Você está na página 1de 18

Módulo 05 – PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

adm.gabaritando.com.br
Prof. André Maia

1. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1.1 CONCEITO I) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU  S
1.2 PRINCÍPIOS EXPRESSOS OU POSITIVADOS DE  VERACIDADE U
a) LEGALIDADE J) PROBIDADE ADMINISTRATIVA M
b) IMPESSOALIDADE K) SEGURANÇA JURÍDICA Á
c) MORALIDADE L) MOTIVAÇÃO
d) PUBLICIDADE M) RAZOABILIDADE
R
e) EFICIÊNCIA  N) PROPORCIONALIDADE I
1.3 PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS OU RECONHECIDOS
O) CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO O
P) RESPONSIVIDADE
a) SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
Q) SINDICABILIDADE
SOBRE O INTERESSE PRIVADO
b)     INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
c) FINALIDADE PÚBLICA
d) CONTROLE JUDIC. DOS ATOS ADMINIST.
e) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
f) AUTOTUTELA
g) IGUALDADE
h) ESPECIALIDADE OU DESCENTRALIZAÇÃO

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1
1.1 CONCEITO
Os princípios administrativos são os valores, as Barchet
diretrizes, os mandamentos mais gerais que
orientam a elaboração das leis administrativas,
direcionam a atuação da Administração Pública e
condicionam a validade de todos os atos
administrativos.
Alexandrino
São, portanto, as ideias centrais de um sistema,
estabelecendo suas diretrizes e conferindo a ele um
sentido lógico, harmonioso e racional, o que
possibilita uma adequada compreensão de sua
estrutura. Ademais, os princípios determinam o
alcance e o sentido das regras de determinado
subsistema do ordenamento jurídico, balizando a
interpretação e a própria produção normativa.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.2 PRINCÍPIOS EXPRESSOS OU POSITIVADOS
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ( ... ).”

CF / ART 37.

LEGALIDADE IMPESSOALIDADE MORALIDADE PUBLICIDADE EFICIÊNCIA

L I M P E

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

2
QUESTÕES DE CONCURSOS
2019 – INSTITUTO AOCP – UFPB – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

01. Assinale a alternativa que apresenta um princípio da administração


pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

a) Iniciativa direta.
b) Pessoalidade.
c) Isonomia.
d) Boa‐fé.
e) Eficiência.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

QUESTÕES DE CONCURSOS
2017 – FGV – SEPOG – RO – TÉCNICO EM POLÍTICAS PÚBLICAS

02. As opções a seguir apresentam princípios constitucionais que regem a


Administração Pública, tanto a direta quanto a indireta, em todos os níveis da
administração (municipal, estadual e federal), à exceção de uma. Assinale‐a.

a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Externalidade.
e) Publicidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

3
1.2 a) LEGALIDADE

O agente público, responsável por tornar concreta a missão da Administração Pública,


não pode fazer tudo o que não seja proibido em lei, mas apenas o que a norma autoriza
ou determina. Para o particular, o princípio da legalidade terá caráter mais restritivo
que impositivo: não sendo proibido em norma, é possível ao particular fazer.

para o administrador significa "deve fazer assim”


para os particulares, "pode fazer assim".

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.2 a) LEGALIDADE
AOS PARTICULARES

PODEM FAZER TUDO AQUILO  II ‐ ninguém será


CONSTITUCIONAL
QUE A LEI PERMITE E TUDO  obrigado a fazer ou deixar
(CF/88, ART 5º, II) QUE A LEI NÃO PROÍBE
de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei;
PODEM FAZER ASSIM

LEGALIDADE
AOS ADMINISTRADORES

ADMINISTRATIVA SÓ FAZER OU NÃO FAZER O 
QUE A LEI PERMITE 
(CF/88, ART 37, CAPUT) (INDISPONIBILIDADE)

DEVEM FAZER ASSIM

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

4
QUESTÕES DE CONCURSOS
2015 – FGV – PREF. CUIABÁ– TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

03. Um agente público pratica ato ilegal ou não realiza ato que estava 
obrigado a praticar por força de lei.

Nesse caso, assinale a opção que indica o princípio da Administração Pública 
que ele está violando.

a) Finalidade
b) Impessoalidade
c) Legalidade
d) Moralidade
e) Publicidade

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.2 b) IMPESSOALIDADE / c) MORALIDADE
o administrador público só deve
VEDAÇÃO À PROMOÇÃO
IMPESSOALIDADE praticar atos voltados à consecução
PESSOAL
do interesse público.
COROLÁRIO À FINALIDADE / ISONOMIA

MORALIDADE

A MORALIDADE PASSA A SER 
PRESSUPOSTO DE VALIDADE DOS 
DEVE‐SE DISTINGUIR O JUSTO DO  ATOS DO ESTADO. EM TODA A 
A CONDUTA DA ADMINISTRAÇÃO 
INJUSTO, O LÍCITO DO ILÍCITO, O  ATUAÇÃO ESTATAL DEVERÃO 
DEVE SER MAIS EXIGENTE DO 
HONORÁVEL DO DESONORÁVEL,  ESTAR PRESENTES PRINCÍPIOS DA 
QUE SIMPLES CUMPRIMENTO DA 
O CONVENIENTE DO  LEALDADE, DA BOA‐FÉ, DA 
FRIEZA DAS LEIS. 
INCONVENIENTE. FIDELIDADE FUNCIONAL, ENTRE 
OUTROS, ATINENTES À 
MORALIDADE.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

5
1.2 c) MORALIDADE
REMOÇÃO DE SERVIDOR VISANDO
OUTROS FINS QUE NÃO O INTERESSE
PÚBLICO. É LEGAL, MAS NÃO É
MORAL

MORALIDADE LEGALIDADE ATOS SÓ LEGAIS

ATOS SÓ MORAIS
ATOS MORAIS E 
LEGAIS

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

QUESTÕES DE CONCURSOS
2015 – FCC – TRE‐AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO

04. Considere a seguinte situação hipotética: Dimas, ex‐prefeito de um


Município do Amapá, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado,
tendo em vista que adotou na comunicação institucional da Prefeitura
logotipo idêntico ao de sua campanha eleitoral. O Tribunal considerou tal
fato ofensivo a um dos princípios básicos que regem a atuação
administrativa. Trata‐se especificamente do princípio da

a) moralidade.
b) publicidade.
c) eficiência.
d) impessoalidade.
e) motivação.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

6
QUESTÕES DE CONCURSOS
2017 – CESPE– TRE‐BA – ANALISTA JUDICIÁRIO

05. Agente público que se utiliza de publicidade governamental com a


finalidade exclusiva de se promover viola o princípio da

a) motivação.
b) eficiência.
c) moralidade.
d) autotutela.
e) publicidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.2 d) PUBLICIDADE
A Administração Pública deve tornar públicos seus
atos, na forma prevista na norma.

PUBLICIDADE Apesar de não ser elemento de formação dos atos, a


publicidade constitui requisito de sua moralidade e
eficácia, entendida esta última como aptidão do ato
para produção dos seus efeitos.

A publicidade é requisito de eficácia e não de


validade do ato administrativo.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

7
QUESTÕES DE CONCURSOS
2015 – FCC– TRE‐SE – TÉCNICO JUDICIÁRIO

06. Determinada Lei Estadual foi objeto de ação perante o Supremo Tribunal
Federal, haja vista ter sido questionada a sua constitucionalidade. Referida lei
obrigou o Governo a divulgar, na imprensa oficial e na internet, dados
relativos a contratos de obras públicas. O Supremo Tribunal Federal
considerou absolutamente constitucional a referida lei por estar em fiel
observância a um dos princípios básicos norteadores da atuação
administrativa. Trata‐se especificamente do princípio da
a) supremacia do interesse privado.
b) impessoalidade.
c) motivação.
d) razoabilidade.
e) publicidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.2 e) EFICIÊNCIA

Também chamado de princípio da qualidade dos


serviços públicos. Esse postulado foi inserido no
EFICIÊNCIA texto da CF/1988 por meio da Emenda Constitucional
19/1998, responsável pela Reforma Administrativa do
Estado.

O princípio da eficiência é só modernamente


expresso, porém, já era de aplicação implícita pela
Administração.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

8
QUESTÕES DE CONCURSOS
2017 – CESPE– TRT 7ª REGIÃO

07. O princípio que rege a administração pública, expressamente previsto na


Constituição Federal de 1988, e que exige dos agentes públicos a busca dos
melhores resultados e um menor custo possível, é o da

a) moralidade.
b) eficiência.
c) legalidade.
d) impessoalidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

QUESTÕES DE CONCURSOS
2018 – CESPE– PC‐MA ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL

08. A conduta do agente público que busca o melhor desempenho possível,


com a finalidade de obter o melhor resultado, atende ao princípio da

a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

9
PRINCÍPIOS EXPRESSOS: PALAVRAS ‐ CHAVE

PARA ADMINISTRAÇÃO – SÓ FAZ O QUE A LEI AUTORIZA
LEGALIDADE PARA O PARTICULAR – FAZ TUDO, MENOS O QUE A LEI PROÍBE
CF / ART. 37

IMPESSOALIDADE ISONOMIA, FINALIDADE. VEDAÇÃO À PROMOÇÃO PESSOAL

MORALIDADE ÉTICA, PROBIDADE, HONESTIDADE, MORAL

PUBLICIDADE TRANSPARÊNCIA, PUBLICIZAÇÃO. REQUISITO DE EFICÁCIA

EFICIÊNCIA ANÁLISE CUSTO X BENEFÍCIO, RESULTADO, QUALIDADE

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS OU RECONHECIDOS

Nem todos os princípios aplicáveis à Administração


Pública se acham explícitos no texto constitucional.
PRINCÍPIOS  Ainda que não encontrados expressamente na
IMPLÍCITOS  CF/1988, há princípios que podem ser desta
extraídos.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

10
1.3 a) SUPREMACIA DO INT. PÚB. / b) INDISPONIBILIDADE

Como expressão dessa supremacia, a Administração,


por representar o interesse público (e não
SIP propriamente da maioria, já que o interesse desta
pode não ser público!), tem a possibilidade, nos
termos da lei, de constituir terceiros em obrigações
mediante atos unilaterais; tais atos são imperativos.
BASILARES

José dos Santos Carvalho Filho ensina que os bens e


interesses públicos não pertencem estritamente à
Administração ou a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los,
INDISPONIBILIDADE conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta
sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.
Enfim, a Administração não tem liberdade para dispor dos
bens e interesses públicos, porque age na defesa alheia.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

QUESTÕES DE CONCURSOS
2018 – CESPE– SEFAZ‐RS – AUDITOR DO ESTADO

09. A previsão em lei de cláusulas exorbitantes aplicáveis aos contratos 
administrativos decorre diretamente do princípio da

a) publicidade.
b) moralidade.
c) legalidade.
d) eficiência.
e) supremacia do interesse público.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

11
QUESTÕES DE CONCURSOS
2019 – INSTITUTO AOCP – PC‐ES – PERITO OFICIAL

10. Para o Direito Administrativo, o princípio que determina privilégios


jurídicos, sobrepondo o interesse público ao particular, privilegiando a
administração pública em face dos administrados e garantindo à
Administração Pública prerrogativas e obrigações não extensíveis aos
administrados, é denominado

a) princípio da supremacia do interesse público.


b) princípio da indisponibilidade do interesse público.
c) princípio da legalidade.
d) princípio da impessoalidade.
e) princípio da moralidade.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 C) FINALIDADE PÚBLICA / D) CONTROLE JUDIC. ATOS ADM.  
Como já registrado, há quem equipare o princípio da
impessoalidade ao da finalidade, dado que a atuação
FINALIDADE
finalística deve ser impessoal. Aqui busca‐se o
interesse público.

No Brasil, adotamos o sistema de jurisdição inglês


(jurisdição una), em que as lesões ou simples ameaças a
direitos não podem fugir da tutela do Poder Judiciário. No
entanto, é clássica a afirmação de que não cabe ao Poder
Judiciário adentrar no mérito da decisão administrativa,
sob pena de "fazer ruir" o sistema de separação de
poderes, consagrado na CF/1988. Isso não quer dizer que o
CONTROLE JUD.  Judiciário estaria afastado de exercer o controle amplo dos
ATOS ADM. atos da Administração, em especial, se, no uso de uma
suposta “discricionariedade”: o administrador estivesse
agindo de forma abusiva, arbitrária.
Enfim, deve haver limites para o controle judicial: a
aferição da legalidade do ato administrativo.
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

12
1.3 E) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Por força do disposto no § 6° do art. 37 da


RESP. CIVIL DO  Constituição Federal, as pessoas jurídicas de direito
ESTADO público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão por danos causados a
terceiros por seus agentes.

ART. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e


as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 F) AUTOTUTELA / G) IGUALDADE

A Administração tem a prerrogativa de policiar seus


AUTOTUTELA próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e
anulando aqueles ilegais.

O princípio da igualdade decorre dos princípios da


legalidade e da impessoalidade, fundamentando‐se
no art. 5º da CF/1988. De acordo com esse princípio,
IGUALDADE todos os cidadãos devem receber igual tratamento
da Administração, sendo vedado que se estabeleça
de modo desarrazoado qualquer privilégio,
favoritismo ou desvalia entre os administrados.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

13
1.3 H) ESPECIALIDADE OU DESCENTRALIZAÇÃO

O princípio da especialidade é ligado à ideia de


descentralização administrativa, na busca de maior
eficiência. Assim, ao criar pessoas jurídicas
administrativas (autarquias, por exemplo), como
forma de descentralizar a prestação de serviços
ESPECIALIDADE públicos, o Estado visa à especialização de funções.
Retira‐se determinada tarefa do centro da
Administração, em que há um amontoado de
competências, e a redistribui para a periferia
(entidades administrativas descentralizadas),
conferindo mais dinamismo na ação administrativa.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 I) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU DE VERACIDADE

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a


presunção de legitimidade engloba
dois aspectos:
Trata‐se de presunção relativa de
de um lado, a presunção de verdade
veracidade (juris tantum), que, como
(veracidade), que diz respeito à
tal, admite prova em sentido
certeza dos fatos; de outro lado, a
contrário. Os efeitos lógicos de
presunção da legalidade, pois, se a
referida presunção são o de inverter
Administração Pública se submete à
o ônus da prova e o da celeridade na
lei, presume‐se, até prova em
produção de efeitos.
contrário, que todos os seus atos
sejam verdadeiros e praticados com
observância das normas legais
pertinentes.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

14
1.3 J) PROBIDADE / K) SEGURANÇA JURÍDICA / L) MOTIVAÇÃO  
A probidade diz respeito à integridade de caráter,
PROBIDADE honradez, ou seja, conceito estreitamente relacionado
com o de moralidade administrativa.

Diz respeito à vedação de aplicação retroativa de


SEGURANÇA JUD. nova interpretação.

A Administração tem o dever de motivar seus atos,


sejam eles discricionários, sejam vinculados. Assim,
MOTIVAÇÃO em regra, a validade do ato administrativo depende
do caráter prévio ou da concomitância da motivação
pela autoridade que o proferiu com relação ao
momento da prática do próprio ato.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 M) RAZOABILIDADE / N) PROPROCIONALIDADE

A proporcionalidade pode ser


O princípio da razoabilidade
traduzida como a adequabilidade
permanece implícito no texto
entre os meios utilizados e os fins
constitucional, sendo reconhecido,
pretendidos (princípio da vedação de
entre outras passagens, no inc. LXXVIII
excesso). Se a conduta do
do art. 5º , introduzido com a EC
Administrador não respeita tal relação,
45/2004, o qual exige a duração
será excessiva, portanto,
razoável dos processos judiciais e
desproporcional.
administrativos.

RAZOABILIDADE  PROPORCIONALIDADE

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

15
QUESTÕES DE CONCURSOS
2017 – CESPE – TRE‐PE ANALISTA JUDICIÁRIO

11. O princípio da razoabilidade

a) se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado aceitável, e


sua inobservância resulta em vício do ato administrativo.
b) incide apenas sobre a função administrativa do Estado.
c) é autônomo em relação aos princípios da legalidade e da finalidade.
d) comporta significado unívoco, a despeito de sua amplitude, sendo sua
observação pelo administrador algo simples.
e) pode servir de fundamento para a atuação do Poder Judiciário quanto ao
mérito administrativo.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

1.3 O) CONTINUIDADE / P) RESPONSIVIDADE

O princípio da continuidade dos


Com base nesse moderno princípio, a
serviços públicos é assim enunciado
sociedade, de modo crescente, cobra
por José Cretella Júnior: a atividade da
o dever de prestar contas de seus
Administração é ininterrupta, não se
representantes, e, com isso, que deem
admitindo a paralisação dos serviços
transparência da boa e regular
públicos. Com outras palavras, os
aplicação do dinheiro público.
serviços públicos não podem sofrer
solução de continuidade.

CONTINUIDADE RESPONSIVIDADE

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

16
1.3 Q) SINDICABILIDADE

A expressão sindicabilidade, por si só, revela‐nos o


conteúdo do princípio. Ser sindicável é "ser
SINDICABILIDADE controlável". Enfim, é a faculdade de os órgãos
estatais fiscalizarem os atos lesivos ao interesse
público, por ilegais, ilegítimos ou ilícitos.

PROFESSOR ANDRÉ MAIA

QUESTÕES DE CONCURSOS
2012 – ESAF – AFRFB – AUDITOR RECEITA FEDERAL

12. A possibilidade jurídica de submeter‐se efetivamente qualquer lesão de


direito e, por extensão, as ameaças de lesão de direito a algum tipo de
controle denomina‐se

a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da sindicabilidade.
e) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

17
GABARITO
01. E 11. A
02. D 12. B
03. C
04. D
05. C
06. E
07. B
08. A
09. E
10. A

PROFESSOR ANDRÉ MAIA
PROFESSOR IGOR DALTRO
PROFESSOR ANDRÉ MAIA

18

Você também pode gostar