
d) ( ) imóvel rural.
e) ( ) propriedade familiar
60
5) Assinale a alternativa correta. Com o passar dos anos, a classificação proposta
pelo pesquisador norte-americano Norton passou a ser considerada para
fins de subdivisão de um grande agrupamento geral, recomendado pelo
Manual Brasileiro para Levantamento das Capacidades de Uso da Terra. Ela
é assim apresentada:
61
62
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Quanto à finalidade, as construções urbanas podem ser residências,
apartamentos, escritórios, armazéns, lojas, centro de compra, teatros, cinemas,
estádios, garagens, hospitais etc.
2 TIPOS DE BENFEITORIAS
Conforme Fiker (1985), para efeitos de avaliação, classificam-se as
benfeitorias nos seguintes tipos:
Pobres
63
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
Modestas
Médias inferiores
Médias comuns
Médias superiores
Finas
64
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS
Luxo
ACABAMENTO PADRÃO
SERVIÇO/LOCAL ALTO NORMAL BAIXO
Portas: • madeira maciça • madeira compensada • madeira
- externas e almofadada encerada lisa, com 3,5cm de compensada
internas sociais • ferragens/latão cromado espessura, folheada lisa com 3,5cm
- externas e • madeira maciça encerada de espessura,
internas de serviço almofadada encerada • ferragens/ferro cromado com pintura
• ferragens/latão cromado • madeira compensada a óleo sobre
lisa, com 3,5cm de massa
espessura, folheada • ferragens/ferro
encerada cromado
• ferragens/ferro cromado • madeira
compensada
lisa, com
3,5cm de
espessura,
com pintura
a óleo sobre
massa
• ferragens/ferro
cromado
65
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
66
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS
67
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
68
TÓPICO 2 | AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS
NOTA
Residencial – 3 quartos
1 563,44 640,58 718,73
4 426,05 502,04 600,66
8 409,52 487,48 587,51
12 402,33 481,39 580,60
Comercial – Salas
4 356,64 426,91 567,03
8 379,53 446,09 586,99
12 350,30 412,97 544,24
69
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
Galpão industrial
1 - 291,53 -
Casa popular
1 394,93 - -
FONTE: SINDUSCON/SP.
70
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
71
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro.
( ) falso
( ) verdadeira.
( ) falso.
a) ( ) médias comuns.
b) ( ) modestas
c) ( ) médias inferiores.
d) ( ) pobres.
e) ( ) médias superiores.
a) ( ) fundações especiais.
b) ( ) elevadores, instalações de ar-condicionado e calefação.
c) ( ) telefone interno, fogões, aquecedores.
d) ( ) playground, garagens e ajardinamento.
e) ( ) todas as alternativas acima estão corretas.
72
UNIDADE 2 TÓPICO 3
AVALIAÇÃO DE TERRENOS
1 INTRODUÇÃO
Em relação às terras situadas em zona urbana ou de expansão urbana
das cidades, seu melhor aproveitamento se dá pela sua subdivisão em lotes que,
após receberem os benefícios da urbanização, podem ser absorvidos por venda
no Mercado Imobiliário em prazo estabelecido.
a) Urbanas:
as que se situam dentro do perímetro urbano e se dividem em:
b) Não Urbanas:
as que se situam fora do perímetro urbano, porém em áreas de expansão
urbana.
a) residenciais;
c) mistas.
73
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
Ocorre que, para áreas inseridas nos grandes centros urbanos, dificilmente
o avaliador consegue compor uma amostragem de glebas que lhe permita utilizar
o método comparativo, sendo o involutivo o mais usualmente aplicado.
2 TERRENOS URBANOS
Moreira (1997) elaborou um estudo referente à valorização de terrenos e
identificou alguns fatores condicionantes para o diferencial de valor dos terrenos
urbanos. Entre os principais fatores determinantes deste diferencial, destacam-
se os seguintes: distribuição espacial dos centros de emprego, a organização e
tecnologia dos sistemas de transporte, as características socioeconômicas da
vizinhança, a complementaridade do uso do solo, a densidade demográfica, as
características topográficas dos terrenos, as características dos lotes e a qualidade
de infra-estrutura urbana.
Cp = (Pe / Pmi) p
74
TÓPICO 3 | AVALIAÇÃO DE TERRENOS
(Pma ≤ Pe ≤ 3 Pma), o fator somente afeta o valor unitário da parte do terreno que
exceda este limite, a fórmula a ser empregada é a seguinte:
Fator área
75
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
Fatores complementares
76
TÓPICO 3 | AVALIAÇÃO DE TERRENOS
77
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
f) este processo deve ser reiterado até que todos os dados atendam o intervalo
mais ou menos de 30% em torno da última média;
78
TÓPICO 3 | AVALIAÇÃO DE TERRENOS
Vt = (Vo x Ff) - Vb
É permitido arredondar o valor final, desde que o ajuste final não varie
mais de 1% do valor estimado. Deve ser citada nessa apresentação a finalidade e
a data de referência.
Campo de arbítrio
Lotes industriais
79
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
80
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeira.
( ) falso.
( ) verdadeiro.
( ) falso.
a) ( ) residenciais.
b) ( ) industriais e comerciais.
c) ( ) afastadas da malha urbana, contíguas à malha urbana e inseridas no
contexto urbanizado.
d) ( ) todas as alternativa acima estão corretas.
e) ( ) nenhuma das alternativas está correta.
81
4) Assinale a alternativa correta. Os fatores complementares são fatores cujo
uso não é obrigatório. Em situações específicas, podem ser utilizados,
porém, nesses casos, devem ser fundamentados e validados. Esses fatores
complementares são:
82
UNIDADE 2
TÓPICO 4
DEPRECIAÇÃO DE IMÓVEIS
1 INTRODUÇÃO
A depreciação está relacionada principalmente com a conservação
do imóvel. O uso e a manutenção influem na parcela de valor perdida pela
construção, em um determinado momento de sua vida útil. A avaliação do
estado de conservação é uma tarefa difícil, dependendo do julgamento de cada
profissional. Geralmente, a idade do imóvel é empregada para os cálculos.
2 DEPRECIAÇÃO DE IMÓVEIS
Segundo Fiker (1985), depreciação é a perda de valor sofrida por um bem.
Pode ser de ordem física ou funcional. A de ordem física é decorrente do desgaste nas
partes construtivas desse bem. Esse desgaste pode ser resultado de avarias bruscas
acidentais, como por exemplo um automóvel atingido por um maremoto; ou do
uso constante através dos anos, provocando uma velhice material ou decrepitude.
83
UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
NOTA
valor de novo;
conservação.
Vida útil
Depreciação
FONTE: Autor
84
TÓPICO 4 | DEPRECIAÇÃO DE IMÓVEIS
Nas fórmulas, elas são cotejadas contra a vida útil provável. Os métodos
mais conhecidos são apresentados no quadro a seguir:
MÉTODO FÓRMULA
Método da linha reta Va = Vn – Vd * (I/U)
Método de Ross Va = Vn – Vd * (I/U + I2/U2) / 2
Método da parábola (Kuentzle) Va = Vn – Vd * (I/U)2
85
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico você estudou os seguintes conteúdos:
A depreciação é a perda de valor sofrida por um bem. Pode ser de ordem física
ou funcional. A de ordem física é decorrente do desgaste nas partes construtivas
desse bem. A depreciação de ordem funcional pode ser provocada, no caso de
bens imóveis, por uma inadequação, superação ou anulação.
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AUTOATIVIDADE
( ) verdadeira.
( ) falsa.
( ) verdadeiro.
( ) falso.
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88
UNIDADE 2 TÓPICO 5
1 INTRODUÇÃO
A formação dos preços dos aluguéis pode utilizar as seguintes
metodologias: de comparação direta, de remuneração de capital e por participação
no faturamento.
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UNIDADE 2 | AVALIAÇÕES DE TERRENOS E EDIFICAÇÕES
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TÓPICO 5 | FORMAÇÃO DE PREÇO DE ALUGUÉIS
LEITURA COMPLEMENTAR
91
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
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AUTOATIVIDADE
Para melhor compreender o conteúdo estudado, resolva as questões
que seguem:
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
93
5) A pesquisa de mercado requer do avaliador critério e acuidade. Uma
amostra contendo informações detalhadas sobre os imóveis tomados como
parâmetros de comparação conduz a bons resultados. Dados imprecisos ou
insuficientes acarretam distorções nos valores finais alcançados.
( ) Verdadeiro.
( ) Falso.
94
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, caro(a) acadêmico(a), você estará apto(a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos, sendo que, no final de cada um
deles, você encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conteúdos apre-
sentados.
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96
UNIDADE 3
TÓPICO 1
LAUDO DE AVALIAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A apresentação de laudos é uma das etapas importantes da avaliação.
O laudo avaliatório é a etapa final de uma pesquisa, devendo conter todos os
elementos relevantes considerados no seu desenvolvimento, desde caracterização
do objeto da avaliação, a metodologia de coleta de dados, a modelagem dos dados
e as devidas interpretações e conclusões fundamentadas.
a) aspectos físicos:
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UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
a) aspectos físicos:
b) infra-estrutura urbana;
a) físicos:
b) funcionais:
c) ambientais:
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TÓPICO 1 | LAUDO DE AVALIAÇÃO
99
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
100
TÓPICO 1 | LAUDO DE AVALIAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
LAUDO DE AVALIAÇÃO
Localização
Denominação do Imóvel
101
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
Total da área
Qualidade da Edificação
Cômodos
• 01 suíte;
• 02 quartos simples;
• 01 sala de jantar;
• 01 sala destinada a som;
• 01 Cozinha totalmente equipada e preparada;
• 01 churrasqueira & área de Serviço;
• 01 área de fundos;
• 01 banheiro.
102
TÓPICO 1 | LAUDO DE AVALIAÇÃO
Descritivo geral:
103
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
Valor do Imóvel :
A negociar.
Vale lembrar, que você estará negociando direto com o proprietário, sem
intervenção de terceiros.
Documentação da área
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RESUMO DO TÓPICO 1
105
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro.
( ) falso.
( ) verdadeiro.
( ) falso.
a) ( ) caracterização da região.
b) ( ) caracterização do terreno do imóvel avaliando.
c) ( ) caracterização das benfeitorias.
c) ( ) complementação da caracterização do bem avaliando
d) ( ) todas as alternativas acima estão corretas.
106
5) Assinale a alternativa correta. Em função da metodologia adotada, o
tratamento dos dados obtidos deve ser feito através de exames e cálculos para
se assimilarem: qualidade dos dados freqüência dos atributos, regularidade
das ocorrências, influência dos atributos na formação dos preços e suas
inter-relações. Estamos falando de:
a) ( ) pesquisa.
b) ( ) diagnóstico de mercado.
c) ( ) coleta de dados.
d) ( ) tratamento dos elementos que compõem a mostra.
e) ( ) nível de rigor atingido.
107
108
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o Fórum Nacional
de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade
dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte produtores
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
2 NB 14653
A norma para avaliação de bens recebeu o nº de NB 14653 e compõe-se de
sete partes, que são:
109
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
NOTA
110
TÓPICO 2 | NORMAS BRASILEIRAS DE AVALIAÇÃO
a finalidade da avaliação;
111
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
identificação do solicitante;
diagnóstico de mercado;
112
TÓPICO 2 | NORMAS BRASILEIRAS DE AVALIAÇÃO
113
UNIDADE 3 | NORMAS E LAUDOS TÉCNICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
114
TÓPICO 2 | NORMAS BRASILEIRAS DE AVALIAÇÃO
115
RESUMO DO TÓPICO 2
116
AUTOATIVIDADE
( ) verdadeiro.
( ) falso.
a) ( ) identificação do solicitante.
b) ( ) finalidade e objetivo do laudo.
c) ( ) diagnóstico do mercado.
d) ( ) todas as alternativas citadas estão corretas.
e) ( ) somente a alternativa A e B estão corretas.
117
5) Assinale a alternativa correta: Na elaboração do laudo, podemos afirmar que:
118
REFERÊNCIAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 5676-90
(1989). Avaliação de Imóveis Urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
FIKER, José. Avaliações de terrenos e imóveis urbanos. São Paulo: Pini, 1985.
119
RESENDE, José Machado. Operações imobiliárias I. Goiânia: AB, 2001.
VEIGA, José Eli da. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se
calcula. 2.ed. Campinas: Editores Associados, 2003.
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ANOTAÇÕES
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